quinta-feira, 30 de outubro de 2003

AS NEGOCIAÇÕES APROXIMAM-SE DO FINAL...

ESTÃO QUASE CONCLUÍDAS AS NEGOCIAÇÕES QUE LEVARÃO A UMA SOLUÇÃO PARA O FINDAR DO CONFLITO QUE TEM OPOSTO OS FUNCIONÁRIOS DO CASTELO E O SEU DIRECTOR. POSSIVELMENTE AMANHÃ TRANSMITAMOS NOTÍCIAS MAIS CONCRETAS.
ATÉ LÁ.

sexta-feira, 24 de outubro de 2003

ESTOU AFLITO. PEÇO QUE ME AJUDEM, POR FAVOR...

DO CASTELO fala-vos o Director. Estou sequestrado numa sala, sem acesso para o exterior. Vejo a rua através de uma vigia, e ameaçam cortar-me a Internet a qualquer momento. E tudo por causa dos dois meses de ordenados em atraso. Amaldiçoo a hora em que contratei estes jornalistas que de jornalistas só têm o nome. Não sei o que hei-de fazer. Começo a ter fome e frio, muito frio. O fim de semana vai trazer muita chuva e vento muito forte. Tenho medo do vento muito forte. Estou enrascado e não sei como sair desta situação. Peço por favor que me ajudem. Quem já esteve numa situação destas de aflição que faça o favor de me dar umas dicas para a morada que está ao cimo do blogue.
Ajudem-me. Agora tenho que desligar pois se "eles" se apercebem que pedi auxílio, deixam-me aqui indefinidamente ao frio e às ratas.
Amanhã faço-vos o ponto da situação. ajudeeeemmm-mmmeee. Aiiii!!!



quinta-feira, 23 de outubro de 2003

O DIA DE SÃO CIFRÃO...$$$$$$$...

O Dia de São Cifrão é sempre um dia esperado com alguma ansiedade. Sabemos mais ou menos quanto nos vai ser creditado na conta bancária, mas como que temos uma secreta esperança de ver se houve alguns acertos, se nos foi creditado um pouco mais. Depois vem a desilusão: nem mais um cêntimo, religiosamente o mesmo do mês passado, 862 Euros e 25 cêntimos. Depois a ginástica usual. Abater a renda do empréstimo para a casa, 106,74 euros; prestação do carro, 90,68 euros; telefone, 58,34 euros; electricidade 78,45 euros; quarto do cachopo que está a estudar em Évora, 125 euros; mesada da cachopa (4semanasx50euros para comida e livros), 200 euros; pagar na mercearia o “fiado” que nos concederam relativo ao mês de Outubro, 185 euros. Feitas as contas sobram exactamente 18 euros e 4 cêntimos, que têm que dar para umas cervejolas, uns maços de tabaco, uns petiscos, uns totolotos, uns jornais, gasolina e uma mariscada. como será que isso vai acontecer não sabemos, mas um homem também não é de pedra, não é verdade?
Distribuído assim este ordenado ( e vá lá que por enquanto não existe conta de farmácia) começa-se a pensar no próximo dia de São Cifrão, mas no entretanto pede-se à “patroa” que telefone menos para a mamã dela, pede-se que se faça um esforço no sentido de diminuir a despesa da electricidade, a cachopa que se puder deixar de almoçar que só tome o pequeno almoço e jante, e a mercearia para o mês que vem possa esperar mais uns dias. Afinal vem aí o Subsídio de Natal. Mas o melhor é não começarmos já a fazer as contas da distribuição desse ordenado melhorado que por aí há-de vir, se Deus quiser.

Nota: qualquer semelhança entre a situação descrita e algum caso que conheça, é pura coincidência...

Última hora: a equipa DO CASTELO que há dois meses não recebe ordenado( tantos quantos os de vida deste blogue) apresentou uma reivindicação que passa por uma greve já para amanhã. As situações agudizam-se. Iremos dando notícias deste braço de ferro entre trabalhadores e entidade patronal.
Até amanhã.


quarta-feira, 22 de outubro de 2003

É QUASE MEIA-NOITE...DESCONTRAIA!!!

DUAS VAGINAS ENCONTRAM-SE NAS IMEDIAÇÕES DO CASTELO:
- OLHA LÁ, OUVI DIZER QUE TENS DIFICULDADES EM ATINGIRES O ORGASMO...
- OH! ISSO SÃO AS MÁS LÍNGUAS!

PARABENS FCP...

DO CASTELO endereçamos os nossos parabéns ao FCP pela sua preciosa vitória. Confessamos que temos um pouco de pena de que tanto o SLB como o BENA andem tão por baixo...

terça-feira, 21 de outubro de 2003

NEM PODIA SER DE OUTRA MANEIRA...

Prisão preventiva foi o veredicto do Juiz de Avis após ter ouvido o presumível assassino que vindo de Alfragide matou um caçador do Barreiro aqui por terras do Maranhão. Sem sabermos muitos pormenores, mas pelo que apurámos, aqui DO CASTELO , pensamos que terá sido uma decisão justa e sensata.

segunda-feira, 20 de outubro de 2003

CURIOSIDADES ACERCA DA CATEDRAL...

Para que conste e antes que o Novo Estádio seja inaugurado, DO CASTELO revelamo-lhes alguns dados curiosos sobre o velhinho ESTÁDIO DA LUZ:

Quantos jogos fez o Benfica no estádio da Luz?
1092 jogos alcançando 854 vitórias.

Quantos golos marcou o Benfica no Estádio da Luz?
3151 golos.

Quem marcou o primeiro golo do Benfica no Estádio da Luz?
Francisco Palmeiro, a 1.12.1954, na inauguração, frente ao F.C.Porto.

Quantos jogadores do Benfica jogaram no Estádio da Luz?
408 jogadores.

Qual foi o jogador do Benfica que marcou mais golos no Estádio da Luz?
Eusébio, que marcou 298 golos em 14 anos.

Qual foi o jogador que fez mais jogos no Estádio da Luz?
Nené, realizou 315 jogos, totalizando 24920 minutos.

Qual foi o jogador do Benfica mais vezes “capitão” no Estádio da Luz?
Veloso, fez 136 jogos como “capitão” totalizando 11002 minutos de jogo.

Qual foi o jogador do Benfica mais polivalente no Estádio da Luz?
Veloso, foi titular em 8 posições diferentes, só não jogou a guarda-redes e a ponta-de-lança.

Quais foram os treinadores do Benfica que nunca perderam no Estádio da Luz?
Jimmy Hagan, Lajos Czeizler, Tomislav Ivic, José Mourinho, José Valdivielso,
José Augusto, Shéu, Fernando Caiado e Fernando Chalana.
Quem foi o primeiro “capitão” do Benfica no Estádio da Luz?
Fernando Caiado, na inauguração que capitaneou a seguinte equipa: Costa Pereira, Jacinto e Naldo; Caiado, Artur e Ângelo; Palmeiro, Coluna, Àguas, Calado e “Fialho”.

Qual foi o último “capitão” do Benfica no Estádio da Luz?
Simão Sabrosa.

Quem foi o primeiro treinador do Benfica no Estádio da Luz?
Otto Glória.

Quem foi o último treinador do Benfica no Estádio da Luz?
José António Camacho.

Quem marcou o primeiro hat-trick no Estádio da Luz?
Mário Coluna.

Quem marcou o último golo no Estádio da Luz?
Simão Sabrosa.

Qual foi o último jogo do Benfica no Estádio da Luz?
Frente ao Santa Clara.

Qual foi a maior goleada europeia do Benfica no Estádio da Luz?
10-0 frente aos Luxemburgueses do Stade Dudelange.

Quem foi o jogador que marcou o último golo europeu do Benfica no Estádio das Luz?
Miguel.

Qual foi a maior goleada registada no Estádio da Luz?
14-1, frente ao Riachense para a Taça de Portugal.

Qual foi a maior enchente registada no Edstádio da Luz?
135 mil espectadores, a 4 de Janeiro de 1987, frente ao F.C.Porto, a contar para o Campeonato Nacional, que o Benfica ganhou por 3-1 ( 3 golos de Águas).


IN” A LUZ NÃO SE APAGA, DE LUIS MIGUEL PEREIRA





domingo, 19 de outubro de 2003

OS DEUSES DEVEM ESTAR LOUCOS!!!

Hediondo, repugnante e miserável é como aqui DO CASTELO classificamos o crime que hoje se praticou nas imediações do Monte de Pêro de Alter/Granja, na freguesia de Alcórrego, concelho de Avis.
Não há nada que possa justificar a morte de uma pessoa a troco de uma perdiz.
Estamos demasiado perturbados para poder tecer mais qualquer comentário...



ESTA FOI MUITO BOA...

DO CASTELO tivemos acesso ao Jornal “O BANCÁRIO”, pertença do Sindicato dos Bancários do Sul e Ilhas, que não seu nº 17 de 14 de Outubro de 2003, a páginas 2, diz o seguinte, que, com devida vénia, passamos a transcrever:


“TERÁ OCORRIDO NA BANCA?

A história conta-se em poucas palavras mas falta saber se terá ocorrido na banca:
Uma empresa achou que estava na altura de mudar o estilo de gestão e contratou um novo administrador, que chegou determinado a agitar as bases e a tornar a empresa mais produtiva.
No seu primeiro dia de trabalho, e acompanhado dos principais assessores, fez uma inspecção às instalações. Numa das secções visitadas, todos estavam a trabalhar, mas um jovem estava encostado à parede da entrada, com as mãos nos bolsos. Vendo uma boa oportunidade para demonstrar a sua nova filosofia de trabalho, o administrador perguntou ao rapaz:
- Quanto é que você ganha por mês?
- Quinhentos euros - respondeu o rapaz, sem saber do que se tratava. Mas porquê?
O administrador tirou 500 euros do bolso e deu-os ao rapaz, dizendo:
- Aqui estão os seus quinhentos euros deste mês. Agora desapareça e
não volte aqui nunca mais!
O rapaz guardou o dinheiro e saiu depressa, sem perceber a sua sorte.
O administrador, enchendo o peito, perguntou depois ao grupo de trabalhadores:
- Algum de vocês sabia o que este tipo fazia aqui?
- Veio entregar uma “pizza”- respondeu um dos presentes.”



sexta-feira, 17 de outubro de 2003

"MARANHÃO" VOLTA, POR FAVOR...

DO CASTELO adquirem-se hábitos difíceis de esquecer e muito menos de ignorar. Habituámo-nos religiosamente a ler o MARANHÃO. Por motivos que obviamente nos escapam, este “espraiou-se”. Lamentamos, pois era um nosso blogue de referência.
Acreditamos que o MARANHÃO ressurja, qual Fénix renascido das suas própria cinzas, com nova fisionomia, quiçá com nova roupagem e identidade, mas que ressurja. Afinal todos não seremos demais para defender uma terra, que a todos nós pertence, usando a crítica, a opinião ou quicá a troca de ideias.
MARANHÂO, VOLTA QUANDO ANTES!! CERTO?

quinta-feira, 16 de outubro de 2003

DE FRONTEIRA COM AMOR!

DO CASTELO espraiámos a vista em direcção a terras de Fronteira e ficámos emocionados com a lição de humanidade e solidariedade que um SENHOR daquela localidade nos ofereceu, ao dar ao seu irmão que possui um rim em mau estado de funcionamento, um dos seus próprios rins e em vida.
Compreendemos também a posição da mãe que, embora contente pelo acto de coragem do seu filho dador, se sente igualmente triste por serem ambos a sofrer.
A operação está marcada para o próximo dia 28 deste mês e aqui DO CASTELO endereçamos os nossos melhores votos de que tudo corra da melhor maneira possível para aquela família, verdadeiramente digna desse nome.
Ah Alentejanos de uma figa que dão lições a todo o mundo.


quarta-feira, 15 de outubro de 2003

O FALSO VERDE DA SERRA DE S. MAMEDE, EM PORTALEGRE.

A vista que se vislumbra DO CASTELO é fenomenal. Vislumbrámos que parte da serra de S. Mamede em Portalegre começa a verdejar. Fomos lá e concluímos que efectivamente as encostas daquela serra se estão a tornar verdes, muito verdes, devido ao rápido crescimento dos fetos-dos-montes que por ali abundam. Até aqui tudo bem, o pior é o receio que nos foi transmitido pelas populações de Marvão, S. Julião, Ribeira de Nisa e Portalegre de que os nossos governantes e outros responsáveis se esqueçam que por baixo desse verde se encontra o negro das cinzas produzidas pelos incêndios do Verão passado. Que por baixo desse verde arderam muitas esperanças de vida subitamente destruídas. E essa gente não quer tragédias idênticas repetidas. E se por acaso os tais Senhores se esquecerem é importante que alguém os lembre dessa tragédia. Nós iremos fazendo eco dessas preocupações.
Notámos que os ribeiros, com as primeiras chuvas já encheram mais do que é hábito em situações semelhantes, transbordando dos seus leitos.
Alerta !

terça-feira, 14 de outubro de 2003

AS "MENINAS" DE BRAGANÇA É QUE SÃO...

DO CASTELO lançamo-lhes um desafio: tentem cantar os seguintes versos com a música dos ADIAFA na conhecida moda d’ “As meninas da Ribeira do Sado” e com um bocadinho de sorte verão que os versos até não estão muito mal esgalhados...


Fui passar uns dias a Bragança
Para ver toda aquela barafunda
Nem sabia que ia lá encontrar
A menina da “garganta mais funda”

As meninas de Bragança é que são
Dão-nos cá uma grande sensação
As meninas de Bragança dançam em cima das mesas
Quando sentem as “coisas” bem tesas

E falou o Senhor Governador Civil
E da Câmara falou o seu Presidente
As “meninas” eram mais de mil
E toda a gente estava muito contente
Experimentei, gostei e fiquei freguês
Aquilo eram belos bacanais
Não sei onde é que ainda possa ter os “três”
Mas se os perdi agora já não tenho mais

Fui passar...

segunda-feira, 13 de outubro de 2003

DO CASTELO SAI EM DEFESA DA SUA DAMA...AVIS!!!

Quem não se sente não é filho de boa gente, já diz o velho ditado. Assim, depois de vermos aqui DO CASTELO acesas defesas de Avis, no sentido de a defender das investidas dum menino mal educado lá das bandas de Cabeção, resolvemos também nós tomar parte activa nesta contenda. Esse menino mal criado possui um Blog intitulado CHOLDRA... Ora segundo o Dicionário de Português, 4ª Edição ( muito corrigida e aumentada), da Porto Editora, Lda., textualmente diz-nos: CHOLDRA - confusão de gente ordinária.Perante esta definição estivemos para não tecer quaisquer comentários, por desnecessários, aos ataques a Avis e às suas gentes por um fedelho que quer ser engenheiro quando fôr grande.
Diz esse inimigo de Avis e suas gentes, que Avis é terra de comunistas. Mas olhe que nem todos que aqui moram o são. E Cabeção não tem comunistas ou “comunas” como tanto gosta de chamar? Permita-me que lhe lembre que se Avis teve a Cooperativa 1º de Maio, Cabeção teve a Cooperativa TERRA LIVRE. Sabia, senhor futuro engenheiro? E sabia que a mesma era dirigida por comunistas cujo nome não mencionamos por eventualmente já poderem ter morrido? E sabia que os produtos dessa Cooperativa ou Unidade Colectiva de Produção Terra Livre eram comercializados pela Cooperativa Popular de Cabeção, também ela prenhe de comunistas? Se calhar não sabia por ser ainda muito imberbe...
Anote estes conhecimentos que lhe transmitimos. Mas a conversa já vai demasiado alongada com quem não merece a nossa consideração. Fique só a saber mais isto: se este episódio se desse no tempo dos três Mosqueteiros e se você não fosse mentecapto, a esta hora já tinha bailado na ponta da minha espada ali para os lados da herdade da Ordem...Assunto encerrado! Ponto final parágrafo.

domingo, 12 de outubro de 2003

Porque hoje é Domingo,queremos remeter aqui DO CASTELO, uma atenção a INGENUIDADES, através de um poema de Mário Saa, publicado na folha informativa especial ÁGUIA, nº6/7, com edição dos
AMIGOS DO CONCELHO DE AVIS


Soneto

Servem-me os desgostos p’ra meus versos.
Se eles não foram, como então poderia
ter esse bom prazer de me queixar!

Ter esta exaltação, esta alegria
de saldar a minha alma com palavras
demover o meu mal com fantasia...

De todas as fraquezas me redimo,
de todos os desgostos me consolo,
se pela escrita os justifico e estimo;

Se uma teoria explicativa evolo
e em doce verso a metrifico e rimo.
Então, destarte, a minha mágoa isolo;

Ou marco-lhe intervalo, ou nova pausa.
Que a causa, só, de sofrimento nosso
É não achar do sofrimento a causa.

E é tudo quanto sei, ou quanto posso.

(In momento - 1936)

sexta-feira, 10 de outubro de 2003

ELE HÁ COINCIDÊNCIAS DO CARAÇAS!!!...

Ainda há poucos dias tínhamos feito referência ao facto do TI JOÃO CAGA BARRO ter falado connosco aqui DO CASTELO e eis que o recem-chegado Jornal A PONTE nos traz uma entrevista assaz curiosa pelo que nos transmite do quotidiano de antigamente aqui pela vila de AVIS. Por nos parecer de interesse e com a devida vénia passamos a transcrever a entrevista, conduzida por um colaborador daquele jornal (damos ênfase às partes que nos parecem mais dignas de realce).





JOÃO LEÃO CARVALHO DO TELHEIRO


É um privilégio poder conversar com um homem que nasceu e viveu em Avis até há cerca de dezassete anos e de cuja história faz parte: João Leão Carvalho do Telheiro, por anexim o Ti João Caga - Barro. Nascido em 9 de Dezembro de 1913, vive agora em casa de uma filha lá para os lados de Almada, não perdendo o ensejo de vir a Avis sempre que pode. Fê-lo agora por altura da feira e foi com este óptimo conversador que fizemos a presente entrevista para a qual apenas foram necessárias duas perguntas.

Sr. João, diga-me uma coisa: donde lhe veio esse apelido de “Caga Barro”?
Olhe, mesmo que lhe quisesse dizer, não podia, porque não sei. Só sei que sou filho do António Caga Barro, e desde que me conheço que trago comigo esse anexim.
Disseram-me que o Senhor João foi um homem dos sete ofícios...
E fui, sim senhor. Comecei muito novo a trabalhar no Telheiro que havia ali na Fonte Ferreira, em companhia do meu pai. Ali fazíamos tijolo, manilhas, tabique para tectos. Depois, aí por volta dos dezanove anos, fui para o campo e por conta do Sr. Zé Braga, ceifei, ordenhei ovelhas, fui encarregado das parelhas. Fui roupeiro, sabe o que era isso? Não? Eu digo-lhe : era ir ordenhar as ovelhas e depois transportar o leite para o monte. Isso já foi no Alcórrego.
Em 1946 vim trabalhar para a Câmara, onde fazia calçada, varria as ruas, fazia manilhas , andava com a carroça da Câmara, era coveiro substituto, ia com o Sr. Dr. Álvaro ver os porcos que estavam no matadouro. Quem mandava em mim era o Sr. Ambrósio Lobato. Quando passei a efectivo ganhava duzentos escudos por mês. Comprava a farinha para o pão e só a pagava no fim do mês. Apesar de tudo a minha filha ensinou-me a ler e a escrever e ainda fiz a terceira classe.
A vida era difícil...
Óh! Se era... por causa do problema que tenho na perna, que é de nascença, não podia fazer todos os trabalhos do campo. Então a minha mulher ia trabalhar para o campo às segundas-feiras, voltava aos sábados e era eu que tratava das minhas duas filhas, com um e quatro anos. Além da alimentação e vestuário passeava-as num carro de mão, e até as catava. Naquele tempo havia muitos piolhos. Olhe as camas era desinfectadas com criolina e na cabeça das cachopas punha-lhe DDT, para matar aquela bicharada.
Quando me reformei já foi por conta da Junta Pecuária e quem me ajudou foi o Sr. Dr. Heitor de Ponte de Sôr, de quem era ajudante de veterinário, nessa altura.
E conte-me lá essa história dos pregões...
Então foi assim: havia cá um pregoeiro, que era o António Pereira, o “Taleigadas”, que cobrava sempre dinheiro para apregoar. Um dia convidaram-me para fazer esse serviço e eu não cobrei nada e a partir daí passei eu a fazer os pregões e a substituir o “Taleigadas”. Tantas vezes que gritei pelas ruas de Avis: “quem quiser sardinhas a dez tostões e carapaus a cinco tostões vá à loja do Xico Figueira”. Como havia cá outra peixaria então era requisitado novamente e anunciava que o peixe do Jeremias já era a preço mais baixo do que o do Xico Figueira. Por estes serviços normalmente pagavam-me em géneros: podia levar uma certa porção de peixe, sem pagar.
Quando alguém por exemplo perdia um brinco, vinha ter comigo e eu gritava pela vila: “Quem achar um brinco de ouro, venha ter comigo que eu lhe direi quem é o dono e ele lhe dará alvíssaras”. Vou contar uma história engraçada: uma vez uns indivíduos estavam bêbados e mandaram-me apregoar que na Sociedade da Bola estava uma pessoa à espera do Xico Berrigato. Ele ouviu o pregão e quando lá chegou deu com eles já com os copos. Por esse trabalho ganhei dois copos de vinho branco!
Outra vez eu próprio achei um fio de ouro, de criança, na Rua dos Calados. Fiz logo o pregão e quando a mãe da criança veio ter comigo e me quis gratificar, eu disse-lhe que não queria nada pois ela era tão pobre como eu...
A vida era muito dura...
Olhe quer ver outra parte que me aconteceu? A minha filha Leonor aí por volta de 1954 passou no exame de admissão aos Liceus. Como eu não tinha posses pedi que escrevessem um a carta ao Salazar a pedir auxílio. E sabe que mais? Ele respondeu e pediu ao responsável pelo registo civil daquela altura que lhe enviasse uns documentos que ele lhe pedia. Só que esse malandro nunca enviou nada. Quando soube até quase que o matei...
Não se enerve Sr, João. Olhe lá, ouvi dizer que o senhor gostava muito de dançar.
Se gostava! Dançava o vira, as chotiças batidas ao centro e os dois passos. Pelo Carnaval fazíamos grandes festas. Cantávamos às portas das pessoas e elas davam-nos chouriços, farinheiras, algum dinheiro, um ou dois tostões, porque dinheiro era coisa que não abundava naquela altura. Quer ouvir esta? Então oiça. Uma vez eu vinha já com um grãozito na asa e cantei assim estas duas quadras, cá em Avis:

Ó minha rica tia Maria
Dê-me a sua filha Mariana:
É um regalo na vida
Dormir com ela na cama!

Dormir com ela na cama
Dormir com ela no fato;
Ó minha rica tia Maria
Eu numa noite não lha mato!

Olhe que apesar de ser uma brincadeira e de ser Carnaval, fizeram queixa de mim e fui parar ao Posto da Guarda Republicana. No entanto expliquei o que se tinha passado, cantei os versos aos guardas e vim para casa em paz, pois até eles acharam graça ao sucedido.
O senhor João é uma pessoa muito estimada em Avis...
Sempre fui amigo de toda a gente. No tempo da outra senhora, e a mando da Câmara, recolhia todos os papéis clandestinos que por aí se deitavam. Era propaganda política contra a ditadura. Um dia encontrei o Caetano Espanhol e disse-lhe olhos nos olhos: “dá-me cá um abraço que eu quero ser teu amigo. Mas olha que tens de ter cuidado com a propaganda. Podes ficar descansado que da minha parte, eu não digo nada.” E nunca disse nadinha, embora soubesse bem quem é que espalhava a propaganda nas ruas de Avis.
Outros tempos, agora as liberdades são outras...
São outras sim senhor. Olhe que uma vez fui à praia e andavam lá umas mulheres com os “amojos” de fora...
De todas as actividades que teve qual a que gostou mais e qual a que gostou menos?
Gostava muito de ser ajudante de veterinário e gostava de fazer pregões. Do que gostei menos foi de ser coveiro. Quer ouvir esta?
Não senhor João, não pode ser, senão o jornal é só seu...fica para outra vez. Fica combinado?


quinta-feira, 9 de outubro de 2003

AGENDA MUNICIPAL, CHEGOU ATRASADA MAS CHEGOU...

DO CASTELO saudamos a chegada da Agenda Municipal/Outubro de 2003. Traz uns dias de atraso, mas não deve ser gravidez, pois há muito tempo que mensalmente tal acontece e não nos constou que proliferem por aí agendinhas/os novas/os.
Numa análise rápida que fizemos concluímos que este atraso significa que 7 dos eventos ali assinalados já passaram e que um foi hoje às 14 horas, enquanto nós tivemos contacto com a agenda às 17 horas, quando chegámos a casa, depois de mais um dia de trabalho ( bem sabemos que ela, Agenda, foi entregue pelos CTT- que até não fizeram greve- por volta das dez e meia da manhã).
Dos 28 acontecimentos ali previstos , 10 dizem respeito à terceira idade, o que dá bem nota da dimensão do nosso concelho, no que a níveis etários diz respeito.
Dos 18 restantes 6 são sessões de cinema. Dos doze restantes, 5 são actividades integradas nos Jogos Concelhios - Avis 2003, organizados por iniciativa da Câmara. Dos 7 que sobram, 2 são as feiras de Benavila e Ervedal, 1 é a recepção aos professores, a quem aqui DO CASTELO damos as boas vindas, 1 é a inauguração do Polidesportivo de Ervedal, 2 jogos de futebol e 1 é a mostra do Livro de Mestre José Azedo. E todas estas contas para quê? Para perguntar onde anda o Associativismo deste concelho? Porquê só no Verão se empreendem tantos eventos, que de tantos chegam quase a ser de mais? O associativismo hiberna em Avis? Ou só actua quando dá lucro?...
Para terminar e ainda em relação à Agenda/Outubro 2003. Não gostamos da capa: uma fotografia/desenho/composição computorizada que nos mostra uma idosa(?) sem expressão e com cara de...sacaninha. Quem fez este “boneco” podia, sabia e devia ter feito muito melhor- 5 valores.
Gostamos sobremaneira da contracapa: aquela Rua Machado dos Santos está fabulosa- 20 valores!

Aconselhamos vivamente a visitarem de 11 a 31, no Auditório Municipal, “DESENHOS, SONHOS E PROJECTOS DE UMA VIDA” de José António Azedo. Vejam e deliciem-se com esta autentica maravilha como nós já o fizemos um dia na Biblioteca Municipal de Portalegre!

quarta-feira, 8 de outubro de 2003

AS TELEVISÕES PRESTARAM UM MAU SERVIÇO NO CASO "PAULO PEDROSO"!!!

DO CASTELO clamamos a nossa indignação perante o mau serviço prestado pelas nossas Televisões, que acompanharam a saída triunfal da prisão, do Sr. Deputado Paulo Pedroso. Então com tanta reportagem, tantos directos, tantas informações em cima da hora, afinal nenhuma nos disse a que horas, onde e como é que o deputado Paulo Pedroso fez xi-xi a primeira vez, depois de sair da prisão! Como seria emocionante ver e saber como “se aliviava” uma pessoa tão importante para todo o Portugal como o é o Sr. Deputado, após se ter "aliviado" dos calaboiços.
Ai se nós ao menos tivéssemos uma CNN...

terça-feira, 7 de outubro de 2003

PEDIRAM-NOS QUE DIVULGÁSSEMOS E DO CASTELO DIVULGAMOS.

DO CASTELO recebeu a seguinte mensagem, com o pedido de divulgação, o que vamos fazer com muito gosto:


Hoje foi dia de atendimento aos encarregados de educação por parte da Directora de Turma de um determinado ano do Agrupamento de Escolas Mestre de Avis.
A senhora Directora de Turma estava muito admirada por terem ido tantos encarregados de educação falar com a senhora. Perguntei-lhe quantos pais/encarregados de educação tinham ido e respondeu-me : três. Aqui quem ficou admirado fui eu, pois numa turma de dezassete alunos irem apenas três encarregados de educação, eu achei extremamente pouco, ao que a Senhora Professora/Doutora me retorquiu: é que no ano passado não vinha ninguém...
Algo vai mal quando os encarregados de educação se desligam assim dos seus educandos. A escola não pode ser um sítio de despejo dos filhos, onde os professores têm a obrigação de ensinar os alunos nas mais diversas vertentes: ensinar boas maneiras, ensinar disciplinas, ensinar comportamentos perante a sociedade, e a quem nós, pais/encarregados de educação, vamos pedir meças pelos maus resultados dos nossos filhos/educandos. O ensino pode e deve fazer-se na escola, mas a educação tem que ser completada em casa, em cada dia, em cada oportunidade. Não será alheando-nos do modo como as coisas se passam “por lá” que tudo correrá melhor. Não podemos deixar aos professores o encargo de fazerem o seu papel e o nosso, tal como não devemos permitir que aqueles não façam o que lhes compete. A maneira de sabermos se tudo está a ser feito em conformidade é indo ao sítio certo, no momento exacto.
E esse sítio é a Escola e o momento o marcado e divulgado previamente perante os pais/encarregados de educação, ou fora desse horário, sempre que se julgue por conveniente fazê-lo.
JUNTOS CONSTRUIREMOS POR CERTO UMA ESCOLA MAIS EFICAZ, PARA BENEFÍCIO DE TODOS.

segunda-feira, 6 de outubro de 2003

VITORINO NEMÉSIO = UM SENHOR NO MUNDO DAS LETRAS!!!

DO CASTELO tivemos acesso a um livro publicado em 1988 pelo Circulo de Leitores, intitulado Antologia Poética, de Vitorino Nemésio. É com as imagens difusas dos seus programas na Rádio Televisão Portuguesa a que intitulou de “Se bem me lembro...” que transcrevemos este poema, para nós um achado de sabedoria e imaginação. Pedimos o favor de lerem atentamente:

SEMÂNTICA ELECTRÓNICA

ORDENO AO ORDENADOR QUE ME ORDENE O ORDENADO
ORDENO AO ORDENHADOR QUE ME ORDENHE O ORDENADO
ORDINALMENTE
ORDENADAMENTE
ORDEIRAMENTE.
MAS O DESORDEIRO
QUEBROU O ORDENADOR
E EU JÁ NÃO DOU ORDENS
COORDENADAS
SEJA A QUEM FÔR.
ENTÃO RESOLVO TOMAR ORDENS
MENORES, MAIORES,
E SOU ORDENADO,
ENFIM - O ORDENADO
QUE TENTEI ORDENHAR AO ORDENADOR QUEBRADO.
- MAS - DIZ-ME A ORDENANÇA -
VOCÊ NÃO PODE ORDENHAR UMA MÁQUINA:
UMA MÁQUINA É QUE PODE ORDENHAR UMA VACA.
DE MAIS A MAIS, VOCÊ AGORA É PADRE,
E FICA MAL A UM PADRE ORDENHAR, MESMO UMA OVELHA.
VELHACA, MESMO UMA OVELHA VELHA,
QUANTO MAIS UMA VACA!
POIS UMA MÁQUINA É VICÁRIA ( VOCÊ É VIGÁRIO?):
VACA (EM VACÂNCIA) À VACA
SÃO ORDENS...
EU ENTÃO, ORDINALMENTE ORDEIRO, ORDENADO, ORDENHADO,
ÀS ORDENS DA ORDENANÇA EM ORDEM UNIDA E DISPERSA
(PARA ACABAR A CONVERSA
COMO APRENDI NA INFANTARIA),
ORDENHADO CHOREI MEU TRISTE FADO.
MAS TRISTEZA ORDENHADA É NATA DE ALEGRIA:
E CHOREI LEITE CONDENSADO,
LEITE EM PÓ, LEITE CÉPTICO, ASSÉPTICO,
OH, MILAGRE ORDINAL DE UM MUNDO CIBERNÉTICO


domingo, 5 de outubro de 2003

AFINAL A ÁGUA NÃO É UM PRECIOSO BEM? PARECE QUE EM BENAVILA NÃO...

Um dos elementos da equipa DO CASTELO teve necessidade de passar Sábado e Domingo em Benavila, por motivo de assistir ao funeral de uma pessoa amiga.
O que nós daqui queremos fazer é um alerta: nas casas de banho públicas de Benavila, na parte destinada aos homens, está a correr água permanentemente, entenda-se 24 horas por dia e a cano cheio, num dos autoclismos ali colocados. Não temos dúvidas que se estão ali a perder quilolitros daquele precioso líquido. Incúria, desleixo? A anormalidade está à vista e ao ouvido de todos pois não é necessário entrar nas referidas casas de banho para ouvir a água a jorrar.
Apelamos a que alguém que nos leia e possa, faça chegar este alerta ao responsável pela manutenção daquelas casas de banho. O nosso obrigado.


sexta-feira, 3 de outubro de 2003

A BARRAGEM DO MARANHÃO ESTÁ A TRANSFORMAR-SE NUM VASADOURO DE LIXO!!!

No sentido de apaziguar os ânimos que como se sabe andam um pouco exaltados por causa dos salários em atraso, o Director DO CASTELO, tentou a união tendo para tal organizado um pequeno convívio piscatório na Barragem do Maranhão. A ideia foi boa, sem bem que não muito bem conseguida. Para não ferir susceptibilidades não vamos dizer quem pescou mais ou quem pescou menos. O que realçou desta ida ao MARANHÃO foi a quantidade de lixos que abundam pelas suas margens: ele são garrafas vazias de cerveja, vinho, e até de azeite. Ele são sacos de plástico com todos os nomes possíveis de variedades de engodos. Ele são restos de comida. Ele são frigoríficos, ele são máquinas de lavar abandonadas onde calha.
Não temos dúvidas de que mais de noventa por cento deste lixo é ali deixado por pescadores com poucos escrúpulos. A parte que não pertence aos pescadores é feito por alguém da mesma laia.
A barragem enquanto instrumento de lazer, não pode ser em simultâneo receptáculo do lixo que nós próprios não quereríamos em nossa casa.
Assim não, meus senhores, assim não!


quinta-feira, 2 de outubro de 2003

SORRIA...

No sótão DO CASTELO descobrimos um exemplar das Selecções do Reader’s Digeste, referente ao mês de Março de 1972. Da sua página nº 40 retirámos o seguinte:

Meu sobrinho de dez anos considera a escola um mal necessário. Há pouco tempo disseram às crianças que desenhassem uma rua da nossa vila e que cada um podia sair quando terminasse. Meu sobrinho foi o primeiro a entregar o trabalho. A professora reclamou: “isto é muito pouco: uma rua vazia no meio de fileiras de casas. E os carros, onde estão?”
Alguns momentos depois, meu sobrinho entregou novamente o desenho tendo acrescentado um sinal de “Trânsito Impedido”.


quarta-feira, 1 de outubro de 2003

NOTÍCIA NÃO CONFIRMADA!

Hoje é o dia em que chegou junto DO CASTELO a notícia que passamos a transcrever mas que ainda não conseguímos confirmar:

A Ministra Manuela Ferreira Leite terá comprado o Monte de Vale d'Ordem, aqui bem às portas de Avis. Para nós não nos aquece nem nos arrefece a não ser termos alguma inveja dado o facto de ainda termos pensado em instalar ali o escritório que dá apoio a este blog, antes de nos termos instalado definitivamente junto DO CASTELO.
Deixa: a senhora Ministra fica com o monte e nós ficamos com a inveja...

Hoje é o dia da Água. E quanto choveu Deus meu! Logo por volta das oito horas da manhã era bom de ver como nós aqui em Avis colaborámos neste dia da água. Ali bem junto à rotunda da Redil, na faixa Pavia-Fronteira, um lençol de água tapava a estrada quase literalmente. Quem não soubesse não diria que ainda não há quinze dias que o pessoal das estradas ali andaram a reparar o pavimento.
Será que já receberam? É que se não receberam o melhor é não se lhes pagar sem rectificarem o que deixaram mal...

Hoje é dia da Música. Aqui por Avis há cada músico que não lhes digo nada. Autenticos rouxinóis atravessados de cuco e a cantar de galo...

Hoje é o dia da Pessoa Idosa, é o nosso dia, porra! Até nos sentimos mais novos com tantas manifestações de carinho.

Hoje é o dia em que já não nos apetece escrever mais...até amanhã.

Nota: hoje é o dia em que soubemos que DO CASTELO está em perigo de extinção. Continua sem pagar salários e os colaboradores querem desfazerem-se do seu lider não espiritual...

BOM TRIMESTRE, MISTER BLOGUISTA!!!

Paulatinamente eis-nos chegados ao quarto trimestre deste ano de 2003. Desejamos sinceramente que seja melhor do que os três irmãos que o antecederam. Atentados, guerra, incêndios, morte, destruição, pedofilia foram as palavras de ordem de todos esses nove meses que passaram. Talvez que, sendo o trimestre do Natal, algo de bom aconteça digno de nota.

Com a chegada de Outubro e o términus da época crítica dos incêndios, numa altura em que se deveria dar descanso aos instrumentos de trabalho dos Bombeiros, a quem prestamos justa e pública homenagem, eis que se ligam os extintores de uma série de quartéis, com a indicação de ligações perigosos que aqueles mesmos extintores não conseguem apagar. DO CASTELO fazemos votos para que cá por Avis, nada de anormal se passe, até porque é tudo boa rapaziada e os extintores são de boa qualidade.

Será neste trimestre que o assunto Casa Pia avança? Quantos mais recursos apresentarão ainda os advogados de defesa para baralhar, partir e voltar a dar, de modo a que o processo não avance? Pensamos que já chega de tanta “palhaçada”.

Outubro traz-nos a abertura da caça. Santo Deus! Se o ano passado o terreno dito livre era superpovoado por caçadores vindos dos mais diversos pontos do país, este ano como será com a vinda de todos os caçadores cujas áreas normais de actuação cinegética ficaram interditas? Desejamos boa sorte a todos, cientes que no segundo dia de caça já pouco haverá para caçar no que a coelhos, lebres e perdizes diga respeito.

DO CASTELO confessa publicamente que tem ordenados em atraso a alguns dos seus colaboradores. O único que tem os vencimentos em dia é o seu Presidente, eleito democraticamente à sombra DO CASTELO pelo conselho dos anciãos. Esta situação está a criar um certo e notório mau estar entre todos e cochicha-se que estará em preparação uma greve. Daremos notícias à medida que elas se forem justificando. Até lá continuação de um muito bom trimestre. ..
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Ah! Já nos íamos a esquecer. Assumimos perante toda a família bloguista e não só que somos um blog anti-tabaco. Pois hoje, ficámos muito tristes por termos visto um “mocinho” muito bem comportado, integro e respeitador, daqueles à moda antiga mas moderno ( estão a perceber?) com um maldito cigarro nos queixos. Caro amigo, porque sabemos que é um dos nossos leitores assíduos, e pela sua saúde, não fume. Pelo menos durante este próximo trimestre não o faça. Afinal você até não tem que provar nada a ninguém. Toda agente sabe que você já é crescidinho... Pode ter a certeza que o tabaco mata e mata mesmo!
Em jeito de despedida por hoje lançamos um repto: se o seu blog fôr um Blog anti-tabaco, faça referência a isso pelo menos uma vez por mês. Talvez consigamos salvar algum desses nossos amigos que se andam por aí a matar às suas próprias mãos.
Abaixo o tabaco, já!
Boa!