sexta-feira, 30 de novembro de 2012

CESTAS DE POESIA (CCXXXVII)


 
Por razões que desconheço, hoje não consigo colocar aqui a foto da semana ( ele há cada uma....)
 
Na semana em que

 
me lembrei que já era mais que tempo de deixar aqui registado que há algum tempo foi retirado o poste que resolvera abancar no meio da Rua e da passadeira de peões nas imediações do Cemitério Velho, aqui em Avis;


Foto da semana ( inexistente)

 
na semana em que,

vem aí mais um baile das cotas, a realizar-se no próximo dia 8, no casão da casa do Benfica, abrilhantado pelo Mário Boleto;

na semana em que,

 
o Auditório Municipal Ary dos Santos recebe um grande recital de dança apartir das 21,30h, intitulado "VAMOS DANÇAR";

 
na semana em que

 
 Se anuncia o ressurgimento da Escola de Musica do Município de Avis, com inscrições até ao próximo dia 10;


na semana em que


se prognostica que, sendo o Natal onde o Homem quiser, comprar no comércio local poderá trazer boas recordações a quem o fizer;

 
na semana em que


decorre mais uma campanha de recolha de produtos para o Banco Alimentar ( diga-se de passagem que muito mal organizadinho na nossa vila);
 
na semana em que
 
 Sandrina Santos inaugura amanhã, às 16 horas, no futuro Forum Municipal da Cultura de Avis, uma mostra de pintura, denominada “Fragmentos”;
 
na semana em que

 
tomei conhecimento que Avis volta a ser distinguido, pelo quinto ano consecutivo, com o Galardão “Município ECOXXI 2012”, atribuído pela Associação Bandeira Azul da Europa (ABAE), como reconhecimento das boas práticas de sustentabilidade desenvolvidas no Município,

 na sema em que
 
continuam em bom ritmo as inscrições para o Jantar de Natal da Amigos do Concelho de Aviz - Associação Cultural, a realizar no próximo dia 15, a partir das 19,30h no Clube Náutico, com inscrições junto dos elementos da Direcção daquela associação,
eis que chega mais uma Cesta de Poesia.

 

JOSÉ DA SILVA MÁXIMO, parece um poço sem fundo no que à poesia diz respeito. Hoje traz-nos umas décimas que se referem À Velhice e ao modo como a encaramos.

Ora vamos lá:

 

A VELHICE

A velhice é mal querida

Por quem dela longe está;

Desde o começo da vida

Vamos correndo p’ra lá

 

Passam os anos por nós

Velozes qual furacão

Quase sem darmos razão

Somos filhos, pais e avós!

Corre o tempo assaz veloz

Por rua curta ou comprida,

Tudo passa de fugida

No soprar de uma rajada,

Juventude é desejada

A velhice é mal querida.

 

O saber envelhecer

É uma ciência tão bela...

Para ter acesso a ela

Nós temos de conviver;

Se velho não pensar ser,

Nunca velho se fará

E isso ajudará

Duma forma adequada

Sendo a velhice ignorada

Por quem longe dela está.

 

Quando os anos vão passando

Não é fácil ser velhinho

Se não houver o carinho

Que o velho vai precisando;

O tempo passa voando

Numa constante corrida,

Vão-se os anos de fugida

E nós não estamos vendo

Que vamos envelhecendo

Desde o começo da vida!

 

Sendo a vida alegre e boa

Enquanto jovem possante,

De certa idade em diante

Tudo muda, tudo voa...

Nosso clamor não entoa,

Não chega a ouvir-se já

Sem vermos quão longe está

Nosso vigor, nosso viço,

E assim sem darmos por isso

Vamos correndo p‘ra lá.

 

23 de Maio de 1999

sexta-feira, 23 de novembro de 2012

CESTAS DE POESIA (CCXXXVI)


Site da semana:
 
 
 
 

 

 

Na semana em que

me enviaram um mail muito interessante que estabelece a relação entre os funcionários autárquicos de cada concelho e a respectiva população (ao Abrir o Site, passem com rato por cima do Mapa de Portugal e vejam os Trabalhadores por Habitante que tem cada Concelho)

Site da semana

 

na semana em que

vi as primeiras cegonhas deste Inverno que já vão adornando os campos do nosso Alentejo;

 

na semana em que

se publicita para o próximo dia 8 de Dezembro mais uma edição de Avis Melífera a acontecer no Salão da Junta de Freguesia de Avis;

 

na semana em que

parecia que esta "cesta" nunca mais deixava de estar em actualização,

eis que chega mais uma Cesta de Poesia.

 

JOSÉ DA SILVA MÁXIMO, o nosso poeta de Santo António das Areias, fala-nos assim da palavra AMOR:

 

A PALAVRA AMOR

 

Com quatro letras somente

Se escreve a palavra amor;

Uma palavra dif’rente

Que encerra tanto valor!

 

Se o amor é mais que amizade

E leva até á loucura,

Toda e qualquer criatura

De amor tem necessidade;

Descobre em boa verdade

Tudo o que o coração sente,

Esta palavra tão quente

Que exprime todo o bem qu’rer

É tão fácil de escrever

Com quatro letras somente.

 

Há amor interesseiro

Mas há amor sem interesse

Que é aquele que aparece

Logo envolto no cueiro;

Esse é que é o verdadeiro,

Ardente, cheio de calor

Amor de mãe com primor

Faz jus ás quatro letrinhas

Com as quais muito juntinhas

Se escreve a palavra amor.

 

A palavra é pequenina

Simples de compreender

Mas nunca deixa de ser

Mais terna, meiga e mais fina;

A palavra amor, fascina,

Entra na alma da gente

E sempre que está presente

É tal a sua beleza

Que a faz ser com certeza

Uma palavra dif’rente.

 

Se o amor na sua essência

Fosse mais utilizado,

Daria o ódio acabado,

Sem haver mais violência;

Se estiver em evidência

É sempre consolador

Em vez de espinho, uma flor

Esbelta qual Primavera,

Esta palavra sincera

Que encerra tanto valor.

sexta-feira, 16 de novembro de 2012

CESTAS DE POESIA (CCXXXV)


Na semana em que

 
no dia 12, no velório de sua mulher - segundo casamento -, Joaquina Rosa da Conceição Baldeiras (05.10.1923- 12.11.2012), o nosso poeta JOSÉ DA SILVA MÁXIMO, escreveu assim:

A morte cruel roubou
Minha companheira qu'rida
Ao mesmo tempo levou
Pedaços da minha vida




Foi Deus quem assim o quiz,
É Deus que sabe o que faz;
Se algum dia foi infeliz
Que no Céu descanse em Paz

na semana em que

constatámos que na capela mortuária onde estes versos foram feitos existe uma quadra, igualmente feita por si, que diz:


Entra com todo o respeito
Quando não, fica na rua
Que esta pedra onde me deito
Amanhã pode ser tua

não vai haver Cesta de Poesia

 





ENTRA COM TODO O RESPEITO
QUANDO NÃO, FICA NA RUA,
QUE ESTA PEDRA ONDE ME DEITO
AMANHÃ PODE SER TUA...
ENTRA COM TODO O RESPEITO
QUANDO NÃO, FICA NA RUA,
QUE ESTA PEDRA ONDE ME DEITO

ENTRA COM TODO O RESPEITO
QUANDO NÃO, FICA NA RUA,
QUE ESTA PEDRA ONDE ME DEITO
AMANHÃ PODE SER TUA...
Que no Céu descanse em Paz

À entrada da Casa Mortuária de Santo António das Areias, consta a seguinte quadra da autoria de meu querido pai, JOSÉ DA SILVA MÁXIMO:

ENTRA COM TODO O RESPEITO
QUANDO NÃO, FICA NA RUA,
QUE ESTA PEDRA ONDE ME DEITO
AMANHÃ PODE SER TUA...

(Em sinal de luto, este facebook só será reactivado dia

sexta-feira, 9 de novembro de 2012

CESTAS DE POESIA (CCXXXIV)

 
FOTO DA SEMANA - 1
 
 
 
FOTO DA SEMANA - 2




Na semana em que

foi inaugurada ontem uma exposição de pintura da autoria de Clare Guerra e de Luiz Magalhães, na Oficina de Artes e Ofícios, sita na Praça Serpa Pinto, aqui em Avis e que “DO CASTELO” recomenda vivamente uma sua visita;
 

Foto da semana 1

 

na semana em que

a PAZ parece ter voltado às imediações da turbulenta Rotundo Célia Patinho, depois de ter sido resolvido, julga-se que a contento de todos, o problema do estacionamento naquele local causado pela existência de uma placa sinalizadora de paragem de transportes públicos, que causou amargos dissabores a alguns condutores mais distraídos;

 

Foto da semana 2

 

na semana em que
se perfila mais uma caminhada para o próximo Domingo, com concentração no Jardim Público, às 8,30h, desta vez comemorativa do dia da Diabetes;

 

na semana em que
a vila de Ervedal vai, no próximo sábado, ou seja já amanhã, servir de palco  para a  realização da 13ª edição do Corta-Mato de Ervedal;
 

 

na semana em que
“DO CASTELO” deixa um sentido abraço de pesar à família de Carlos Caldeira, avisense hoje falecido em Portalegre, após prolongado período de doença;

 

eis que chega mais uma Cesta de Poesia.

Numa altura em que o nosso poeta JOSÉ DA SILVA MÁXIMO atravessa um transe difícil da sua vida, achamos por bem deixar aqui umas décimas por si feitas à timidez e à necessidade que ele tem de viver em Paz:


A TIMIDEZ


Quando vejo muita gente

Fico um pouco atrapalhado;

Assusta-me o ambiente

E passo-lhe sempre ao lado

 

Eu detesto a multidão,

Gosto de viver em Paz;

Só o sossego me traz

Tranquilo meu coração.

Se p’ra alguma reunião

Me convidam docemente,

Recuso-me prontamente

A elas comparecer,

Fica-me o corpo a tremer

Quando vejo muita gente.

 

Nem que seja na Igreja

Se há muita gente junta,

Eu próprio faço a pergunta

Sem que a resposta se veja;

Pode acontecer que seja

Por ser um pouco acanhado,

Se o ambiente criado

Não me dá tranquilidade,

Para dizer a verdade

Fico um pouco atrapalhado.

 

Onde há muito movimento

Confesso: não me dou bem;

Complexos que a gente tem

Não são coisas do momento;

Se é grande o ajuntamento

Prefiro ficar ausente,

Porque esse mundo existente

Atormenta-me o sentido,

E se houver muito ruído

Assusta-me o ambiente.

 

A turba não me convida

A mudar o meu caminho;

Eu faço devagarinho

Uma viagem comprida;

Sempre fui na minha vida

De feitio recatado,

Se em meu caminho traçado

Eu vejo muito gentio,

Faço um pequeno desvio

E passo-lhe sempre ao lado.

segunda-feira, 5 de novembro de 2012

TU NUNCA ME ENGANASTE...



Quem é o Grande exemplo da tua vida?

São só 2 ou 3 continhas e será revelada uma grande surpresa, algo que
ainda não tinhas consciencializado !
Mas não faz mal... Mais vale tarde do que nunca...

1) Escolhe o teu número preferido de 1 a 9;
2) Multiplica-o por 3;
3) Soma 3 ao resultado;
4) Multiplica o resultado por 3;
5) Soma os dígitos do resultado.

Anda para baixo...

Vê o número que corresponde ao teu exemplo de vida :

1. Albert Einstein
2. Nelson Mandela
3. Ayrton Senna
4. Helen Keller
5. Bill Gates
6. Gandhi
7. George Clooney
8. Thomas Edison
9. Passos Coelho
10. Abraham Lincoln


P.S.: Pára de escolher outros números, este é o teu ídolo, ADMITE-O !!!!!!!!!
Dizes mal do homem, mas depois descobre-se que é o teu modelo de vida...
TU NUNCA ME ENGANASTE!...

sexta-feira, 2 de novembro de 2012

CESTAS DE POESIA (CCXXXIII)

 
FOTO DA SEMANA: A PALMEIRA SECOU...
 
Na semana em que
Nos despedimos do mês de Outubro e damos as boas-vindas ao mês de Novembro;
 
na semana em que
aparecem os primeiros cartazes a anunciar eventos de Novembro, como seja o Baile de S. Martinho que  se realizará no Salão da Junta de Freguesia de Avis, no dia 10, a partir das 21 horas com animação musical a cargo de Tó Vilas Boas;
 
na semana em que
se anuncia igualmente mais uma caminhada, esta a de S. Martinho, aprazada para o dia 11 de Novembro, com concentração às 8,30h no Jardim Público de Avis;
na semana em que
já se publicita a 7ª Mostra de Doces e Licores que o Rancho Folclórico de Avis irá levar a cabo nos dias 17 e 18 de Novembro, sendo de destacar no 1º dia uma exposição e venda daqueles produtos no Salão da Junta de Freguesia entre as 14 e as 18 horas, enquanto no segundo, dia 18, a partir das 16 horas haverá uma actuação daquele Rancho Folclórico no Auditório Municipal Ary dos Santos, aqui em Avis;
na semana em que
se publicita a Assembleia-geral ordinária da Associação Humanitária de Apoio aos Diabéticos do Concelho de Avis, para o próximo dia 17, a partir das 15 horas na sala de formação da Junta de Freguesia de Avis;
na semana em que
reparámos que uma das palmeiras que alindam o Jardim do Mestre em Avis – a colocada mais  a norte – se encontra seca;
 
foto da semana
na semana em que,
 
acerca deste assunto ouvimos alguns dos “Homens Bons” que se reúnem pelos bancos daquele jardim, dizer que a palmeira se secou devido ao facto “das raízes não respirarem” já que “lhe puseram uns plásticos junto ao tronco, na base da árvore";
 
eis que chega mais uma Cesta de Poesia.
JOSÉ DA SILVA MÁXIMO evoca nestas DÉCIMAS a morte e os seus mistérios, vindo a propósito este seu trabalho, em dia de Finados.
Espero que gostem.
 
TÌTULO: PARA ALÉM DO PORTÃO GRANDE
Aqui se acabou a vida
Não há mais dor ou prazer
Se foi bem ou mal vivida
Não mais torna a acontecer
 
Cada qual como viveu
Vai ficar no esquecimento,
Porque chegou o momento
Em que o vigor se perdeu.
Se o pior aconteceu
Os amigos à partida,
Dizem em frase sentida
Com um desgosto profundo,
Já não é mais deste mundo
Aqui se acabou a vida!
 
Se foi mau o teu passado
Não te podes redimir;
Só Deus pode interferir
Quando a Ele se é chamado.
Se tiveres confessado
Como foi o teu viver,
Ainda poderá ser
Que Ele os erros te conserte,
Porque já és massa inerte
Não há mais dor ou prazer!
 
O pior sempre acontece
Quando se dorme este sono:
As coisas mudam de dono,
O dono desaparece.
Quem fica, logo se esquece
Da pessoa que foi qu’rida;
Ao fazer-lhe a despedida
Ainda vai comentar
Consoante aquilo que herdar
Se foi bem ou mal vivida!
 
Se eu tiver erro ou pecado
Como qualquer outro humano,
Se ofendi algum fulano
Peço seja desculpado.
Para ir bem descansado
Também perdões vou fazer,
Porque depois de morrer
Voltar ao Mundo em beleza,
Digo com toda a franqueza
Não mais torna a acontecer!
 
17 de Fevereiro de 1992