segunda-feira, 29 de novembro de 2010

BANCO ALIMENTAR CONTRA A FOME: AVIS VOLTOU A SER SOLIDÁRIA!

À partida, todos quantos nos empenhámos neste projecto da recolha de produtos para o Banco Alimentar Contra a Fome receávamos que a “colheita” desta vez fosse menor. A crise grassa dia após dia, agarrando cada vez mais pessoas nas suas garras devoradoras. Às famílias restaM cada vez menos euros para poderem dar, por pouco que seja. Mas a verdade é que a humanidade tem esta característica extraordinária de responder quando é necessário. Há crise? Há crise sim senhor, mas vamos responder a esta crise com a doação daquilo que pudermos dar.

… E era isso que se pedia: que cada um desse aquilo que pudesse dar. É claro que houve os “crónicos” que continuam a não querer dar, não porque não tenham posses económicas para tal, mas por opção. Confesso que daqueles que semestralmente por mim passam e que não dão, desta vez continuaram a não dar, não tendo eu, assim, conseguido “virar” nenhum deles e delas para esta causa que me parece de todo justa e necessária. Aí confesso que me senti frustrado.

Mas não nos percamos. Ao meio-dia de sexta fazíamos em Avis as primeiras projecções. O desânimo do começo dera lugar á esperança de uma boa recolha. À meia tarde de sexta já havia a esperança de se poderem ultrapassar os 846 quilos obtidos em Maio deste ano. Isto em relação aos dois minimercados de Avis onde havia um controlo mais directo das coisas. Depois havia o resto: pela primeira vez estendeu-se a campanha a todas as mercearias da freguesia de Avis, no pressuposto que o que se conseguisse arranjar viria por acréscimo. Sem nenhum elemento humano identificado como fazendo parte do Banco calhou aos donos dos estabelecimentos colaborarem indicando aos seus fregueses e freguesas o que se estava a passar e convidando a que depositassem numa caixa identificada com um cartaz do Banco as suas dádivas. Mas desses não tínhamos feedback: éramos poucos voluntários e não tínhamos como ir dar a volta às mercearias mais pequenas de Avis. Tínhamos, isso sim, esperança que, a exemplo do que acontecera em Maio, o Ervedal respondesse positivamente mantendo ainda a esperança que no Alcórrego e em Aldeia Velha ( que já meestava aesquecer), onde fomos agora pela primeira vez, as coisas corressem de feição.

Fechámos a sexta-feira em alta. Uma carrinha da Associação Gente ficara muito bem composta. Era opinião unânime de que as coisas estavam a correr pelo bom caminho.

Sábado é normalmente mais fraco, as pessoas já deram noutro local, são poucas e quase sempre as mesmas, algumas lá dão uma segunda vez, mas mesmo assim e apesar de tudo, o sábado também ultrapassou as expectativas. À noite, para se levarem os produtos para a Sede do Banco em Portalegre, foi necessário deslocar duas carrinhas. O êxito estava assegurado. Só faltava saber por quanto se tinha batido os anteriores números.

A sede do Banco Alimentar contra a Fome, em Portalegre, era às 20 horas um corrupio de gente. Carrinhas carregadas chegavam e eram despejadas, sendo as mercadorias pesadas e depois transportadas para uma enorme mesa onde algumas dezenas de voluntários se encarregavam de as separar e colocar nos sítios certos: massas, arroz, farinha, enlatados, salsichas, leite, etc. Tudo dividido.

- Óh! Rapaziada, arranjem lá aí 100 gramas para Avis! Faltam 100 gramas para os 1.117 quilos!

Uf! Esfregamos as mãos de contentes. Ultrapassáramos largamente os tais 846 quilos de Maio e até ultrapassámos a barreira psicológica da tonelada.

A seguir, já se pesava o que viera de Sousel, quando o Eng. Bacharel, Presidente do Banco, nos convida para irmos lá acima jantar. E vamos e comemos: arroz de pato e morcela cozida e cacholeira e vinho tinto e pão. Também havia feijoada, bolos, doces, café. O Engenheiro explica:

- Nós pedimos aos restaurantes da cidade que depois nos dão estas refeições para os voluntários que aqui vêm jantarem…

Na parede, à entrada da sala de refeições, um cartaz com o nome dos colaborantes.

Temos pressa em regressar já que a nossa missão, neste dia, terminou. Alguns queriam ir ver o Sporting – Porto, daí a pressa, mas não partimos sem antes termos já ajudado na distribuição de bens pelos diversos locais de arrumo.

Hoje analisamos um gráfico colocado no “Facebook” do Banco Alimentar contra a Fome – Portalegre e sentimo-nos felizes por saber que contribuímos para que esta tivesse sido a maior recolha de sempre do Banco em Portalegre: 37 119 Kg contra os 24 684 Kg de Maio deste ano.

Ficamos com essa estranha sensação de pressa que chegue Maio para que possamos de novo dar o melhor de todos nós por esta causa. E se possível com mais voluntários para o peditório de modo a que ninguém tenha que fazer oito horas por dia, como aconteceu desta vez com dois voluntários em Avis.

Em nome de todos que participaram activamente nesta iniciativa – pedindo, dando, abrindo as portas dos seus estabelecimentos ao “nosso Banco” – o obrigado da gente anónima que irá beneficiar destas ofertas e poder passar uns dias menos sombrios.

Apesar de tudo, é bom ser-se voluntário!

GRÁFICO: EVOLUÇÃO DAS DÁDIVAS NO BANCO ALIMENTAR DE PORTALEGRE





























domingo, 28 de novembro de 2010

12ª JORNADA

Sporting 1Porto 1

Em abono da verdade
Lá p’rós lado de Alvalade
Um Leão quase perfeito
Ia lixando o Dragão;
…Maldito aquele Falcão
Que lhes faltou ao respeito!

O Vilas Boas nervoso
Torna-se um homem p’rigoso
Que até chega a deitar fogo…
Mas analisando bem
É que ele vira também
O Valdés fora de jogo…

Beira-Mar 1Benfica 3

Depois de muito penar
P’lo Benfica não marcar
Tive lágrimas nos olhos
…E hoje estou feliz por ver
Dez vermelhos a correr
Festejando o golo aos molhos…

sexta-feira, 26 de novembro de 2010

CESTAS DE POESIA (CXLVII)

Tal como “DO CASTELO” anunciou começou hoje em Avis a recolha de alimentos para o “Banco Alimentar contra a Fome”; tal como “DO CASTELO” PREVIA ninguém se disponibilizou voluntariamente para abraçar esta causa em função do pedido aqui feito, já esta semana; tal como “DO CASTELO” já ouvira dizer começou hoje a baixar drasticamente a temperatura ambiente em Portugal; tal como “DO CASTELO” sabe que você sabe, hoje é dia de “Cestas de Poesia”

Até agora (se não me falha a memória) só por aqui passaram poesias em Décimas e pertencentes, ou por terem sido feitas ou por serem conhecidas de cór, a poetas e poetisas de Avis ou com forte ligações a Avis. Trago-vos hoje ao conhecimento um poeta que não sendo natural nem residente em Avis, tem fortes laços de sangue que o prendem a esta terra há mais de quarenta anos. O seu nome é JOSÉ DA SILVA MÁXIMO, natural do Concelho de Marvão e que é pai do nosso amigo e conhecido Fernando Máximo. Autor de dois livros de poesia, é vasta a sua obra, sendo que certamente terá matéria para editar mais três ou quatro livros com mais de cem páginas cada um.

Para futuras “cestas” deixaremos mais considerações acerca deste nosso convidado que apesar dos seus 85 anos feitos, continua a escrever muito e bem.

Penso que há dois anos, na Feira Franca de Avis e no Pavilhão da Câmara Municipal estavam expostas, em tamanho ampliado, umas décimas deste autor dedicadas ao desastre ambiental que ocorreu aquando do arranjo de uma válvula de fundo da nossa barragem. Nessa altura morreram centenas de toneladas de peixes, nomeadamente carpas.

Para os que ainda não conhecem, deixo à vossa consideração o trabalho referido, que está datado de 1 991:

Abriram o Maranhão
P’r’arranjar uma comporta
Até corta o coração
De ver tanta carpa morta

Um belo fim-de-semana
À barragem fui parar,
Ia disposto a pescar
Com o fio, anzóis e cana.
Mas como a gente se engana
Às vezes do pé p’rá mão!
Já em Benavila então
Como ali água não visse,
Perguntei e alguém me disse:
- Abriram o Maranhão!

Tudo ficou de sequeiro
Sem tabaco ou girassol,
Também já fugiu do rol
Plantação de tomateiro;
Ficou pobre o seareiro
O hortelão sem ter horta,
- Mas porquê, é que importa!
Como pode acontecer?
- Dizem que tinha de ser…
P’r’arranjar uma comporta!

O turismo está ausente,
A barragem só tem lodo,
Descobre-se o leito todo
Como era antigamente.
Anda o Povo descontente
E dou-lhe toda a razão
Se não há compreensão
Numa situação tão séria,
Olhar p’ra esta miséria
Até corta o coração!

Fábricas que vinham dando
Alguns postos de trabalho,
Estão agora no falho
Co’a falta de água lutando.
O pescador não pescando
Vê a sua vida torta,
Chega de manhã à porta
Não vê o “lago” ondulando,
Fica-se até revoltando
De ver tanta carpa morta.

quinta-feira, 25 de novembro de 2010

REFLEXÕES CRÓNICAS

4 – PERFECCIONISTAS

Certamente que já todos nós “topámos” na nossa vivência, pelo menos com um ou uma perfeccionista. Característica comum a esta gente é o facto de querem fazer sempre tudo muito direitinho, muito certinho, chegando por vezes até a darem a sensação de que se não forem eles a fazer as coisas estas já não saem bem. Um pouco (ou bastante?) intolerantes com os outros, raramente desculpam os erros alheios. Vivendo numa constante obsessão pela perfeição, esta gente dificilmente conseguem ser felizes com as coisas mais simples da vida, chegando por vezes até a complicar aquilo que é de fácil resolução. Tornam-se repetitivos nas suas observações, chamando amiudadas vezes a atenção para o modo como as coisas devem ser feitas. Vivendo debaixo de uma constante pressão com medo de errar, o stress é muitas vezes a sua companhia mais assídua. Pessoalmente não sou nem tenho pretensões a ser um perfeccionista. Gosto que aquilo que faço saia bem mas sem os exageros de que se tal não acontecer virá uma catástrofe ao mundo. Quando erro, tento emendar-me sem alarmismos exagerados e desnecessários.

Por vezes chego até a ter pena dos perfeccionistas. Pelo menos de alguns/algumas que eu conheço.

segunda-feira, 22 de novembro de 2010

BANCO ALIMENTAR CONTRA A FOME – ALIMENTE ESTA IDEIA

Nos próximos dia 26 e 27 do corrente mês proceder-se-á no concelho de Avis à recolha de bens para o “Banco Alimentar contra a fome”. Numa altura em que cada vez há mais necessitados de ajuda, é imperioso que cada um colabore dentro das suas possibilidades. A exemplo do ano anterior este ano far-se-á recolha em Avis no Mini-Preço e na Loja Gi, além da Cooperativa de Ervedal. No entanto, e porque se pensa que é de toda a conveniência alargar os postos de recolha, irão ser colocados receptáculos para o efeito em todas as mercearias da vila de Avis e ainda no Mini-mercado do Alcórrego.

O serviço de recolhas é absolutamente gratuito e para o efeito são sempre necessários vários voluntários que assegurem as duas manhãs e as duas tardes no Mini Preço e na Loja Gi, únicos locais onde irão estar voluntários devidamente identificados. Nos outros pontos, os donos das lojas darão as indicações aos seus clientes.

A nível do concelho de Avis, e por indicação da Delegação Distrital de Portalegre, a responsável pelas recolhas é a Enfermeira Nídia. Porque o pessoal até agora disponível não é demais, pede-nos aquela Enfermeira que divulguemos o seguinte: se houver alguém interessado em colaborar e que ainda não tenha dado o seu nome que o faça para o telemóvel nº 964561732.Para que todos tenhamos uma ideia mais completa do que trata o Banco Alimentar contra a Fome, que foi criado em Portugal em 1992, convidamos-vos a clicarem abaixo:

http://bancoalimentar.pt//

sexta-feira, 19 de novembro de 2010

CESTAS DE POESIA (CXLVI)

Numa altura em que estamos já a poucos minutos de começar na Biblioteca Municipal de Avis a apresentação do livro “O ALFABETO TRAPALHÃO” com a presença da sua autora, LURDES BREDA e da ilustradora RUTE REIMÃO; numa altura em que decorre em Lisboa Cimeira da NATO sem que, até à hora do fecho deste post, tenham ocorrido incidentes dignos de registo; numa altura em que estamos em véspera do RANCHO FOLCLÓRICO DE AVIS, apresentar na Junta de Freguesia de Avis, os seus licores tradicionais, eis que chega até nós… – isso mesmo – mais uma “Cesta de Poesia”. Para já deixo-vos com o último trabalho que consegui recolher ao Sr. JOAQUIM FRANCISCO CABRA, de Benavila. Vamos ver se para a semana ainda consigo “sacar” mais algum.
Para já, pelos tópicos destas décimas, estamos a falar de quê ou de quem?

Eu pertenço ao infinito
Aos viventes dou destroço
Como é que tu me hás-de comer
Se eu não tenho carne nem osso…

Eu vivo na ambulância
Trago pesos e medidas
Eu venho tirar as vidas
A quem perde a sua infância
Quando eu chego, chega a ânsia
Todo o globo eu visito
Oiço muito choro e grito
Mato sem ninguém me ver
Podes acabar de crer
Eu pertenço ao infinito…

No golpe da minha gadanha
Todo o vivente passou
Pois nem sequer um me escapou
Nem com arte nem com manha
Eu tenho força tamanha
Mato velho e mato moço
Pois nem no mais fundo poço
Nem um só me há-de escapar
Pois podes acreditar
Aos viventes dou destroço

Ando nua sem ter fato
Ando de noite e de dia
Não procuro companhia
Nem com amigos me trato
Pois tiraram-me o meu retrato
Sem ninguém me conhecer
Como é que se pode fazer
Sem nunca me terem visto
Ninguém sabe onde eu existo
Como é que tu me hás-de comer…

Eu mato os peixes no mar
Nem que seja à maior fundura
Mato toda a criatura
Ninguém ocupa o meu lugar
Eu habito pelo ar
Sem cabeça nem pescoço
Por todo o lado me torço
Dou para diante e dou para trás
Como e que tu me comerás
Se eu não tenho carne nem osso…

quinta-feira, 18 de novembro de 2010

DIA MUNDIAL DA DIABETES - CELEBROU-SE EM AVIS

Ainda vai havendo associações no nosso concelho que “fazem das tripas coração” para irem ultrapassando as dificuldades que a crise instalada lhes apresenta. A Associação Humanitária de Apoio aos Diabéticos do Concelho de Avis é uma delas. Tendo-se celebrado no passado Domingo, dia 14, o Dia Mundial da Diabetes, quis aquela associação celebrar condignamente essa data, sem se aventurar a gastar muito dinheiro, já que não o tem. Mesmo assim as comemorações decorreram durante dois dias:
- No sábado, dia 13, a partir das 15 horas e no Auditório Municipal Ary dos Santos, houve a actuação do Grupo Folclórico do Sôr que se deslocou de Ponte de Sôr a título gratuito. Ao que “DO CASTELO” conseguiu apurar apenas houve um elemento daquele grupo que se fez cobrar pelo seu desempenho, a peso de ouro, diga-se de passagem e que não soube ou não quis compreender a razão daquele espectáculo e das dificuldades económicas da Associação. É caso para dizer em relação a esta situação que: “em casa de ferreiro espeto de pau” ou então que “há quem nem conheça o dono”… ou melhor ainda: "Santos de casa não fazem milagres..."

Deixemos esse pormenor, mais para esquecer do que para lembrar e prossigamos. O espectáculo foi agradável de seguir e durante o intervalo feito na actuação dos dançarinos houve a projecção de um filme acerca do “Pé diabético” que serviu para esclarecer bastantes dúvidas chegando mesmo a ouvir-se entre a assistência alguém que dizia ir frequentemente ao Centro de Saúde por causa dos pés e que nunca lhe tinham ensinado nada do que ali aprendera. Não fosse o facto de no mesmo dia se ter efectuado uma excursão à Feira da Golegã certamente muito mais público teria acorrido a este evento. No final foi oferecido um lanche aos elementos do Rancho e a todos os que assistiram à sua actuação. De realçar que a grande maioria dos comestíveis foram oferecidos por gente ligada à Associação dos Diabéticos, sendo de destacar o facto da D. Maria Luzia ter feito graciosamente três panelas de sopa, além de ter oferecido vários quilos de laranjas.

- No Domingo e com partida efectuada cerca das 9h45m do Jardim Público de Avis, efectuou-se uma caminhada que levou os inscritos até ao Clube Náutico onde cada qual puxou do seu farnel tendo havido, em são convívio, partilha de lanches. Houve mesmo quem tivesse levado chouriços para assar….

No regresso ainda houve tempo para se passar pela Herdade da Cortesia Hotel, com uma mini visita às instalações daquela unidade hoteleira, regressando-se então ao ponto de partida, no Jardim Público, cerca do meio-dia e meia.

Regista-se de novo o modo simples mas cheio de significado como a Associação Humanitária de Apoio aos Diabéticos do Concelho de Avis soube comemorar o seu dia.

Para vossa apreciação deixar-vos-ia alguns registos fotográficos do evento. No entanto continuo sem conseguir fazer essa aplicação.

E a pergunta é pertinente:
 

 - "DO CASTELO" poderia viver sem fotografias?
Poder podia, mas não seria a mesma coisa...











quarta-feira, 17 de novembro de 2010

AINDA O S. MARTINHO

Cá por Avis também se celebrou o S. Martinho. “Não há fome que não dê em fartura” e este ano, ao que “DO CASTELO” conseguiu apurar, só na vila de Avis, na quinta-feira, dia 11, houve pelo menos três S. “Martinhos”, a saber:

- À tarde, junto ao Pelourinho, a Ludoteca levou o S. Martinho aos seus meninos. Também por aqui, a exemplo do S. Martinho em Pavia (a que me referi ontem) houve quadras que passo a reproduzir, na íntegra:

QUE BELAS CASTANHAS

Música: “Apita o comboio”
I
Que belas castanhas
Lindo castanheiro
Dá cá uma mão delas
Quero ser o primeiro
II
Castanhas, castanhas
Pelo S. Martinho
Quentinhas e boas
Comer com leitinho

REFRÃO
Pula, pula, pula
Na grande fogueira
Que rico cheirinho
Viva a brincadeira.

- A ASRPICA, levou o S. Martinho aos seus idosos na Sede e

- À noite a Amigos do Concelho de Aviz - Associação Cultural, em parceria com a Associação Gente, levou S. Martinho aos seus amigos, adicionou o útil ao agradável e antes das castanhas e dos vinhos Abreu Callado e João Rato, falou-se de "Pobreza e Exclusão Social" e falaram ainda sobre "A Lenda de S. Martinho". Para debater a Pobreza e a Exclusão Social veio de Évora a Professora Universitária Dr.ª Teresa Santos e para falar sobre a figura histórica e a lenda de S. Martinho o Professor José Ramiro Caldeira.

Porque a conversa já vai longa, deixo-lhes alguns dos momentos mais marcantes das festas a que “DO CASTELO” assistiu, lamentando não poder ter enviado nenhum repórter à festa da Associação de Reformados, mas por uma questão de contenção de despesas, optou-se por fazer a cobertura das festas que se encontravam geograficamente mais próximas.

Espero que gostem.

Nota: Este era o "post" que tinha idealizado. Porém, ao tentar colocar as fotos, não o consegui fazer recebendo a informação de " Regeitada pelo servidor". Prometo que se conseguir ultrapassar esta anomalia publicarei as fotografias mais tarde.
As minhas desculpas.


terça-feira, 16 de novembro de 2010

"...ÉS IRMÃO DE S. MARTINHO"

“Cada terra com seu uso cada roca com seu fuso”.

O saudoso “Maranhão” que segundo consta terá falecido a 4 de Janeiro de 2010, já se tinha referido, na distante quinta-feira de 13 de Novembro de 2008, à tradição vivida em Pavia de se fazerem quadras nas paredes na noite de S. Martinho. O meu prezado colega “Desabafos”, voltou agora a relembrá-lo na passada quarta-feira, dia 10, com a ilustração de algumas quadras que recolheu fotograficamente em 2006.

Dia 12 tive que ir a Pavia e em vez de lá chegar à hora que fazia falta fui muito mais cedo e calcorreei as ruas daquela simpática localidade. Cheguei cedo, ainda com sol, e fui pois à procura das famosas quadras. Não foi preciso andar muito para logo dar com a primeira, só que estava escrita num Café-Restaurante e o dono tinha-lhe colocado a ementa por cima: estava ilegível. Pedir ao dono que tirasse a ementa para eu fotografar foi coisa que não fiz. As ruas de Pavia estão cheias de casas branquinhas e ao longe notam-se bem as que estão assinaladas a carvão. E fui vendo, fui lendo, fui fotografando. Nada há melhor para se conhecer uma localidade como andar a pé. Esta minha visita a Pavia durou-me perto de hora e meia. Parece muito tempo, mas para quem gosta de saborear o que vê não é muito. Lembro-me assim de repente de ter passado à Travessa dos Moinhos que de tão estreita não consigo ali imaginar moinhos e muito menos a laborar; à Travessa do Arco, mais que identificada com um belo arco a fazer jus ao nome; a Rua de S. Paulo, enorme; a Rua da Reforma Agrária de boas recordações para alguns e não tanto para muitos outros; a Rua do Sol que deve ter o nome com ela, pois que a julgar pela lonjura que dista desde aquele local até ao sítio onde o sol nasce, vai uma imensidão e o espectáculo deve ser deslumbrante. A Igreja de Santo António que sempre circundamos quando vamos para os lados de Évora; a Igreja da Misericórdia que, a fazer fé no que a Região de Turismo de Évora (é assim que reza a placa informativa) nos diz, “ foi construída nos princípios do século XVII e tem em peanha lateral, a imagem de Nossa Senhora Mãe dos Homens”. A Rua de Aviz, assim mesmo com “z”, dando saída para estes lados e onde, já bem perto da Igreja Matriz estava uma quadra dedicada a um jogador. O Largo Manuel Ribeiro de Pavia em homenagem a este ilustre Paviense.

Em dado passo do meu passeio quis saber algo mais sobre esta tradição. Encontro três idosos num banco e um homem de aspecto um pouco mais novo. Apenas me dizem que aquilo é um costume de Pavia. O mais novo até parece querer mudar a conversa, como se estivesse implicado nas escritas, quando um dos idosos diz que aquilo “só serve para sujar as paredes”. O Menos idoso afasta-se rapidamente e um outro idoso teima em contar-me a história do filho que com 55 anos já está reformado há sete ou oito, que o patrão lhe deu casa e que mais não sei o quê. Como não era aquilo que eu pretendia saber, despeço-me cordialmente e vou à minha vida. Quero encontrar alguém que me fale sobe o S. Martinho em Pavia. Começa a anoitecer e começo a desesperar. Chego à Anta, meu destino final, já bem perto das 18 horas. É de noite e eu sem esperança de saber mais. Reparo num enorme lume que ali se mantém aceso e com gente por perto. Entro no carro e depois de ouvir a “Bola Branca”, saio, aproximo-me e meto conversa. A chegada deu-se bem, a conversa começou a fluir e consegui direccioná-la para onde me interessava. Dizem-me que ali em Pavia é costume fazerem dois grandes lumes por ano: um no S. Martinho e o outro no Natal. Neste de S. Martinho, assam-se as castanhas. Umas quantas raízes de potentes árvores já estavam ardidas mas ainda esperavam a sua vez mais umas cinco ou seis. Quanto às quadras “isto já vem dos tempos do meu bisavô ou tetrasavô” diz um dos nove homens que circundam o lume. Um deles, de mãos atrás das costas, mantém-se calado e está com o “rabo” virado para o braseiro. Deve ser sinal de chuva para amanhã, pensei eu.

Outro adianta: “Antigamente elas eram mais bravas. Levantavam-se logo de manhãzinha cedo e antes que os vizinhos vissem o que lá tinham, limpavam logo tudo o que lá estava escrito acerca dos maridos. Eram muito mais bravas!”.

“Eu este ano safei-me, mas o ano passado, quando já não bebia, fizeram-me três quadras: uma em cada janela e outra na porta. Este ano safei-me.” , comenta outro dos presentes com um sorriso quase de orelha a orelha.. -“Tiveste sorte”, disse outro enquanto chegava a ponta do cigarro a um tição dos mais acesos para pregar fogo ao tabaco.

- Mas na parte de baixo da vila há muito menos quadras do que aqui para cima… aventei eu para não deixar amornar a conversa.

- Calhando aqui para cima há mais bêbados. Lá em baixo no café nem sequer tiraram a quadra do ano passado. Agora está uma, mais sumida do ano passado, e a deste ano mais avivada.

Curiosamente também havia reparado nisso. Nisto chega a camioneta que eu esperava. Não havia tempo para mais explicações mas, afinal, já estava satisfeito com o que ouvira.

Para que apreciem como é possível “criticar” sem ofender em demasia, ou mesmo sem ofender, apreciem as seguintes quadras que rebusquei dum leque bem mais alargado que registei em fotografia.

Mas vendo a bata branquinha do farmacêutico Sr. Matos, palavra que me apeteceu escrever, a carvão na dita bata branquinha:

Antes de ir p´rá Serra D’Agra
Bem que me tramaste ó Matos:
Pois vendeste-me um Viagra
Ia enrolando os sapatos…




 




segunda-feira, 15 de novembro de 2010

11ª JORNADA

Académica 1- Sporting 2

Sem saber ler ou escrever
Acabaram por vencer
Com uma sorte danada:
Seria pior talvez
Se não fosse um tal Valdês
Levar a lição estudada…


Benfica 4 – Naval 0

Com exibições aos saltos
Com mais baixos do que altos
Vai andando o meu Benfica:
Quer tu gostes ou não gostes
Umas balizas sem postes
Tornava a Naval mais rica…


Porto 2 – Portimonense 0


Ao Porto caiu do céu
Um enorme chapéu
Que fez um grande jeitão;
Com a contenda finda
Puderam manter ainda
O sonho de Campeão…

sexta-feira, 12 de novembro de 2010

CESTAS DE POESIA (CXLV)

Nas vésperas da actuação do Rancho do Sôr no Auditório Municipal Ary dos Santos, às 15 horas e em Avis, como forma da Associação Humanitária de Apoio aos Diabéticos do Concelho de Avis comemorar o Dia Mundial da Diabetes; na antevéspera da realização da caminhada com a mesma finalidade; quando já “só se fala” da Cimeira da NATO, que alguma “porrada” vai trazer a Lisboa, chegamos, assim como quem não quer a coisa, a mais uma Cesta de Poesia. E com ela chegamos a mais um trabalho do amigo JOAQUIM FRANCISCO CABRA, de Benavila, que hoje nos traz umas décimas no mínimo curiosas e cheias de verdades…

Ó homem que estás fazendo
Com essa enxada na mão?
Enterrando a humanidade
Debaixo do frio chão

Não te faças de “cismar”
Nem o teu corpo se atormenta
Em pegando em tal ferramenta
Mesmo a ti te há-de enterrar
Bem te podias lembrar
Que um dia em tu morrendo
Que outro te irá metendo
Numa igual sepultura
Repara bem p’rá figura
Ó homem o que andas fazendo?

Tu abrindo covas fundas
No campo da igualdade
Para enterrar a vaidade
E outras coisas imundas
Essas que são “varibundas”
Que aborrecidas estão
Enterrando a podridão
Desses que são miseráveis
Fazendo a casa aos cadáveres
Com essa enxada na mão…

Conheço que és corajoso
És homem de consciência
Enterras a inocência
Em parte de criminoso
Além de teres tanto gozo
Aí nessa profundidade
Hoje aí nessa cidade
No Chiado e no Rossio
Sei que mesmo a sangue frio
Enterrando a humanidade

Eu enterro o mundo todo
Sei que outro me há-de enterrar
Hoje aqui neste lugar
Tudo é lama, tudo é lodo
Enterro magros e gordos
Aqui não há separação
Muito embora que alguns vão
Para diferentes sepulturas
Aqui se escondem aventuras
Debaixo do frio chão










quinta-feira, 11 de novembro de 2010

AVIS COMEMORA O DIA MUNDIAL DA DIABETES

Celebra-se já no dia 14 do presente mês o DIA MUNDIAL DA DIABETES.
Existindo em Avis uma Associação ligada a esta temática “DO CASTELO” quis saber como é que este dia vai ser celebrado entre nós. Averiguou e descobriu dois cartazes alusivos a este evento. Então é assim:

No próximo sábado, dia 13, a partir das 15 horas e no Auditório Municipal Ary dos Santos, em Avis, actuará o Rancho do Sôr que gratuitamente vem abrilhantar esta comemoração.

No dia 14, haverá uma caminhada com partida prevista para as 09 horas no Jardim Público junto à Escola, e que terminará no Clube Náutico. Dos cartazes consta ainda que para a caminhada cada um deverá levar o seu farnel para que lá – Clube Náutico – se possa fazer uma pequena festa de confraternização.

Em tempo de crise económica (e não só) foi esta a maneira como a Associação Humanitária de Apoio aos Diabéticos do Concelho de Avis achou por bem comemorar o Dia Mundial da Diabetes.

Entretanto, e enquanto não chega o Sábado (é razão para dizer que nunca mais é Sábado…) olhe, aproveite e apareça hoje a partir das 18 horas na Sede da Amigos do Concelho de Aviz para ouvir falar de Pobreza e Exclusão Social, para ouvir falar sobre a Lenda de S. Martinho e para se deliciar com umas castanhas assadas, acompanhadas com uns vinhos de dois à sua escolha: Fundação Abreu Callado ou João Rato.
A "prova" é livre!



terça-feira, 9 de novembro de 2010

CHEGOU A ÁGUIA ( A DOS AMIGOS DE AVIZ)

Foto : A ÁGUIA Nº 36 já chegou...


Finalmente chegou a ÁGUIA, a folha informativa da Amigos do Concelho de Aviz – Associação Cultural. Continua uma “Águia" em tons azulados”, sabe-se lá porquê…

Mas vamos ao que interessa. Este trimestre dedicada ao Vinho, por aqui se pode aprender muita coisa sobre este precioso líquido. Por exemplo, você sabe quantas vezes é que os distintos escribas desta folha escreveram a frase “ néctar dos deuses”? E sabe que há quem meta garrafas de água no vinho e que este não perde qualidades, antes pelo contrário? E sabe quem é que disse que “Boa é a vida, mas melhor é o vinho”? Se tiver curiosidade em saber, tente arranjar uma e delicie-se com estas estórias de vinho.

A propósito de vinho e de S. Martinho. Na próxima 5ª feira, dia 11, na Sede da ACA a partir das 18 horas haverá um Café com Letras Especial. Vai ser debatida a Pobreza e a Exclusão Social, sendo convidada a Professora da Universidade de Évora, Teresa Santos. Depois, o professor José Ramiro, director da ACA, falar-nos-á sobre a lenda de S. Martinho, Santo este também ligado à pobreza. Por fim e para celebrar o Santo propriamente dito, haverá uma prova de vinhos e a deglutição de castanhas assadas. O vinho promete, pois ao que “DO CASTELO” conseguiu apurar, o mesmo será oferta da Fundação Abreu Callado e do Engº João Rato, produtor do já célebre “Alcórregus” que assim se quiseram associar a esta iniciativa da ACA em pareceria com a Associação Gente.

ÁH! Já me esquecia: o Sr. António Martinho promete dar-nos música com o seu acordeão para alegrar ainda mais a festa.

As entradas serão livres e só não percebo é porque é que você ainda está hesitante em aparecer…








segunda-feira, 8 de novembro de 2010

10ª JORNADA

PORTO 5 BENFICA 0

Uma mão cheia de golos
Deixou os azuis tolos
Com dez pontos de vantagem;
E a equipa encarnada
Numa táctica danada
Deitou Jesus á voragem…

Crendo estar numa tourada
Com os olés da bancada
E apenas por culpa sua,
Luisão, mau perdedor,
Deu um golpe à “matador”
E foi p´ró olho da rua!

No reino da bicharada
Fica a Águia depenada
Na luta contra o Dragão,
Pois nem a pobre galinha
Jogando encostada à linha
Travou o veloz Falcão

Analisando a rigor
O Porto jogou melhor
Merecendo a cabazada
Pois o Benfica coitado
Entrando em campo mijado
De bola não jogou nada…

Sporting 2 – Guimarães 3

Valida golos como calha
O árbitro André Gralha
P’ró Sporting vencer!
Por estranho que pareça
Irão levantar a cabeça
…e continuar a perder...

Os bravos “verdes” valentes
Ontem riram de contentes
Vendo o Porto a massacrar;
Hoje tiram conclusões:
Já nem serão campeões
…Da Segunda Circular…

domingo, 7 de novembro de 2010

ERA SÓ O QUE ME FALTAVA...

Depois do que fizeram há bocado ao meu pobre BENFICA só me faltava este caramelo.

Ora clique abaixo e veja o que hoje em dia é

UM VERDADEIRO BENFIQUISTA

Se tivessemos levado meia-dúzia é que devíamos ficar todos jeitosos...

A MUDANÇA DE HORA DESCONTROLA-ME!

Não gosto das mudanças de horas principalmente desta de Inverno. Já vai para oito dias que tal aconteceu e ainda não me encontrei. Sinto-me desconfortável, irritadiço, mal comigo mesmo.

Ainda não percebi quais os benefícios que a alteração do horário nos traz. Eu penso que a escuridão dos finais de tarde é mais prejudicial do que a da manhã. Por um lado porque é necessária mais energia para a iluminar e, por outro, porque a ausência de luz natural coloca limites às actividades ao ar livre e empurra as pessoas para casa mais cedo.

Há quem pense como eu e acredite que deixar os relógios em paz à medida que o Inverno se aproxima permitiria beneficiar de mais luz natural e aumentaria os níveis de vitamina D. A ausência da chamada «vitamina do sol», da qual quase metade da população mundial tem níveis baixos, pode causar raquitismo e aumentar a susceptibilidade a doenças auto-imunes. Da mesma forma, doenças como a diabetes e a obesidade sofreriam provavelmente um decréscimo, já que finais de tarde iluminados seriam mais aprazíveis à prática de exercício físico.

Com este sistema, obriga a que a iluminação artificial seja utilizada muito mais cedo. A título de exemplo: quando agora são sete horas da tarde, hora de fecho da maioria dos estabelecimentos comerciais, já há duas horas que se tem de ligar a iluminação eléctrica, coisa que pela “hora antiga” não acontecia.

Estou desejoso que passem estes dias mais depressa para ver se finalmente me ambiento a este “descontrolo”.

sexta-feira, 5 de novembro de 2010

CESTAS DE POESIA (CXLIV)

No dia em que ainda é possível organizar uma lista para concorrer aos Órgãos Sociais da Associação de Pais Encarregados Educação Escolas do Concelho Avis, (APEEECA) cuja eleição vai ter lugar no próximo dia 8 do corrente e que será para o biénio 2010/2011, como os vários cartazes tamanho XXL por aí anunciam (que raio de ideia de colocarem no primeiro parágrafo a sigla APEECAA, que eu nunca mais decifrava – Associação Pais Encarregados Educação Caixa Agrícola Avis?....Crianças Amigas de Aviz? – e que com aquele tamanho melhor se vê…), no dia em que acabo de fazer uma deliciosa sopa de feijão com couve para o meu almoço, cujo cheirinho delicioso invade já toda a casa e casas vizinhas, transformando quem a cheira em autênticos “cães de Pavlov” – salvo seja! - é de novo sexta-feira e…zás! Mais uma “Cesta de Poesia”. A semana passada tinha-se me acabado o manancial que tinha em carteira. De modo que lá fui a Benavila ver do meu amigo JOAQUIM FRANCISCO CABRA buscar mais umas poesias antigas. É curioso como este homem sabe tanta coisa de cor e ainda se mostra insatisfeito por já se esquecer de muita coisa…Então que direi eu de mim? Quem me dera ter um “sótão” como o seu…
Ora vamos então ler mais esta “gracinha” de alguém que foi um grande jogador de sueca:

Embaralho e torno a dar
Jogadores tomem cuidado
Se eu não lhes puder ganhar
Deixo-lhe o jogo empatado

Eu ainda nunca perdi
Nem quero perder agora
Ao trunfos que estão por fora
Ainda deles não me esqueci
Já um trunfo lhes meti
Vou fazê-los destrunfar
“Bem” eu me podo a jogar
Não os deixo fazer tentos
Venham jogadores aos centos
Embaralho e torno a dar

Com as cartas na minha mão
Faço delas o que eu quero
Com o jogo que me deram
De ganhar “formei” tenção
Eu jogo com perfeição
Sempre assim tenho jogado
Nunca me têm ganhado
Sou o campeão do jogo
Sei a todos fazer fogo
Jogadores tomem cuidado

Quando o jogo contrário me vem
Tenho o às que mata a bisca
Comigo a perder se arrisca
Todo esse que joga bem
Não deixo ganhar ninguém
Sem as cartas embaralhar
Também as sei palpitar
Vou jogar a muitas partes
Sei lhes fugir os encartes
Se eu não lhes puder ganhar

Tenho rei e o valete
Logo atrás me veio a sota
Faço aos jogadores uma derrota
E a quem comigo se mete
Uma “trintada” e vinte e sete
Já eu tenho cá para o meu lado
Mesmo que tenham jogado
O às e bisca talvez
Tenho valete que vale três
Deixo-lhe o jogo empatado…








quarta-feira, 3 de novembro de 2010

CHOREI DE RAIVA!

Recebi hoje este mail. Vi-o e chorei. De raiva. De revolta. Como era possível morrer uma geração de "meninos" como era a minha geração nestes idos anos de 1960/1974? Como se podia morrer numa guerra fraticida com vinte e poucos anos de idade? Como? Sim, era de "meninos" que se tratava. Vejam os rostos que aparecem no filme.
Se você fôr demasiado sensível, não veja, pois que tem cenas demasiado chocantes. Apesar de tudo acho que vale a pena tentar, mas tenha cuidado.
Passo a transcrever:

"É AREPIANTE MAS VALE A PENA NÃO DEIXAR MORRER A LEMBRANÇA DE TÃO ABSURDO SOFRIMENTO


Guerra Colonial - anos 60/70 ...


ESTE DOCUMENTO HISTÓRICO FEITO POR UMA EQUIPA DE TELEVISÃO FRANCESA, EM PLENOS ANOS SETENTA DO SÉCULO PASSADO.


Guerra Na Guine...


É o único filme feito na Guiné que apanhou uma sequência real de guerra.


Os jornalistas franceses que seguiam nesta patrulha, mandada executar para que eles tomassem conhecimento com o dia a dia das NT estacionadas em BULA, um pouco a N do Rio Mansoa, apanharam um "cagaço", mas registarm algo que mais nenhum registou. Se não estou errado ia também uma jornalista.


A emboscada que as NT sofreram, não estava "no programa", mas isto era o que podia acontecer sempre que se saía para o mato e neste caso julgo que foi para os lados do CHOQUEMONE, uma das zona quente onde o IN tinha "acampamento(s)", na área entre BULA-BISSORÃ-S. VICENTE(já no Rio Cacheu).

O Spínola, com a seu ajudante de campo (era ainda o Almeida Bruno) e o Cmdt do Batalhão de BULA foram lá, mal tiveram conhecimento do que tinha acontecido.
http://www.ina.fr/playlist/sport/ma-premiere-selection.248492.fr.html


terça-feira, 2 de novembro de 2010

ASSOCIAÇÃO HUMANITÁRIA DE APOIO AOS DIABÉTICOS DO CONCELHO DE AVIS, MUDA DE INSTALAÇÕES

Foto 1 - A nova Sede é um espaço amplo e  muito agradável

A partir de hoje, a Associação Humanitária de Apoio aos Diabéticos do Concelho de Avis passou a ter a sua sede na Rua. 1º de Maio, nº 31, em Avis. A nova localização é bem junto ao cruzamento das Ruas Machado dos Santos e 1º de Maio.

A mudança deve-se ao facto de as antigas instalações serem demasiado pequenas para poderem acolher as actividades da Associação, nomeadamente a instalação de um Banco de Ajudas Técnicas a implementar a curto prazo. Agora em espaço muito maior poderão os sócios com as quotas em dia e a título completamente gratuito, avaliar os seus valores de glicemia, de colesterol, de triglicéridos e tensão arterial, escolher bibliografia e ficar melhor informado sobre a diabetes ou consultar quaisquer outras publicações que achar interessantes sobre esta doença. O horário de atendimento é o mesmo praticado anteriormente ou seja das 09h00m às 12h30m e das 14h00m às 17h00m, todos os dias da semana à excepção de sábados, domingos e feriados.

Poderão igualmente ali serem entregues as tampinhas de plástico pois que se encontra a decorrer outra campanha para angariação de nova cadeira de rodas a entregar a alguém que não tem capacidade financeira para adquiri-la.

Vamos ser solidários. Junte-se à Associação e vá participar nas actividades que irão decorrer na Associação.

Mantenha-se atento.