segunda-feira, 29 de dezembro de 2003

" A VIDA DURA UM MOMENTO"

"A VIDA DURA UM MOMENTO"
ENTRE UM SUSPIRO E UM AI;
É LUZ DE VELA AO RELENTO
QUE A LEVE SOPRO SE ESVAI.

José Gabriel Gonçalves - Carcavelos


"A VIDA DURA UM MOMENTO"
QUANDO NO PRAZER SE EXPANDE;
MAS SE FÔR DE SOFRIMENTO,
MESMO PEQUENA É TÃO GRANDE...

Do Castelo - Avis


"A VIDA DURA UM MOMENTO"
UM BEIJO, UMA DOR, UM AI...
A VIDA É FOLHA NO VENTO,
SÓ DEUS SABE ONDE ELA VAI!

Maria Odete Alves Vaz - Lisboa

domingo, 28 de dezembro de 2003

2 - NOTAS NEGATIVAS - 2

Nota negativa 1 - Continua o péssimo cheiro que infesta a vila, principalmente as zonas mais próximas da ETAR. Hoje fui dar um giro pelas imediações da vila e sinceramente que é um sacrifício enorme respirar aquele ar, uma violência extrema “obrigar” a que pessoas vivam sem qualidade de vida. Será que esta situação não tem fim? Quem autorizou a sua construção, políticos e autoridades sanitárias incluídas é que deviam viver paredes meias com aquele lixo, aquela podridão!

Nota negativa 2 - Afinal a Casa do Benfica de Avis, parece que ficou sem bilhetes para o clássico com o Sporting. No mínimo parece-nos estranho que tal aconteça. Como é possível não satisfazer pelo menos as necessidades dos sócios? Desleixo? Incúria? Má gestão?
Um amigo meu, por sinal sócio da Casa e sócio do próprio SLB, que ficou sem bilhete e logo sem possibilidade de ir assistir ao espectáculo, confidenciava-me que não sabe muito bem quem manda naquela Instituição...

sexta-feira, 26 de dezembro de 2003

VAMOS CANTAR NATAL...

MENINO QUE NO NATAL,
AO MUNDO DÁS ALEGRIA
FAZ QUE ACABE EM PORTUGAL
O CRIME "PEDOFILIA"

= ÁLVARO VIEGAS CAVACO/LOULÉ=

EU CANTO AO JESUS MENINO
QUE É O REI DA HUMANIDADE;
CANTANDO AO NATAL DIVINO,
CANTO A PAZ, CANTO A AMIZADE.

=MARIA ROMANA/FARO=

NATAL É TODOS OS DIAS
QUANDO O HOMEM FÔR CAPAZ
DE SEMEAR ALEGRIAS
EM CAMPOS DE AMOR E PAZ

=SILVIA MARIA REIS SILVA/ALCÁCER DO SAL=

DO CANHÃO SE FAÇA ARADO,
E DA GUERRA, A PAZ TOTAL;
E OIÇA O MUNDO ALIVIADO,
POIS VAMOS CANTAR NATAL!

=IZO GOLDMAN/SÃO PAULO=

ANTE A INQUIETUDE QUE ENCERRA
A LUTA ENTRE O BEM E O MAL,
HOMENS, DAI TRÉGUAS À GUERRA
E...VAMOS CANTAR NATAL!

=MARIA MADALENA FERREIRA MAGÉ/RIO DE JANEIRO=


JESUS, EU SEI QUE ÉS CAPAZ
POR MANDARES EM TODA A TERRA:
DÁ-NOS UM NATAL DE PAZ
BANE ESSA MALDITA GUERRA!

="DO CASTELO"/AVIS=

quarta-feira, 24 de dezembro de 2003

CONSOADA TRISTE

DO CASTELO vejo várias consoadas tristes em AVIS, incluindo a minha. Foi hoje a sepultar o Sr. Manuel Joaquim Soeiro ( o Manel Charuto). Era uma morte há muito anunciada, mas não deixou de ser uma morte. Ligam-me laços de agradecimento a esta família: foram eles que me ajudaram a integrar em Avis, quando aqui cheguei em 28 de Fevereiro de 1969. Por esses laços que nos ligavam estou, pois, muito triste.
PAZ Á SUA ALMA.

segunda-feira, 22 de dezembro de 2003

P'RA TODOS, UM BOM NATAAL...P'RA TODOS, UM BOM NATAAL...

...QUE SEJA UM BOM NATAAL PARA TOODOS VÓÓÓÓS...


(SÃO ESTES OS VOTOS SINCEROS LANÇADOS A ESMO, AQUI DO CASTELO

domingo, 21 de dezembro de 2003

A IGREJA MATRIZ TEM NOVO REPICAR...

Foi com satisfação que me apercebi que os sinos da Igreja Matriz de Avis, têm novo repicar. Habituado a ouvir o som dolente do toque a finados e o som monótono do chamamento para a missa, foi com alegria que ouvi a "experimentação" que faziam do novo equipamento electrónico ali colocado. Apesar de me relembrar o frango com caril e as casernas onde pernoitei durante três meses nos idos anos de 1970, a verdade é que aquele ensaio me fez vir igualmente à memória o tocar dos carrilhões de Mafra!
Não exigiria tanto, mas ó Sr. Prior, se pusesse o sistema a "dar" as Ávé-Marias, olhe que era capaz de ser bastante interessante...

sexta-feira, 19 de dezembro de 2003

OBRIGADO SR. PRESIDENTE DA CÂMARA!

Obrigado Sr. Presidente, desde logo por ser leitor do meu/nossso blogue; depois por ter compreendido o meu apelo. Eu passo a explicar melhor: no passado dia 12 deste mês, lamentei que a presente semana fosse de cinco dias úteis, após duas semanas só de quatro dias de trabalho. Ora eu deduzo que foi lendo o meu blogue que o Sr. Presidente "decretou" que hoje, sexta-feira fosse feriado para os trabalhadores da Câmara. Completou-se assim a terceira semana a quatro dias úteis. Não leve a mal a minha sugestão, mas já que as duas que se aproximam também são "imperfeitas" ( Natal e Ano Novo), porque não marcar mais um dia feriado, por exemplo para dia 6 de Janeiro, dia de Reis, embora sabendo que o Sr. não é monárquico?
Disto é que o nosso povo gosta... (PUDERA!!!)

quinta-feira, 18 de dezembro de 2003

FIQUEI CHOCADO

Fiquei chocado com a notícia que ouvi em primeira mão via Rádio Portalegre: a Fábrica dos Lanifícios, em Portalegre, tinha falido! Certamente que a situação económica já seria bastante deficiente e esta situação seria uma morte já anunciada. Mas longe de Portalegre não me tinha apercebido de tal.
Vêm-me agora à memória os anos 61 quando ingressei no Liceu Nacional de Portalegre e tinha que passar à entrada da Fábrica a horas em que a sirene lançava o seu silvo avisando que estava na hora da saída. As pessoas saiam sempre apressadas: ao meio dia, certamente porque o tempo de almoço era curto e , não havendo transportes tinha que se fazer o percurso até casa a pé e voltar a tempo de chegar a horas de entrar. À tarde essa pressa era notoriamente por parte dos homens que normalmente faziam uma paragem na tasca do Escondidinho, ali a dois passos, ou na taberna do Marmelo. Muita gente saía daquela fábrica...
Agora acho que vão sair cerca de 300 e já não vão voltar, alguns com mais de trinta anos de casa...
Situações destas acontecem frequentemente em Portugal. E custa-me ouvir tais notícias. Esta chocou-me particularmente por ter conhecido de perto a sua laboração, numa altura em que seguramente ninguém pensaria em falências.
Pai Natal tem pena destas famílias e permite que haja uma saída para esta crise. Afinal, não se diz que quando Deus fecha uma porta se abre sempre outra?

quarta-feira, 17 de dezembro de 2003

FINALMENTE A GRIPE!!!

Confesso que já andava desmotivado. A razão passo a expo-la em poucas palavras: então não é que o vírus da gripe já se instalou em minha casa desde o princípio de Novembro e ainda não me tinha tocado? Já percorreu os membros do meu agregado familiar, tendo alguns bisado, e eu nada. Pensava que já nem para uma boa gripe prestava. Mas estava enganado. Chegou há dois dias, instalou-se de armas e bagagens no meu organismo. Já tenho tosse, já me pinga o nariz como se de um alambique se tratasse, já me dói o corpo, a garganta e tenho as vias respiratórias afectadas. Afinal o vírus não se tinha esquecido de mim, tinha era feito uma pequena pausa para me apanhar desprevenido.
Assim está bem: durante os próximos oito dias (pelo menos) já tenho com que me entreter!
E esta hem?!

terça-feira, 16 de dezembro de 2003

AVIS TEM UM NOVO CIDADÃO...

Desde ontem que Avis tem um novo cidadão. Chama-se MANUEL e por ironia do destino foi nascer a Lisboa. Mas será Avisense. O pai, baboso, diz que o menino é lindo; a mãe embevecida diz que o "nino" é lindo.
Parabéns ao Aníbal e à D. Rute.
Ah! ...é por cá costume "molharem-se" os Avisenses novos...

segunda-feira, 15 de dezembro de 2003

DISFARÇADO...MAS POUCO!

Nem a iluminação de Natal disfarça o facto do candeeiro central da rotunda junto ao edifício dos Correios estar às escuras. Avaria, mau funcionamento? Vá lá a gente saber. O que sabemos é que a situação já se arrasta há vários dias (semanas?), no dizer de um residente das imediações.
Até quando?

domingo, 14 de dezembro de 2003

O BENA GANHOU!!!

O Benavila ganhou ao Sacavenense por uma bola a zero. Alegria a rodos. Já o meu sogro, que Deus tenha, dizia que a cara de quem ganha nunca é igual à de quem perde; além de que é muito melhor ganhar por 1-0 do que perder por dez...Oxalá o tempo das cabazadas, tipo Hóquei em Patins, já façam parte do passado. Força Bena! Vocês são capazes de se aguentar. Ou não?...

sábado, 13 de dezembro de 2003

CONENÁVEL!!!

Hoje fui à água à Fonte da Ribeira das Vinhas, como tantas vezes o tenho feito. No local duas senhoras lavavam as tripas dos porcos que haviam matado em casa. No ar um cheiro pestilento; no chão, a céu aberto, toda a série de dejectos que as tripas transportavam. A saúde pública estava ali em perigo e à vista de todos. Vim de lá enjoado e a compreender um pouco melhor o porquê da matança do porco, em casa, ter passado a ser proíbida e ser considerada clandestina...

sexta-feira, 12 de dezembro de 2003

SEMANA INTERMINÁVEL...

A semana que vem é de cinco dias úteis. Que massada; depois de duas semanas a trabalhar a quatro, intromete-se esta chata entre a do Natal e a do Ano Novo. Não sei se me aguento com cinco dias seguidos de trabalho. É uma semana muito grande!
Conclusão: tudo o que é pequenino é bonito...

quinta-feira, 11 de dezembro de 2003

ATÉ SE ME CORTOU O CORAÇÃO!!!!

Tive necessidade de me deslocar à vila do Cano. No caminho, perto do cruzamento para Casa Branca, no itenerário Quinta do Pinheiro-Cano, deparei com um espectáculo que realmente me cortou o coração, como sois dizer-se: dezenas de oliveiras arrancadas, de raiz ao sol. Certamente a troco de mais alguns subsídios, vamos a pouco e pouco acabando com o de bom ainda temos. A pouco e pouco passámos a importar trigo e a pouco e pouco passamos a importar azeite ou outra qualquer mistela rotulada como tal, oriunda de Espanha ou de Itália.
Creio ter razão quando digo que "se me cortou o coração"...

quarta-feira, 10 de dezembro de 2003

A ESTRELA JÁ LÁ ESTÁ...

Como é habitual a Estrela de Natal já ilumina o alto DO CASTELO. Indica que por aqui também há almas que necessitam da ajuda do Pai Natal. A Estrela teima em reaparecer todos os anos no mesmo sítio. Porque será que o Pai Natal também teima em reaparecer todos os anos nos mesmos sítios, e desses sítios não consta o nome de Avis?
Caramba, a Estrela é tão grande...

terça-feira, 9 de dezembro de 2003

AINDA E SEMPRE O ALENTEJO!!!

De novo rumei por terras de Aquém Tejo. Sempre o mesmo sortilégio. Sempre o mesmo início: Avis, Alcórrego, Pavia e Arraiolos. Desta vez à direita: Montemor, Santa Susana (linda terra) e Alcácer do Sal. Dia de muita chuva mas muito encanto neste Alentejo, Aquém do Tejo. Mas o que mais me marcou foi um facto negativo, já que os positivos são de sobejo conhecidos. E o facto negativo é o seguinte: aí em 80% das placas de sinalética rodoviária, faltavam duas ou três fiadas da parte de baixo das mesmas. Não havendo indícios de embate, de acidente, deduzo que as mesmas tenham sido roubadas. Mas para quê e porquê? Quem saiba que responda que eu, sinceramente não sei!

segunda-feira, 8 de dezembro de 2003

E UMA RÁDIO LOCAL, PORQUE NÃO?

Constou-se-me que existe distribuída a Avis, uma frequência de rádio. Em tempos tal frequência foi utilizada, mas por motivos que já não sei bem, deixou de ser aproveitada. Será que o pessoal que fazia parte dessa rádio, com mais colaboradores, estariam na disposição de reabrir as emissões? Você que até lê este blogue não poderia dar uma ajudinha? Se souber alguma coisa, se tiver alguma pista ou contacto, avise.
Certo?
Obrigado, pois seria muito giro existir uma rádio por cá...e nossa ( dos Avisenses, entenda-se)!

domingo, 7 de dezembro de 2003

NOVA LIXEIRA EM AVIS!!!

À vista de todos já cá temos uma nova lixeira clandestina. Ou não será? Vejamos: a sua localização é ali bem junto à Estrada Nacional, no entroncamento com o caminho para a Horta do Chão e muito perto da placa que pomposamente diz: ROTA DOS VINHOS DO ALENTEJO. Está ali há vários dias sem que ninguém faça nada para que dali desapareça, ou indague quem foi o "infeliz" que teve aquela ideia. Bem visível um colchão com as molas à vista, várias esponjas e diverso lixo.
António Calhau: aproveite e junte mais uma fotografia de lixeiras concelhias á sua já grande colecção!

sexta-feira, 5 de dezembro de 2003

EXCESSO DE ZELO OU VIOLÊNCIA DOMÉSTICA?

Confesso que não acredito lá muito bem que possa ser verdade. A história conta-se em duas frases: um digno agente da autoridade ( entenda-se GNR do Posto de Avis), autuou, numa operação STOP a própria esposa (ou companheira?). Afinal a história contou-se numa só frase.
Mas a dúvida em mim persiste: excesso de zelo ou violência doméstica?

quinta-feira, 4 de dezembro de 2003

SAUDADES...

Falei hoje com uma Avisense que reside longe da sua terra natal. Reside lá no Algarve, em Silves... Detectei-lhe na voz toda a saudade que uma pessoa sente quando gosta da sua terra, e está distante dela. Falar em Avis, em gente desta terra, para ela tudo é bom, tudo é muito bom! Tenho pena desta gente que teve de migrar para alcançar os objectivos das suas vidas, e que todos os dias se lembram da sua terra. Sempre que puder irei tornar mais suave essa melancolia a esta senhora. Vou procurar transmitir-lhe notícias cá do burgo. Vou dar-lhe moradas electrónicas onde ela possa saciar essa saudade que corrói.
Parabéns minha Senhora por gostar tanto da sua terra que, por Deus querer também acabou por ser a minha e a que tanto amo : AVIS!

quarta-feira, 3 de dezembro de 2003

JAIME DA MANTA BRANCA, O POETA-GANHÃO!

JAIME DA MANTA BRANCA, nasceu em Benavila, em 30 de Julho de 1894 e faleceu no Cano, Sousel, a 2 de Maio de 1955.
Analfabeto, cantor e repentista. Rebusquei hoje as seguintes décimas que parece terem sido ditas na casa do patrão Eduardo Magalhães frente a altas individualidades lisboetas entre as quais se encontrava um Ministro- o Prof. Dr. Pinto da Costa Leite, um dia num banquete oferecido na Herdade da Defesa dos Barros. Tendo-se recusado, por receio, a improvisar, só o fez depois de o patrão lhe ter garantido que não lhe adviriam castigos daquilo que dissesse.
Reparaem na sabedoria de um analfabeto:

Não vejo senão canalha
De banquete para banquete
Quem produz e quem trabalha
Come açordas sem “azête”!



Ainda o que mais me admira
E penso vezes a “miúdo”.
Dizem que o sol nasce para tudo
Mas eu digo que é mentira.
Se o pobrezinho conspira
O burguês com ele ralha
Até diz que o põe à calha,
Nem à porta o pode ver,
A não trabalhar e só comer
NÃO VEJO SENÃO CANALHA!

Quem passa a vida arrastado,
Por se ver alegre um dia
Logo diz a burguesia
Que é muito mal governado,
Que é um grande relaxado,
Que anda só no bote e “dête”.
Antes que o pobrezinho “respête”
Tratam-no sempre ao desdém.
E vê-se andar quem muito tem
DE BANQUETE PARA BANQUETE!

É um viver tão diferente!
Só o rico tem valor
E o pobre trabalhador
Vai morrendo lentamente.
A fraqueza o põe doente
E a miséria o atrapalha.
Leva no “pêto” a medalha
Que ganhou à chuva e ao vento.
E morre á falta de alimento
QUEM PRODUZ E QUEM TRABALHA!

Feliz de quem é patrão
E pobre de quem é criado,
Que até dão por mal empregado
O poucochinho que dão.
Quem semeia e colhe o pão
Não tem aonde se “dête”
Só tem quem o “assujête”
P’ra que toda a vida chore.
E em paga do seu suor
COME AÇORDAS SEM “AZÊTE”!







terça-feira, 2 de dezembro de 2003

ZERO!

Zero graus é quanto marca o termómetro da sala opnde tenho o computador. Acham que isto são condições de trabalhar? Não? Eu também não.
Até amanhã...

segunda-feira, 1 de dezembro de 2003

HÁ COISAS QUE NUNCA MUDAM...

Há coisas que nunca mudam. Este frio que se vem repetindo há anos a fio, sempre que é 1º de Dezembro é disso exemplo. Não passa nenhum 1º de Dezembro que este vento frio não me faça recuar aos anos 60/63 e ao Rossio de Portalegre. Revejo-me à distância, de calções, camisa aberta e boné na cabeça: frente ao monumento da Restauração ali estavam os elementos da Mocidade Portuguesa, perfilados e... regelados. Mas o vento frio era o mesmo, agreste. Vinha lá da Serra de S. Mamede, emprestado pelas faldas da Estrela. E hoje aqui esteve ele, o vento frio. E hoje lá estive eu em pensamento vestido à Mocidade Portuguesa, em Portalegre, cantando : vamos, cantando e rindo, levados, levados sim...(não sei mais). Revejo uma foto que tenho desse tempo. Meio corpo. Franzino, imberbe! Morro de saudade dos tempos da minha infância. Não porque ela fosse abastada. Não por ela ter tido a Mocidade Portuguesa. Não, por nada disso, mas sobretudo porque nesse tempo tinha a minha querida mãe!