quarta-feira, 28 de fevereiro de 2007

IMAGENS (ESPECTACULARES) DA NOSSA TERRA!


UMA GOTA DE ÁGUA EFERVESCENTE!
(Foco luminoso junto ao Pelourinho, em Avis, hoje às 18,50h.)

QUEM LHE DISSE QUE A ESCRAVATURA ACABOU, ENGANOU-O!


Passo a partilhar convosco um mail que me foi remetido pela AMIGOS DO CONCELHO DE AVIZ-ASSOCIAÇÃO CULTURAL, permintido-me que este convite lhe seja extensível a si:




CONVITE

ESCRAVATURAS… NOVAS ROTAS, VELHAS CAUSAS

ECONOMIA DA ESCRAVIDÃO

"Há escravos na maior parte do mundo, definitivamente no teu. E tu não podes pensar que isso não é uma preocupação tua: provavelmente comes, vestes ou brincas com produtos que podem estar ligados ao trabalho escravo. Estás implicado na economia da escravidão, gostes ou não.", in, Colors (Revista da Benetton, Janeiro de 2003).

Estas notícias já não escandalizam ninguém, tão banalizadas que estão pelas inúmeras reportagens jornalísticas que têm explorado este filão. Nem sequer nos espanta a estimativa avançada pela Colors, de que existem 27 milhões de pessoas vendidas como escravos em todo o mundo.
O que nos surpreende neste caso é que os números sejam tão pequenos.
Será que foram contabilizados as crianças que diariamente são traficados para estâncias de turismo sexual? As jovens vendidas pelas famílias como prostitutas para bordeis? Os imigrantes clandestinos obrigados a escravizaram-se para poderem sobreviver? As mulheres forçadas a casarem-se com quem não desejam? Aquelas que vivem sob coacção e tratadas como escravas? Os toxicodependentes escravizados a troco de doses de droga? Etc. Etc.
Carlos Fontes (
http://imigrantes.no.sapo.pt)

Este será o tema que será debatido no próximo dia 1 DE MARÇO (quinta-feira) no “Café com Letras” da Amigo do Concelho de Aviz – Associação Cultural.
Temos, pois, o grato prazer de o(a) convidar a assistir a esta conferência que se realiza na sede da ACA-AC, sita na Praça Serpa Pinto, n.º 11 em Avis, pelas 18 horas e
que terá como orador o escritor Carlos Canhoto.

Avis, 22 de Fevereiro de 2007.
O Presidente da Direcção

Francisco Alexandre

segunda-feira, 26 de fevereiro de 2007

A CRISE E A ARROGÂNCIA NOS DESPEDIMENTOS


A crise manifesta-se de igual modo em todo o lado. Por vezes, ficando indignado com os despedimentos em fábricas com grande quantidade de trabalhadores, realçava o facto de a maioria dos empregados não conhecerem os donos da fábrica e estes ainda menos conhecerem os seus empregados pelo nome, pela “cara” ou pelas suas qualidades de trabalho. Daí o facto de os despedimentos serem feitos do género: amanhã não há trabalho e vocês ficam em casa no desemprego ou outro expediente parecido.
Afinal cá por Avis existem processos de despedimento parecidos (iguais) em locais de trabalho apenas com dois empregados e um patrão. Um amigo meu, de quem tenho ouvido as melhores referências no domínio da mecânica recebeu há dias, de chofre, a notícia de que, “devido à falta de trabalho, a partir de amanhã já não vens trabalhar.” Não foi ele trabalhar nem o colega de serviço. Que a falta de trabalho seja uma realidade, não duvido. Que os encargos com salários e segurança social fossem incomportáveis para a entidade patronal, também não duvido. O que eu duvido é que não houvesse outra maneira de dizer às pessoas que tinham de deixar de trabalhar naquele local e talvez até com algum tempo de antecedência que lhes permitisse irem pensando no futuro. É que aqui, o patrão conhecia bem os seus empregados pelo nome, pela “cara” e pelo desempenho das suas funções. E os empregados também conheciam (afinal, mal) o patrão pelo nome e pela “cara”.
Mas aconteceu assim e em termos de indemnizações não se sabe muito bem ainda como vai acontecer. Quem sabe não apareça por aí uma falência repentinamente...
Afinal a crise manifesta-se de igual modo (arrogante) em todo o lado…

sexta-feira, 23 de fevereiro de 2007

A MINHA HOMENAGEM A ZECA AFONSO

No dia do vigésimo aniversário da sua morte, "Venham mais cinco!"


ZECA AFONSO
Venham mais cinco


Venham mais cinco
Duma assentada
Que eu pago já
Do branco ou tinto
Se o velho estica
Eu fico por cá

Se tem má pinta
Dá-lhe um apito
E põe-no a andar
De espada à cinta
Já crê que é rei
Dàquém e Dàlém Mar

Não me obriguem
A vir para a ruaGritar
Que é já tempo
D'embalar a trouxa
E zarpar

A gente ajuda
Havemos de ser mais
Eu bem sei
Mas há quem queira
Deitar abaixo
O que eu levantei

A bucha é dura
Mais dura é a razão
Que a sustem
Só nesta rusga
Não há lugar
Pr'ós filhos da mãe

Não me obriguem
A vir para a ruaGritar
Que é já tempo
D'embalar a trouxa
E zarpar

Bem me diziam
Bem me avisavam
Como era a lei
Na minha terra
Quem trepa
No coqueiro É o rei


quinta-feira, 22 de fevereiro de 2007

IMAGENS (FRESQUINHAS) DA NOSSA TERRA


SIMULACRO DE UM VERÃO QUE SE ADIVINHA QUENTE
(Jardim na parte oriental da R. Combatentes do Ultramar, em Avis, ás 8,03h de hoje - já não chovia...)

quarta-feira, 21 de fevereiro de 2007

ASSOCIAÇÃO DE PAIS E ENCARREGADOS DE EDUCAÇÃO VAI, AMANHÃ, A VOTOS!


Acabou a Palhaçada do Carnaval. Este já lá vai e é tempo de voltarmos às coisas sérias que devem fazer parte das nossas preocupações diárias.
O bem-estar dos nossos educandos é peça fundamental para o seu desenvolvimento. Tal passa não só por um permanente acompanhamento por parte dos educadores, sejam pais ou não, mas ainda pelo bom funcionamento de órgãos que de algum modo estejam ligados ao “bem-estar” acima referido, como sejam a Escola, ou uma activa Associação de Pais e Encarregados de Educação.
Ora amanhã, dia 22 entre as 17 e as 20 horas vão estar a votação nas instalações da EB2,3 Mestre de Avis, duas listas concorrentes aos órgãos sociais da Associação de Pais e Encarregados de Educação do Agrupamento de Escolas do Concelho de Avis. Às vezes não existem alternativas, por haver uma só lista, o que nos deixa sem hipóteses de escolha. No caso presente a situação permite-nos duas hipóteses: ou manter tudo como está, sinal de que as coisas estão a correr bem, ou dar hipóteses de que outros desempenhem aquelas funções, dado que em democracia não há lugares eternos nem o mundo é feito de insubstituíveis. Para que se saiba, passo a indicar os nomes dos elementos que fazem parte de cada lista a votos.

LISTA A

ASSEMBLEIA-GERAL:

- Presidente – Flamínio Pechincha
-Vice Presidente – Felizarda Maria Velez
-Secretário – Teresa Franco Oliveira

DIRECÇÃO:

-Presidente – Maria Antónia Oliveira
-Vice-presidente – João Manuel rato
-1º Secretário – Rosa Graça Lopes
-2º Secretário – Luísa Clara Garcia
-Tesoureiro – José Armando Carreiras
-1º Vogal – José Manuel Rosado
-2º Vogal – José Francisco Coutinho
-1º Suplente – Ana Paula Beja
-2º Suplente – Joana Filipe

CONSELHO FISCAL:

- Presidente – Giselle Lopes
- 1º Vogal – Fernando Máximo
2º Vogal – Marcelino Milheiras Rodrigues


LISTA B

ASSEMBLEIA-GERAL:

António Sequeira
Beatriz Coutinho
Sónia Cazão
Carla Garcez
Joaquim Augusto Lã-Branca

DIRECÇÃO:

Lisália Madeira
João Vitorino Madeira
Maria Anjos Mota
Maria José Sátiro
Deolinda Pinheiro
Ana Maria Carrilho
Maria Conceição Bravo
Célia Gil
Anabela Viana Parreira
João Ambrósio Ferreira Lopes

CONSELHO FISCAL:

Salomé Nobre Guilhermino
Lígia Pimpista
Cármen Lopes



Indicados os nomes de cada lista tente agora inteirar-se dos programas apresentados por cada uma delas (eu não os divulgo por só me ter chegado o programa de acção da Lista A, o qual me parece bastante pertinente e objectivo ) e vote.
Se calhar você até não tem nenhum filho ou educando na Escola mas sabe de alguém que tem – transmita-lhe quanto importante é ir votar. Já é altura de sermos nós a pensar pela nossa cabeça e sabermos escolher aquilo que melhor será para os nossos educandos.
Quanto maior for a votação, maior será a força que iremos dar á Associação de Pais e Encarregados de Educação, independentemente de qual for a lista ganhadora. Se não é sócio, inscreva-se. Poderá fazê-lo até ao momento de votar.
Mais uma coisa: é lógico que só haverá uma lista vencedora. Quem perder não se sinta minimizado e abandone os seus projectos; quem ganhar não embandeire em arco e pense que pode fazer tudo sozinho. É da comunhão conjunta de esforços que se poderá fazer uma Associação de Pais e Encarregados de Educação com a “força” que se pretende.
Demonstre que sabe exercer os seus direitos de cidadania votando amanhã.
O seu voto é demasiado importante para ser desperdiçado.

terça-feira, 20 de fevereiro de 2007

AOS QUE GOSTAM DO CARNAVAL!

Aos que gostam do Carnaval deixo a minha homenagem nesta canção:


Cidade maravilhosa

André Filho (Carnaval de 1935)

Cidade maravilhosa
Cheia de encantos mil
Cidade maravilhosa
Coração do meu Brasil
Cidade maravilhosa
Cheia de encantos mil
Cidade maravilhosa
Coração do meu Brasil

Berço do samba e das lindas canções
Que vivem n’alma da gente
És o altar dos nossos corações
Que cantam alegremente

Jardim florido de amor e saudade
Terra que a todos seduz
Que Deus te cubra de felicidade
Ninho de sonho e de luz

sábado, 17 de fevereiro de 2007

...MAS OS PROVÉRBIOS, ATÉ ESSES, JÁ NÃO SÃO O QUE ERAM...


Antigamente dizia-se amiudadamente “ HÁ TUDO COMO NA FARMÁCIA” quando nos referíamos a algum lugar, loja ou venda onde encontrássemos sempre aquilo de que necessitávamos. Exemplos dessas lojas ainda as há cá por Avis, como é o caso da loja do Sr. Rui dos Ramos. “Há ali de tudo como na farmácia” seria então o provérbio certo para esta situação. Mas os provérbios, até esses, já não são o que eram. Passo a explicar-me. Hoje, na Farmácia, já não há de tudo. Pior, não há quase nada daquilo que nós precisamos. Não são poucas as vezes que nos temos de deslocar lá mais que uma vez, (com os prejuízos daí resultantes para uma população envelhecida como a nosssa), para que uma receita seja “aviada” na sua totalidade. Não sei de quem é a culpa. Das funcionárias que não anotam as faltas? Da farmacêutica que sabendo das faltas não executa ou manda executar os pedidos respectivos na sua totalidade? Dos armazéns que não têm resposta para tanto pedido? Dos preços dos medicamentos que sendo caros requerem um investimento demasiado grande para poderem ficar em depósito e responderem assim à maioria dos pedidos dos doentes? Bem, se a razão fosse esta última algo estaria mal, pois seria quase como eu comprar um Ferrari e depois não ter dinheiro para lhe meter combustível para andar.
A concorrência é sempre salutar. E se calhar a falta de outra farmácia na nossa terra leva a que a situação seja a acima descrita.
No tempo da anterior gerência a culpa era da farmacêutica que já estava demasiado velha e tinha ideias retrógradas. E agora, que a farmacêutica é nova, a culpa é de quem?
Alguém que saiba que me responda por favor, porque são demasiadas as queixas que oiço, a que junto as minhas, de cada vez que tenho de ir á Farmácia de Avis, a quem, por piada mas com inteira verdade, alguns dizem ser a loja que mais vende em Avis.
De mais a mais agora, com os chineses fechados…

quinta-feira, 15 de fevereiro de 2007

A FRASE DA SEMANA

"A CONCERTINA É A MINHA SEGUNDA VIDA" , Bernardo Póvoa
convidado dos Amigos de Aviz no seu Café com Letras de hoje, perante 25 pessoas
( se você tivesse ido seriam 26...)

quarta-feira, 14 de fevereiro de 2007

AMORES DA NOSSA TERRA


O AMOR TAMBÉM ENFERRUJA
( Avis - proximidades da rotunda na saída para Pavia)
Aos amores:
Amor é fogo que arde sem se ver;
É ferida que dói e não se sente;
È um contentamento descontente;
É dor que desatina sem doer;

É um não querer mais que bem querer;
É solitário andar por entre a gente;
É nunca contentar-se de contente;
É cuidar que se ganha em se perder;

É querer estar preso por vontade;
É servir a quem vence, o vencedor;
É ter com quem nos mata lealdade.

Mas como causar pode seu favor
Nos corações humanos amizade,
Se tão contrário a si é o mesmo Amor?

LUÍS DE CAMÕES

terça-feira, 13 de fevereiro de 2007

Contracepção : Caminhos para uma sexualidade saudável

"A contracepção implica isso mesmo: a vivência da sexualidade de uma forma segura e saudável, sem o risco de uma gravidez indesejada. A escolha do método depende de vários factores, mas a responsabilidade deve ser sempre assumida pelos dois parceiros.

Uma relação sexual contém em si mesma a possibilidade de uma gravidez. Mesmo que seja a primeira vez. Mesmo que seja uma única vez. Essa possibilidade está sempre presente. Porque a única forma 100% eficaz de evitar uma gravidez é a abstinência – não manter relações sexuais.
Se esta não for uma alternativa, então qualquer relação sexual com penetração vaginal pode
ter como consequência o encontro de um espermatozóide com um óvulo sinónimo de gravidez. Todavia, é possível viver a sexualidade sem correr esse risco, entendendo-se risco num contexto em que o nascimento de um filho não é desejado.

(….)"

Excerto de um texto extraído da Revista Farmácia Saúde Nº 124, de Janeiro de 2007, em distribuição gratuita na sua farmácia.
Pode ler ainda interessantes temas como a “Tosse, um mecanismo de defesa”, “Grau a grau…(febre), “Sinais da Adolescência” ou “Obsessões & Compulsões” entre outros.

domingo, 11 de fevereiro de 2007

POIS CLARO, SIM PORQUE SIM!



Recebi há momentos o seguinte mail da minha prima Libertina da Conceição, que passo a transcrever:

“ Querido priminho, ganhámos!
São quase oito e dez da noite e encontro-me aqui no Hospital de Santa Maria onde me vim inscrever para fazer o meu primeiro aborto “legal”. Ainda só fecharam as urnas há cerca de dez minutos mas olha que eu já fiquei com a senha nº 2118. Ainda bem que trouxe o PC portátil para me ir entretendo. Como sabes, ai não! Desculpa tu não sabes, o primo Januário é que sabe que eu estou grávida de dez semanas. Faz hoje precisamente dez semanas. Por isso me vim inscrever já, para fazer aqui o meu aborto voluntário e por minha própria iniciativa, sem criminalidades, tudo nos conformes! Eu sei como estas coisas da saúde em Portugal funcionam e sei que mesmo inscrevendo-me hoje, se calhar só daqui a dois ou três meses é que me fazem o aborto. Mas o que conta é a inscrição e essa vai ser feita com a data de hoje, dia 11 de Fevereiro. E assim como assim, se por acaso eu não quiser fazer o aborto fico já com a ficha preenchida para a próxima vez. Ai primo, que até me estou a envergonhar… Tu lembras-te quando a tua mãe dizia que eu era assim a modos como as gatas, que era um dentro outro fora? O que é que tu queres? É a sina das pessoas.
Olha, agora dei um grande avanço na bicha para a inscrição. Sabes porquê? É que constou-se que no Hospital de S. José, quem se inscrever hoje, por cada seis abortos feitos num ano, dão um de borla. Estás a ver, sempre é dinheiro…mas eu não saio daqui, ainda por cima quem está cá a fazer as inscrições é aquele giraço dos Casais do Mato que tem um Clio azul e morava ao pé do jardim. Lembras-te?
Não imaginas como estou contente por esta coisa do Sim ter ganho. Porquê? dirás tu. Porque Sim, digo-te eu. Porque o Sr. Ministro vai “vincular” o nosso sim! Olha está a começar a chover e eu vou-me abrigar aqui debaixo do guarda-chuva de um senhor muito bem parecido e que deve ser de "massas", e que aqui está a marcar vez para uma amante que tem na Brandoa e pensa engravidar para a semana que vem ou para a outra.
Adeus primo e muitas saudades da tua prima Libertina, Tina para os mais íntimos.”

Devo confessar-vos que esta minha prima não é muito escorreita, pelo que me limito a deixar-vos o mail e não fazer mais quaisquer comentários, pois em boa verdade me parece que tudo o que ela me diz deve ser uma grande mentira...

sábado, 10 de fevereiro de 2007

pelo SIM, pelo NÃO...


Já me encontro em pleno gozo das minhas faculdades cívicas num recolhimento de reflexão e de tentativa de auto-esclarecimento, de arrumar, de filtrar toda a informação que me foi debitada sobre o aborto. Estou (ainda estou) confuso. “Porque és burro!”, dirá você caro leitor que vê em mim, tal como você, um acérrimo defensor do SIM e “Porque és burro!”, dirá igualmente você para quem eu sou, tal como você, afinal um mais que evidente defensor do NÃO. E eu, perante as vossas certezas chego a julgar-me mesmo burro. Afinal o que é que eu faço?
Os do SIM dizem que votar SIM é defender a vida humana. Mas o meu cardiologista disse-me que não pode votar sim porque todos os dias se esforça para manter vivas pessoas a quem resta pouca esperança de vida e por isso não pode contribuir para a morte de um ser que tem toda uma vida pela frente. Em que ficamos? Afinal o que é que eu faço?
Os do NÃO dizem que há que defender a vida de um ser a emergir esquecendo a vida da mãe, enquanto os do SIM defendem a vida da mãe esquecendo a vida do ser a emergir. Afinal o que é que eu faço?
Os do SIM dizem-me que se ganharem, abortar vai ficar economicamente mais barato mas os do NÃO dizem-me que o Ministro Correia de Campos já faz contas ao encaixe que vai facturar com os abortos legalmente assistidos. Afinal o que é que eu faço?
Os do SIM dizem que se o NÃO ganhar não se mexe na lei, fica tudo como está, tomando assim uma posição de força não dialogante, o que vai contra os meus princípios. Afinal que é que eu faço?
Os movimentos que começaram por ser de formação espontânea(?), de movimentos cívicos depressa se partidarizaram: na sua generalidade, os do centro/direita votam NÃO os do centro/esquerda votam SIM. E eu, afinal o que é que eu faço?
A campanha acabou há pouco mais de uma hora e de então par cá estou sozinho, pensativo, pesando os prós e os contras, sem saber o que fazer e com as unhas já roídas até ao sabugo. Vai ser um martírio até Domingo à hora da abertura das urnas. Nesse dia lá estarei bem cedo para me livrar deste peso que é a indecisão. E aí, afinal o que é que eu faço?
Mas agora sabem o que é que eu faço? Vou tomar um Pacinone 40mg (um não, dois: um pelo SIM e outro pelo NÃO) para ver se ao menos durmo descansado sobre este assunto, no pressuposto de que a noite é boa companheira, e de que adormeça na esperança de logo, acordar mais iluminado.
Ah! E você não se esqueça: amanhã, pelo SIM pelo NÃO, vá votar também. Combinado?

quinta-feira, 8 de fevereiro de 2007

IMAGENS DA NOSSA TERRA


GATO ESCONDIDO COM O RABO DE FORA...

Este gato começou mais cedo o período de reflexão em relação ao voto do próximo dia 11. Assim, subiu hoje mesmo a uma árvore junto do depósito da água em Avis, pensando que se as mães dos dois cães que que se encontravam "cá" em baixo e não o deixavam descer, tivessem abortado em devido tempo, ele, gato, não teria agora necessidade de ser ter refugiado lá tão alto...

Há teorias para tudo!

quarta-feira, 7 de fevereiro de 2007

aponte E O MISTÉRIO DO PRESIDENTE DA JUNTA...

Tinha ficado intrigado com o facto da foto do “nosso” Presidente da Junta ter sido escolhida para figurar na capa do Jornal aponte nº101, do presente mês de Fevereiro. Confesso que não compreendia muito bem o porquê dessa escolha, embora, por outro lado, também não vislumbrasse nada que o impedisse de ser escolhido para tal. Só que aponte, de há uns tempos a esta parte, está apostada em surpreender-nos (me). Como se pode ver pela foto acima, não houve uma mas sim “três” pontes diferentes, consoante o concelho onde foi feita a sua venda e divulgação. Está assim desfeito o mistério do Presidente...
Parabéns aos jornalistas João L. Ruivo e Silva Fernandes, independentemente de quem tenha sido a ideia.
Não há dúvidas: maisponte(s) equivale(m) a maisponto(s)!

terça-feira, 6 de fevereiro de 2007

domingo, 4 de fevereiro de 2007

POR AQUELES QUE TÊM O REI NA BARRIGA, EU VOTO SIM!

Topamos com eles todos os dias e nas mais diversas profissões, mas principalmente nos serviços públicos. Atendem-nos por favor, põem uma postura superior, olham-nos de alto a baixo com desdém, ou atendem-nos sem tirarem os olhos do computador, como quem está a fazer um grande sacrifício por nos atenderem, esquecendo-se que somos nós, contribuintes, utentes, clientes, que lhes pagamos o ordenado. São um mal que não é só do concelho de Avis, mas também o é!
Assim de repente vêm-me à ideia meia dúzia de nomes que encontrávamos por aqui e que fugiam a essa regra que agora se institucionalizou: nas Finanças o Sr. Pereira, no Cartório Notarial o Sr. Simão, felizmente ainda entre nós, mas aposentados; na Banca o Sr. Vilela de Sousa, na Câmara o Sr. José de Matos, no comércio o Sr. Maurício Arrenega e o Sr. Manuel Manata; no Centro de Saúde o Sr. Dr. Bugalho, estes, infelizmente, já todos falecidos. Outros haverá certamente que de momento não me ocorrem. Eram de outra geração, dir-me-ão. Mas eram detentores de uma saber cativador e não se importavam de ir além daquilo que agora se chama o “conteúdo funcional”, nem de fazer algum trabalho não remunerado ou com qualquer outro tipo de compensação. Muito deste mal advém do facto de a maior parte destes “empanturrados” actuais terem assentado praça como generais, não subiram a pulso, não sabem assim dar valor a essa palavra tão esventrada de sentido e por muitos deles badalada, que é HUMANIZAÇÃO.
Para todos aqueles que vivem como se tivessem o rei na barriga eu VOTO SIM no próximo referendo: abortem com a maior urgência possível a arrogância que transportam dentro de vós e afinal vos transforma em maus profissionais. Garanto que não haverá Juiz que tenha a coragem de vos condenar!
Esta será certamente a escolha mais sensata.