sexta-feira, 31 de outubro de 2008

CESTAS DE POESIA ( XL)

Já aqui tinha referido que o Sr. JOÃO MOREIRA além da poesia que faz, sabe igualmente de cor muita poesia que foi ouvindo ao longo dos anos. As décimas que hoje aqui vou reproduzir são disso um exemplo. Guardei-as propositadamente para hoje já que amanhã e dia de Todos os Santos e no dia dois é o Dia de Finados, em que respeitamos de forma especial os nossos mortos.
A poesia que passo a transcrever tem um grande sentido e é uma recolha efectuada junto do meu amigo JOÃO MOREIRA, sendo que é de autor desconhecido:
Mote:
PROCUREI A PAZ NO MUNDO
FUI AO CEMITÉRIO E VI,
UM LETREIRO QUE DIZIA
NÃO HÁ PAZ SENÃO AQUI!

I
NO MUNDO SÓ HÁ AMBIÇÃO
SÓ SE USA É A VAIDADE
REPARAI QUE É VERDADE
NÃO HÁ PAZ NEM UNIÃO;
POR UMA PROVOCAÇÃO
RECLAMA TODO O MORIBUNDO
POIS NEM SEQUER UM SEGUNDO
SE PASSA SEM GUERRA HAVER
EU PARA EM DESCANSO VIVER
PROCUREI A PAZ NO MUNDO!

II
MAS NÃO A PUDE ENCONTRAR
COISA QUE PROCUREI TANTO
POR ISSO OLHOS AO CÉU LEVANTO
E VOU A DEUS CONTEMPLAR;
EU A PAZ FUI ENCONTRAR
NO LOCAL A QUE ME DIRIGI
ENTÃO ALI CONHECI
QUE ALI EXISTIA A PAZ
EM HOMEM, MULHER E RAPAZ
FUI AO CEMITÉRIO E VI!

III
VI TUDO TÃO BEM UNIDO
SOBRE A CAMPA REPOUSANDO
OUVI UM MOCHO PIANDO
NO LOCAL ENTERNECIDO;
ENTÃO ME VEIO AO SENTIDO
QUE A PAZ ALI EXISTIA
OU SE AINDA NÃO SERIA
QUE A PAZ ALI ERA HABITANTE
LEVANTEI OLHOS E VI DIANTE
UM LETREIRO QUE DIZIA:

IV
"QUEM DA PAZ QUISER SABER
VENHA A ESTE LUGAR SÉRIO
POIS ENTRE NO CEMITÉRIO
SE QUER A PAZ CONHECER;"
EU COM O MEU CORPO A TREMER
ESSE DITO LETREIRO LI
E SOBRE A TERRA CAÍ
SEM TER FORÇAS PARA ME ERGUER
SÓ POR OUVIR UMA VOZ DIZER
NÃO HÁ PAZ SENÃO AQUI!

AUTOR: DESCONHECIDO

terça-feira, 28 de outubro de 2008

PURA FICÇÃO ... SEM PÉS NEM CABEÇA!!!!

A Floresta era um local aprazível onde a harmonia era dominante. Vivia bem quem lá habitava e quem por lá passava de visita gostava de lá estar algum tempo, vinha de lá reconfortado, digamos que meio curado, se é que de alguma maleita sofresse: o ambiente era bom, a disciplina era visível a olho nu, existia de modo natural e como se diz na gíria e em matéria de florestas, estava cada macaco no seu galho. Mas os tempos mudaram, a disciplina começou a vacilar, o Leão, o rei da floresta, começou a tratar os outros animais com algum desprezo, chegando mesmo a espezinhar alguns daqueles que sempre tinham vivido em paz com ele. Os animais espezinhados começaram a sentir que tudo aquilo era uma enorme injustiça e começaram a cochichar pelos carreiros mais discretos, pensando um modo de ultrapassar a situação de humilhação a que se viam submetidos. Outros houve que não o fizeram de maneira tão discreta e levantaram bem alto a sua voz contra o autoritarismo do Leão, não se deixando intimidar. Os mais medrosos, sabiam que um Leão é um Leão e que terá sempre que haver um Leão que seja o superior hierárquico da bicharada que orienta. Mas quando o Leão deixa que a Floresta se transforme numa selva, onde já não há macacos no galho certo, onde o Leão, puxando ao de cima os seus instintos carnívoros até já pensa em comer a gazela, quando o Leão tenta comprar e compra vermes asquerosos que infiltrando-se malevolamente, e com os mais obscuros processos, arranjam maneira de lhe ir meter tudo no “bico” (para não dizer noutro lado, pois que o Leão nem bico tem), algo vai mal nesse reinado. Os rugidos do Leão amedrontam sempre, mas acabará ficando cada vez mais rouco, chegará um dia que o seu rugido mais não parecerá que um simples miado de gato tinhoso e ninguém dele terá medo.
Os habitantes que ainda resistem na actual selva lembram-se com saudade quando o companheirismo e o sentido de entreajuda eram a palavra de ordem. Ai se alguém quisesse fazer mal fosse a quem fosse!: era logo chamado à atenção e enveredava de novo pelo bom caminho. Os animais mais velhos têm saudades da Floresta quando a palavra fraternidade e entreajuda não eram palavras vãs. Na selva actual cada um tenta lixar o próximo nem que para isso tenha que vender a alma ao diabo. Sim, porque os animais também têm alma.

Nem sei porque é que eu estive para aqui a escrever isto tudo que não tem pés nem cabeça nem ponta por onde se lhe pegue. Que ninguém se veja aqui retratado(a) pois que isto, além de pura ficção, mais não é do que uma maneira de actualizar a posição “DO CASTELO” no ranking de actualizações bloguistícas do “Justiça Seja Feita 2”.
Palavra de urso!

segunda-feira, 27 de outubro de 2008

HAVIA DE SER BONITO...

Comemorou-se neste mês de Outubro, mais um aniversário da implantação da Republica Portuguesa. Há dias, por curiosidade, dei uma volta pela Monarquia e pela vida de D. Carlos I e fiquei boquiaberto com o nome do referido monarca. Guardo para o fim o nome completo do Rei não sem antes referir que, se fosse agora em 2008 que houvesse nomes destes, havia de ser bonito. Certamente que o nosso Primeiro Ministro Sócrates já teria criado um Curso de Educação e Formação (CEF), daqueles que não servem para nada a não ser para darem equivalência ao 9º ano de escolaridade, devido às passagens obrigatórias (eu sei que não é bem assim, mas também sei que é quase…) e melhorar os êxitos escolares dos nossos professores e alunos. Então no tal curso a criar, que poderia ser o Curso de Educação e Formação - Nomes, bastaria um aluno em dois anos, com uma carga horária de 1200 horas, saber dizer e escrever (só com dez erros) o nome completo e estaria passado. Assim todos teríamos a ganhar: os alunos (excelentes aprendizes) os professores (excelentes docentes), o governo (excelente administrador de sabedorias) e o país (muito mais letrado).
Vamos então ao nome de D. Carlos. Encha o peito de ar e aventure-se a dizer de um só fôlego: Carlos Fernando Luís Maria Victor Miguel Rafael Gabriel Gonzaga Xavier Francisco de Assis José Simão de Bragança Sabóia Bourbon e Saxe-Coburgo-Gota .
Conseguiu? Parabéns!
No seu caso não seria necessário inscrever-se no CEF-Nomes.

sexta-feira, 24 de outubro de 2008

CESTAS DE POESIA (XXXIX)

JOÃO MOREIRA não é insensível ao que se passa no seu concelho e daí ter feito em décimas a sua análise, conseguindo transmitir nelas o seu desalento perante o que viu, num passeio que deu pelos campos das freguesias do concelho de Avis.Ora leiam por favor:


FUI O CONCELHO PERCORRER
NUMA PEQUENA DIGRESSÃO,
AQUILO QUE CONSEGUI VER
ME CAUSOU ADMIRAÇÃO
I
VI CAMPOS ABANDONADOS
E VI MONTES EM RUÍNAS
ARAMADOS NAS CAMPINAS
PARA GUARDAR OS GADOS;
CAMPONESES DISPENSADOS
DOS TRABALHOS EXERCER,
NÃO NOS PODEMOS ESQUECER
QUE A COISA É BEM SÉRIA
PARA VER ESTA MISÉRIA
FUI O CONCELHO PERCORRER!
II
CAMINHOS ESBURACADOS
COM LOMBAS NOS INTERVALOS
OS CARROS SÃO COMO CAVALOS
DÃO SALTOS DESENFREADOS;
SÃO PARTE DOS RESULTADOS
DAS PROMESSAS DA NAÇÃO,
NÃO SOU EU O ALDRABÃO
PORQUE NADA PROMETI
ESTOU DIZENDO O QUE VI
NUMA PEQUENA DIGRESSÃO!
III
OS SOBREIROS CAMUFLADOS
CHEIOS DE MATO ATÉ AO PÉ
MAS ESTE RESULTADO É
DE NÃO SEREM DESMOITADOS;
SÃO ANOS ABANDONADOS
SÓ OS NÃO VÃO ESQUECER
QUANDO VOLTAR A SER
A CORTIÇA EXTRAÍDA,
ESTRANHA FORMA DE VIDA
AQUILO QUE CONSEGUI VER!
IV
OLIVAIS ENVELHECIDOS
FICAM SEM SEREM PODADOS
NEM AO MENOS SÃO LAVRADOS
FICAM ASSIM ESQUECIDOS;
MAS, BÓNUS ATRIBUÍDOS
VÃO PARAR A MUITA MÃO
ACHO EU QUE NÃO HÁ RAZÃO
PARA EXISTIR ESTA LEI
POIS AQUILO QUE OBSERVEI
ME CAUSOU ADMIRAÇÃO!

AUTOR: JOÃO MOREIRA/AVIS

quarta-feira, 22 de outubro de 2008

É COMO QUEM ME ARRANCA UM DENTE A SANGUE FRIO!

Foto 1:"...a verdade é que me custa ver destruir uma árvore."
Foto 2 : "...se não tivermos o cuidado de o deixarmos "no nosso" espaço..."

Mas é que é mesmo. É como quem me arranca um dente a sangue frio perante estas duas situações aqui retratadas. Ando eu dias e dias a juntar papel e papelão para salvar uma árvore e depois vejo abater mais uma. Independentemente das razões que certamente terão sido mais que ponderadas – nem duvido disso – a verdade é que me custa ver destruir uma árvore. O que é que querem que eu faça?
A outra situação tem a ver com o modo como certo(a)s condutore(a)s estacionam no Largo Sérgio de Castro.
O espaço é suficiente para estacionar um carro, mas se não tivermos o cuidado de o deixarmos no “nosso espaço” e formos apanhar o risco de separação ou para lá dele, ao lado já não cabe outro veículo de modo a que os passageiros consigam abrir a porta e sair lá de dentro, ficando assim um lugar por ocupar. Como não tenho nenhum mini, aconteceu-me hoje mas já me tem acontecido mais vezes.

terça-feira, 21 de outubro de 2008

PARA DESANUVIAR...

Numa altura em que o Outono nos ataca com as inevitáveis depressões, numa altura em que a Crise Económica nos ataca com a falta de euros para os bens mais essenciais, numa altura que andamos todos ou quase todos com cara de “PAU” nada melhor que desanuviar um pouco. Daí reproduzirmos uma situação engraçada que mais engraçada seria se não proviesse do Registo Civil de Beja, ou seja do Alentejo. Porque será que estas coisas são sempre no Alentejo?...
Mas enfim ,se é assim que aconteceu, será assim que se conta. Ora atentem bem:



O Registo Civil de Beja recebeu o seguinte requerimento:


Beja, 5 de Fevereiro 2006.


Eu, Maria José Pau, gostaria de saber da possibilidade de se abolir o sobrenome Pau do meu nome, já que a presença do Pau me tem deixado embaraçada em várias situações. Desde já agradeço a atenção despendida.
Peço deferimento,

Maria José Pau.




Em resposta, recebeu a seguinte mensagem:


Cara Senhora Pau:

Sobre a sua solicitação da remoção do Pau, gostaríamos de lhe dizer que a nova legislação permite a remoção do Pau, mas o processo é complicado e moroso.
Se o Pau tiver sido adquirido após o casamento, a remoção é mais fácil, pois, afinal de contas, ninguém é obrigado a usar o Pau do cônjuge se não quiser. Se o Pau for do seu pai, torna-se mais difícil, pois o Pau a que nos referimos é de família e tem sido utilizado há várias gerações.
Se a senhora tiver irmãos ou irmãs, a remoção do Pau torná-la-ia diferente do resto da família.
Cortar o Pau do seu pai pode ser algo muito desagradável para ele. Outro senão está no facto do seu nome conter apenas nomes próprios, e poderá ficar esquisito, caso não haja nada para colocar no lugar do Pau.
Isto sem mencionar que as pessoas estranharão muito ao saber que a senhora não possui mais o Pau do seu marido.
Uma opção viável seria a troca da ordem dos nomes. Se a senhora colocar o Pau na frente da Maria e atrás do José, o Pau pode ser escondido, pois poderia assinar o seu nome como 'Maria P. José'.

A nossa opinião é a de que o preconceito contra este nome já acabou há muito tempo e visto que a senhora já usou o Pau do seu marido por tanto tempo, não custa nada usá-lo um pouco mais.
Eu mesmo possuo Pau, sempre o usei e muito poucas vezes o Pau me causou embaraços.
Atenciosamente,

Bernardo Romeu Pau Grosso
Registo Civil de Beja

segunda-feira, 20 de outubro de 2008

VAMOS TODOS AJUDAR

Recebemos da Comissão de Protecção de Crianças de Avis a seguinte informação que passamos a divulgar e para a qual pedimos a sua colaboração, participando e divulgando-a:

CAMPANHA DE SOLIDARIEDADE
MOVIMENTO PIJAMINHA/2008

Esta ideia surgiu há cerca de 2 anos e tem como objectivo principal ajudar as crianças do IPO (Instituto Português de Oncologia).
www.ipolisboa.min-saude.pt/

O apelo foi efectuado pelo próprio serviço do IPO. Este refere que são necessários para o Serviço de Pediatria, para as crianças que fazem quimioterapia: além de Pijamas, precisam de Brinquedos, Jogos, Livros, Kispos, Ténis, Meias, Pantufas, Robes e fatos de Treino.
É do conhecimento geral que, actualmente a vida não está fácil, mas dentro das possibilidades de cada um há sempre espaço para participar, comprando ou obtendo junto de amigos e familiares agasalhos que já não sirvam e que ainda estejam em boas condições.
Esta iniciativa é promovida pela Comissão de Protecção de Crianças e Jovens de Avis e por todos aqueles que desejem colaborar.
As dádivas poderão ser entregues nos seguintes locais:

- Centro de Saúde;
- Escola EB 2,3 Mestre de Avis e Escolas do Concelho;
- Infantário da Stª Casa da Misericórdia;
- Município de Avis – Gabinete de Intervenção Social e Educação.

O final desta campanha será até ao dia 30 de Novembro de 2008 para que possamos enviar as dádivas para o IPO em Dezembro.

OBRIGADO A TODOS PELA COLABORAÇÃO!
(Nota: depois de publicar esta "notícia", fui dar uma vista de olhos pelo "site" do IPO indicado e fiquei surpreendido com o que o IPO diz no sítio acima referido: afinal em que ficamos?...)

sexta-feira, 17 de outubro de 2008

CESTAS DE POESIA ( XXXVIII )

Incomodado com as injustiças de que se vê rodeado, JOÃO MOREIRA reage a essas injustiças passando para o papel e em verso essa revolta.
Anotem as seguintes décimas de sua autoria:
Mote:
EU NÃO SEI ONDE ESTÃO
OS MISERÁVEIS DA VIDA;
NEM SEI BEM QUEM ELES SÃO
NESTA LUTA CONFUNDIDA!

I
EU VEJO OS POBRES CAVANDO
DE MÃOS GROSSAS E GRETADAS
FACES TOSCAS E MIRRADAS
FARRAPOS AS CARNES TAPANDO;
VEJO OUTROS TRABALHANDO
SEM JAQUETA NEM GABÃO
DESCALÇOS, PÉS PELO CHÃO
OS CABELOS ASSOVELADOS
DESTA MISÉRIA OS CULPADOS
EU NÃO SEI ONDE ESTÃO!

II
VEJO TANTA GENTE CARPINDO
E NINGUÉM SE JULGA FELIZ
E DA SUA SORTE MAL DIZ
OUTROS ESMOLA PEDINDO;
PARECE UM MAL INFINDO
DOENÇA CRÓNICA SENTIDA
ESTA CONSTANTE CARPIDA
QUE TODOS AFLITOS DEPLORAM,
NÃO SEI SE SÃO OS QUE CHORAM
OS MISERÁVEIS DA VIDA!

III
VEJO RICOS CAVALGANDO
NUMA ÂNSIA DESASTRADA
PRETENDEM NUMA ASSENTADA
QUE TUDO SE VÁ AGITANDO;
E DA MISÉRIA ABUSANDO
COM UMA GRANDE AMBIÇÃO
EXERCENDO EXPLORAÇÃO
DE ONDE SAI O MAIOR MAL
OS MISERÁVEIS AFINAL
NÃO SEI BEM QUEM ELES SÃO!

IV
MISERÁVEIS SÃO COM CERTEZA
PARTE DOS QUE SÃO SENHORES
TALVEZ OS ÚNICOS AUTORES
DE TODA A NOSSA BAIXEZA;
OU A PRÓPRIA NATUREZA
QUE FOI ASSIM DESENTENDIDA
E QUE OS POBRES OBRIGA
A ESTE VALE DE ENGANOS,
SOFRENDO SEMPRE FORTES DANOS
NESTA LUTA CONFUNDIDA!

Autor: JOÃO MOREIRA/AVIS

quarta-feira, 15 de outubro de 2008

DE NOVO AVIS...EM ALTA!




Já aqui fiz referência a que o nome de Avis iria ser divulgado aquando da distribuição de Prémios dos VIII Jogos Florais da Alma Alentejana a ocorrer a 12 de Outubro em Almada, já que o Primeiro prémio na modalidade de conto tinha sido atribuído a um avisense, tendo mesmo nessa altura reproduzido o texto vencedor. Os prémios nos Jogos Florais são por norma simbólicos, não o sendo na maioria dos casos de índole monetária. Tal é o caso dos Jogos acima referidos. DO CASTELO teve conhecimento que no caso concreto ao Primeiro prémio é atribuída uma peça em loiça pintada à mão referente ao evento e três livros que, este ano, foram:
- Mão direita do diabo, de DENNIS MCSHADE
- A varanda do Frangipani, de MIA COUTO e
- Contos de Morte, de PEPETELA

Pelo facto de ter falecido muito recentemente e como homenagem a esse grande escritor que foi Dinis Machado, reproduzo a capa do seu livro que fazia parte deste pacote de prémios e gentilmente disponibilizado pelo vencedor do prémio.
Na notícia que então divulguei disse que também tinha sido atribuída uma menção honrosa na modalidade de quadra (tema livre) a este concorrente avisense. Por sua gentileza passo a reproduzi-la:

A tristeza do teu rosto
Avozinha, o que encerra?
- Muita lágrima e desgosto,
Muitas saudades da terra…

Para terminar, informo que desta vez foi em OLHÃO que Avis eteve de novo em alta ao ser pronunciado o seu nome para atribuir o 3º Prémio no Concurso Internacional de Quadras promovido pelo Clube da Simpatia, daquela cidade, a um avisense. DO CASTELO sabe que era obrigatório escrever a palavra “ESPLENDOR" e que a quadra premiada foi a seguinte:


Vives em tal opulência
Cheia de falso esplendor,
Que perdeste a consciência
Do teu tão baixo valor…

Que haja mais prémios e que DO CASTELO tenha conhecimento para os poder divulgar...

segunda-feira, 13 de outubro de 2008

UMA QUESTÃO DE FÉ - o 13 de Outubro e a Nossa Senhora de Fátima

Foto: "DO CASTELO" deixa aqui o registo, oaplauso e a fotografia...



A Fé é daquelas coisas que enquanto não pagar imposto cada qual poderá dispor dela à vontade. Uns dirão que são “balelas”, outros que é uma coisa demasiado séria e que com coisas sérias não se brinca.
Quem vive longe do seu país talvez que seja mais afeiçoado às coisas da Fé. Daí que uns avisenses a viver no Luxemburgo( a ALEXANDRINA e o JOAQUIM MANUEL) tivessem colocado no jardim da sua casa uma imagem de Nossa Senhora de Fátima. Pelo inédito da iniciativa “DO CASTELO” deixa aqui o registo, o aplauso e a fotografia, sendo que a partir de amanhã a “santinha” deixará de lá estar pois que os seus donos vão partir de novo para terras Luxemburguesas e é certo e sabido que se a Santa ficasse no seu habitáculo e com os proprietários ausentes, não estaria por lá muito tempo.
Para estes avisenses de FÉ, os votos de que façam uma boa viagem e que o tempo que falta para regressarem definitivamente não lhe custe muito a passar, pois que sei que o seu intuito é voltarem á sua terra natal logo que tal lhes seja possível.
Para os acompanhar na viagem que tal ouvirem o seguinte tema de Marco Paulo:http://www.youtube.com/watch?v=FoyZkiCu1q0

E VÃO 33! ( TRINTA E TRÊS!)

Esta mensagem chegou ao Blogue com 2 (dois) segundos de atraso... deveria ter entrado a 12 de Outubro e entrou já a 13. Acontece. Mas vamos aos factos.
Fez ontem 33 (trinta e três anos) que casei. Ou seja fez 33 anos que sou casado e, pasme-se! sempre com a mesma mulher! É obra! Nesse dia juntei familiares próximos, alguns dos quais já faleceram. Juntei verdadeiros amigos que ainda hoje fazem parte desse circulo de amizades que nunca se desfazem. Juntei amigos falsos que hoje apenas recordo nas fotografias de então sentindo vontade de pegar numa tesoura e cortá-los daquele "filme". Em 33 anos de casamento muita coisa aconteceu de bom e de mau. Fazendo um balanço sinto-me feliz por o positivo se sobrepor ao negativo.
Para a minha mulher, pelo muito que me tem aturado dedico, e a vós, sugiro que oiçam o seguinte:
(Não devem dar muita atenção ao "boneco" mas sim atentar bem na letra e música, substituindo os "15 anos" por "19 anos")

sexta-feira, 10 de outubro de 2008

CESTAS DE POESIA ( XXXVII)

Melhor do que estar a transcrever o "curriculum" do amigo JOÃO MOREIRA é dar-lhe a palavra e sabermos quase tudo sobre a sua "formatura" nas seguintes décimas que fez:
Mote:
COM SETE ANOS DE IDADE
FUI PARA AJUDA DE GADO;
TROQUEI A ESCOLARIDADE
POR UM SACO E UM CAJADO!

ENTREGARAM-ME AO MOIRAL
PARA AJUDA DA CORRIDA
ERA UM PRINCÍPIO DE VIDA
NUMA CORRIDA INFERNAL
ERA EXERCÍCIO MATINAL
QUE FAZIA DE MÁ VONTADE
FUI CONHECENDO A HERDADE
AZINHEIRAS E SOBREIROS
GUARDEI LEITÕES ATÉ FUMEIROS
COM SETE ANOS DE IDADE!

II
COM QUINZE FUI PARA GANHÃO
PARA COMEÇAR A LAVRAR
A JUNTA DE BOIS FUI ENGATAR
A MANDO DO ABEGÃO
SEMPRE OLHANDO PARA O CHÃO
A ORIENTAR O ARADO
PARA O MANTER ALINHADO
SEM DO REGO O DEIXAR SAIR
MESMO SEM VONTADE DE IR
FUI PARA AJUDA DE GADO!

III
AOS DEZASSETE ARRIEIRO
FAZENDO A SEMENTEIRA
LEVEI PÃO PARA A EIRA
LEVEI TRIGO AO CELEIRO
LEVEI FARINHA AO MOLEIRO
PARA O MONTE DA HERDADE
ESTAVA NA FLOR DA IDADE
POR IRONIA DO DESTINO
QUANDO ERA PEQUENINO
TROQUEI A ESCOLARIDADE!

IV
COM VINTE ANOS OUTRA VIDA
QUE SE VINHA A APROXIMAR
É O CUMPRIMENTO MILITAR
QUE ME LEVA À DESPEDIDA
E FOI À HORA DA PARTIDA
QUE EU REFLECTI O PASSADO
ESTOU AGORA PREPARADO
PARA ENTRAR NA FORMATURA
JÁ TROQUEI A LITERATURA
POR UM SACO E UM CAJADO!

Autor: JOÃO MOREIRA/AVIS

quarta-feira, 8 de outubro de 2008

COOPERATIVA AGRICOLA DE AVIS:SERÁ O PRINCÍPIO DO FIM?

Foto: "O anuncio...a dizer "VENDE-SE" causa-me alguma apreensão.

O anúncio colocado no portão da Cooperativa Agrícola de Avis, vulgo Cooperativa dos Pequenos e Médios (Agricultores), a dizer "VENDE-SE" causa-me alguma apreensão. Uma empresa em expansão, quer seja uma Cooperativa, Associação ou empresa em nome individual nunca se desfaz do seu património. Tenta, isso sim, aumentá-lo. Ora colocando à venda o casão onde se situa o actual armazém, a Cooperativa vem dizer-nos que está mal economicamente, que luta com dificuldades e que precisa a todo o custo de “fazer” dinheiro para saldar dívidas. As causas são diversas e discutidas por muitos fora do local próprio e não no sítio certo que é nas Assembleias-gerais. Infelizmente, como acontece com muitas outras empresas às assembleias-gerais vão uma dúzia ou pouco mais de sócios, mesmo que o universo dos associados ultrapasse as quatro centenas. O Lagar e consequente endividamento foi um investimento que logo à partida trouxe alguma polémica quanto ao futuro económico da Cooperativa. O declínio da apanha da azeitona com muitos produtores a preferirem deixá-la apodrecer e não a apanhando em vez de apanhá-la e trazê-la para o Lagar da Cooperativa ainda mais veio agravar a situação já de si delicada. Acresce ainda que nas nossas proximidades existem mais dois lagares de azeite: um em Ervedal e um outro ainda na vila de Cano, não contado ainda um terceiro de menores dimensões a laborar em Figueira e Barros. Com a chegada dos espanhóis em força e a construirem em Ferreira do Alentejo o maior Lagar da Europa também em nada nos ajudará.
Oxalá estejamos enganados mas tudo isto deve indicar o princípio de um fim há muito tempo anunciado. Os trabalhadores fixos desta Cooperativa – há quem tenha mais de vinte anos de casa - todos os dias deitam contas à vida sobre o seu futuro. Uma lista de devedores afixada durante muito tempo junto ao balcão de pagamentos do armazém deixava antever que “havia” alguns milhares de contos por fora. Algumas dessas dívidas foram liquidadas com a entrega, por parte dos devedores, de alfaias cujo valor era insignificante e que até a própria Cooperativa tinha dificuldade depois em escoar de modo a transformá-las em dinheiro palpável.
É pena que uma Cooperativa que existe desde 03/06/1965 se venha a transformar em mais um “mono” dos muitos que já por cá existem.
Tenhamos esperança de que tudo não passa de conjecturas erradas do autor destas linhas.

Como curiosidade leiam o seguinte e se quiserem saber muito mais sobre a Cooperativa e sobre a Santa Casa da Misericórdia visitem:http://64.233.183.104/search?q=cache:p-ZodO_VgMwJ:https://repositorio.iscte.pt/bitstream/10071/541/25/Anexo%2B10-Cooperativa%2BAgr%C3%ADcola%2Bde%2BAvis.pdf+cooperativa+agricola+de+avis&hl=pt-PT&ct=clnk&cd=6&gl=pt

Fonte: Livros de Actas da Cooperativa Agrícola de Avis:
Foi constituída por instrumento particular autenticado no Cartório de Avis em
3/6/1965.
Primeira reunião da Assembleia Geral: 10/6/1965, uma semana após a escritura.
Reuniram no Teatro Municipal de Avis. Em 1967 passaram a reunir no Lagar, que
entretanto fora construído.
O presidente era eleito pelos sócios e estas reuniões tinham sempre a presença do
Delegado da Brigada Técnica da 11ª Região Agrícola. Nos primeiros anos este
delegado era o Regente Agrícola António Riço Calado. A frequência habitual das
assembleias gerais era de 2 reuniões por ano.
Eleitos (1965 – 1970):
Assembleia Geral:
Presidente: Dr. Álvaro Magalhães Varela (veterinário municipal, grande propriet.)
Secretários: João Teles Varela (proprietário)
Marcelino dos Santos Correia
Sócios que intervieram na reunião do dia 20/6/1965:
- João Varela Namorado (peq. Propr.)
- Manuel Varela Marques Serrão (gr. propr.)
- José António Varela (peq. Propr.)
- José da Silva Matono
- António da Graça Rosado
27/11/1966: nesse dia o sócio Manuel de Jesus Sombreireiro assumiu a presidência da
assembleia geral, na falta do presidente. O mesmo se passou na reunião do dia
26/10/1967, na qual presidiu Guilherme Pereira Bento. Idem em 28/7/1968 com
Joaquim de Matos Junça.
Nesta reunião houve a apresentação e aprovação dos relatórios de contas e conselho
fiscal e foram secretários:
- Manuel Joaquim Saias (empresário agrícola)
- João Filipe

segunda-feira, 6 de outubro de 2008

P'laponte ACIMA e P'laponte abaixo

Jornal aponte Nº 121, de OUTUBRO DE 2008


P' l aponte ACIMA.

1 – A expressão de alegria que a foto do Sr. João Torrado difunde na primeira página do jornal. Só quem vive uma grande paixão – nem que seja por cavalos – pode exprimir uma tamanha felicidade.
Sabemos que o espaço num jornal é sempre, ou quase sempre, pouco. Talvez que por isso ou por o próprio não se ter lembrado, não ter sido referido que o Sr. João Torrado teve um cavalo (não sei se foi o que comprou ao Maldonado Cortes) que só fazia xi-xi para dentro de um bacio e a mando do dono. Quem não acreditar que lhe pergunte.

2 – A maneira directa como Eduardo Vasconcelos disse de sua (dele) justiça. Por vezes fala-se com rodeios, sem assinalar casos concretos, coisa que aqui não aconteceu. Se terá ou não razão isso já é outra ordem de ideias que a seu tempo se verá (ou não).

3 – A opinião de Santa-Maia Leonardo sobre o nível a que desceu o ensino em Portugal e com a qual concordo em muitos pontos.

P’l aponte abaixo

1 – Desde logo, se for confirmada, a má gestão da Fundação António Prates

2 – A falta de entendimento denotado entre os partidos mais representativos do nosso concelho que são unânimes em reconhecer as nossas maiores dificuldades (encerramento da Lactogal, falta de médicos, falta de mais investimento no concelho, etc.) mas que não conseguem iniciar esforços no sentido de em conjunto ultrapassar as enormes dificuldades que se tornam ainda maiores actuando cada um por si.

3 – A água daponte. Diz-me um amigo meu, ligado a estas “coisas de jornais” que um jornal (revista) sem gralhas/erros é como um jardim sem flores. Ora sendo o nosso jornal de eleição a ponte melhor se justifica a água que lhe vai correndo nas páginas. No entanto, acredito que um dia secará, e será a excepção a confirmar a regra.
Esta conversa da treta, pois ao fim e ao cabo é disso que se trata, lembra-me uma anedota que se conta em relação a uns compadres nossos do Baixo Alentejo que queriam à viva força que lhe construíssem uma ponte. O autarca lá do sítio tentou explicar àquela boa gente que a ponte de nada lhe serviria, pois se eles nem tinham água, para que raio queriam uma ponte?
O presidente da comissão de melhoramentos da Aldeia logo lhe ripostou:
- Ponham vocês cá a ponte que a água, a gente há-de arranjá-la de qualquer maneira…

domingo, 5 de outubro de 2008

PROVÉRBIO ILUSTRADO (ADAPTADO)

Foto -Provérbio (adaptado-parte 1)- "ANDE O VARREDOR LÁ POR ONDE ANDAR...
Foto Provérbio (adaptado- parte 2)- ...QUE À NOGUEIRA HÁ-DE CHEGAR!"


sábado, 4 de outubro de 2008

MISSE "OVELHAVIS" 2008

FOTO: "...EU ACONSELHAVA A QUE NÃO VOTASSE NA DO MEIO."



Encontra-se a decorrer até ao final do mês a eleição de Misse "OVELHAVIS" 2008. "DO CASTELO" captou o momento em que "as" cinco finalistas se passeavam ontem pelas ruas de Avis tendo, na altura, como pano de fundo a Torre da Rainha.
Vote na sua preferida, mas eu aconselhava a que não votasse na do meio. Amplie a fotofrafia e descubra porquê...

sexta-feira, 3 de outubro de 2008

CESTAS DE POESIA ( XXXVI )

Foto:" ...João Moreira...tem levado o nome de Avis a vários locais...como aconteceu...em Aldeia Velha"

JOÃO MOREIRA DOS SANTOS, é mais conhecido por JOÃO MOREIRA. Ele é mais um dos muitos poetas populares que, felizmente, vamos tendo por terras de Avis. Por isso merece destaque aqui nas Cestas de Poesia. Aos setenta e sete anos, JOÃO MOREIRA possui uma vasta obra de poesia por si feita a par de outra que sabe de outros autores. Com a 4ª classe, desde muito novo se sentiu atraído pela poesia. Primeiro começou pelas quadras e mais tarde enveredou pelas décimas. Tem levado o nome de Avis a vários locais onde se realizam encontros de poetas, como aconteceu faz amanhã oito dias em Aldeia Velha, no evento “A Aldeia tem poetas” organizado pela Amigos do Concelho de Aviz – Associação Cultural.
É precisamente com as décimas por si concebidas e recitadas nesse encontro que começamos esta série das “Cestas de Poesia” dedicadas ao amigo JOÃO MOREIRA.
MOTE:
A ALDEIA TEM POETAS
É POVO TRABALHADOR
SUAS OBRAS SÃO COMPLETAS
CONCLUÍDAS COM PRIMOR

I
NO MAPA MUNICIPAL
OITO FREGUESIAS SÃO
EM TERMOS DE EXTENSÃO
ESTA É A PRINCIPAL;
SUA GENTE É ESPECIAL
DE CONVIVÊNCIAS ABERTAS
FAZEM AMIZADES CERTAS
QUE LHES DÃO MUITO PRAZER
JAMAIS SE VÃO ESQUECER
A ALDEIA TEM POETAS

II
TEM VINTE E TAL HERDADES
COM EXPLORAÇÃO AGRÁRIA
ADEQUADA A CADA ÁREA
SEMEIAM VARIEDADES
SÃO GRANDES QUANTIDADES
QUE ESPALHA O SEMEADOR
ENGATADO AO TRACTOR
MANOBRA DE TRACTORISTAS
SÃO COMPETENTES ARTISTAS
É POVO TRABALHADOR

III
HÁ FILHOS DESTA POVOAÇÃO
FORMADOS EM PROFESSORES
ENGENHEIROS E DOUTORES
OPERÁRIO E ESCRIVÃO;
TAMBÉM CRIADO E PATRÃO
SÃO POSIÇÕES DISCRETAS
AFIRMATIVAS CONCRETAS
UMA PROVA DE TALENTO
DIGNO APROVEITAMENTO
SUAS OBRAS SÃO COMPLETAS

IV
UMA COMISSÃO DEU RUMO
OBRA FEITA COM ORGULHO
A VINTE E NOVE DE JULHO
COOPERATIVA COM APRUMO
IMPLANTOU A DE CONSUMO
PARA BEM DO CONSUMIDOR
RECONHECIDO VALOR
ACTIVIDADES DE VALIA
FEITAS COM PRIMAZIA
CONCLUÍDAS COM PRIMOR!


AUTOR: JOÃO MOREIRA DOS SANTOS/AVIS (27-09-2008)

quinta-feira, 2 de outubro de 2008

quarta-feira, 1 de outubro de 2008

EX-PRAÇA SERPA PINTO COM NOVA FUNCIONALIDADE!

Foto 1 - "...a antiga Praça Serpa Pinto tem uma nova funcionalidade."
Foto 2 - "...o sinal...já lá se encontra..."
Afinal a antiga Praça Serpa Pinto tem uma nova funcionalidade. Ela serve como barómetro para exprimir o grau de adesão à greve no concelho de Avis.
Então, e de acordo com a foto acima obtida às dez da manhã de hoje é assim: sabendo que num dia normal de emprego os oito lugares da Ex-Praça estão ocupados com viaturas de trabalhadores do Estado, hoje com seis lugares vagos quer dizer que a adesão à greve atingiu os 75%, isto numa leitura feita pelo governo e ainda sem os habituais arredondamentos para baixo.
Se for a oposição a fazer a leitura e partindo do princípio de que, como eu já constatei mais que uma vez, para além dos oito lugares ocupados em dia de emprego ainda chegam a estar mais dois carros parados em cima dos passeios, facilmente a oposição chegará à conclusão de que, faltando oito carros para os dez, a adesão à greve é da ordem dos 80%, sem os arredondamentos para cima que sempre se fazem nestas circunstâncias.
De referir ainda que agora já se pode descer a Rua Serpa Pinto mais à vontade, pois que o sinal aqui referenciado há tempos como estando em falta, já lá se encontra, diminuindo assim a hipótese de apanharmos com um carro de frente…

P.S.: NO SEU DIA, PARA TODOS OS VELHOTES COMO EU, ENVIO UM ABRAÇO DE SOLIDARIEDADE COM VOTOS QUE OS VÁRIOS ALMOÇOS QUE SE AVIZINHAM NÃO LHES CAUSEM AZIAS DE MAIOR!
VIVA A TERCEIRA IDADE!