quinta-feira, 31 de dezembro de 2009

BOM ANO 2010!!!!

Embora atrasados ( há muito tempo que é Ano Novo noutras paragens do globo) "DO CASTELO" endereça os votos de Bom Ano de 2010 a todos os seus leitores e aos seus colegas que, por Terras do Mestre, teimam em manter viva "esta coisa" da Blogosfera: O Maranhão, Desabafos, Alcorregus, Coisas do Passado, Boa Memória, Tudo e Mais alguma coisa em Avis, Minhoca, Reimão, Blogoscola são alguns dos nomes que de momento me lembro. Se 2010 lhes (nos) der inspiração teremos uma escrita blogosférica deveras interessante de seguir; referências não nos faltam.
Cá por Avis, a Casa do Benfica continua a chamar a si as honras da festa de fim de ano e por isso mesmo a merecer o nosso aplauso pelo esforço dispendido. Nos panfletos, por aí profusamente distribuidos, é chamada a atenção para o facto de que : Sócios - 35 Águias (cotas em dia). Por motivos que não interessa aqui esmiuçar ( os outros é que esmiuçam, e bem, diga-se de passagem) não vou ao reveillon do Benfica. Mas fica-me uma dúvida: quanto é que eu pagaria? É que é assim: hoje em dia eu sou um cota. Por outro lado tenho as quotas em dia, ou seja estou duplamente em dia com cotas e quotas.
Mas que grande confusão que me arranjaram para fim de ano...
Quero lá saber...VIVA 2010!!!!!!!!!!!!

quarta-feira, 30 de dezembro de 2009

POR PORTALEGRE, CIDADE...

Foto 1 : "Meto-me por uma rua estreita cujo nome não fixei."
Foto 2 :" Cresceu muito a "nossa" palmeira."

Foto 3 : "Paredes meias está a Fábrica da Cortiça, a Robison."



Chego a Portalegre por volta das dez da manhã. Sei que tenho cerca de duas horas para "gastar" na minha cidade. Estaciono na Corredoura, ali mesmo junto ao Cinema Crisfal onde por tantos anos vi na década de sessenta: Jean Paul Belmondo, Sofia Loren, Joselito, Cantiflas...
O dia está de nevoeiro, não há vento e de quando em vez caem umas pingas de chuva. A temperatura a rondar os dezassete graus está demasiado alta para a época. Parto á deriva.
Desço a Corredoura e corto à esquerda para a Rua da Casa de Saúde onde agora estão instaladas as Águas do Norte Alentejano. Ultrapasso a Rua dos Canastreiros, a da Mouraria e dirijo-me com intenções de ir ao antigo largo dos Correios. Na Benvindo Ceia noto que há uma nova "saída" para a esquerda devidamente arranjada. Vou por aí e percorro as muralhas, pelo lado de fora, reparando que mesmo arrumadas à muralha e do outro lado, existem várias casas com estreitas portas pintadas de cores garridas. Ao fim deste novo percurso (pelo menos para mim) uma placa que diz por estas ou outras palavras: "A Barbacã foi reconstruida através do projecto Polis". Corto à direita e passo pela Igreja de Santiago onde a presença de vários militares da GNR me faz supor de que o funeral que ali se vela será de algum elemento daquelas forças. Passo pelas antigas instalações do Banco de Portugal, pelo largo onde outrora existiu uma sociedade cujo nome já se me varreu e chego à Rua do Comércio. Betine Estúdio, afinal o meu destino final. Saio deste espaço, desço cerca de trinta metros e inflito à direita. Subo a Rua do Pirão e revejo com agrado que ainda por ali se mantêm as antigas carvoarias. Pelo menos duas. E descubro que lá existe o Beco da Pobresa. Assim mesmo com "s" porque, se calhar, com "z" sairia a placa mais cara. Subo, subo, subo, e depois continuo junto às muralhas. Meto-me por uma rua estreitinha cujo nome não fixei. De tão estreita é difícil entrar naquelas portas, quanto mais sair dali, por exemplo, um caixão. Desço-a e vou cair na Praça da República. Polícia de Segurança Pública, Escola Superior de Educação. Exito em entrar nesta. Mas tenho que entrar. E entro. Onde se situa hoje a Escola Superior de Educação existiu em tempos o Liceu Nacional de Portalegre onde durante cinco anos me "perdi" entre livros e trabalhos escolares. Entro e vou até ao pátio. Ali resta a palmeira. Era baixa no meu tempo e dela comíamos belas tâmaras. Cresceu muito a "nossa" palmeira. Cresceu na mesma proporcionalidade em que eu envelheci. Sinto-me mais pequeno do que quando, miudo, por aqui andava. À direita da palmeira a sala onde, certo dia, numa aula de Geografia, a professora pediu ao Sr. Antão, contínuo do Liceu, que lhe trouxesse a planta. Para admiração de todos e alguns risos abafados o Sr. Antão trouxe uma planta num vaso. Talvez a planta que servia de exemplo em aulas de Botânica. Subo a enorme escadaria rumo ao primeiro andar. Já me custam a subir as escadas. As mesmas salas? Não. Há divisórias novas. E uma exposição da Quercus sobre "Natureza em Risco". Achei-a interessante e já contactei aquele organismo no sentido de que a referida exposição passe por Avis. Vamos aguardar. Desço as referidas escadas e saio com uma lágrima - como é habitual - ao canto do olho. Não tenho culpa de ser assim. Penso como é diminuta, para não dizer nula, a segurança neste estabelecimento de Ensino. Entrei onde quiz e ninguém me inquiriu. Ah! Esta vem-me sempre à lembrança. Ali à porta parece-me rever ainda o Sr. Reitor, o Dr. Chichorro Marcão, numa certa manhã de Primavera em que eu e mais dois colegas de turma resolvemos trocar o abafado da sala de aulas por um passeio pelo campo, indo até lá bem para baixo junto à Praça de Touros. Mal sabíamos nós que à chegada teríamos a inesperada presença do Sr. Reitor, possuidor de umas enormes mãos que não exitava em atirar à cara dos alunos sempre que tal se justificasse. Por razões que ainda hoje ignoro, daquela vez, ficou-se pelo "discurso". Já na Praça da República vislumbro, aproximando-se por entre o expesso nevoeiro, o funeral que há pouco estava na Igreja de Sntiago. Ladeando o carro fúnebre, quatro elementos da GNR. Perante um silêncio absoluto vejo como inflete para a direita em direcção ao cemitério da cidade. Atravesso a Praça e ao fundo lá está ainda a velhinha fonte e mais as escadas aprumadas e estreitas. O que antigamente fazia em corrida e a duas e duas faço-o agora a custo e a uma e uma. Ao cimo olho para trás num olhar de despedida não sem antes recordar que ali de cima, caiu uma vez o então meu colega Rui que comigo tentava vislumbrar a nossa colega Carolina, por quem andávamos os dois de "olhos trocados". Diziam as más línguas no Liceu de que tinha sido eu que empurrara o Rui. A esta distância dos factos posso vos asssegurar que o Rui se desiquilibrou sozinho. O pé torcido foi consequência do destino. Os dois últimos anos de Liceu foram passados no então chamado "Anexo do Liceu". É para lá que me dirijo, ali a quarenta metros. Desses tempos apenas resta a placa na entrada a dizer "Património do Estado". No enorme largo está agora um Parque de Estacionamento. Pago. Portalegre está "armadilhado" de parques de estacionamento pagos. Há parques pagos por tudo quanto é sítio. Tenham cuidado não vos aconteça como a mim que em Setembro, por distração, por cera de dez minutos de estacionaento paguei a quantia de 30 euros por falta de ticket. Melhor, por nem ter visto a máquina. Voltemos ao largo do antigo anexo: ali estão agora sediados a CERCIS Portalegre e a Liga dos Antigos Combatentes. Paredes meias está a Fábrica da Cortiça, a Robison. Está inativa e a enorme chaminé, envolta no espesso nevoeiro já não deita o fumo escuro de há quarenta anos atrás. Era certo e sabido: se o fumo vinha para a cidade chovia, se "voava" para fora da cidade não chovia. Tudo acaba! Do outro lado da Estrada da Serra descubro uma rua que desconhecia. Dá pelo nome de Rua da Cooperativa Operária. Estreita, inclinada, lá tem a meio a dita Cooperativa em cuja fachada está inscrita a data de fundação: 29-4-1898. Desemboca na Rua do Pirão. Preparo-me para subir esta quando, mesmo junto à antiga Farmácia Chambel recebo um telefonema a dizer que está na hora de regressar a Avis. Faço-o por gosto, mas com vontade de qualquer dia voltar a perder-me pelas ruas desta cidade onde gastei alguns dos melhores anos da minha mocidade.
Junto à minha viatura um polícia municipal verifica o pagamento dos estacionamentos. Desta vez estou à vontade. São 11 e 50 e tenho parque pago até as 12 horas. Pergunto-lhe se sabe quem morreu e reponde-me que foi um Sargento Ajudante da GNR. No activo. Morreu de doença prolongada.
Em 28 de Dezembro de 2009.

domingo, 27 de dezembro de 2009

LIMPAR PORTUGAL: COORDENAÇÃO CONCELHIA DE AVIS REUNE AMANHÃ

O projecto Limpar Portugal (http://limparportugal.ning.com/) é uma iniciativa de um grupo de cidadãos nacionais, sendo um movimento cívico independente. O que se pretende é repetir em Portugal a experiência verificada na Estónia em Março de 2008 e que consiste agora na limpeza dos lixos ilegalmente despejados em Portugal.
A estrutura do movimento assenta na divisão das tarefas, cabendo a cada concelho a organização de uma Coordenação Concelhia ou Local.
A Coordenação Concelhia de Avis já se encontra devidamente organizada, a trabalhar, e é dela e dos seus projectos que "DO CASTELO" lhe vem dar conhecimento.
Actualmente possui cerca de cinquenta elementos inscritos (via Net ou por ficha de inscrição em suporte de papel) e o "sítio" pode ser visitado em http://limparportugal.ning.com/group/avis .
O dia aprazado para a limpeza é o de 20 de Março de 2010.
Está a ser feito o levantamento de várias lixeiras ilegais no nosso concelho e...como a matéria é deveras complexa, gostaríamos de o(a) convidar a estar presente, amanhã dia 28 de Dezembro, numa reunião a ter lugar na sede da Amigos do Concelho de Aviz - Associação Cultural, sita na Praça Serpa Pinto nº 11, em Avis, a partir das 19 horas onde irão ser debatidos os problemas mais prementes para o bom funcionamento desta Cordenação Concelhia. A sua opinião é deveras importante.
A Comissão Concelhia pode contar consigo?
Então até amanhã, às 19 horas na sede da ACA.

sexta-feira, 25 de dezembro de 2009

CESTAS DE POESIA (C)

Quando iniciámos estas "CESTAS DE POESIA" estávamos bem longe de pensar que elas poderiam chegar tão longe. Hoje mesmo, com a última sexta-feira do ano, atingimos a edição número CEM desta rubrica. Há cem sextas-feiras seguidas, cem semanas que ineterruptamente temos dado a conhecer poesia popular inédita. Sempre em décimas. Nunca estes poetas tinham tido poesia sua escrita e dada a conhecer. Porque de momento se nos esgotou o "stock" de inéditos iremos continuar com as "Cestas de Poesia" transcrevendo poetas já com obra publicada. Sempre que tenhamos novas recolhas reproduzi-las-emos tendo o cuidado de assinalar o facto de serem inéditos. JOÃO MARTINS VILELA, de Benavila, fecha assim este ciclo da primeira centena de poemas que já dariam para editar um livro.
Porque estamos em maré de Natal pensamos vir a propósito as seguintes décimas deste autor Benavilense:
Mote.
O nosso Deus é o mar
E a terra a Virgem Maria
Com o sol a acompanhar
E a lua sempre vigia
Estou consciente
Que a palavra é mal dada
Trás tanta gente enganada
Que já se torna impertinente
Onde está o inteligente
Que nos venha explicar
Todo o mundo há-de acabar
Este grande atrasamento
A natureza faz o tempo
E o nosso Deus é o ar
Pelo meu pensamento
Aonde está o cientista
Ele nunca se arrisca
A este temperamento
Quem é que faz o vento?
Não é a fantasia
Vamos todos em harmonia
Dar a nossa mão
Eu digo e tenho razão
A terra é a Virgem Maria
É a nossa mãe amada
E de toda a geração
Que nos dá a alimentação
E nunca está cansada
Faz tudo e desfaz em nada
É combro do mar
Que muito lhe vai dar
A sua firmeza
A esta grande beleza
Tem o sol a acompanhar
É o crescente e o minguante
Que leva a água à areia
Mas quando é maré cheia
Enche no confrangemante
Abastece o regante
Quando trás a ventania
É de noite e de dia
Por esse mundo sem fim
Que rega todo o jarrdim
E a lua sempre vigia
AUTOR: JOÃO MARTINS VILELA/BENAVILA

MAIS UM NATAL...

Mais um Natal.
Pela primeira vez na minha vida tentei mudar a sorte, tentei alterar o quase impossível, tentei ludibriar o Pai Natal (ou seria o Menino Jesus?). Quiz, sem sucesso fazer com que as prendas não fossem o óbvio. Para isso, este ano resolvi abrir as prendas logo ao bater da meia-noite, em vez de como é hábito em minha casa desde que me conheço, o fazer hoje pela manhã.
Não consegui: lá tive as anualmente repetidas peúgas, as "boxers" aos pares, (que é mais barato), o after-shave ( que se repete para aí desde os meus dezasseis anos!), os Ferrero (para quando um Ferrari?), as garrafitas, enfim, o habitual. Nada que me surpreendesse.
Afinal onde é que eu me portei mal durante este ano para não merecer umas prendas melhores? Vou fazer uma análise profunda e séria e, se chegar a alguma conclusão depois digo-vos onde é que eu "pequei"...
Só mais uma nota: verdadeiramente interessante, pelo inesperado, foi a prenda que recebi dos meus simpáticos vizinhos Susana e Rui: um Pai Natal de chocolate. Parece que se lhes constou que eu era a modos que muito guloso. Agora fiquei com um dilema: como-o ou guardo-o como recordação deste Natal 2009?
Não digam a ninguém, mas o mais certo é comê-lo...

terça-feira, 22 de dezembro de 2009

FELIZ NATAL


Porque foi esta a razão que me ensinaram a celebrar o Natal, é assim que o irei celebrar.
...QUE SEJA UM BOM NATAL PARA TODOS VÓS! são os votos da equipa "DO CASTELO".

sexta-feira, 18 de dezembro de 2009

CESTAS DE POESIA (XCIX)

O Mestre José Bragança foi correeiro na Fundação Abreu Calado em Benavila. JOÃO MARTINS VILELA recorda uma passagem que lhe aconteceu com o seu grande amigo José Bragança, entretanto já falecido.

Amigo José Bragança
Tens sangue dos teus avós
Até que s efaça a mudança
Isto fica entre nós

És um bom rapazinho
Foste criado no Vale do Barro
Encontrei-te com o teu carro
Embarrancado no caminho
Eu fui devagarinho
Encostei-lhe a minha pança
Mandei-te meter a mudança
Agora desta é que vai
Porque és filho do teu pai
Amigo José Bragança

Por seres bom companheiro
Voltámos as costas ao vento
Explicaste-me o teu talento
Que tinhas no teu ficheiro
Mas foste tu o primeiro
A puxar pela tua voz
Eu tinha vindo de Badajoz
Contigo fiquei admirado
És por todos aclamado
Tens sangue dos teus avós

Dei-te muita atenção
Vou-te dar um louvor
Vá lá para onde eu for
Tenho-te sempre de recordação
Dos poemas tens paixão
Já te ficou de herança
Quem corre sempre alcança
Este grande talento
Perdoa-me o velho tempo
Até que se faça a mudança

Estou-me a alembrar
E agora por bem to digo
Mas quando eu falei contigo
Vieste-me logo a palpitar
Onde quer que eu chegar
Vou-te dar o meu retrós
Para meteres na tua moz
Este grande segredo
Mas de mim não tenhas medo
Isto fica entre nós

Autor: JOÃO MARTINS VILELA/BENAVILA

quarta-feira, 16 de dezembro de 2009

INTERVALANDO

"DO CASTELO" não morreu.

Enquanto anda ocupado por outras paragens vai-vos entretendo com coisas como esta, que vale a pena ver:

Escolher à DIREITA, Lisboa, Sesimbra, Alentejo ou Sintra para ver em pormenor...

Com som e deixem percorrer as localidades todas...

Vale a pena ver!!!

http://www.falcaoazul.com/

domingo, 13 de dezembro de 2009

sexta-feira, 11 de dezembro de 2009

CESTAS DE POESIA (XCVIII)

Apresento-vos hoje o antepenúltimo trabalho do Benavilense JOÃO MARTIS VILELA nestas Cestas de Poesia.
Depois rumarei para outras paragens, outros poetas.
Eis o trabalho de hoje:

O Alefrdo Marceneiro
E o nosso amigo João Brasa
Eu também sou companheiro
Ela não pode ficar para trás


O Jaime Velez no Cano
E o Costa em Avis
Toda a gente assim o diz
Que tinha um grande plano
Isto já foi há tanto ano
Foi por isso que eu “projectê-lo”
Eu gostava de conhece-lo
Esse poeta afamado
Diz que cantava muito bem o fado
O Alfredo Marceneiro

Estou-me a lembrar
E agora por bem o digo
Canta bem o fado antigo
Onde quer que ele chegar
Nunca se vai atrapalhar
Porque quando começou era rapaz
Ele sabe o que faz
Hoje é um bom professor
E para manter muito valor
O nosso amigo João Brás

Vou oferecer uma bandeira
Com a minha curiosidade
Isto não é por vaidade
Nem é por brincadeira
Mesmo que haja alguém quem queira
Eu sou sempre o primeiro
A colocar lá no outeiro
Este grande estandarte
Porque sou filho da arte
Eu também sou companheiro

Um dia de madrugada
Deitei lume à fogueira
Lembrou-me o amigo Piteira
Que canta p’rá rapaziada
Tem uma voz afinada
Não se têm horas más
Tem dentro do seu cartaz
Tem um grande talento
Faz obras de afundamento
Ele não pode ficar para trás

AUTOR: JOÃO MARTINS VILELA/BENAVILA

quinta-feira, 10 de dezembro de 2009

RICARDO CALHAU - O JOVEM FOTÓGRAFO DE BENAVILA

Ricardo Calhau Inaugurou dia 21 de Novembro em Portalegre, a sua primeira exposição individual de fotografia.

“Pontos de Vista”, assim se denomina a primeira Exposição individual de fotografia, do jovem Ricardo Calhau, com cerca de 30 trabalhos a preto e branco onde se retratam várias situações, paisagens e pessoas do nosso quotidiano desde a província Alentejana à grande metrópole de Lisboa e que poderão ser apreciadas nas instalações do Instituto Português da Juventude em Portalegre até dia 11 de Dezembro, seguindo depois para as delegações deste organismo em Beja e Évora, terminando no Parque das Nações em Lisboa.

Ricardo André Rodrigues Calhau, nasceu a 28 de Agosto de 1986, natural de Benavila, concelho de Avis.
Frequentou em Ponte de Sôr a Escola Secundária e o Pólo do Instituto de Emprego e Formação Profissional, completando o Curso de Tecnologias de Informação e Comunicação Multimédia.
Actualmente reside em Lisboa onde frequenta o Curso de Design Gráfico na Escola Técnica de Imagem e Comunicação.

Os seus trabalhos foram já diversas vezes premiados. O seu mais recente prémio foi no Concurso Fotográfico “Tão Diferentes e Tão Próximos – Diálogo de Civilizações” levado a efeito pelo Instituto Português da Juventude onde foi vencedor com uma fotografia intitulada “Os Ciganos” que também se encontra entre as restantes expostas.


Julgavam que me esquecia da lengalenga? Ora aí vai:

Vamos limpar Portugal. Veja como em http://limparportugal.ning.com/
O GRUPO DE AVIS tem 41 elementos oficialmente inscritos. Seja você o 42º inscrevendo-se em: http://limparportugal.ning.com/group/avis

quarta-feira, 9 de dezembro de 2009

VEM AÍ O "CAFÉ COM LETRAS"

Vamos limpar Portugal. Veja como em http://limparportugal.ning.com/
O GRUPO DE AVIS tem 40 elementos oficialmente inscritos. Seja você o 41º inscrevendo-se em: http://limparportugal.ning.com/group/avis



Como que servindo de antestreia ao novo ciclo de Café com Letras que a Amigos do Concelho de Aviz – Associação Cultural vai iniciar a partir da segunda quinta-feira de Janeiro, eis que amanhã vai decorrer na sede da ACA, a partir das 18 horas e em pareceria com a Associação Gente, um “Café” especial tendo como convidada a Professora Universitária em Évora, Drª. FERNANDA HENRIQUES, que irá dissertar sobre “ LINGUAGEM INCLUSIVA”.
O tema promete e desde já se convidam todos os interessados a estarem presentes nesta sessão especial onde serão igualmente traçados os objectivos do Café com Letras do próximo ano.

domingo, 6 de dezembro de 2009

AVIS EM ALTA - POR FERNANDINO LOPES

Vamos limpar Portugal. Veja como em http://limparportugal.ning.com/
O GRUPO DE AVIS te 39 elementos oficialmente inscritos. Seja você o 40º inscrevendo-se em: http://limparportugal.ning.com/group/avis


Ontem em Silves viveu-se a cerimónia de distribuição de prémios dos XXIX Jogos Florais do Algarve. A este certame concorrem prosadores e poetas de Portugal e do Brasil sendo um dos mais antigos e consagrados certames desta natureza.
O nome de Avis ficou registado neste acontecimento cultural, já que o nosso conterrâneo FERNANDINO LOPES foi galardoado com uma menção honrosa na modalidade de conto, passando o seu nome a fazer agora parte do livro de honra de premiados.
“DO CASTELO” endereça parabéns ao amigo Fernandino Lopes esperando que dentro em breve possa registar outro prémio, noutra qualquer parte do país.

Se estiver interessado em ver a lista de premiados clique aqui e agora:
http://www.racal-clube.pt/Pages/Jogos-florais_Premiados.htm

sábado, 5 de dezembro de 2009

AMIGOS DE AVIZ PROMOVEM JANTAR DE NATAL

É já no próximo sábado, dia 12 de Dezembro, que a partir das 20h30 no Salão da Junta de Freguesia de Ervedal, se realizará, pelo terceiro ano consecutivo, o Jantar de Natal promovido pela Amigos do Concelho de Aviz - Associação Cultural, destinada aos sócios e familiares em 1º grau desde que vivendo em comunhão de mesa e habitação.
"DO CASTELO" está em condições de afirmar que as inscrições para este evento já ultrapassaram as oitenta sendo que, a exemplo do que a ACA nos vem habituando, se tratará de mais um evento a ficar na memória daqueles que nela queiram participar. Além de um esmerado serviço de mesa haverá animação musical ao vivo e agradáveis surpresas.
Se é sócio e quiser estar presente, apresse-se pois que ainda se pode inscrever.
Os sócios da ACA merecem uma festa assim!

sexta-feira, 4 de dezembro de 2009

CESTAS DE POESIA (XCVII)

Vamos limpar Portugal. Veja como em http://limparportugal.ning.com/O GRUPO DE AVIS te 38 elementos oficialmente inscritos. Seja você o 39º inscrevendo-se em: http://limparportugal.ning.com/group/avis
Tudo serve para o amigo JOÃO MARTINS VILELA versar. Até um simples reparo a alguém que pensa saber muito. Vejamos:

Tu mandaste-me de Paris
Uma grande recordação
É por seres mais feliz
Que te armas em campeão

Um dia de madrugada
Ao escrever cansei a mão
Toma mais orientação
Tu comigo não fazes nada
Eu tenho-te uma loisa armada
Para te prender a raiz
Tu cais na minha abuiz
Pois és um tordo inconsciente
Tu estás mesmo inocente
Tu mandaste-me de Paris

Eu fui o teu professor
Tu foste o meu aprendiz
Falas-me no Costa de Avis
Tem mais consciência, senhor
Já não posso te dar valor
Quando me calha a ocasião
Tu não tens compreensão
Para elogiar um camarada
Manda-me a obra fundada
Uma grande recordação

Abalaste de Portugal
Para estares no estrangeiro
Tu deixaste de ser barbeiro
Por teres falta de capital
Tu queres ser um general
Ou então Egas Moniz
Com esta obra que te fiz
Já ficas derrotado
Porque és um mestre atrapalhado
É por seres muito feliz

Tens muito que aprender
Ainda podes ir à escola
Gente da nossa bitola
Estás sempre a desfazer
Tu deves de compreender
Que o povo dá-me a razão
Ó meu grande aldrabão
Que me travaste uma batalha
E lá da tua muralha
Que te armas em campeão

AUTOR: JOÃO MARTINS VILELA/BENAVILA (Feito em 1 990)

quinta-feira, 3 de dezembro de 2009

PARA DESCONTRAIR UM POUCO...

Vamos limpar Portugal. Veja como em http://limparportugal.ning.com/
O GRUPO DE AVIS te 35 elementos oficialmente inscritos. Seja você o 36º inscrevendo-se em: http://limparportugal.ning.com/group/avis



Descontraia vendo até ao fim.
Ora clique aqui:
http://www.youtube.com/watch?v=ewK4jEMgILY

quarta-feira, 2 de dezembro de 2009

AVIS EO BANCO ALIMENTAR CONTRA A FOME - O REVERSO DA MEDALHA

Vamos limpar Portugal. Veja como em http://limparportugal.ning.com/
O GRUPO DE AVIS te 35 elementos oficialmente inscritos. Seja você o 36º inscrevendo-se em: http://limparportugal.ning.com/group/avis


Ontem por volta do meio-dia dirigia-me a uma das caixas multibanco da nossa vila quando fui abordado por um vizinho que mora de paredes-meias com a caixa por mim escolhida. Encaminhando-se para mim disse-me:
- Quero falar consigo para lhe mostrar uma coisa…
- Então diga lá…
-No sábado vocês estavam ali na recolha do Banco Alimentar e eu não dei nada. Lembra-se? E sabe porquê?
(- Lembro-me perfeitamente como me lembro que o ano passado também não deste nada… pensei de mim para mim)
-Não sei não, diga lá…
- Olhe bem para isto que foi atirado para dentro do meu quintal…acha que eu devo contribuir para outros estragarem?

Mostrou-me um pacote de arroz onde estava impresso na parte inferior do mesmo: VENDA PROIBIDA. Estava tudo explicado: há pessoas em Avis a quem dão produtos que depois os atiram fora. Esta situação é condenável! Isto leva a que pessoas que poderiam contribuir não o façam e eu acabo por dar-lhe um pouco de razão. Aquele saco não foi recolhido em nenhuma loja de Avis pelo facto de ter impressa a tal chamada de atenção para a “venda proibida”. Mas foi dado por alguma instituição ( que até pode não ter sido em Avis) com boas intenções, afinal a quem deles não precisa. É aqui que o critério de avaliação das necessidades deveria ser, se possível, mais cuidada.
Não chega já haver essa chaga social nacional do RSI que atribui a quem nada faz verbas muitas vezes superiores às atribuidas a quem trabalha, senão esses mesmos beneficiários se darem ao luxo de deitar fora bens comestíveis que lhes são dados.
A lei vigente é a responsável por estas atrocidades.
Até quando?