terça-feira, 29 de novembro de 2011

AVIS NÃO PÁRA!

Foto 1 - O início das obras da futura Biblioteca Municipal, já arrancou...

Foto 2 - Começaram na Rua da Cantina, deram a volta pela Rua C do Plano de Urbanização e já vem ao cimo da Rua António José de Almeida...

Foto 3 - Foto panorâmica ( com efeitos especiais) das obras que já decorrem nas imediações da futura rotunda junto à loja do Salvaterra...

domingo, 27 de novembro de 2011

SALSICHAS

Ora leiam o que um dos muitos convidados da última edição do "ESCRITOS E ESCRiTORES - AVIS 2011 - 3º EDIÇÃO", da Amigos do Concelho de Aviz - Associação Cultural, escreveu no correio da Manhã.
Espreitem aqui em baixo:

sexta-feira, 25 de novembro de 2011

CESTAS DE POESIA (CXCVII)

Na semana em que a SICASAL recomeçou a laborar depois do incêndio que destrui uma fracção das suas instalações afectando a parte onde trabalhavam cerca de 150 trabalhadores; na semana em que se soube que foi graças ao labor desses trabalhadores que a fábrica conseguiu manter os 150 posto de trabalho; na semana em que começa hoje e se prolonga pelo dia de amanhã o peditório para o BANCO ALIMENTAR CONTRA A FOME, aqui em Avis, proponho que quem quiser ajudar aquele BANCO que o faça oferecendo produtos da fábrica SICASAL, como forma de ajudar aqueles trabalhadores; na semana em que começaram (finalmente) as obras que levarão à construção da tão badalada rotunda nas imediações do Supermercado Salvaterra; na semana em que se registou mais uma greve geral em Portugal e em que pudemos testemunhar uma vez mais o “monte” de mentirosos que nos dirigem, com os Sindicatos a empolarem por excesso os números de adesão à greve e o Governo a empolar por defeito esses mesmos números; na semana em que alguém comprovou mais uma vez como é inseguro viver em Avis por causa dos roubos que se vão verificando, chega essa coisa boa que são as nossas Cestas de Poesia.
Trazemos hoje à luz do dia, umas Décimas de JOSÉ DA SILVA MÁXIMO, que, como sois dizer-se, ainda estão quentes. Foram feitas o mês passado e transformaram-se na seguinte brincadeira:

O OUTRO MUNDO (MISTÉRIO)

Preciso ir ao outro mundo
P’ra ver como aquilo é lá;
Para saber bem no fundo
Se é melhor lá do que é cá!

Diz o padre no Altar
Que a morte não finda a vida
Mas que ela vai transf’rida
P’ra viver noutro lugar!
Que lá só vai encontrar
Sossego e amor profundo,
Se essa notícia difundo
É necessário ter Fé,
Para saber como é
Preciso ir ao outro mundo.

Se o que ele diz for verdade,
Da morte não tenho medo;
De posse do seu segredo
Posso morrer à vontade!
Se for p’rá eternidade
Quero saber e é já;
Não importa como vá
Nem que tenha de morrer,
Para ficar a saber,
P’ra ver como aquilo é lá.

Se descobrir o mistério
Que me traz preocupado,
Após o ter desvendado
Já não temo o cemitério,
Com este assunto tão sério
Eu às vezes me confundo,
Mas se um de lá oriundo
Me quisesse esclarecer
Evitava de lá ir ver
Para saber bem no fundo.

Intriga-me esta questão
Tanta vez apregoada,
Que eu não acredito nada
No padre nem no sermão!
Mas desperta-me atenção
E por tudo quanto há,
Pouco trabalho me dá
Morrer, ir lá confirmar,
Para poder comparar
Se é melhor lá do que é cá.

13 de Setembro de 2011

sexta-feira, 18 de novembro de 2011

CESTAS DE POESIA (CXCVI)

Na semana em que começou a funcionar em Avis a USA (Universidade Sénior de Avis); na semana em que na referida USA se verificaram taxas de absentismo de 100% por parte de alguns alunos que se fartam de dizer aos filhos/netos para não faltarem às aulas; na semana em que o Café com Letras da Amigos do Concelho de Aviz – Associação Cultural, dedicada ao voluntariado contou com a presença de mais de trinta voluntários, e entre eles do Presidente do Conselho de Administração da Fundação Maria da Piedade Varela Dias; na semana em que por essa Europa fora e por esse mundo vão caindo alguns ditadores; na semana em que em Avis nos congratulamos por estarmos na Europa e no mundo; na semana em que consta que o caos a nível de saúde continua uma bagunça do caraças; na semana em que o Centro de Saúde de Avis continuou a fechar pelo novo horário instituído pela ULSNA; na semana em que a população de Avis continua longe de poder resolver a crise com um golpe de sorte, dado que continua sem Agência de Apostas Mútuas dos Jogos da Santa Casa da Misericórdia de Lisboa, eis que chega mais uma cesta de Poesia.
Hoje o poeta JOSÉ DA SILVA MÁXIMO, traz-nos uma pincelada de passado, quando a vida era ainda mais dura do que hoje. Mas onde havia mais amor. Por certo que sim!

Titulo: Como era, como éEm tempos que já lá vão
À noite, depois da ceia,
A mãe fazia serão
À luz morta da candeia


Nesses tempos recuados,
A miséria campeava;
O progresso não chegava
Aos locais mais isolados;
Os nossos antepassados
Vivendo os tempos de então,
Mal ganhavam para o pão,
P’ra sustentar sua gente,
Vivendo tão pobremente
Em tempos que já lá vão.


Eu me lembro do passado
Quando era ainda criança
E retenho na lembrança
O quanto era bem tratado;
Da minha mãe o cuidado
Os carinhos de mão cheia,
Qual aranha em sua teia
Todo o dia mourejando,
Continuava trabalhando
À noite, depois da ceia.


Minha mãe com seu carinho,
A bendita criatura,
Punha um remendo em costura
Nas calças do seu filhinho;
Cosia as meias de linho
Ou de fio de algodão,
Fazia por sua mão
Tudo quanto precisava
E se o dia não chegava
A mãe fazia serão.


Ela era tão pobrezinha
Com seis filhos para criar,
Tão farta de trabalhar
Para arrumar a casinha;
Mas como era ajeitadinha
Cumpria sua tareia,
Ainda fazia meia
Quando o dia terminava,
Cosia e remendava
À luz morta da candeia.

terça-feira, 15 de novembro de 2011

DIA MUNDIAL DA DIABETES FOI COMEMORADO EM AVIS

A Associação Humanitária de Apoio aos Diabéticos do Concelho de Avis (AHADCA) comemorou no passado sábado e depois no domingo o Dia Mundial da Diabetes.
No sábado e no Auditório Municipal Ary dos Santos realizou-se um colóquio que teve como oradores convidados o Dr. Eduardo Correia e a nutricionista Vera Carrilho.
Na mesa de abertura estiveram presentes Luís Pereiro, Presidente da Assembleia-geral, António Madeira, em represenrtacão do Conselho Fiscal, Nídia Máximo, Presidente da Direcção, Leonor Xavier, em representação do Município de Avis e Anabela Canela, Presidente da Junta de Freguesia de Avis.
Feitos os discursos habituais e de circunstância entrou-se no colóquio propriamente dito.
Eduardo Correia deu uma explicação exaustiva sobre o que é a Diabetes e quais as consequências nefastas da mesma. Terminada a sua intervenção estabeleceu-se um diálogo entre a assistência e o orador. Realçamos o seguinte diálogo, por estas ou outras palavras:
- Sr. Dr. Eu sou diabético. O meu médico de família diz-me que devo medir os valores da glicemia apenas duas vezes na semana. Acha que devo continuar a fazer isto?
- Não. Acho que deve medir a glicemia antes e depois das refeições todos os dias…
- Mas se o meu médico me diz para medir só duas vezes por semana, que devo eu fazer?
- Olhe amigo, o que deve fazer? Sugiro que mude de médico…
Este diálogo terminou com um forte aplauso por parte da assistência.
Outros intervenientes, outras dúvidas tiradas pelo Dr. Eduardo. Após uma explanação de um assistente que acabou por se queixar deste governo e parafraseando o Dr. Eduardo, a presidente da AHADCA respondeu-lhe em forma de remate:
- Olhe, como disse o Dr. Em relação ao outro médico, olhe, mude o senhor também de governo…
Depois foi a vez da nutricionista Vera Carrilho ter dado uma “lição” sobre a forma de bem comer. Talvez por a lição ser dada tão exemplarmente ou porque o colóquio já se estava a tornar um pouco alongado, não houve dúvidas ou perguntas dos assistentes.
Foi então a vez da actuação de um conjunto musical constituído por Cabo-verdianos a residir em Portugal e de seu nome “Grupo Sem vaidade”. As mais de cem pessoas que assistiram a esta festa puderam diliciar-se com as bonitas canções de Cabo-Verde. Abriram com “Sodade” de Cesária Évora e passaram por Roberto Carlos, etc.etc.
O Poeta Silvais, de Évora, "filho da Escola" tal como o seu amigo Dr. Eduardo, fez uns versos que dedicou ào grupo.
No final do espectáculo uma forte salva de palmas premiou a actuação deste grupo.
Depois foi a vez de retemperar o corpo com um lanche oferecido a todos os presentes no salão da Junta de freguesia de Avis. Aqui, o convívio foi a palavra de ordem.
No Domingo e para fecho das comemorações do Dia da Diabetes que haveria de ser comemorado mundialmente na segunda-feira, dia 14, houve uma caminhada com partida efectuada junto do Jardim Público e ida até ao Clube Náutico.
Achamos que as celebrações do Dia Mundial da Diabetes foram dignas da efeméride.
“DO CASTELO” apresenta os seus parabéns a todos os elementos da AHADCA, na pessoa da sua Presidente de Direcção, Srª Enfermeira Nídia.




 
Foto 1- A mesa de abertura

Foto 2 - Vera Carrilho, Eduardo Correia e Nídia Máximo

Foto 3 - Dúvidas...

Foto 4 - Dúvidas...

Foto 5 - Mais dúvidas...

Foto 6 - E mais dúvidas ainda...

Foto 7 - O "Gupo sem Vaidade"

Foto 8 - Poeta Silvais um "filho da Escola"


Foto 9 - Uma assistência atenta...

Foto 10 - Aplausos, de pé, para o "Grupo sem Vaidade"...

Foto 11- O lanche-convívio...

Foto 12- O aquecimento antes da partida para a caminhada...
Foto 13 - ...quase quentinho(a)s...

Foto 14 - ...Finalmente a partida

segunda-feira, 14 de novembro de 2011

CAFÉ COM LETRAS ESPECIAL

Em parceria com a Associação Gente e o apoio do Município de Avis, realizar-se-á um Café com Letras Especial, na próxima quinta-feira, na sede da ACA e a partir das 18 horas
Tendo como convidado o Dr. Abel Ribeiro, da Fundação Maria da Piedade Varela Dias. Para comemorar o ano Europeu do Voluntariado o tema será: Um desafio: A criação de um banco de voluntariado em Avis.
Esperamos por si.
Lá, na sede da ACA.

sexta-feira, 11 de novembro de 2011

CESTAS DE POESIA (CXCV)

Na semana em que o Tribunal Administrativo e Fiscal de Castelo Branco aceitou a providência cautelar contra o novo horário que queriam impor ao Centro de Saúde de Avis; na semana em que se comemora em Avis, amanhã e domingo (como já aqui referimos) o Dia Mundial da Diabetes; na semana em que a Corticeira Amorim distingue a gestão sustentada Herdade do Conqueiro, aqui em Avis,  atribuindo-lhe o primeiro prémio no valor de cinco mil euros pelas boas práticas de gestão; na semana em que descobri que em Avis já há quem aplique a taxa de 23% no IVA da Restauração; na semana em que Portugal empatou a zero com a Bósnia, eis que chega mais uma Cesta de Poesia.
Enquanto JOSÉ DA SILVA MÁXIMO nos continuar a dar trabalhos na modalidade de DÈCIMAS com a qualidade das que hoje aqui reproduzimos, não temos coragem de lhe negar mais versos.
Então mas isto não é a nossa realidade retratada em verso?
Ora leiam lá por favor e depois digam de sua justiça:

PORTUGAL EM RECESSÃO

Meu país está doente
À beira da sepultura;
Vai pedindo a toda a gente
Remédio p’rá sua cura

Pequeno grande país,
Meu Portugal, meu amado!
Com glorioso passado
Nunca dobrou a cerviz!
Passeou-se como quis
Levou seu bom nome em frente.
Eu, que vivia contente
Ando a chorar de arrelia
Porque em tamanha agonia
Meu país está doente.

O país não é culpado…
Culpado é quem o comanda,
Culpado é todo o que manda,
Não aquele que é mandado!
Esse, apenas tem andado
Dando apertos na cintura,
Essa pobre criatura
Que sofre por estar vendo
Que o país está morrendo
À beira da sepultura.

Não é o Povo em geral
Não são os trabalhadores,
Mas sim os grandes senhores
Que aumentam o capital!
A riqueza nacional
Lá foi desaparecendo,
E assim foi aparecendo
O país mais empenhado,
Que tão triste e envergonhado
Vai pedindo a toda a gente.

Parece que vai chegar
Uma ajuda milagrosa!
Uma ajuda perigosa
Que mais nos vai castigar…
O Povo é quem vai pagar
E duma forma bem dura,
É mais uma noite escura
Mais uma noite sem fim,
E o meu País tenta assim
Remédio p’rá sua cura

12.04.2011

quinta-feira, 10 de novembro de 2011

VALEU A PENA!

Realmente valeu a pena.

O Hélder Traquinas Pires foi ontem internado num centro de acolhimento em Arronches. O Hélder foi notícia aqui por este blogue ( em 13-07-2011), bem como pelos jornais aponte e Fonte Nova, e também na Rádio Portalegre. As condições desumanas em que vivia levaram a esta onda de solidariedade para que a situação fosse alterada. E finalmente foi-o ao fim de mais ou menos quatro meses.

Valeu a pena, apesar de pequenos mal entendidos que não passaram disso mesmo. De mal entendidos – e ainda bem – pois que todos afinal desejávamos o mesmo: o melhor para o Hélder.

Encontrei hoje a mãe do Hélder que me confirmou que ele tinha ido ontem para Arronches. Não sabe o nome do local onde o filho está.

 - É qualquer coisa de S. António...

Mas sabe uma coisa:

- Ele gosta de lá estar.

Isso é que é importante!

quarta-feira, 9 de novembro de 2011

ASSOCIAÇÃO DE DIABÉTICOS PROMOVE DEBATE

A Associação Humanitária de Apoio aos Diabéticos do Concelho de Avis (AHADCA) vai comemorar condignamente o Dia Mundial da Diabetes, que se comemora no dia 14 do presente mês. Por aquela data ser segunda-feira, resolveu aquela associação fazer a celebração nos dia 12 e 13, ou seja na próxima sexta-feira e sábado.

Assim, na sexta-feira, no Auditório Municipal Ary dos Santos, haverá um colóquio acerca da temática da Diabetes e das suas consequências nefastas. Este colóquio terá como convidados o Dr. Eduardo Correia e a nutricionista Vera Carrilho.
De seguida, e ainda no Auditório Municipal, haverá a actuação do Conjunto “Sem Vaidade”, composto por cabo-verdianos a residir em Portugal.
Seguir-se-á um lanche-convívio a acontecer nas instalações do Salão da Junta de Freguesia de Avis.

No Domingo, e com a concentração aprazada para as nove horas da manhã no Jardim Publico, junto à Escola, haverá uma caminhada com passagem pelo Clube Náutico e terminus no referido jardim.

A AHADCA tem desenvolvido um papel deveras importante junto da comunidade avisense. Com porta aberta todos os dias úteis da semana ali podem ser controlados valores relacionados com colesterol, glicemia, triglicéridos e glicemia. Ao organizar este colóquio também quer aquela associação chamar a atenção, por parte de quem sabe da matéria, para os perigos inerentes a esta doença.
Daí a importância que achamos esta jornada ter para todos nós e daí o facto de “DO CASTELO” o(a) sensibilizar para estar presente e aprender os melhores comportamentos que deve tomar para evitar a diabetes.
As entradas são livres e a AHADCA espera por si.
Para bem da sua saúde!


domingo, 6 de novembro de 2011

UNIVERSIDADE SÉNIOR DE AVIS, UM SONHO TORNADO REALIDADE!

Ontem, sábado, pelas 15:45h, no Auditório Municipal Ary dos Santos, teve lugar a abertura do ano lectivo da Universidade Sénior de Avis. A mesa de honra foi composta por Manuel Coelho, Presidente da Câmara de Avis e por Abel Ribeiro, adjunto do Conselho de Administração da Fundação Maria da Piedade Varela Dias. Abel Ribeiro começou por dar as boas-vindas em nome da Fundação e referiu que “esta Universidade é uma parceria estabelecida entre a Fundação e o Município e Freguesias do concelho de Avis”. Por sua vez o Presidente do Município reconheceu o trabalho da jovem Fundação, e afirmou que “esta parceria foi um casamento feliz que certamente irá vingar pois que com tantas inscrições, as mesmas dão garantias de que o projecto vá para a frente”. Referiu ainda que “estas Academias são uma ferramenta para combater a exclusão. Ninguém é burro ou velho para aprender. O projecto mais cimenta a ideia de que se deve “Aprender, aprender, aprender sempre…”

Seguidamente a mesa foi remodelada tendo tomado assento na mesma, três senhoras que foram as mentoras deste projecto. As três foram alunas de cursos organizados pela Fundação: Ricardina, Eulália Silva e Luísa Alves.

Abel Ribeiro referiu que “estas três voluntárias têm desenvolvido um trabalho deveras importante na captação de inscrições para a nova Universidade.” Por sua vez, todas elas testemunharam como foi importante o terem frequentado as aulas da Fundação, tendo Luísa Alves afirmado que “a ideia da formação da Universidade surgiu no decorrer de uma aula”. Eulália Silva afirmou que “o convívio é de extrema importância pois que até nos esquecemos dos nossos problemas. Ir às aulas tem sido muito bom para mim. Bom, com B grande”. Ricardina por sua vez contou que tendo ido apresentar a Eulália a uma outra formação que não a sua, acabou por se inscrever também naquela que seria supostamente para a Eulália frequentar. Mais adiante Abel Ribeiro afirmou que “ a Fundação é de cariz cristão e este projecto é fruto do ambiente fraterno que se gerou entre os professores e os formandos. Uma Universidade Sénior não é um Centro de Dia melhorado, nem um Centro de Dia é uma Universidade melhorada. São coisas diferentes. Na Universidade somos todos VOLUNTÁRIOS: formadores e formandos. No país existem cerca de duas centenas de Universidades Seniores e são todas compostas por voluntariado.”

Explicada a mecânica de funcionamento desta novel Universidade, foi informada a vasta assistência de que se encontravam inscritos 118 candidatos mas que haviam chegado ultimamente mais fichas de inscrição e que certamente se iriam atingir os 150 inscritos. Abel Ribeiro mostrou-se verdadeiramente agradado com esta tão grande adesão, já que sabe de Universidades que abriram com 30 inscrições e que ao fim de um mês tinham apenas 20 participantes.

Com um horário de funcionamento semelhante ao do ensino oficial, no que aos períodos de férias diz respeito, esta Universidade vai abrir já no próximo dia 14 com 5 turmas de Informática, 2 de Saúde ambiental e 2 de Cultura geral. À medida que forem sendo contornados pequenos problemas pontuais, irão sendo abertas novas turmas de novos temas, sendo que não poderá haver turmas com menos de seis alunos nem com mais de 20. As turmas de Informática terão um máximo de dez alunos. Não haverá pagamento de qualquer importância por parte de quem frequentar a Universidade. Cada turma de uma determinada disciplina só tem uma aula por semana de duração aproximada a uma hora, sendo que o espaço físico onde as aulas decorrerão, não se confina somente à sede da Fundação: haverá igualmente aulas em Alcórrego, Ervedal e Figueira e em qualquer outra freguesia, desde que o número de inscritos assim o justificar.

Fez igualmente parte desta mesa, em representação do Município, Ana Balão que afirmou ser função do Município desenvolver projectos que vão de encontro aos anseios das populações do seu território. Fez votos para que no final do ano, aquando da distribuição de diplomas não estejam só os 118 até agora inscritos mas muitos mais que se venham ainda a inscrever.

Seguiu-se por fim um período para serem tiradas todas as dúvidas daqueles que quiserem estar presentes nesta abertura do ano lectivo da Universidade Sénior de Avis.

“DO CASTELO” saúda esta nobre iniciativa e regozija-se pelo facto de que toda ela funciona na base do voluntariado, pese embora a tristeza daqueles que se dirigiram àquela Fundação no pressuposto de poder arranjar ali mais um “gancho” para obter uns cobres e saiu lá de orelhas murchas. Acontece.

Ser voluntário é pertencer a uma causa muito nobre! É por isso que nem todos conseguem ser voluntários…

Para a posteridade hão-de constar as seguintes fotografias.



Foto 1- Na mesa de abertura: Manuel Coelho e Abel Ribeiro


Foto 2 - Na mesa de trabalho: RICARDINA, LUISA E EULÁLIA as três voluntárias responsáveis pelo nascimento deste projecto
Foto 3 - ANA BALÃO, em representação do Município de Avis
Foto 4 - Parte da assistência, constituida por futuros formadores e formandos da Universidade Sénior de Avis

sexta-feira, 4 de novembro de 2011

CESTAS DE POESIA (CXCIV)

Numa semana em que a palavra de ordem no concelho de Avis tem sido a defesa do horário de funcionamento do Centro de Saúde em Avis, com vigílias diárias no interior do Centro, entre a nova hora de fecho e as 20 horas de cada dia – a repetir amanhã e depois e depois e…- também há Cestas de Poesia.
JOSÉ DA SILVA MÁXIMO diz-nos o seguinte cuja apreciação deixo à vossa consideração:

Trabalhando com ardor
A terra bruta mexendo
Vou trocando o meu suor
P’las sopas que vou comendo

A terra é quem alimenta
A quantos no mundo andamos;
É da terra que tiramos
O fruto que nos sustenta.
Muito o braço humano aguenta!
Como é grande o seu vigor!
Quase insensível à dor
Que me vai diminuindo,
Os dias vou consumindo
Trabalhando com ardor.

Com família a sustentar
E sem ter nada de meu,
Co’a força que Deus me deu
Tenho uma casa e um lar;
P’ra se não desmoronar
Aquilo que estou erguendo,
Muito esforço vou fazendo
Consumindo as energias,
No duro todos os dias
A terra bruta mexendo.

Passo a vida trabalhando
Nada mais eu aprendi!
Tentei, mas não consegui
Ser rico, viver gozando!
Ainda de quando em quando
Me assalta esse calor,
Um avivar minha dor
Cada dia mais sentida,
Pelos prazeres da vida
Vou trocando o meu suor.

Só peço a Deus que me ajude
Me dê trabalho a fartar
P’ra me poder governar
Já que safar-me não pude!
Se me for dando saúde
Eu lhe vou agradecendo,
Cá me vou entretenendo
Trabalhando como louco,
Dando o corpo pouco a pouco
P’las sopas que vou comendo.

quinta-feira, 3 de novembro de 2011

PORQUE TOCA A TODOS...

De forma pacífica e ordeira, as instalações do Centro de Saúde de Avis tem sido “ocupadas” , desde o passado dia 31 de Outubro, entre a hora actual de fecho e as 20 horas. Sem burburinhos, sem insubordinações, sem violência. Várias dezenas de pessoas ali se têm concentrado para demonstrarem o seu repúdio pelo novo horário imposto e pelo fecho das extensões de Alcórrego, Maranhão e Valongo. Para hoje está marcada nova presença a partir das 17,30h.

Porque o direito à saúde é um direito que não se pode negociar, é de toda a justiça que se lute por algo que nos querem usurpar.