domingo, 30 de outubro de 2011

PORQUE TOCA A TODOS NÓS!

O encerramento das extensões de saúde de Alcórrego, Maranhão e Valongo  são prejudiciais aos habitantes daquelas três freguesias do nosso concelho.

A redução do horário de funcionamento do Centro de Saúde de Avis é má para todos os Avisenses.

Daí parecer-nos que todos devemos apoiar e participar nas manifestações de repúdio por tais medidas, concentrando-nos amanhã, dia 31 a partir das 18 horas e na terça-feira, dia 1, a partir das 11 horas, junto ao Centro de Saúde de Avis.



Foto 1 : Pelo direito à Saúde...

Foto 2: Náo à redução de serviços...

sexta-feira, 28 de outubro de 2011

CESTAS DE POESIA (CXCIII)

Na semana em que acabaram os Escritos & Escritores, por aqui tão badalados; na semana em que se preparam os novos e péssimos horários de atendimento aos utentes no Centro de Saúde de Avis a implementar já a partir de terça-feira; na semana em que se anuncia igualmente para terça-feira o malfadado encerramento das extensões do referido Centro de Saúde, em Valongo, Maranhão e Alcórrego; na semana em que se verificou, ontem, uma manifestação de mais de duas centenas de avisenses em frente ao Hospital de Portalegre mostrando o seu desagrado pelas medidas tomadas em relação à saúde no nosso concelho; na semana em que se anunciam dois momentos de protesto da população avisense junto ao Centro de Saúde de Avis, previstas para os dias 31 de Outubro a partir das 18 horas e dia 1 de Novembro a partir das 11 hortas da manhã; na semana em que se anuncia a já habitual mudança de hora em que os ponteiros terão que ser atrasados uma hora a partir da meia-noite de Domingo; na semana em que no próximo Domingo se realiza uma caminhada pela Igualdade numa parceria entre a Associação Gente e os Amigos de Aviz , com partida prevista para as 08,45h da sede desta última Associação, eis que chega então mais uma Cesta de Poesia.
JOSÉ DA SILVA MÁXIMO, “dá-se mal” com a ideia e com a vivência da velhice. É isso que mais uma vez nos demonstra nas décimas que se seguem:

É triste e dá que pensar,
É medonho e faz tremer,
Ver a velhice chegar
Sem a podermos deter.

A vida é bela e risonha
No seio da mocidade;
A partir de certa idade
É monótona e tristonha;
Chega até a ser vergonha
A gente no mundo andar.
Sem ninguém nos ajudar
E a sabermos que está quase
A vida em última fase
É triste e dá que pensar.

Passam os anos voando
Horas, minutos e dias;
Não sei mais das alegrias
Que hoje me estão faltando;
Nunca se sabe até quando
Deus nos permite viver,
Mas que vai acontecer
Eu tenho a certeza, sim,
E estar correndo p’ró fim
É medonho e faz tremer.

Em jovem nunca pensei
Que era tão triste a velhice;
O meu pai nunca me disse
E eu nunca lhe procurei;
Só agora reparei
Talvez para meu azar,
E depois de observar
Não acho nenhuma graça
A cada dia que passa
Ver a velhice avançar.

Que seja o que Deus mandar
Eu todo a Ele me entrego,
A partir eu não me nego
Mesmo sem o desejar!
Oxalá vá demorar
E eu me possa defender,
Daquela que a desprazer
Levou meus pais e avós
E já avança p’ra nós
Sem a podermos deter.

quinta-feira, 27 de outubro de 2011

ESCRITOS & ESCRITORES : SÁBADO DE TARDE

O João Milheiras, proprietário do Restaurante Clube Náutico, em Avis, não brinca em serviço. Daí ter servido um lauto almoço para retemperar as forças de todos quantos tinham sido convidados para o Escritos & Escritores deste ano. Uma sopinha de peixe que cai sempre bem. Umas migas de coentros com plumas grelhadas de porco preto, vinho Alcorregvs, doce, águas, sumos eu sei lá mais o que…

Por volta das 15 horas voltou-se ao trabalho. Na mesa previamente anunciada duas baixas por doença: Maria Teresa Horta e Leandro Vale não puderam estar presentes. Ficou assim esta segunda mesa reduzida a dois escritores: Pedro Vieira e Luís de Matos. A condução dos trabalhos ficou a cargo da incansável professora Teresa Cerqueira, sempre disponível para dar uma ajudinha. Pedro Vieira foi o primeiro interveniente que relatou o seu contacto privilegiado com os subúrbios de Lisboa por fazer vários anos o trajecto Sintra – Lisboa de comboio. Daí o aparecimento de “A última Paragem em Massamá”. O facto de referir Massamá é irrelevante, o livro teria era que ter sempre o nome de um subúrbio de Lisboa...

Luís de Matos, que veio de Évora, trazia dois livros de sua autoria: um para crianças e outro acerca da Guerra colonial na Guiné e “escrita na primeira pessoa” como fez questão de referir. Do diálogo travado com a assistência afirmou que apenas uma vez se tinha perdido na Guiné por trilhos menos aconselháveis, não chegando no entanto a concretizar como e quando. Referiu curiosamente que um dia, queimou, em pleno Rossio de S. Brás, em Évora, todas as cartas de amor que tinha escrito à sua mulher. Hoje, confessa, está arrependido. O diálogo foi alternado e a assistência foi bastante participativa inquirindo quer um quer outro escritor.

A mesa número três foi moderada por Fernandino Lopes, director da ACA. Depois de pedir autorização a João Miguel Tavares, membro do “Governo sombra” da TSF, para que fose dada a palavra á senhora presente, e deste “ministro” lha ter dado, a primeira figura a falar foi a escritora Sara Rodi, que referiu o facto do seu passado estar ligado a Avis, pois que aqui passou algumas férias em jovem. Falou do seu agrado em ter sido convidada para estar presente e da grande felicidade que sentiu ao participar no encontro com os alunos das Escolas de Avis. Aconselhou a ler o seu livro "Frio", já que a trama era bastante interessante desvendando alguns aspectos do enredo do livro.  João Miguel Tavares falou do seu livro “Os homens precisam de mimo” que tendo sido publicado este ano, já vai na terceira edição. Falou da sua participação no Governo Sombra ao lado de Ricardo Araújo Pereira e daquilo que o motiva a escrever. Saliente-se que este ano foi João Tavares o campeão de vendas já que o seu livro esgotou neste certame cultural.
Afonso Cruz, nosso vizinho com casa em Almadafe, Sousel, debruçou-se sobre os vários aspectos focados no seu livro “ Um pintor debaixo do lava loiças” demorando-se detalhadamente em pormenores, respondendo sempre que interpelado por algum elemento da assistência. De diálogo fácil foi interessante falar com este participante, aliás como todos os convidados desta edição dos escritos e Escritores.

Aquando da distribuição das últimas lembranças em forma de placas, para assinalar a passagem dos convidados por esta iniciativa da ACA, o Presidente daquela Associação fez questão de salientar o papel preponderante de Fernandino Lopes, seu colega de Direcção, na organização deste evento. Afirmou mesmo que “ embora a ACA funcione como uma equipa e tal como no Real Madrid em que todo o jogo tem que passar pelo Cristiano Ronaldo ou no Barcelona tem que passar pelo Messi, aqui, nos Escritos e Escritores, “tudo” passa pelo Fernandino Lopes." Este, emocionado mas feliz pelo êxito alcançado por mais esta Edição dos Escritos & Escritores, agradeceu a placa que lhe foi entregue, por Helena Rosado, membro do Conselho Fiscal da ACA.

Depois, bem, depois já vocês sabem o que aconteceu, já que estas crónicas acerca dos Escritos & Escritores – Avis 2011- 3ª Edição” começaram pelo…FIM!

Eis algumas fotos que marcaram a tarde...



Foto 1 - Retembrando forças no "Restaurante Clube Náutico" sob a atenção do amigo João Mlheiras

MESA 2:
Foto 2 - Teresa Cerqueira moderou (superiormente) as intervenções de Luis de Matos e de Pedro Lima

Foto 3 - Pedro Vieira: "O titulo refere Massamá porque tinha que referir os suburbios..."

Foto 4 - Luis de Matos, autor do "Cágado Gaspar" ...


Foto 5 - Assistência atenta...


Foto 6 - As lembranças foram entregues por elementos dos Corpos Sociais da ACA: na imagem o Presidente do Conselho Fiscal presenteia Luis de Matos

MESA 3:

Foto 1 - Fernandino Lopes, da ACA (moderador), Sara Rodi, Afonso Cruz e João Miguel Tavares, escritores convidados

Foto 2 - Sara Rodi gostou (muito) de ter ido à Escola de Avis...

Foto 3 - João Miguel Tavares, acha que para se manter um casamento é imprescindível um bom relacionamento com a sogra...


Foto 4 - Afoso Cruz explicou o porquê de "Um pintor debaixo do lava-loiças"...

Foto 5 - O público e a comunicação social seguiu atento o desenrolar da mesa...

Foto 6 - Livros vendidos...livros autografados...

quarta-feira, 26 de outubro de 2011

ESCRITOS & ESCRITORES - SÁBADO DE MANHÃ

Às dez da manhã de sábado notava-se um certo nervosismo em alguns dos directores da ACA. Os primeiros convidados já tinham chegado, é certo, mas este evento tem uma envergadura e um “peso” tal que por vezes é difícil disfarçar os nervos daqueles que têm a responsabilidade e a vontade de que tudo corra bem. Não vamos aqui apontar ninguém, mas que havia por ali muito nervo á mistura, havia.

Com os habituais 30 minutos de atraso que os portugueses tanto gostam, iniciou-se a abertura solene dos Escritos & Escritores, Avis 2011 – 3ª Edição. Na mesa, o Presidente da ACA ladeado pela sempre gentil Anabela Canela, Presidente da Junta de Freguesia de Avis e por Nuno Silva, Vereador da Cultura no Município de Avis, deu início á sessão. Do discurso do presidente nada a realçar que não tenham sido palavras de circunstância, próprias destas andanças. Ah! Uma coisa sobressaiu: “este evento é muito oneroso para a ACA e não sabemos se o mesmo se manterá neste moldes e com esta regularidade”, por estas ou outras palavras, claro. O Senhor Vereador mostrou a sua satisfação por estar ali presente e deu os parabéns à ACA. Anabela Canela desejou boa estadia a todos e formulou votos para que aqueles que aqui se deslocaram hoje, possam cá voltar um dia. Depois das palmas habituais formou-se a primeira mesa, que haveria de ser a única da parte da manhã. Moderada pelo Presidente da ACA, estiveram como amantes da escrita convidados, Raul Cordeiro, jovem poeta de Benavila. Estiveram ainda Maria João Forte uma Beiroa que veio de Lisboa, Catarina Gaspar, de Galveias mas residente em Arruda dos Vinhos, e Joaquim Rato, um Mourense residente em Beja, vencedores do 1º Prémio na modalidade de conto nos Jogos Florais de Avis, respectivamente nos anos de 2011, 2008 e 2010.

A ACA, com o apoio da Alémtudo e do Município local editou um pequeno livro com os contos premiados. Foi por aí, lendo pequenos trechos dos diversos textos, que o moderador de serviço fez a apresentação da mesa. Excepção feita ao Raul Cordeiro, já que, nunca tendo concorrido aos Jogos Florais, a sua obra não fazia parte do livro. Como alternativa foi lida uma poesia do blogue daquele Benavilense.

Houve conversação entre os autores e a assistência que enchia a Sede da ACA. Sentiu-se que, apesar da brochura de contos se intitular de “Escrita em baixo relevo” foi alto o nível cultural alcançado já que o diálogo travado entre os autores e a assistência deixou perceber um perfeito entrosamento.

Por volta do meio-dia e meia hora, Ana Grilo, explicou a razão de ser da sua exposição fotográfica patente naquele espaço e ouviu palavras elogiosas e de apreço, de muitos dos presentes que assistiram a esta parte do Escritos e Escritores.

 Se foi esse o seu caso, reveja agora algumas fotos desses momentos, se não foi, veja como foi para poder contar.


Foto 1 - A mesa que presidiu á sessão de abertura

Foto 2 - O Presidente da ACA ladeado à sua esquerda por Maria João Forte e Raul Cordeiro, e á direita por Catarina Gaspar e Joaquim Rato

Foto 3 - Raul Cordeiro para escrever precisa da mancha do écran...

Foto 4 - Catarina Gaspar gosta da caneta...

Foto 5 - Joaquim Rato escreve em computador...

Foto 6 - Maria João Forte emocionou-se por estar nos Escritos...

Foto 7 - A assistência seguiu atenta o desenrolar deste primeiro painel de convidados


Foto 8 - A sempre bonita Anabela lê um poema de Raul Cordeiro

Foto 9 - Uma boa gargalhada vale mais que mil fotos...

Foto 10 - Ana Grilo explica o porquê da sua exposição fotográfica

terça-feira, 25 de outubro de 2011

ESCRITOS & ESCRITORES: SEXTA À NOITE

O programa dos Escritos e Escritores – Avis 2011- 2ª Edição anunciavam a realização de uma tertúlia Literária na Taberna da Muralha, em Avis, na sexta-feira e a partir das 22 horas, com leitura de poesia de Maria Teresa Horta que para o efeito se deslocaria a Avis. Infelizmente e por motivos de saúde, a escritora não pôde estar presente. Fez as honras da casa seu irmão Miguel Horta.

A noite até estava agradável e daí alguns dos presentes se terem deslocado a pé desde a Sede da ACA até à Taberna. Um programa variado esperava todos aqueles que ali se dirigiram no sentido de viverem momentos de poesia, de música, de diálogo, numa palavra: de convívio. E realmente convívio foi o que não faltou.

Após a introdução feita pelo “speeker” Fernandino Lopes, da ACA, ouviu-se muita poesia declamada por Cristina Fidalgo, por Filipa Portela, pelo professor José Luís, pelo Paulo Roque, pelo Joaquim Rato, que veio de Beja, pela Catarina Gaspar que veio de Arruda dos Vinhos…. Ouviu-se muito boa música tocada e cantada pelo duo Aníbal Fernandes e Carlos Poeiras e ainda pela Catarina Miranda, uma das vocalistas dos ROUGE.

Miguel Horta falou da sua vivência com a irmã Maria Teresa, lamentando o facto da mesma não poder estar presente. Agradeceu e prometeu transmitir-lhe todo o carinho que ali lhe foi dedicado.

Já a noite ia alta quando os “tertulianos” e as “tertulianas” abandonaram a Taberna da Muralha, conscientes que tinham passado um bom serão e com a firme convicção que seria uma experiência a repetir.

Vamos aguardar para ver…

Entretanto vejam algumas fotos do evento.



Foto 1 - Expectativa em relação ao que se iria passar...

Foto 2 - Concentração...(Joaquim Rato ao fundo)

Foto 3 - Fernandino Lopes, o Maestro; Anibal Fernandes e Carlos Poeiras os executantes...

Foto 4 - Cristina Fidalgo lê poemas de Teresa Horta

Foto 5 - O Professor Zé Luis, fecha os olhos, enche o peito de ar e aventura-se a declamar poesia de Maria Teresa Horta

Foto 6- Catarina Miranda: "Anibal, assim é que se acaba uma música"...

Foto 7 - Catarina Gaspar veio de Arruda dos Vinhos ler Maria Teresa Horta...

Foto 8 Professora Teresa: quem ri assim, só pode estar feliz...

Foto 9- Miguel Horta emocionou-se ao falar da mana Maria perante o olhar atento de Filipa Portela...

Foto 10 Por fim...o último autógrafio da noite

segunda-feira, 24 de outubro de 2011

COMECEMOS AGORA PELO PRINCÍPIO

Comecemos então agora pelo princípio. Tudo começou na sexta-feira. Melhor, tudo começou há cerca de seis meses quando a rapaziada da ACA iniciou os primeiros contactos, quando começou a tentar cativar escritores para a causa do Escritos e Escritores – Avis 2011 – 3ª Edição (E&E). Depois foi uma enorme maratona de mails, de telefonemas, de recados, no dizer de um dos directores da ACA. De toda essa azáfama chegou-se então à passada sexta-feira, primeiro dia do evento. Levar o escritor e os seus escritos às escolas, foi um dos objectivos do E&E. Por isso mesmo, Sara Rodi ficou-se por Avis com o Director Fernandino Lopes enquanto Miguel Horta foi de abalada até à Escola Profissional Abreu Callado, onde José Ramiro, outro director da ACA e professor naquele estabelecimento de ensino, o esperava. Ao que consta as presenças destes escritores caíram bem no agrado dos alunos que apreenderam as mensagens que lhe foram transmitidas.

Para a história ficam algumas fotos de momentos vividos nas duas escolas do nosso concelho.



Foto 1 - Fernandino Lopes, da ACA e Sara Rodi, escritora

Foto 2 - Uma plateia atenta no Agrupamento Vertical de Escolas do Concelho de Avis

 
Fot 3 - O tirar de dúvidas...

Foto 4 - Uma "piquena" distracção do Manel...

 
Foto 5 - "Os minhaus" foram os heróis da tarde...


Foto 6 -  Momento dos autógrafos...

Foto 1 - Alunos da Esc. Profissional Abreu Callado, de olhos postos no escritor

Foto 2 - Idem aspas...aspas...

Foto 3 - Miguel Horta...um espectáculo de comunicador


Foto 4 - Ouvindo o "Mestre"...

Foto 5 - Miguel Horta conta a história dos três Porquinhos em criolo...

Foto 6 - Miguel Horta lendo um poema de António Gedeão

domingo, 23 de outubro de 2011

COMECEMOS PELO FIM

É isso: comecemos pelo fim. Realizou-se ontem à noite, no Auditório Municipal Ary dos Santos, em Avis, um espectáculo musical integrado no Escritos e Escritores Avis 2011 – 3ª Edição, iniciativa da Amigos do Concelho de Aviz – Associação Cultural (ACA).

Da incógnita chegou-se à certeza. Ninguém sabia muito bem o que era isso dos “ROUGE” que na manhã de sexta-feira apareceu publicitado por várias dezenas de pára-brisas de carros. Ouvi mesmo um director da ACA dizer “que tal, …que não sabia bem o que era,… que parece que era música ligeira encenada, … teatralizada…” e acabava com umas palavras muito fortes como modo de vender o seu “produto” e acabar por ali o embaraço por não saber bem o que eram os “ROUGE”: A Filipa Portela faz parte desse grupo… e as pessoas aí ficavam de orelhas fitas…

Outros directores, mais abalizados – informaticamente falando – iam dizendo : "vão à Net que eles estão por lá”….

Por curiosidade, por acreditarem que o facto do nome da Filipa Portela estar ligada ao projecto era só por si garantia de êxito assegurado, ou por os eventos promovidos pela ACA serem também já por si uma referência credível, a verdade é que o Auditório apresentou uma moldura humana muito apreciável e todos ficaram estupefactos perante o “profissionalismo” apresentado por estes amadores do ROUGE. Algo de diferente veio a Avis. Uma lufada de ar fresco, de cor, de juventude em terras maioritariamente de idosos. As pessoas ficaram satisfeitas por terem ido ao espectáculo, os músicos ficaram contentes por sentirem o calor das palmas da plateia e a ACA, ao que me consta, ficou orgulhosa ao ouvir alguém habitualmente ligado àquela panóplia de cabos, aparelhos, microfones e afins, dizer que “este e o espectáculo das Harmónicas de Ponte de Sôr, no encerramento dos IX Jogos Florias, foram os dois espectáculos mais bem conseguidos este ano em Avis, quer em espectáculo propriamente dito, quer em número de assistentes.”

A “DO CASTELO” resta duas coisas: dar os parabéns à ACA e aos “carolas” que continuam a lutar pela defesa da cultura na nossa terra e dar um enorme abraço de parabéns, à FILIPA, à CATARINA, ao JOÃO FINO e a todos aqueles que tornam possível este projecto fantástico que dá pelo nome de ROUGE! Bem-hajam todos.

P.S.: E já agora um pedido às nossas autarquias: continuem a ajudar, como o têm feito até aqui e dentro das vossas (limitadas) possibilidades associações que apesar de todas as dificuldades continuam a remar, por vezes contra marés fortes e em botes extremamente frágeis e feitos de muita carolice, no sentido de cumprirem com o preceituado nos seus estatutos.

É óbvio que no caso presente me refiro à ACA, mas não é caso único.

Ponto final e agra vejam algumas fotos de muito má qualidade de um espectáculo de muito boa qualidade.
Ah! E sem legendas...cada qual imagine a sua...