

Vou confessar publicamente um crime que cometi, esperando que esta minha confissão sirva de atenuante na decisão final dos jurados. Passo a relatar os factos:
Possuo, ou melhor julgava que possuía, uma garrafeira invejável: devidamente acondicionadas nos seus “buracos” mais de 400 garrafas faziam as delícias de todos quantos para elas olhavam e não raras vezes me diziam: - Já não as consegues beber todas…
Pois bem. Ontem resolvi dar uma volta às minhas garrafinhas e cheguei à conclusão que assassinei nada mais nada menos que:
- 37 Garrafas de Abreu Callado (algumas de reserva) dos anos de 1976 a 1988
- 27 Garrafas de Reserva de Reguengos de Monsaraz dos anos de 1975/1976
- 3 Garrafas de Redondo
- 1 Garrafa Encostas do Enxoé
- 1 Garrafa Adega Cooperativa de Borba
- 2 – Garrafas de vinho verde
- Uma quantidade indeterminada de garrafas de vinho, por mim engarrafado, nos anos 80 e proveniente da Abreu Calado, altura em que era ali vendido vinho em garrafões.
Nas fotos acima a prova do meu crime: as garrafas encontram-se meias, pois que a outra metade ou se evaporou ou se entornou, apesar de rolhadas como se comprova pela fotografia “aérea”. A maioria daquele precioso néctar virou…vinagre.
Publicamente peço perdão ao José Ribeiro, dedicado adegueiro que tanto se tem esforçado na Adega da Fundação para que os vinhos ali produzidos sejam autênticos néctares dignos de deuses. Os rótulos das garrafas comprovam a autenticidade da antiguidade dos vinhos agora transformados em vinagre.
Peço a quem me julgar que me aplique uma pena leve, de serviços à comunidade, que poderão passar, por exemplo, por ter que beber, logo que possível, as restantes mais de trezentas e trinta garrafas que ainda repousam na minha garrafeira.
Mas será que este crime tem perdão?
- 2 – Garrafas de vinho verde
- Uma quantidade indeterminada de garrafas de vinho, por mim engarrafado, nos anos 80 e proveniente da Abreu Calado, altura em que era ali vendido vinho em garrafões.
Nas fotos acima a prova do meu crime: as garrafas encontram-se meias, pois que a outra metade ou se evaporou ou se entornou, apesar de rolhadas como se comprova pela fotografia “aérea”. A maioria daquele precioso néctar virou…vinagre.
Publicamente peço perdão ao José Ribeiro, dedicado adegueiro que tanto se tem esforçado na Adega da Fundação para que os vinhos ali produzidos sejam autênticos néctares dignos de deuses. Os rótulos das garrafas comprovam a autenticidade da antiguidade dos vinhos agora transformados em vinagre.
Peço a quem me julgar que me aplique uma pena leve, de serviços à comunidade, que poderão passar, por exemplo, por ter que beber, logo que possível, as restantes mais de trezentas e trinta garrafas que ainda repousam na minha garrafeira.
Mas será que este crime tem perdão?