FOTO DA SEMANA: para onde foram os paralelepípedos?
Na
semana em que
chegou
até mim um exemplar de “A TORRE” , uma edição da Escola Profissional AbreuCallado, com periodicidade bimestral, nova série – Nº 2 – Maio-Junho 2012 que
li com atenção e que considero de muito interesse;
na
semana em que
vi
um cartaz publicitando as festas a haver em Valongo neste fim-de-semana e que
espelham bem a crise que atravessamos e que efectivamente estamos a voltar aos
tempos de antigamente: cartaz simples, com programa simples: comes e bebes, quermesse,
bailes e peditório com colcha foi o que me ficou na memória, além é claro das “entradas
grátis”;
na
semana em que
constatei
com os meus próprios olhos de que alguém se anda a “amanhar” com os paralelepípedos
que cobrem os passeios da zona industrial de Avis, sacando-os para benefício
próprio, ficando os referidos passeios a parecerem praias do deserto, isto é
areias sem águas…,
Foto
das semana
na
semana em que
os
amantes do contacto com a natureza têm mais um oportunidade de com ela conviver,
participando em mais uma caminhada do projecto “Um concelho a caminhar”, com a
realização de uma caminhada em Valongo, no Domingo, dia 22;
na sema em que
verificámos
que o Hangar do Clube Náutico de Avis está marcado a Graffiti, da autoria de André Casaca, aluno da Escola Profissional Abreu callado;
eis que chega mais uma Cesta de Poesia
JOSÉ DA SILVA MÁXIMO dá hoje azo a que
muitos de nós relembremos tempos passados…quer dizer…ou não…
Eis porquê:
Dei
um beijo à minha amada
Às
escondidas dos pais
Ela
mostrou-se zangada
Mas
depois pediu-me mais!
O
amor a quanto obriga
Quando
ele é puro e sincero!
Do
amor eu tudo espero
Tudo
oxalá que o consiga;
Amei
uma rapariga
Que
foi minha apaixonada
E
em tarde apropriada
Aproveitando
o ensejo
Juntei
ao gesto o desejo
Dei
um beijo à minha amada.
Eu
nunca tinha sentido
O
gosto que o beijo tem
Por
não ter dado a alguém
Esse
beijo apetecido;
O
meu amor proibido
Em
momentos cruciais,
Não
eram aos outros iguais
Foi
sempre um amor a medo,
Porque
era feito em segredo
Às
escondidas dos pais.
Depois
do beijo primeiro
Senti-me
um tanto culpado
Porque
esse beijo roubado
Foi
p’ra ela traiçoeiro;
-Foste
atrevido e matreiro
Ela
me disse assustada;
E
eu sem temer a nada
Pedi-lhe
p’ra me beijar
Mas
talvez por não esperar
Ela
mostrou-se zangada.
Quando
o beijo aconteceu
Num
momento de euforia,
Ela
era tudo o que eu qu’ria
Com
quanto desejo meu!
Perdemo-nos
ela e eu
Como
sempre em casos tais,
Ela
sentindo de mais
O
calor da minha parte,
Tentou
fugir ao encarte
Mas
depois pediu-me mais!