Foto da semana 1 - O tanque das lavadeiras antes da intervenção de limpeza do António Calhau e do Ricardo Calhau ( foto António Calhau)
Foto da semana 2 - O tanque das lavadeiras durante a intervenção de limpeza do António Calhau e do Ricardo Calhau ( foto António Calhau)
Foto da semana 3 - O tanque das lavadeiras depois da intervenção de limpeza do António Calhau e do Ricardo Calhau ( foto António Calhau)
Na semana em que,
a fazer fé na última edição do Jornal
Ecos do Sôr, a vila de Avis ficou altamente prestigiada nos Jogos Literários de
Montargil 2012 pelo facto de, na modalidade de conto, ter obtido cinco dos onze prémios distribuídos, a saber:
1º lugar – MARIA ALBERTINA DORDIO, de
ERVEDAL
2º lugar – FERNANDO MÁXIMO, de AVIS
7º lugar – FERNANDINO LOPES, de AVIS
8ª lugar – FERNANDO MÁXIMO, de AVIS
1º do Alentejo – MARIA ALBERTINA
DORDIO, de ERVEDAL
na semana em que,
exercendo o seu direito de cidadania, dois
Benavilenses meteram mãos à obra e limparam o antigo tanque das lavadeiras, em
Benavila, que habitualmente submerso pelas águas da albufeira do Maranhão, agora
se encontra a descoberto, merecendo por isso o nosso aplauso e divulgação dos seus
nomes: ANTÓNIO CALHAU e RICARDO CALHAU;
Foto(s) da semana
na semana em que
se anuncia para dia 30, Domingo, um convívio
piscatória organizado pelo Associação de Columbófilos de Avis;
na semana em que
a nível nacional se organiza mais uma
manifestação de protesto contra as medidas de austeridade, a ocorrer amanhã, em
Lisboa:
na semana em que,
será inaugurado no próximo Domingo o
Pavilhão Multiusos de Benavila com um programa que se inicia às 9 horas da
manhã e que irá durar até para lá do sol-posto;
na semana em que
foi tornada pública uma lista de
vinhos com a chancela ABREU CALLADO que foram premiados recentemente em certames
internacionais: nada mais nada menos que TRÊS MEDALHAS D EOURO e QUATRO MEDALHAS DE
PRATA, o que só reforça a categoria destes vinhos do nosso concelho;
na semana em que,
parece ter começado a chover a sério –
“Chuvas verdadeiras, pelo S. Mateus as primeiras”, diziam os mais antigos do que
eu…:
eis que chega mais uma Cesta de
Poesia.
JOSÉ DA SILVA MÁXIMO, é um poeta
multifacetado. Porque gosta de apresentar apenas e tão somente aquilo que
escreve, tem certa dificuldade em aceitar que haja quem apresente coisas feitas
por outros e que as rotule como sendo suas, que as plagie.
Daí ter escrito as seguintes Décimas:
O
PLAGIADOR
Eu
dou muito mais valor
A
uma quadra imperfeita
Do
que a quem se diz autor
Da
quadra por outro feita
Tenho
lido quadras belas
Feitas
com arte e saber
Mas
loge de mim eu qu’rer
Ir
tirar proveito delas;
Quadras
perfeitas aquelas
Que
são feitas com amor,
Mesmo
que seja um pastor
Quem
sua autoria encobre,
A
esse poeta pobre
Eu
dou muito mais valor.
A
quem escreve e não copia
Mostrando
aquilo que sabe
Responsabilidade
cabe
Tenha
ou não maestria;
Exprime
aquilo que cria
Outros
trabalhos não espreita,
Sua
poesia enfeita
Com
sua imaginação,
Eu
até dou atenção
A
uma quadra imperfeita.
Digo
que não compreendo
Como
é que certos sujeitos
A
fazer versos já feitos
Gastam
um tempo tremendo!
Mais
valia ir escrevendo
Mesmo
sem ter professor,
Dando
aos versos sua cor
Com
princípio, meio e fim,
Pois
tem mais valor p’ra mim
Do
que quem se diz autor.
Gosto
de colher seara
Na
terra que eu próprio amanho
Ovelha
de outro rebanho
Não
ter a minha piara;
Custa-me
os olhos da cara
Ver
seguir essa receita,
Meu
critério nãoi aceita
Por
ser feio e sem sentido
Um
qualquer tirar partido
Da
quadra por outro feita.