Por razões que desconheço, hoje não consigo colocar aqui a foto da semana ( ele há cada uma....)
Na
semana em que
me
lembrei que já era mais que tempo de deixar aqui registado que há algum tempo
foi retirado o poste que resolvera abancar no meio da Rua e da passadeira de
peões nas imediações do Cemitério Velho, aqui em Avis;
Foto
da semana ( inexistente)
na
semana em que,
vem
aí mais um baile das cotas, a realizar-se no próximo dia 8, no casão da casa do
Benfica, abrilhantado pelo Mário Boleto;
na
semana em que,
o
Auditório Municipal Ary dos Santos recebe um grande recital de dança apartir
das 21,30h, intitulado "VAMOS DANÇAR";
na
semana em que
Se anuncia o ressurgimento da Escola de Musica
do Município de Avis, com inscrições até ao próximo dia 10;
na
semana em que
se
prognostica que, sendo o Natal onde o Homem quiser, comprar no comércio local
poderá trazer boas recordações a quem o fizer;
na
semana em que
decorre
mais uma campanha de recolha de produtos para o Banco Alimentar ( diga-se de passagem
que muito mal organizadinho na nossa vila);
na
semana em que
Sandrina Santos inaugura amanhã, às 16 horas, no futuro Forum
Municipal da Cultura de Avis, uma mostra de pintura, denominada “Fragmentos”;
na
semana em que
tomei
conhecimento que Avis volta a ser distinguido, pelo quinto ano consecutivo, com
o Galardão “Município ECOXXI 2012”, atribuído pela Associação Bandeira Azul da
Europa (ABAE), como reconhecimento das boas práticas de sustentabilidade
desenvolvidas no Município,
eis
que chega mais uma Cesta de Poesia.
JOSÉ
DA SILVA MÁXIMO, parece um poço sem fundo no que à poesia diz respeito. Hoje
traz-nos umas décimas que se referem À Velhice e ao modo como a encaramos.
Ora
vamos lá:
A VELHICE
A velhice é
mal querida
Por quem
dela longe está;
Desde o
começo da vida
Vamos
correndo p’ra lá
Passam
os anos por nós
Velozes
qual furacão
Quase
sem darmos razão
Somos
filhos, pais e avós!
Corre
o tempo assaz veloz
Por
rua curta ou comprida,
Tudo
passa de fugida
No
soprar de uma rajada,
Juventude
é desejada
A
velhice é mal querida.
O
saber envelhecer
É
uma ciência tão bela...
Para
ter acesso a ela
Nós
temos de conviver;
Se
velho não pensar ser,
Nunca
velho se fará
E
isso ajudará
Duma
forma adequada
Sendo
a velhice ignorada
Por
quem longe dela está.
Quando
os anos vão passando
Não
é fácil ser velhinho
Se
não houver o carinho
Que
o velho vai precisando;
O
tempo passa voando
Numa
constante corrida,
Vão-se
os anos de fugida
E
nós não estamos vendo
Que
vamos envelhecendo
Desde
o começo da vida!
Sendo
a vida alegre e boa
Enquanto
jovem possante,
De
certa idade em diante
Tudo
muda, tudo voa...
Nosso
clamor não entoa,
Não
chega a ouvir-se já
Sem
vermos quão longe está
Nosso
vigor, nosso viço,
E
assim sem darmos por isso
Vamos
correndo p‘ra lá.
23
de Maio de 1999