quinta-feira, 30 de dezembro de 2004

ATÉ A GENTE SE ARREPIA!

É verdade que sim. Já pelo menos por três vezes que me safo à tangente nas circunstâncias que passo a explicar: Há quem teimosamente não respeite o STOP que se encontra junto da Caixa Geral de Depósitos e que obriga à paragem de quem, descendo a Machado dos Santos, pretende utilizar a 1º de Maio. A última vez foi ontem. Vinha eu descendo a 1º de Maio no sentido W-E e vinha um carro em sentido inverso. Pois só por pura sorte não nos enfeixámos numa terceira viatura que descendo a Machado dos Santos, resolveu seguir na direcção do posto da GNR, ignorando a sinalização ali colocada e deslizando impávido e sereno como” faca por manteiga.” Foi por um triz! A D. Bita que assistiu a esta situação, disse-me que ontem mesmo tinha visto 3 (TRÊS) carros seguidos fazerem o mesmo que aquele tinha feito e com a agravante de irem em alta velocidade.
Aqui deixo o meu alerta: apesar da Rua 1º de Maio ter sinalética indicativa de que tem prioridade sobre todas as ruas que a atravessam, é preciso ter muito cuidado, melhor, se possível ter todo o cuidado do mundo.
E boa sorte!

segunda-feira, 27 de dezembro de 2004

UMA PIADA DA GERAL...

Perguntaram-me:

- Sabes o que é que Jesus Cristo, O Benfica e o Santana Lopes têm em comum?

Respondi:

- Não sei!

Elucidaram-me:

- Foram os três cruxificados em Belém...

domingo, 26 de dezembro de 2004

CAIU O PANO...

Caiu o pano sobre o meu quinquagésimo quinto Natal. Recordo com muita saudade os natais distantes em que quem se encarregava de dar as prendas era o Menino Jesus, que na sua ingenuidade nos trazia, (quando trazia), um ou dois chocolates, um carrinho de madeira e para as meninas uma boneca de trapo. Com que ansiedade se esperava que o dia amanhecesse para se correr para a chaminé e para as nossas botas, para redescobrir em cada ano o que tínhamos redescoberto já no ano anterior. Agora as coisas são diferentes. Já não é o Menino Jesus que traz as prendas, é o Pai Natal que orquestrado por uma bem montada máquina de marketing, nos começa a “cheringar” o sentido ainda bem nos começos de Novembro. Já não se espera pelo amanhecer do dia 25 porque, graças às novas tecnologias e transportes, agora tudo chega mais cedo. Assim, dada que é a meia-noite ( ou antes), toca a desembrulhar presentes. Os chocolates lá continuam a aparecer : “Ferrero Rocher” às carradas, enquanto antigamente eram chocolates feitos ratinhos, sombrinhas e gatinhos da “Regina”, mas sempre poucos. As bonecas, vulgo matrafonas, foram substituídas por “inteligentes” substitutas que chamam a mamã, fazem chichi e sei lá mais o quê.
O que para uns é motivo de alegria, poderá não o ser tanto para outros. A título de exemplo: um meu vizinho, com cerca de sete anos, recebeu este ano uma moto com bateria que se desloca como se de uma potente moto se tratasse. Embora pequena, faz quase tanto barulho como uma grande. Facilmente compreenderão que lhe deu muito mais alegria a ele recebê-la e utilizá-la do que a mim começar a ouvir o seu roncar( estilo moto-serra em aceleração), no seu pátio que é paredes-meias com a minha casa, por volta das oito da manhã de ontem 25 e de hoje, 26. ( sabem me dizer se aquelas baterias aguentam muito tempo?).
Caiu o pano e com ele o findar daqueles sorrisos de ocasião e aqueles sem número de vezes em que se ouve pelas ruas:” ...bem, se já não nos virmos um Bom Natal para si e para os seus!”. Eu confesso que também o repeti, algumas vezes sem mesmo ter noção do que estava a dizer, e que quase já não me fazia sentido ouvir em troca o estafado “ pelo menos que seja com saúde!”. Somos uns medricas que nem servimos para pedir. Obviamente que a saúde é imprescindível, mas não haverá nada mais a pedir? E a paz? E o emprego estável? E o fim da sinistralidade nas estradas? E..e...e tudo isso que vocês sabem tão bem como eu?
Caiu o pano sobre este Natal e apesar de tudo, a verdade é que começamos já a pensar se chegaremos ao próximo...

quinta-feira, 23 de dezembro de 2004

FELIZ NATAL

SE O NATAL É PAZ E AMOR
QUE VOS ENCHE DE ALEGRIA,
ENTÃO FAÇAM POR FAVOR
UM NATAL EM CADA DIA!



DO CASTELO deseja a todos os seus leitores e familiares um Santo e Feliz Natal 2004!

quarta-feira, 22 de dezembro de 2004

OBVIAMENTE QUE SIM!

A ser verdade, só perca por tardia: constou-se-me que vai ser construída uma rotunda nas imediações do Supermercado Salvaterra, na confluência da Rua 1º de Maio com a Antiga Estrada Nacional 243. Parece-me a todos os títulos louvável esta iniciativa, não se devendo descurar, como é óbvio o estacionamento suficiente para quem tenha necessidade de usufruir dos serviços do Supermercado.
No entroncamento daquelas ruas já se deram alguns acidentes e outros têm sido evitados nos limites.
Assim, rotunda quanto mais depressa melhor. Digamos que deveria estar pronta ontem
!

terça-feira, 21 de dezembro de 2004

PARABÉNS REBOBRADOS

1º - Parabéns ao MANEL não só por ter feito um ano de vida, mas também por finalmente ter deixado de pensar que obrar em Avis sai caro e ter começado a pensar noutras coisas, o que lhe permitiu reiniciar a sua actividade bloguista que estava adormecida desde há longos dias. A sua ausência em termos de blog, levou-me a pensar que cada vez que tinha "necessidades" ia a correr para Cascais, para poupar uns euros. Mas agora está de volta. A propósito de obrar, ó Manel diz-me lá só a mim que ninguém nos ouve : o teu pai "obrou-se" todo quando viu que o Super Benfica precisou de 3 (três) penalties para ultrapassar uma equipa da 3ª divisão, ou achas que ele não vai "obrar" nestes dias mais próximos? Tens razão, arranjei aqui uma conversa de "obra"...

2º - Os meus mais sinceros parabéns para o JOÃO CALHAU, de Benavila que entre milhares de participantes a nível mundial apresetou um trabalho que acabou por ser escolhido entre os 400 melhores. Depois feita a análise desses 400 arrecadou simplesmente o 2º lugar a nível mundial, repito, a nível mundial.
Avis tem necessáriamente que se orgulhar de ter um filho da terra tão competente.
Razões de sobra tem o seu avô, "mestre" João Lourenço Feio para andar todo inchado com as façanhas do neto. Pudera!

quarta-feira, 15 de dezembro de 2004

A VALNOR VALE POUCO

A VALNOR vale pouco porque faz a recolha dos lixos depositados nos ecopontos muito espaçadamente. É de fácil constatação que tal acontece
vendo a quantidade de papelões que se acumulam junto dos ditos ecopontos que se situem nas imediações de uma qualquer loja da nossa vila. O espaço reservado a este tipo de lixo rápida e facilmente se preenche pelo que os comerciantes optam por colocá-los no chão. Em conversa com um comerciante local sobre este assunto, fui informado de que um elemento da Valnor acompanhado de um funcionário da Câmara Municipal de Avis lhe terão dito de que deveria arranjar um espaço onde armazenar os papelões que não coubessem no ecoponto respectivo. Dada a falta de espaço para tal disse-me este comerciante de que, se a isso fosse obrigado, teria que meter o papelão na camioneta e despejá-lo por aí em qualquer local, o que como é óbvio, não me parece muito razoável.
Também não deixa de ser curioso a atitude da empregada de limpeza camarária que faz ou deveria fazer limpeza na zona do referido comércio, Supermercado Salvaterra - para que conste - lhe ter dito que deveria apanhar dali o papel. Tendo-lhe sido perguntado afinal quem era empregada de limpeza pública, a mesma insistiu em que não o apanhava, e não apanhou mesmo.
Uma coisa é certa: os montes de lixo sólido referido junto aos ecopontos é degradante. Se a culpa é dos comerciantes, se é da Valnor que deveria fazer recolhas mais amiudadas, se é da empregada camarária que faz limpeza à rua, deixo à vossa consideração, na certeza porém de que a Valnor não está isenta de culpas

domingo, 12 de dezembro de 2004

A CRISE E O COMÉRCIO TRADICIONAL

Há vários anos que sempre que chega a altura do Natal oiço os diversos comerciantes locais dizerem que “este ano ainda está pior que o ano passado”.
Consumidor acérrimo na época natalícia, este ano a cena tornou-se a repetir só que estou em crer que agora com contornos mais acentuados da crise económica. Por exemplo, seria impensável há meia dúzia de anos( ou menos) irmos à loja do Sr. Rui dos Ramos e encontrarmos a loja vazia de clientes. Presentemente isso é habitual. Ainda há dias por lá passei e vendo o Sr. Rui só, entrei e estive a conversar com ele cerca de vinte minutos até que chegasse um cliente. Nesse espaço de tempo lá se foi ele queixando de que efectivamente a crise agora era bem mais notória, por força da falta de dinheiro na população local e por força das grandes superfícies que vão abundando por todo o lado. E tentou-me convencer que os preços nos Hipermercados são enganadores, pois há muitos produtos que são ali mais caros do que no comércio tradicional. Para mim pensei que até se poderia ir à caixa pagar uma importância diferente da indicada na prateleira para um determinado produto. Em quarenta ou cinquenta compras quem é que decora ou confere os preços? Ao fim dos tais vinte minutos que referi chegou uma cliente que se admirou também da loja estar vazia. Saí, mas antes dei de frente com uma tábua de passar a ferro, igualzinha a uma que comprara oito dias antes no Bricomarché de Portalegre. Aqui, na loja do Sr. Rui custava 45 euros, eu paguei 53 euros em Portalegre. O Sr. Rui tinha razão!
A loja do Zé Joaquim estava às moscas, a das manas Fernanda e Maria Luisa a mesma coisa.
Estou convicto que cada vez se tornará mais penoso manter estes estabelecimentos com viabilidade económica ou seja mantê-los abertos. O comércio tradicional faz falta, emprega uma pequena parte da nossa população, é certo, mas seria muito bom que, podendo sobreviver levasse a aumentar os postos de trabalho que lhe estivessem adstritos. Vá lá, este ano faça umas comprinhas no coméricio local!
Neste momento, penso que apenas quem se queixa sem ter razão é o Sr. Santos, da farmácia...

sexta-feira, 10 de dezembro de 2004

FIM DOS COMENTÁRIOS - O PORQUÊ

Quando decidi colocar um sistema de comentários no blogue DO CASTELO, foi no pressuposto de que os mesmos pudessem servir para troca de impressões acerca dos assuntos por mim aqui colocados à discussão pública. O tempo veio-me demonstrar o quanto eu estava enganado : os comentários deixaram de ser acerca dos assuntos por mim expostos, dos comentários construtivos quase sempre se partiu para comentários destrutivos/derrotistas , chegando mesmo alguns aos insultos e ofensas pessoais ( e não me estou a referir ao caso Hramos). Este blogue foi criado com o intuito de serem aqui colocados temas, situações e acontecimentos que o seu autor achasse por bem mencionar. Com o sistema de comentários verificou-se um abuso de tal modo acentuado que já os comentaristas propunham temas para serem depois aqui comentados ( no dia 03/12/2004 às 13:18:37 a FLA propunha um determinado site e que “...comentem neste blogue o que acham???”). Conclui-se assim facilmente que DO CASTELO era um ver se te avias de lavagem de roupa suja, uma espécie de logradouro comum para denegrir o “parceiro”e as instituições, parecendo que eu estava pactuando com toda e qualquer espécie de comentários que cada qual por sua conta e risco quisesse fazer, à sombra de um anonimato que, quanto ao autor deste Blogue não o é tanto assim.
Analisada hoje a situação ( depois de um período em que estive de novo sem Internet) e tendo-me debruçado sobre os últimos comentários e pelas razões atrás referidas decidi-me pelo encerramento dos mesmos, embora com grande mágoa minha - falhei nos meus objectivos e assumo essa falha. Qualquer dos comentadores tem, por certo, conhecimentos suficientes para criarem o seu próprio blogue e apresentarem aí as suas opiniões e posições. Com as próximas eleições à porta não faltarão artigos/temas para apreciação, tanto para os mais moderados como para os mais radicais. Mas no DO CASTELO não pode ser. Se o Professor Mar Sêlo, a FLA, o D. João I, o Bairrista Municipal (sempre muito correcto) ou qualquer outro quiser, poderá tornar ainda mais rica a nossa já algo importante blogosfera local.
Para terminar um agradecimento ao J.N. que me ajudou a abrir o blogue, ao J.A. que me ajudou a colocar os comentários e ao A.C. que me ajudou a retirá-los. Como podem ver, sozinho não consigo fazer nada!
A vida continua, na certeza de que alguns de vós compreenderão as minhas razões. Quanto aos outros, paciência...mas podem sempre por cá dar uma voltinha!

quinta-feira, 2 de dezembro de 2004

ESTOU DEVERAS EMBEVECIDO!

Nunca pensei que DO CASTELO fosse lido por Sua excelência o Sr. Presidente da República. Em vez de "opinar" resolveu uma das questões por mim levantadas e de vez: acabou (para já, dado que o futuro só a Deus pertence) com este governo, respondendo assim à questão do Dr. Santana se aguentar até ao fim ou não!
Já agora, se o Ministro dos Desportos que vier, achar por bem, pois que acabe com o campeonato no primeiro dia em que o Benfica estiver à frente ...se é que algum dia vai estar e se é que algum dia o Ministro ler este Blogue.
Está bem, está, até a barraca abanava!