sexta-feira, 28 de agosto de 2009

CESTAS DE POESIA ( LXXXIII)

MANUEL NARCISO SEBASTIÃO, reside em Avis, ali na Rua Machado dos Santos e tem actualmente oitenta e quatro anos. Sabe muitas décimas de cor e também tenta fazer algumas da sua própria imaginação, mas confessa que já tem alguma dificuldade. Decorria o ano de 2004 quando, em Abril, me recitou as décimas que passo a descrever e de cujo autor desconhece o nome:

Mote:
Ó primavera brilhante
Que a todos dás alegria,
Canta todo o passarinho
Ó que linda harmonia!



É gosto a gente ver
Os campos a verdejar
As flores branquejar
Tudo a resplandecer,
Ali começa a aparecer
A abelhinha contente
Com seu cheiro diferente
Do delicioso alecrim
Tudo isto é um jardim
Ó primavera brilhante!

O gado anda pastando
E no grandioso prado
O pastor anda animado
Satisfeito anda cantando,
A borboleta voando
Ali próximo ao meio-dia
Também canta a cotovia
A chamar pelos filhinhos
Ó que tempo tão bonito
Que a todos dás alegria!

Logo ao nascer do sol
As aves a chilrear
Começa tudo a cantar
Também canta o rouxinol,
Pintassilgo no girassol
Roubando o seu baguinho
Para levar ao filhinho
Que está ainda no casal
Canta tudo em geral
Canta todo o passarinho!


Flores de tanta raça
Tão bonitas e branquinhas
Papoilas encarnadinhas
Tudo aquilo é uma graça,
Melro pousado nas balsas
Ali canta e assobia
No mais formoso dia
Mira o homem que vai passando
Canta andorinha voando
Ó que linda alegria!

Autor: Desconhecido
Recolha efectuada junto do Sr. Manuel Narciso Sebastião/Avis

terça-feira, 25 de agosto de 2009

GENTE ( MUITO BOA) DA NOSSA TERRA

Foto: "JOÃO JOAQUIM CARRILHO fez 95 anos...todos os dias este ancião se entretem com o hobby a que se dedica...já lá vão uns trinta e cinco anos..."


JOÃO JOAQUIM CARRILHO fez 95 anos no passado dia 11 deste mês.
Com uma mente brilhante de fazer inveja aos muito mais novos, todos os dias este ancião se entretem com o hobby a que se dedica desde que se reformou e já lá vão uns trinta e cinco anos: o embelezamento de frascos e frasquinhos, garrafas e garrafões com a colagem de fósforos. Pela sua faca afiada já passaram milhares e milhares de fósforos que corta milimetricamente para depois colar no sítio certo. Nem sabe já quantas centenas de trabalhos fez. Mas sabe que gosta do que faz, sente-se bem ao fazê-lo, tem orgulho nos seus trabalhos e gostaria que mais pessoas pudessem apreciar as verdadeiras obras de arte que diariamente vai construindo.
Se estiver interessado em conhecer e apreciar o seu trabalho – e porque não, ficar com uma recordação - visite-o ali naquela casa do lado esquerdo que fica mesmo junto às últimas bombas da gasolina quando se sai de Avis no sentido de Ponte de Sôr.
Garanto-lhe que para além de ficar espantado com a obra deste artesão, ainda ficará a saber mais uma anedota ou quiçá ouvirá uma poesia ou história engraçada doutros tempos.
Sr. João Carrilho, para si, pela sua jovialidade, sabedoria e exemplo de vida, vai o meu abraço de amizade.

domingo, 23 de agosto de 2009

"DO CASTELO" meteu água, pede desculpas e rectifica


“DO CASTELO” meteu água no post publicado em 17 de Agosto do corrente ano, no que à identificação e profissão do Ervedalense ali referenciado diz respeito.
Com o pedido de desculpas ao Tiago José, passo a reproduzir um mail que do mesmo recebi, a título de esclarecimento:

“Boa tarde,

Fui referenciado num post em cujo blog o senhor é editor/administrador. Pelo que permita-me corrigir dois dados de facto:

1. Chamo-me Tiago José e não José Tiago.

2. Não sou jornalista, porque essa é uma actividade que para ser exercida requer um título profissional específico, em todos os casos atestado pela respectiva Comissão da Carteira Profissional. O regime de incompatibilidades, legalmente consagrado, não me permitiria desempenhar estas funções (na Inatel) se fosse "Jornalista".

São questões objectivas e inelutáveis que gostaria de esclarecer para que o meu caro amigo as corrigisse a contento.

Nota: Não tenho pejo algum em facultar-lhe, via mail, o meu CV, para que o meu amigo o possa apreciar, se achar por bem. Não veja aqui qualquer tom jocoso. A Inatel é uma pessoa colectiva de direito privado mas com estatuto de utilidade pública, pelo que as habilitações dos seus dirigentes devem ser conhecidas.

Aceite os meus melhores cumprimentos,

Tiago José (assim é que é) Damião Antunes, 26 anos”

Agradeço os esclarecimentos prestados.
Quem sou eu para poder avaliar o CV de alguém? No entanto mantenho a ideia de que se o Tiago Antunes fosse militante ou simpatizante de um partido que não o do Governo actual (PSD, CDU, BLOCO…) neste momento e possuindo até o melhor CV de Portugal não entraria, agora, para a INATEL.
Posso estar enganado mas é a minha opinião.
Aliás, não aconteceu o mesmo com o antecessor no cargo em relação ao governo no poder à data da sua nomeação, que era o PSD?

sexta-feira, 21 de agosto de 2009

CESTAS DE POESIA ( LXXXII)

ROBERTO SOEIRO, nascido no Maranhão, tinha uma dívida na venda do Ti José Joaquim Pexirra, ali no Alcórrego. No sentido de lho lembrar, o Sr. Pexirra mandou “saudades” ao Roberto pelo António Cambalhota, certo dia em que este foi à loja do Ti Pexirra buscar uma garrafa de aguardente precisamente para o Roberto. A mensagem foi percebida pelo Roberto que em resposta e no dia em que foi liquidar a sua dívida, lhe disse as seguintes décimas, cuja recolha efectuei junto do próprio Roberto em 2001, tinha este, à altura, 81 anos.
Passo a reproduzir essas décimas que são conhecidas na região, pelas pessoas de mais idade:

Mote:
As saudades que me mandaste
Pelo António Cambalhota:
Não foi de mim que lembraste
Mas talvez fosse da nota!

Hoje que te venho visitar
E como bom visitante
Trago dinheiro bastante
P’ra minha dívida pagar;
Se tens assente podes riscar
Se por acaso assentaste
Eu pensei e tu pensaste
Por a aguardente ser p’ra mim
Aqui José Joaquim
As saudades que me mandaste!

Já minha dívida te paguei
E com muito prazer
Cumpri com o meu dever
Pela face da lei;
Em favor te fiquei
Mas isso já não importa
Eu cá dou a minha volta
Lembranças que de mim tinhas
Lá recebi as saudadinhas
Pelo António Cambalhota!

Com o teu ar de graça
Lá te lembras dos demais
Assim recebes os capitais
Às vezes por chalaça;
Eu não fiquei de má raça
E não me escandalizaste
Mas logo te me atiraste
Mas eu a isso não ligo
Mas hei-de dizer e digo
Não foi de mim que lembraste!


Vamos ver daqui em diante
As regras dos problemas
Se ainda de mim te lembras
Como atrasadamente;
Já te paguei felizmente
Não me persigas mais a porta
Para os outros serve de risota
Por seres tão compadecido
Mas não me passa do sentido
…Mas talvez fosse da nota!

Autor : Roberto Soeiro/Maranhão (Avis)

quarta-feira, 19 de agosto de 2009

MAIS UM TIAGO!

É verdade: mais um Tiago em alta. Desta vez trata-se do nosso “vizinho” TIAGO CARREIRAS. Residente em Casa Branca, Sousel, este cavaleiro tauromáquico ainda praticante, delicia todos aqueles que o vêem tourear. Apesar da sua pouca idade, não se inibe perante os grandes vultos da nossa tauromaquia e ainda ontem em Albufeira conseguiu tão-somente ser o melhor cavaleiro dos seis em praça, arrebatando assim o troféu para a melhor faena.
Ao Tiago Carreiras e a seu tio, Manuel José Lopes Correia, “DO CASTELO” endereça os mais sinceros parabéns.
Votos que a carreira do Tiago prossiga sempre alicerçada em actuações como aquelas que ultimamente nos habituou.
E porque não há duas sem três, neste caso dois sem três, de referir que no passado dia 25 de Julho se falou de mais um Tiago, só que este é santo. S. Tiago é comemorado a 25 de Julho e diz o nosso povo que “Pelo São Tiago pinta o bago”.
E pinta mesmo...

segunda-feira, 17 de agosto de 2009

AVIS EM ALTA ( x+1)

Segundo informação recolhida por "DO CASTELO" junto de fonte credível, tomou posse no passado dia 10 de Agosto como responsável pela delegação do Inatel em Portalegre o nosso conterrâneo JOSÉ TIAGO DAMIÃO ANTUNES. Este jovem jornalista de 26 (?) anos é natural de Ervedal.
Embora seja uma nomeação política e naturalmente afecta ao actual Governo (por mim confesso que gosto mais de nomeações resultantes de avaliações curriculares e, se possível, isentas) não deixa de ser interessante o facto de Avis ter um filho seu em lugar de destaque numa Fundação com o prestígio da Fundação Inatel.
“DO CASTELO” endereça os parabéns ao José Tiago.

Nota: numerar os posts que vou escrevendo e aos quais dou o mesmo nome é uma mania como outra qualquer. Dado que já não sei quantos “Avis em Alta” por aqui escrevi e porque sou preguiçoso q.b. para ir aos arquivos saber qual o número que corresponde ao presente, irei doravante numerá-los com x (correspondente aos “Avis em Alta” passados) + o número sequencial a partir de agora.

domingo, 16 de agosto de 2009

SERÁ DESTA?

Foto: "O Clube Náutico...até em noites de calamaria...dá a estranha sensação de lá chover copiosamente."

Encontra-se a decorrer o prazo de entrega de propostas para arrendamento do espaço do Restaurante do Clube Náutico. Ao que “DO CASTELO” julga saber há nesta corrida profissionais da Restauração de Avis, com provas sobeja e positivamente dadas. Esperemos que comecem a estar reunidas todas as condições para devolver à vila, no mais curto espaço de tempo, um lugar que pode, deve e certamente voltará a ser um chamariz turístico. É triste ir ao Clube Náutico, ver aquele imóvel desactivado e continuar a ver sempre que lá se vai, pessoas a dirigirem-se ao restaurante e, desgostosas, baterem com o nariz na porta e voltarem as costas incrédulos com esta situação anómala.
O Clube Náutico é de tal modo paradisíaco que até em noites de calmaria, como foi a da passada sexta-feira por volta das 23,30h, a rega automática ali existente nos dá a estranha sensação de lá estar a chover copiosamente. A propósito não seria possível programar a dita rega de modo que toda a área verdejante fosse regada? É que uma grande fatia da relva está a secar por falta de água…e já há bastante tempo.

sexta-feira, 14 de agosto de 2009

CESTAS DE POESIA (LXXXI)

ANTÓNIO FRANCISCO BONITO, primeiro que tudo um abraço de amizade.
Esta semana deixo-vos com mais um trabalho em décimas que recolhi junto deste amigo, artesão e poeta que retrata um pouco da sua vida num destino que diz, estar marcado.
À vossa apreciação:

Mote:
Do que sei nada aprendi
Por ninguém fui ensinado,
Desde a hora em que nasci
Tinha o destino marcado


Aos sete anos fui p’ra a escola
Logo fui maltratado
Abalei fui guardar gado
Fazer colheres com argolas
As botas não tinham solas
Porque eram mesmo assim
Mas tanto que eu sofri
Para hoje ser artesão
Foi a minha vocação
Do que sei nada aprendi!

A vida é uma maldição
Digam lá o que quiserem
E foi por causa das mulheres
Que eu fui parar à prisão
Para mim é uma escuridão
Meus velhos tempos passados
E digo em todos os lados
E em toda a minha vida o direi
Mas tudo aquilo que eu sei
Por ninguém fui ensinado!

Eu segui a minha carreira
Ali tomei outra arte
Encontrei-me com o Zé Piteira
A “escraficar” o tomate
Hei-de dizer em toda a parte
Tudo aquilo que eu vi
Então ali conheci
Uma vez eu mais direi
Pois aquilo que eu sei
Desde a hora em que nasci!

A minha vida foi feia
E quem este caminho trilha
Estar preso na cadeia
A pensar nas minhas filhas
E até na minha família
Estava sempre apaixonado
Mas tive amigos a meu lado
Mas a mim ninguém me domina
E vou cumprir a minha sina
Tinha o destino marcado!

Autor: António Francisco Bonito/Avis

quarta-feira, 12 de agosto de 2009

ASSIM, SIM ! ( III )

Foto 1: "...o amigo João conseguiu na horta da Coutada o exemplar de abóbora que a foto 1 nos mostra."
Foto 2: "...repetiu a “gracinha” com uma não mais pequena, semeada e criada no seu quintal..."


Cá pela nossa terra ainda há quem cultive o espírito comunitário.
Uma parte da Coutada, ali de trás da ex-fábrica da Lactogal e confinando com a Barragem do Maranhão, é partilhada por seis hortelões que nuns escassos palmos de terra dali tiram produtos que se por um lado os ajudam monetariamente, evitando gastos na sua aquisição, por outro lado lhe dão a garantia da qualidade daquilo que comem. Desde o feijão ao tomate, passando pelas batatas, couves, pimentões e curgetes, tudo esta boa gente ali semeia, planta e colhe.
Um desses hortelões é o Sr. João Narciso, homem que sempre teve hortas e sabe bem como as mesmas se preparam e rentabilizam. Pois para demonstrar que sabe do ofício, o amigo João conseguiu na sua horta da Coutada o exemplar de abóbora que a foto 1 nos mostra. Para provar que não foi por acaso, repetiu a “gracinha” com uma não mais pequena, semeada e criada no seu quintal ali paredes-meias com a muralha de Avis.
Para que não restem dúvidas, reveja as fotos ampliando-as. Se à altura da colheita souber o peso das “ditas” deixá-lo-ei aqui registado.
É obra!

segunda-feira, 10 de agosto de 2009

AVIS (DUPLAMENTE) EM ALTA!


Em cerimónia pública realizada em meados de Julho no Convento dos Capuchos em Almada, o nome de Avis foi por duas vezes distinguido na distribuição de prémios do concurso de quadras populares alusivas aos festejos de S. João naquela cidade. Numa iniciativa da Câmara Municipal de Almada e da Sociedade Cultural de Artes e Letras de Almada, as quadras a concurso tinham que incluir obrigatoriamente as palavras “ALMADA” e “TEJO”.
Maria Albertina Dordio, de Ervedal e Fernando Máximo, de Avis,
foram distinguidos, cada qual, com uma menção honrosa.
Passamos a dar a conhecer as quadras premiadas:

Cheiras a cravo e a rosa,
Sorris papoilas vermelhas,
Revês-te, ALMADA vaidosa,
No TEJO em que te espelhas

(Autora: Maria Albertina Dordio/Ervedal)


Foi um TEJO marinheiro
Que com seu ar de gingão,
D’ALMADA foi companheiro
Na noite de S. João


(Autor: Fernando Máximo/Avis)

sexta-feira, 7 de agosto de 2009

CESTAS DE POESIA (LXXX)


ANTÓNIO FRANCISCO BONITO, O PULHA para os amigos, é um artista em duas vertentes: poeta e artesão. São vários e por demais conhecidos os trabalhos de artesanato que este artista tem mostrado por esse país afora ao serviço do concelho de Avis. Menos conhecida é a sua poesia.
Em 2004 obtive junto deste amigo o seguinte “trabalho” em décimas que passo a transcrever:
Mote:
A Deus pedes perdão
A Deus pedes perdão,
A Deus pedes perdão
A Deus pedes perdão!

Quando eu um dia jazer
Debaixo da terra dura
Vais beijar a sepultura
Para nunca mais te esqueceres;
Acredita, podes crer
Perdeste a solidão
Tenho por ti tanta paixão
Por gostar tanto de ti
Lembras-te sempre de mim
A Deus pedes perdão!


Lembras-te do meu acidente
Quando fui para o hospital
Eu ia bastante mal
Visto por tanta gente;
Foste tão prudente
Davas gritos de aflição
Tremia-te o coração
Porque eu era o teu futuro
Hoje vives no escuro
A Deus pedes perdão!


O teu rosto eu beijei
Ao teu peito abraçado
Por ti não fui estimado
Eu a ti sempre estimei;
É certo que eu errei
Dentro da ilusão
Tu tens muita razão
Pelo mal que eu te fiz
Mas não foi porque quis
A Deus pedes perdão!


Na tua cama fui erguido
Contigo ao meu lado
Por ti fui tratado
Nunca te perco o sentido;
Eu estava adormecido
Quer acredites ou não
Em cima desse colchão
Que me fica na memória
Aqui tens tu vitória
A Deus pedes perdão!

Autor : António Francisco Bonito/Avis

quarta-feira, 5 de agosto de 2009

ASSIM, NÃO! (II)

Foto: "...o que se passa nas imediações de Benavila: um carro em decomposição jaz nos terrenos da Barragem."

Façamos fé nas declarações de Manuel Jacob, pastor de Avis, à revista Águia, na sua edição Nº 27, de Junho de 2008, (Amigos do Concelho de Avis – Associação Cultural), na sua página 5. Convidado a responder sobre o que pensava quando se encontrava sozinho atrás do gado disse, entre outras coisas, o Sr. Manuel Jacob:
“Penso que as ovelhas já nem podem pastar nos terrenos da barragem e que até tenho medo de as levar a beber à barragem pois que como não voam, têm que pisar esses terrenos e podem chegar os gajos do ambiente.”
Verificamos, por este excerto, que os “gajos do ambiente" se preocupam com as ovelhas do Sr. Manuel Jacob que pisam e bebem água na Barragem do Maranhão.
Benavila tem das margens mais aprazíveis para se passar um bom bocado em contacto com a natureza e, naturalmente, com a Barragem do Maranhão. Pois a foto acima, reproduz o que se passa nas imediações de Benavila: um carro em decomposição jaz nos terrenos da Barragem. Não bebe água como as ovelhas do S. Manuel, mas conspurca aqueles terrenos.
Será que os “gajos do ambiente" não sabem disto?

domingo, 2 de agosto de 2009

AVIS EM ALTA!

Foto 1 - "Exposição de escultura da autoria de Francisco Alexandre" Foto 2- "...a exposição, o autor e as referências ao nosso concelho"

Decorreu em Almada, desde o dia 24 de Julho até hoje, a XI FEIRA DO ALENTEJO. O nosso concelho esteve representado, e bem, por uma exposição de esculturas da autoria de Francisco Alexandre presidente da Amigos do Concelho de Aviz – Associação Cultural, que promoveu, naquela feira, a exposição em stand duplo.
Os mais rasgados elogios foram endereçados não só ao artista pela categoria das obras apresentadas, como à Associação pela forma como ornamentou o seu espaço.
Parafraseando o meu amigo João Guilherme, ilustre artesão Ervedalense, as obras do Francisco Alexandre “são artesanato de luxo…” e como tal guindam-se a ilustres representantes do nosso concelho num certame com a grandeza das feiras do Alentejo, organizadas pela Alma Alentejana, de Almada.
Na foto acima a exposição, o autor e as referências do nosso concelho.