domingo, 30 de setembro de 2007

VALONGO TEVE(MUITO E BOA) POESIA!

FOTO1 : O salão da Junta de Freguesia...foi pequeno...
O salão da Junta de Freguesia de Valongo foi pequeno de mais para receber sentados todos quantos quiseram assistir ao "II Encontro de poetas populares no concelho de Avis", denominado de “VALONGO TEM POESIA”: 35 poetas/poetisas na sua totalidade.
Em boa hora surgiu esta parceria entre a Amigos do Concelho de Aviz-Associação Cultural, a Junta de Freguesia de Valongo e a Associação de Juventude o Cruzeiro e, como não podia deixar de ser, apoiado pelo Município local.
De destacar a presença do Sr. Vereador da Cultura da Câmara Municipal de Avis e ainda a presença de três órgãos da comunicação social, a saber: “O Distrito de Portalegre” (Professor Ribeirinho Leal); “Diário do Sul” (Dr. Costa Coelho) e Rádio Portalegre (Sr. Américo Duarte).
Vários foram os poetas que confessaram ser a primeira vez que se deslocaram a Valongo e demonstraram publicamente a sua vontade de voltar. Só por isso valeu a pena, no nosso simples entender, pois que vieram de locais tão diversos como: Portalegre, Porto Covo, Terena, Campo Maior, Ervidel (Baixo Alentejo), Santo António das Areias, Casa Branca, Cuba (Baixo Alentejo), Évora, Sousel, Alandroal, Galveias, Urra, Alagoa, Lisboa, Arcos (Estremoz) e Cano, além de alguns (Avis tem dezenas de bons poetas e poetisas) do nosso concelho: Valongo, Ervedal, Avis, Aldeia Velha, e Alcórrego.
E para o ano haverá o III Encontro?

sexta-feira, 28 de setembro de 2007

...SÓ É PENA SER DO SPORTING!!!!

Eu acho que o homem teve cargas de razão!

Clique aqui e tire as suas próprias conclusões!

Que me diz?

quinta-feira, 27 de setembro de 2007

MEMÓRIAS DE UM BENFIQUISTA




Nem sempre o Benfica de “grande apenas teve os adeptos”, como aconteceu ontem contra o Estrela da Amadora e bem o referenciou o Senhor Camacho. Teve momentos áureos em que se firmou com o nome que hoje possui e do qual presentemente pouco mais resta que isso: o nome.
“DO CASTELO” rebuscou o sótão das suas memórias e durante cerca de um ano, espaçadamente, em datas próprias, ir-vos-á recordando alguns desses momentos a que assistiu, ainda sem sonhar que um dia poderia sentir tantas saudades desses tempos. Terão ilustrações dos bilhetes( frente e verso) de acesso aos referidos jogos.
Em 27 de Setembro de 1989 “arrumou” o Derry City para a Taça dos Clubes Campeões Europeus, com quatro golos a zero. Foram marcadores: MAGNUNSSON ( quando eu for grande gostaria de ter a força que este rapaz tinha a rematar), de VATA, RICARDO e ALDAIR.
Confesse lá: estes nomes já pouco ou nada lhe dizem, pois não?

segunda-feira, 24 de setembro de 2007

PARABÉNS REDOBRADOS!

FOTO: "UM CAFÉ COM MIGUEL TORGA"
Nem sempre tudo é mau.
Agradou-me bastante a ideia, de iniciativa da Biblioteca Municipal de Avis, de levarem o livro aos cafés/restaurantes.
Denominado “UM CAFÉ COM…MIGUEL TORGA” a mesma consistiu em homenagear e simultaneamente comemorar de maneira muito original a passagem do centenário do nascimento daquele escritor.
Em conversa tida com a responsável pela referida Biblioteca, aquela informou-me de que “ a ideia foi a de colocar a leitura ao alcance daqueles que por motivos vários não vão à Biblioteca”.
Assim podemos encontrar Torga no Café Restaurante Mestre de Avis, na Moagem, no Café da Leonor, na Casa do Benfica, No Restaurante Martins, no Grelha de Ouro ou na Pastelaria Nunes. Importante seria que os livros fossem muito lidos. Mas mais importante ainda foi a iniciativa em si, foi colocar lá os livros. Tive conhecimento que alguns já foram folheados e mesmo lidos. Por isso já valeu a pena.
Não sei se a experiência é para continuar e se iremos tomando cafés, todos os meses, com outros autores. Sinceramente acho que assim deveria ser, embora tal não seja mais que uma mera opinião pessoal.
De destacar que a Associação de Pais quis colaborar com a Biblioteca e concebeu marcadores para livros, com poesias de Torga, que foram colocados nos diversos locais de leitura já mencionados.
DO CASTELO” solidarizando-se com esta tão importante iniciativa de índole cultural, presta a sua homenagem a todos que nela colaboraram com a reprodução dos versos inscritos num dos tais marcadores de livros:

Miguel Torga (1907-1995)

Brinquedo

Foi um sonho que eu tive:
Era uma grande estrela de papel,
Um cordel
E um menino de bibe

O menino tinha lançado a estrela
Com ar de quem semeia uma ilusão
E a estrela subindo, azul e amarela,
Presa pelo cordel à sua mão.

Mas tão alto subiu
Que deixou de ser estrela de papel.
E o menino, ao vê-la assim, sorriu
E cortou-lhe o cordel.

PARABÉNS A TODOS AQUELES QUE VÃO, POR VEZES LUTANDO CONTRA VENTOS E MARÉS, FAZENDO ALGUMA COISA EM DEFESA DE UMA CULTURA QUE NÃO SENDO DE NINGUÉM É PERTENÇA DE TODOS NÓS!

sexta-feira, 21 de setembro de 2007

ELAS ANDARAM N'AÍ!!!


FOTO "DO CASTELO" - O RAIO NA NOITE
Uma forte trovoada abateu-se ontem à noite sobre Avis e regiões vizinhas.
“Do Castelo” obteve a foto acima. Garanto-vos que conseguir um registo destes, com uma máquina tipo “artesanal” dá um gozo enorme. Se não acredita experimente você mesmo.
Agora que a tempestade passou aproveitemos a tarde de sábado para irmos ao Auditório Municipal assistir à Conferência sobre “ As T.I.C. e a Economia do Conhecimento”
Garanto-lhe que é muito mais fácil e instrutivo do que conseguir tirar uma fotografia a um raio…

quinta-feira, 20 de setembro de 2007

É JÁ NO PRÓXIMO SÁBADO!

Numa altura em que os planos tecnológicos estão tão em moda, em boa hora a Amigos do Concelho de Aviz – Associação Cultural resolveu trazer a debate “ As Tecnologias da Informação e a Economia do Conhecimento”. Com este evento pretende esta Associação encerrar um total de quatro conferências a que deu o nome de AVIZ SÉCULO XXI.
“Debater os problemas de um concelho do interior como o nosso e ao mesmo tempo tentar apresentar soluções para esses mesmos problemas foi a filosofia que orientou este ciclo de conferências” nas palavras do seu presidente, Sr. Francisco Alexandre.
No próximo sábado, dia 22 a partir das 15 horas, no Auditório Municipal Ary dos Santos, serão conferencistas convidados os professores da Universidade de Évora Drs. Carlos Alberto Silva e José Manuel Saragoça a que se juntará o saber e experiência do nosso conterrâneo Arnaldo Manuel Canelas, num debate condizido por Fernandino Lopes, da ACA.
Será uma oportunidade a não perder para todos podermos aprender mais alguma coisa sobre as novas tecnologias.
“Do castelo” regista o evento; agora cabe-lhe a si escolher se deve ou não aparecer.
Que lhe parece?

terça-feira, 18 de setembro de 2007

UMA NO CRAVO E MUITAS NA FERRADURA

O nosso “Primeiro Engenhêro" vai-me surpreendendo quase todos os dias. Uma vez a dar no cravo outras (muitas) na ferradura. Vamos a dois casos concretos:

NO CRAVO (mesmo em cheio!) – O pessoal da saúde vai começar a ter que “picar o ponto”. Já não era sem tempo de acabar com a “rebaldaria” de certos senhores (as) de bata branca para quem o horário de entrada é desconhecido (eu sei que por vezes o horário de saída também o é, quando calha…mas se entrassem a horas…)
O meu aplauso!

NA FERRADURA (e na parte que não tem ferro, no casco, onde dói mais): Apesar da euforia do Ministário da Educação, na abertura do novo ano lectivo, a verdade é que no Curso de Educação e Formação de INFORMÁTICA do Agrupamento Vertical de Escolas de Avis, pasme-se!... ainda NÃO HÁ PROFESSOR DE INFORMÁTICA!
A minha pateada!

segunda-feira, 17 de setembro de 2007

PONTO FINAL NA FEIRA FRANCA DE 2007

Foto 1 : Agradou-me, sobramaneira, o pavilhão da Câmara Municipal
Foto 2 : Gostei do André Sardet

foto 3 : ...com o rimbombar do último foguete...


Praticamente com o ribombar do último foguete encerrou mais uma feira franca. Digo praticamente porque ainda houve quem por lá ficasse até lhe dar na real gana ou até a segurança os porem fora do recinto da feira, e porque amanhã ainda muito boa gente terá que por lá passar para recolher o material que há que recolher.
A feira franca é uma referência. Uns anos melhores outros nem tanto mas é uma referência. Parece que para o ano irá aparecer no mesmo local mas com novo formato de modo a agradar melhor a quem a utiliza, de modo a não se dizer : “Por aí já não dá à conta ir que não há nada”, quando afinal há. Agradou-me sobremaneira o pavilhão da Câmara Municipal. Não sei quem foi o autor do projecto mas quem o conhecer enderece-lhe os parabéns de um admirador anónimo. Agradou-me igualmente o facto de saber (pobre ignorante que eu sou) que a Fundação Abreu Calado embala amêndoas de casca. Confesso que não sabia.
Gostei igualmente do modo como uma vez mais a D. Angélica soube desempenhar as suas funções com um “savoir faire” cada vez mais bem conseguido e que os anos de feira lhe vão dando. Parabéns também para ela e boas melhoras ao “escaldão”!
Gostei de ver gente nova na Feira
, e lembro-me de repente, da Informaticavisense, dos Sabores de Avis, da Remax e da Associação de Pais (consta-se que esta Associação possui um “comercial” que em meia hora vendeu mais bonequinhos que duas colegas toda a tarde. Consta-se…)
Gostei do André Sardet .
- Este gajo agradou-lhe tudo, dirá o meu caro(a) leitor(a). Mas não é bem assim.
É claro que quando recebemos visitas na nossa casa temos que os receber da melhor maneira, dando-lhe o melhor lugar na mesa, cedendo-lhe a melhor cadeira da casa. Mas também não podemos dar menos atenção à nossa família, não podemos pôr os nossos filhos a comer no quintal só para que as visitas fiquem melhor instalados. Mas que grande confusão arranjei que até eu já quase me perdi. E vem isto a propósito de quê? É fácil de explicar: nos melhores lugares da mesa (entenda-se, da feira) lá estavam as famílias convidadas de Castelo Branco, Vialonga, Caldas da Rainha, Castelo de Vide, etc., etc. etc. e lá no quintal (entenda-se lá para o fundo da feira, quase no Ervedal, apesar da I Feira do Livro do Alentejo já ter sido há algum tempo) aqueles rapazinhos que se esforçam em defesa da cultura, tentado pôr as pessoas a ler livros que vendem a preços quase irreais. Coitados dos rapazes que, sendo filhos da terra, não deveriam ser postos no quintal. Mas mesmo assim, e apesar de tudo, pareciam satisfeitos pelo desempenho da sua missão, desinteressada e não remunerada. Parece-me serem gente que não desiste…
Ouvi
alguns “feirantes” perguntar se este ano não levavam o diploma de participação para casa. Se calhar precisavam dele para se justificarem do sítio por onde tinham andado durante o fim-de-semana. Digo eu…
Alguns a indignarem-se pelo facto de outros colegas fecharem antes da meia-noite; outros a reclamar pelo facto de não os deixarem entrarem com os carros para dentro do recinto da feira quando outros, igualmente participantes em stands, o faziam. Enfim é o costume mas a gente já nem faz caso.
Confesso: de tudo, mas de tudo que vi na feira, do que mais gostei foi do golo do Rui Costa, contra a equipa da Naval.

Com toda a certeza, depois foi do pavilhão do nosso Município.




quinta-feira, 13 de setembro de 2007

AINDA HAVEMOS DE TER UMA SELECÇÃO DE FUTEBOL À SEMELHANÇA DO SEU TREINADOR!

Foi preciso o treinador da selecção nacional portuguesa de futebol passar das palavras aos actos para eu perceber o que ele queria dizer quando se referia que o jogo era um “MATA-MATA”. Quando a nossa selecção for constituída pelos actuais dois jogadores brasileiros mais os nove que Scolari espera se naturalizem rapidamente, tudo vai ser diferente. Ó se vai!
No entanto Scolari também terá que treinar muito, porque se ele erra um murro num “gajo” tão grande quanto o jogador da Sérvia que ontem tentou “deitar abaixo”, como é que quer “matar-matar?”

Mas isto é coisa de pouca monta. O importante é que amanhã começa a nossa Feira Franca e não se esqueça o que ontem aqui deixei expresso: HÁ LIVROS NA FEIRA!”.
Ler é uma forma de nos democratizarmos!

quarta-feira, 12 de setembro de 2007

HÁ LIVROS NA FEIRA - III EDIÇÃO

Pelo 3º ano consequtivo a Amigos do Concelho de Aviz - Associação Cultural vai disponibilizar, em stand próprio, livros a preços simbólicos na Feira Franca de Avis.
Segundo DO CASTELO apurou, a partir das 20 horas do dia 14 (sexta-feira) e até à meia-noite de Domingo (dia 16) estarão à venda cerca de 350 exemplares de livros cujo preço varia entre os 0,50€ e os 8,00€, sendo de salientar que grande parte destes, além de serem novos, são já edições de 2007.
Eu por mim vou por lá passar. E você?

segunda-feira, 10 de setembro de 2007

DESERTIFICAÇÃO!

FOTO: AVIS ANO 2050!

O Diário “Correio da Manhã” de sábado dia 8/9/2007, além de nos informar de que " azeitonas com sabor a café estão a ser comercializadas desde o início deste mês em Campo Maior” informa-nos igualmente do seguinte na sua página de Ciência e Tecnologia e Sob o título de “PORTUGAL SEM ÁGUA DENTRO DE UMA DÉCADA”:
“ Portugal é um dos três países europeus mais desertificados (os piores são a Itália e a Turquia), com 36% do território afectado e mais de metade do país a correr o risco de se tornar em solo árido se nada for feito para inverter a situação….”
...O Mediterrâneo Norte, onde se incluem o Alentejo e o Algarve, é em grande parte uma região semiárida. As florestas cobrem cinco por cento da superfície”.
(fim de citação)

"DO CASTELO" antecipa-se algumas décadas, e mostra-lhe uma imagem do que poderá ser Avis, enquanto parte integrante de um Alentejo desértico…

sábado, 8 de setembro de 2007

TOPONÍMIA

Por vezes dou comigo a pensar quem seria quem e o que teria feito certa pessoa para merecer constar na toponímia de uma determinada localidade. Avis não escapa à regra. José Diogo Paes, tem a placa toponímica lá bem no princípio da rua que começa na Machado dos Santos e termina no Outeiro da Saudade (nome curioso este…) e a sua terminologia soa a Avis. A placa tem aspeco de estar ali há bastantes anos. Quem seria?
Por mera casualidade veio-me parar à mão um “escrito” datado de 1933 e eis senão quando lá se me depara o nome de José Diogo Pais.
Pelo menos já sei quem foi e o que de importante o ligou a Avis.
Outros nomes que por aí há, se bem que mais recentes, a Avis não “cheiram” nada…

segunda-feira, 3 de setembro de 2007

INDIOS? COW-BOYS? NÃO! SÃO OS DESCOBRIDORES DO SÉCULO XXI!!

FOTO 1 - "...UMA PINCELADA COLORIDA..."
FOTO 2 - "...ERA UM ESTILO DE VIDA"

FOTO 3 - VÍVERES (GALINÁCEOS)


FOTO 4 - VÍVERES ( UMA CABRA)

Ao vê-los à distância confesso que tremi. Tive medo. Estacionados na estrada Avis-Ervedal, nas imediações do desvio para a Horta das Rosas, eram uma pincelada colorida no desmaiado, amarelento e atípico campo alentejano. Índios? Cow-boys? O lembrar-me do que aquele senhor ministro disse sobre o facto de do “lado de cá do Tejo” sermos um deserto, ainda mais me amedrontou. Estacionei e aproximei-me com um sorriso nos lábios em sinal de paz o que de imediato transmitiu um grau de tranquilidade de parte a parte. Afinal nem eram índios nem cow-boys e se calhar do lado de cá do Tejo só existe deserto na mente conturbada do tal senhor ministro. Com um português fluente, foi fácil estabelecer conversação com estes “descobridores do Século XXI”. São da Holanda. Atravessaram a Alemanha, a França e a Espanha. Entraram em Portugal pelo Minho e voltavam agora de novo para Espanha, via Elvas/Badajoz. Talvez que inspirados nos marinheiros-aventureiros-descobridores Holandeses ou Portugueses, nas carroças transportavam os víveres: galináceos ( foto 3) e uma cabra( foto 4).
Perguntei-lhes se eram ricos. Disseram-me que não. Se não tinham medo de andar por aí, um jovem casal e um bebé, neste mundo tão conturbado. Disseram-me que não. Como alimentavam os muares? Fazendo o “acampamento” em locais onde o pasto abunde para assim poderem saciar a fome e poupar na palha. Ah! Tinham para vender umas ferraduras pintadas com cores muito garridas num artesanato primário. Instados a responderem a razão porque se aventuravam assim por esse mundo fora, disseram que era um “estilo de vida”. Aceitei a resposta. Aliás, aceitei todas as respostas que me deram durante quase um quarto de hora de conversação aberta e sincera. Autorizaram-me que os fotografasse mas com a condição das fotos não serem publicadas em nenhum jornal.
Lamentei não ter vinte e poucos anos, espírito aventureiro e uma carroça como a deles. Despedi-me e vim-me embora. Depois, voltei para trás e dei-lhe uma nota de cinco euros para comprarem um gelado para a criança. Agradeceram e queriam que eu trouxesse uma ferradura. Não aceitei. E foi só disso que me arrependi.
Onde estarão eles a estas horas?















I FEIRA DO LIVRO DO ALENTEJO (A identidade alentejana/livros e autores do Alentejo) ENCERROU COM SALDO ALTAMENTE POSITIVO!


A I Feira do Livro do Alentejo, em Ervedal, já foi. E foi um sucesso. E pretende-se que se repita. E pretende-se que seja outro sucesso!
“DO CASTELO” quer apresentar os parabéns a todos quantos tornaram possível este evento, nomeadamente:
Ao pai da iniciativa: esse grande amigo que se chama Aníbal Fernandes (eu sei D. Rute, eu sei: atrás de um grande homem está sempre uma grande mulher…)
À mãe da iniciativa: a Fundação Arquivo Paes Teles
Ao padrinho da iniciativa
: O Município de Avis
À madrinha da iniciativa
: A Universidade de Évora
Às filhotas da iniciativa
(incansáveis trabalhadoras): Elisabete Pereira e Marta Pereira
Aos primos da iniciativa: Casa Fernando Pessoa e Casa dos Livros
Aos vizinhos colaborantes da iniciativa: Amigos do Concelho de Aviz -Associação Cultural e Clube (Grupo?) de Fotografia de Avis
A todos os “anónimos”
identificados por uma placa com indicação do nome e a palavra “Organização”.
Todos foram inexcedíveis! Todos merecem os meus parabéns


Talvez que se tenha apostado pouco no Norte Alentejano. Além do cartaz (Avis/Portalegre) e da presença de Rui Cardoso Martins pouco mais se ouviu falar em “Portalegrense”. Até o Hugo Teixeira da Rádio Portalegre não apareceu e nem foi dada nenhuma explicação justificando a sua ausência. Ficava bem. É certo que os diversos Municípios norte alentejanos estiveram representados com os livros dos seus melhores escritores, mas a presença física de autores norte alentejanos foi muito parca.
Um acontecimento cultural desta envergadura merecia até uma cobertura televisiva. (Mas, também aí, até o representante da Sul TV no debate sobre “A Comunicação Social no Alentejo” primou pela ausência.) Uma coisa boa, uma coisa positiva não “vende”. Depois fica lá no fim do mundo, no Alentejo profundo. Ah! Se fosse uma desgraça… Se tivesse caído a ponte do Ervedal quando um carro carregado de passageiros por lá passasse, cheirando a desgraça, então aí estariam cá todos os canais e quem sabe se não em directo e em horário nobre.

Talvez que tivesse sido interessante ter havido uma conversa com autores do concelho de Avis, que os há por cá com obra publicada. Lembro-me assim de repente do jovem Dinis Muacho de Aldeia Velha, da poetisa Ana Codeca de Valongo; do poeta José Afonso Milheiras, igualmente de Valongo; da consagrada Maria Albertina Dordio, de Ervedal e outros que me perdoem por não os mencionar mas não me ocorre mais nenhum de momento. Arranjar-se-ia por certo o número suficiente para uma conversa amiga, caseira, ainda que não tão mediática quanto as havidas.

Não digam a ninguém mas a autora de “Água Pródiga”, a Margarida Morgado, que lançou o seu livro na sexta-feira não é Alentejana. É Algarvia! Mas isso também demonstra o quanto bem nós sabemos receber quem nos visita.

Pois que venha a II Feira do Livro do Alentejo!