sexta-feira, 30 de setembro de 2011

CESTAS DE POESIA ( CLXXXIX)

Na semana em que chegamos ao último dia do mês de Setembro; na semana em que os ânimos andam quentinhos cá por Avis por mor da construção de uma rotunda nas imediações do Mini Mercado Pires e Salvaterra; na semana em que a Câmara deu público conhecimento daquilo que há muito era de esperar: a água que abastecia a vila, vinda lá da Barragem de Póvoa e Meadas não tem qualidade, chegando mesmo barrenta às nossas torneiras; na semana em que se realiza (já amanhã) um grande espectáculo de dança no casão da Casa do Benfica em Avis, na Zona Industrial desta vila; na semana em que uma juíza teve a “infeliz” ideia de mandar cumprir uma pena de prisão ao Transmontano Isaltino Morais, que a deve; na semana em que segundo li hoje na Net/Sapo, Isaltino poderia continuar à frente dos destinos da Câmara de Oeiras, apesar de preso – mas que país é este?; na semana em que a estas horas também já soltaram o cidadão Isaltino Morais, eis que chega a nossa Cesta de Poesia.
Ainda JOSÉ DA SILVA MÁXIMO, que hoje nos oferece umas Décimas que “rezam” assim:

Foi Deus que criou o Mundo
É Deus que a vida desfaz;
Vai-se a vida num segundo
Deixando a saudade atrás.

O nascer e o morrer
Nunca depende de nós;
Tanto os pais como os avós
Nada nos podem fazer;
Temos de compreender
Que um simples “vagabundo”,
Não faz mais que ir ao fundo
Nas ambições que ele encerra,
Não é dele o Céu e a Terra!
Foi Deus que criou o Mundo.

Se a nossa sorte é madrasta
Não nos dá felicidade,
Seja no campo ou na cidade
O tempo tudo desgasta;
Somos “ministros” sem pasta
Enganos que a vida traz,
Nem sequer somos capaz
De saber quando acabamos,
Pois quando menos pensamos
É Deus que a vida desfaz.

Tudo o que há no Universo
Se fez por obra de Deus:
Feito por caprichos seus
Tão romântico como um verso!
Tudo perfeito e diverso
Da Providência oriundo,
Extasiado me confundo
E obrigo-me a comentar:
Custamos tanto a criar
Vai-se a vida num segundo.

Leva-se a vida a fazer
Preces pelo nosso bem,
Pedindo àquele que tem
Sobre nós o seu Poder;
Ele vai sem nos dizer
Dando aquilo que é capaz,
Horas boas, horas más,
Com muita esp’rança iludida,
E um dia acaba-se a vida
Deixando a saudade atrás.

segunda-feira, 26 de setembro de 2011

DARDICO: um exemplo de sucesso no sector agro-alimentar nacional

Com a devida vénia reproduzimos do AgroNotícias, de hoje o seguinte texto:

DARDICO: um exemplo de sucesso no sector agro-alimentar nacional

A DARDICO, S.A. é uma agro-indústria que tem como actividade o processamento, conservação e acondicionamento de produtos alimentares congelados, tendo por base a produção horto-industrial nacional. A DARDICO, S.A. trabalha com pimento, brócolos, courgette, tomate e ervilha.
A DARDICO, S.A. está localizada no parque industrial de Avis. no distrito de Portalegre, sendo a maior empregadora privada do concelho de Avis, com 110 postos de trabalho directos permanentes, que chegam aos 300 em período de pico de campanha.
A empresa faz contratos de exclusividade com os agricultores, garantindo assim o escoamento total das suas produções com um preço garantido. A empresa garante o necessário apoio técnico de acompanhamento das culturas e, em muitos casos, financia alguns custos de instalação da cultura (ex: plantas, plásticos, fundo de maneio) aos agricultores.
O volume de negócios da empresa foi, em 2010, de 20 Milhões de Euros, sendo a totalidade da produção destinada à exportação. Em 2010 foram laborados 25.000 ton de horto-industriais nacionais, produzidas em mais de 1.850 ha por mais de 170 agricultores, dando emprego indirecto a mais de 1200 trabalhadores agrícolas.
Nos últimos anos, a empresa realizou investimentos muito significativos com vista a reforçar a sua posição no mercado e a intensidade da parceira estabelecida com os produtores nacionais. Desses investimentos salientam-se: 1) a instalação de uma Estação de Tratamento de Águas Residuais (ETAR) de última geração - num investimento total próximo de 1 milhão de euros - que permite aumentar a racionalização do gasto de água e 2) a criação de uma sala de embalamento de vegetais que permite responder às exigências dos clientes, e que representou um investimento superior a 5 milhões de euros.
Nesta fase, e fruto do crescimento do negócio e do aumento previsto do processamento de matéria-prima, a DARDICO, S.A. está a investir mais de 7 milhões de euros no aumento da capacidade de congelação e na construção de uma nova câmara de congelados. Com estes investimentos, a empresa poderá processar cerca de mais 50% de produto e ficará dotada de uma área de armazenagem de aproximadamente 10.000 m2. Prevê-se que este investimento seja financiado pelo PRODER, apesar de ainda não estar aprovado.
Todo este dinamismo demonstrado por uma empresa no meio do Alentejo demonstra que se a produção agrícola e a agro-indústria estiverem de mãos dadas é possível melhorar, de forma rápida e duradoura, a criação de valor de produtos nacionais.
É com exemplos como o da DARDICO que se demonstra inequivocamente que a Agricultura nacional tem bons exemplos e que tem futuro!

Fonte: Dardico
 

domingo, 25 de setembro de 2011

AVIS EM ALTA

Num concurso organizado por Alentejanos no Facebook, foi distinguido com um prémio (3º?), na modalidade de pintura,  a "Avisense" NÍDIA MÁXIMO.
Então, cliquem abaixo para verem como é que Avis ficou em alta...

https://www.facebook.com/photo.php?fbid=1996977525566&set=a.1089693484032.2014593.1277332411&type=1&theater

sábado, 24 de setembro de 2011

CESTAS DE POESIA ( CLXXXVIII)

Na semana em que a vila de Avis continuou insegura; na semana em que tive conhecimento que a casa do Sr. Ambrósio Rosado foi assaltada tendo-lhe sido furtada uma televisão e uma terrina Limoges, caindo as suspeitas sobre a “suspeita” do costume; na semana em foi assaltada a antiga Espingardaria Manata de onde, a fazer fé na comunicação social terão sido roubadas, “ouro, moedas e armas antigas”; na semana em que se vai realizar em Avis, no Domingo o BTT do Norte Alentejano; na semana em que vai ser inaugurado no próximo sábado o Centro de Arqueologia de Avis; na semana em que os Motards D’Aviz celebram o seu 10º aniversário; na semana em que pela primeira vez na sua história, as Cestas de Poesia são publicadas a um sábado (serão efeitos da crise?) eis que chega então atrasada a nossa Cesta de Poesia.
Hoje trazemos ao conhecimento de quem nos lê mais umas Décimas interessantes de JOSÉ DA SILVA MÁXIMO.
Ora leia e digam se gostam e tenham um muito bom fim-de-semana:

Dizer adeus a alguém
Nunca me deu alegria
Mesmo sem saber a quem
Prefiro dizer Bom Dia!

A saudação a quem passa
É prova de educação,
Não terá bom coração
Quem a saudação não faça;
Até tem a sua graça
É bonito e fica bem.
O despedir é também
Forma de cumprimentar,
Mas é sempre um separar
Dizer adeus a alguém.

Salve-o Deus! Nós dizemos
Ou: Bom Dia! Como está?
Quando alguém se vai p’ra lá
Adeus, Adeus! Nós fazemos.
Ficamos sós, não podemos
Ir em sua companhia;
Direi que antes queria
Não assistir à partida,
Que p’ra mim a despedida
Nunca me deu alegria.

Seja um lenço a acenar,
Seja um adeus com a mão,
Faz-me sempre compaixão
Ver a pessoa abalar!
E se ao longe se voltar
E nos acenar também,
Fico pior que ninguém,
Por isso posso afirmar:
Gosto mais de saudar
Mesmo sem saber a quem!

É tão triste a despedida!
Deixa tanta saudade
Que a partida de verdade
Faz marcas na nossa vida;
Uma alegria sentida
Quanto depois se esvazia!
Eis porque sempre diria:
P’ra ver alguém afastar,
Quero antes vê-la chegar!
Prefiro dizer Bom Dia!

segunda-feira, 19 de setembro de 2011

ESPECTACULAR!

É demais!...


BANDA MILITAR DA NORUEGA ...IMPERDÍVEL......ESPETACULAR!

Vejam lá o que é que o frio pode fazer! SIMPLESMENTE SENSACIONAL !!!

Nunca foi visto nada assim, nem em super produções de Hollywood, nem em nada que tenha sido visto!
Olhem a apresentação da Guarda Real Norueguesa! É de uma precisão indescritível! Imperdível!
Apresentação, do meio em diante, da magistral música de Enio Morricone "The Good, the Bad and the Ugly" (filme de farwest estreado por Clint Eastwood, Lee van Cliff, nos anos 60).

Vale a pena ver em ecrâ inteiro.

Cliquem no link abaixo e assistam :









sexta-feira, 16 de setembro de 2011

CESTAS DE POESIA (CLXXXVII)

Na semana em que finalmente alguém disse que “O Rei da Madeira, Alberto João, vai nú!; na semana em que se começa a dar mais projecção ao Projecto "Vamos à Horta", promovido pela Associação para o Desenvolvimento Rural e Produtos Tradicionais do Concelho de Avis (ADERAVIS); na semana em que se realiza (hoje a partir das 21 horas) no Jardim Público de Avis, a partir das 21 horas o serão será de “Lua com Palavras”, uma iniciativa da Biblioteca local; na semana em que no sábado, a partir das 15 horas a Amigos do Concelho de Aviz – Associação Cultural se reúne na sua sede com outras associações do concelho para trocarem impressões acerca do futuro do associativismo na nossa terra; na semana em que mais uma vez se notou uma certa letargia por parte dos editores deste blogue, eis que chega mais uma Cesta de Poesia.
JOSÉ DA SILVA MÁXIMO, será o nosso convidado ainda por mais algumas semanas. Pelo menos enquanto tivermos Décimas com a superior categoria das que hoje vos apresentamos:

Plantei a árvore do Bem
Reguei-a, vi-a crescer;
Estou à espera que alguém
Venha seus frutos colher

Um dia na minha mente
Surgiu a feliz ideia
De trazer á minha aldeia
Algo que fosse dif’rente;
Vivia-se um ambiente
De aversão e desdém
Não se entendia ninguém
Um pandemónio infernal!
Para combater o Mal
Plantei a árvore do Bem.

Foi difícil descobrir
A planta tão desejada;
Era por mim cobiçada
Queria vê-la florir!
Acabei por conseguir
Após esforços fazer
A bela planta trazer;
Plantei-a perto de mim,
Durante dias sem fim
Reguei-a, vi-a crescer.

O meu quintal pobrezinho
Aumentou o seu valor
Logo que a primeira flor
Desabrochou de mansinho!
Eu lhe dou o meu carinho
Por ter o que outro não tem,
Agora, são mais de cem
Os frutos belos que ostenta,
Vir comê-los ninguém tenta
Estou á espera de alguém.

Este fruto tão gostoso
Que com o tempo amadura,
É p’ra quem tem a alma pura
E um coração bondoso!
Por ser tão delicioso
Todos deviam comer,
Não a seu belo prazer
Por isso não lhe ser dado,
Mas se for predestinado
Venha seus frutos colher.

sexta-feira, 9 de setembro de 2011

CESTAS DE POESIA ( CLXXXVI)

Na semana em que o Sr. António Henriques, (um Souselense que há muitos anos adoptara Avis como sua terra) resolveu pôr termo à sua vida por enforcamento; na semana em que hoje começa O Forum Permanente de Teatro de Avis que vai decorrer até dia 11; na semana em que se anuncia para o próximo dia 16 mais uma edição do “Lua com Palavras” a acontecer no Jardim Público de Avis; na semana em que já amanhã vai decorrer o V Encontro de Poetas Populares no Concelho de Avis (a partir das 14 horas no Salão da Junta de Freguesia de Alcórrego, com entradas livres), eis que chega mais uma Cesta de Poesia.

ANTÓNIO HENRIQUES foi o poeta eleito das Cestas de Poesia durante os meses de Junho e Julho do ano de 2008. No dia da sua morte, pela amizade sincera que lhe devotava e que sei ele me devotava, e em sentida homenagem, passo a transcrever umas décimas que recolhi junto dele em Fevereiro de 2004. De autor desconhecido. Rezam assim (algo de sinistro, de fantasmagórico…):

Com mais poder e mais forte
Eu queria que houvesse alguém,
Que ordenasse morte à morte
P’rá morte morrer também!

Não é possível haver
Em todo o mundo rigor
Uma força superior
Que a faça surpreender
Tudo nasce para morrer
Tenha bom ou ruim porte
Nem há cutelo que corte
Uma força que se não vê
Nem se pode impor uma lei
Com mais poder e mais forte!

É tão triste a escuridão
Quando a morte nos condena
Silenciosa e serena
Mata mesmo sem razão
Deixa desgosto e paixão
Entra onde lhe convém
Goza da força que tem
Sem ninguém a impedir
Para a morte destruir
Eu queria que houvesse alguém!

Tristeza desgosto e pranto
Produz a morte discreta
É como arma secreta
Que a todos tira o encanto
Mesmo Cristo com o seu manto
Também teve a mesma sorte
Com medo do mesmo golpe
Diz o juiz na tribuna
Nunca houve lei nenhuma
Que ordenasse morte à morte!

A morte tão liberal
Que gira por todo o mundo
Até no lugar mais fundo
Ela vai fazer o mal
Mata tudo em geral
E não respeita ninguém
Pelo destino que tem
Ela não se deixa ver
E não há nada a fazer
P’rá morte morrer também!

P.S.: Paz à sua alma!

quinta-feira, 8 de setembro de 2011

V ENCONTRO DE POETAS POPULARES NO CONCELHO DE AVIS

É já no próximo sábado, dia 10, que Alcórrego vai receber o V ENCONTRO DE POETAS POPULARES NO CONCELHO DE AVIS. Estes eventos são uma iniciativa da Amigos do Concelho de Aviz – Associação Cultural e conta este ano com uma parceria realizada com a Associação de Solidariedade de Reformados Pensionistas e Idosos de Alcórrego. Apoiam esta jornada poética, o Município de Avis e a Junta de Freguesia de Alcórrego.
Nesta festa da poesia irão estar presentes mais de duas dezenas e meia de poetas e poetisas vindos de lugares tão diversos como Évora, Alter do Chão, Campo Maior, Galveias, Castelo de Vide além de várias freguesias do nosso Concelho.
O evento terá lugar no Salão da Junta de Freguesia de Alcórrego, a partir das 14 horas, com entradas livres.
Estão criadas as condições para que, quem aprecia a poesia popular nas suas diversas modalidades (décimas, quadras, sextilhas…) possa ter aqui uma tarde de pura diversão.
Compareça. Defenda a cultura popular portuguesa! Venha descobrir porque é que o "ALCÓRREGO TEM MAGIA!"

terça-feira, 6 de setembro de 2011

AVIS TRIPLAMENTE EM ALTA

No passado sábado, dia 3, teve lugar em Montargil a distribuição de prémios dos Jogos Literários de Montargil 2011, que este ano tiveram como tema “A HONESTIDADE”. Avis esteve em alta nestes Jogos Literários já que foram três os Avisenses distinguidos. Assim, temos que MARIA ALBERTINA DORDIO, de Ervedal, foi distinguida com o 7º lugar na modalidade de Conto Curto. A FERNANDINO LOPES, de Avis, foi atribuído o 9º lugar igualmente em Conto Curto e a FERNANDO MÁXIMO, de Avis, foi atribuído o 6º prémio na modalidades de Conto Curto e ainda os 3º e 5º lugar na modalidade de Quadra. Este nosso amigo ganhou ainda o prémio de 1º do Alentejo nesta modalidade poética.
DO CASTELO teve acesso ás quadras premiadas do amigo Fernando Máximo e passa a divulgá-las:

3º Lugar:

Quando um aperto de mão
Tinha a força dum contrato,
Podia-se crer então
Até num simples gaiato…

5º lugar:

Nesta vil sociedade
O que mais me custa ver,
É falta de honestidade
Em quem mais devia ter

Para a posteridade, deixamos algumas fotos do evento cultural que contou com a presença do Grupo de Dança Impacto, de Seixal a que se juntaram alguns alunos das Escolas de Montargil, nomeadamente o jovem Ruben Montes que participou no programa televisivo “Uma canção para ti” que poderá recordar clicando aqui: http://www.youtube.com/watch?v=981NPS-dBPc


Foto 1: Maria Albertina Dordio


Foto 2: Fernandino Lopes


Foto 3: Fernando Máximo


Foto 4: O Grupo de dança


Foto 5: Ruben Montes

sexta-feira, 2 de setembro de 2011

CESTAS D EPOESIA (CLXXXV)

Na semana em que, aproveitando “o escuro de Agosto” semeei os meus coentros e salsa; na semana em que Ricardo Carvalho (ao que consta) dando numa de vedeta abandonou a Selecção Nacional de Futebol sem honra nem glória; na semana em que me apercebi que os blogues estão a perder terreno em relação a outras “brincadeiras” como sejam os Facebook ou outros quejandos (veja-se a miséria a que está a chegar “DO CASTELO”…) na semana em que começa mais uma Festa do Avante; na semana em que o Verão fez questão de se mostrar atípico como o fez várias vezes este ano, com chuvas fora de tempo, eis que chega mais uma Cesta de Poesia. Hoje JOSÉ DA SILVA MÁXIMO, o nosso poeta de eleição, traz-nos umas décimas a partir de um trocadilho acerca da vida.
Eu gosto. E você?


Eu tudo da vida espero
Confiando na vida venho;
Não tenho aquilo que quero
Mas quero aquilo que tenho

A vida duma pessoa
Sendo uma carta selada,
Já a levo violada
Sem saber se é má ou boa!
Não porque a vivesse à toa
Pois fui sensato e austero;
Comecei a vida do zero
Sofri muitos trambolhões,
Mas, mantenho as ilusões
Eu tudo da vida espero.

A vida não nos dá tudo
Sem que nós colaboremos!
É conforme o que fazemos,
Certo disso, não me iludo;
Se eu aos outros acudo,
A eles eu não me atenho!
Muito na vida me empenho
Mas longe de ser hipócrita,
Se a vida é uma incógnita
Confiando na vida venho.

A vida, grande parece
A quem tem dificuldade
Porque na realidade
De comprimento carece;
Ela não se compadece
Quando o destino é severo,
Para mim, que sou sincero
Com todos “erres” e “esses”,
Se tenho algumas benesses
Não tenho aquilo que quero!

Por quanto já percebi
Ao longo do meu viver,
Não chego a compreender
Ou é que compreendi?
Eu ouso dizer aqui
Que senhor do meu engenho,
Se na vida me entretenho
Sem recorrer a magias,
Não invejo pedrarias
Mas quero aquilo que tenho.