quinta-feira, 31 de julho de 2008

O HERDADE DA CORTESIA HOTEL

Foto 1- "Em ritmo certo, o Herdade da Cortesia Hotel...vai tomando forma."
Foto 2 - "...das formas computorizadas vai passando a ter existência física."



Em ritmo certo, o Herdade da Cortesia Hotel, da responsabilidade da Avizacqua Team Center vai tomando forma. Visitei-o este fim-de-semana e constatei que das formas computorizadas vai passando a ter existência física. Com inauguração aprazada para o 1º trimestre de 2009, constou-me que as equipas de trabalho que irão fazer parte deste importantísssimo empreendimento, já se estão a formar, inclusivamente com a realização de entrevistas. Parece que estas equipas nada têm a ver com a equipa do Benfica que, quase com o campeonato a começar, ainda não sabe bem o que é que quer (como aliás vem sendo hábito de há uns anos a esta parte). Daí que se você é um(a) candidato(a) a pertencer a uma equipa de trabalho que se pretende empreendedora e dinâmica, não se atrase. É que se não actuar com destreza arrisca-se a ficar no banco dos suplentes, ou, o que é pior ainda, a ser dispensado.
Acredite que a Câmara Municipal de Avis, por muito boa vontade que tenha, além de não chegar para todos, não sabemos até quando chegará…

quarta-feira, 30 de julho de 2008

BLOGUES DA MINHA TERRA


Não é fácil manter um blogue vários meses em actividade, quanto mais alguns anos. O exemplo de Avis é disso bem elucidativo. Quantos e quantos blogues e bloguistas por aí têm aparecido e quase que com a mesma rapidez com que aparecem se esvaziam, desaparecem. As notícias rareiam, o tempo às vezes é escasso, os conteúdos diminutos.
Este meu “post” é primeiro que tudo uma homenagem aos blogues de Avis que abnegadamente teimam em prosseguir, sendo que alguns se mantêm com uma actividade regular desde 2003. Garanto-vos que é obra! Eis pois os blogues das minhas referências a nível local:

1) - Desde logo “OS DESABAFOS”, que com intervenções oportunas nos vai dando notícias, por vezes em primeira-mão, que o leva a ter um “público” fiel e assíduo. Deve ter acesso a informação muito actualizada que lhe permite, apesar de ser o blogue mais antigo em actividade em Avis, não perder o interesse e daí a procura diária dos seus leitores.

2) - Depois, por ordem de antiguidade (que segundo diziam na tropa era um posto) o “MARANHÃO” que após pequenos interregnos aparece sempre com vontade de ir mais além e durante mais uns meses, quiçá mais uns anos. Pertencendo a um criativo, (penso eu de quê!) eis que “inventa” essa coisa maravilhosa das “Músicas da minha vida”, prendendo assim uma plateia e evitando a sua dispersão por outras “bloguices”;

3) - Depois um blogue de “especialidade” que visito assiduamente onde além da defesa acérrima de uma classe, se pode sempre aprender algo, pois que trata essencialmente temas do mester do seu mentor e que dá pelo nome de “MEDICOEXPLICAMEDICINAAINTELECTUAIS”. De escrita regular, quase diária, é um blogue que aconselho a visitar.

4) – “MONTEDOMEL” começou há pouco tempo. Parece que tem pernas para andar. Mostra uma certa vivacidade. Vamos aprender muito sobre o mundo da apicultura pois este também é de “especialista” e feito igualmente por quem sabe do ofício.

5) - “BOAMEMÓRIA” igualmente “especialista”: este no ramo das “bibliotequices”. Dá-me a impressão que poderia (ou deveria?) ser um pouco mais dinâmico, pois que aqui o que não faltam são assuntos interessantes a mencionar, com tantas centenas de livros nas prateleiras, a pedirem uma referência. Mas se calhar o tempo disponível também não abundará.

6) - “TUDO E MAIS ALGUMA COISA EM AVIS”, também me merece uma referência positiva, apesar de “postar” muito espaçadamente. Mas, mesmo bastante letárgico, mantém-se vivo! Vai respirando.

7) - O “BLOGOSCOLA” está de férias, mas parece-me ser não mais um blogue, mas um projecto deveras interessante. Assim haja vontade de levar para a frente este projecto cheio de juventude e enquadrado por massa humana que está agora no dealbar das suas vidas. Cresçam e apareçam sempre com novas ideias. Não deixem cair por terra os vossos sonhos.

8) – E, acabado de (re)descobrir, o “JUSTIÇA SEJA FEITA 2”. Remodelado, com cara nova, vê-se que é tratado por alguém para quem a informática não é um bicho-de-sete-cabeças (como o é para o autor destas linhas) mas algo que é facilmente dominado. Seja bem-vindo ao grupo dos resistentes, receba os meus mais sinceros parabéns por ter regressado e nada de abandonos a meio dos campeonatos… VIZINHO!
Sei que não o vai fazer.

Que me desculpem aqueles que, estando em plena actividade, aqui não referi. Não lhes faço referência por desconhecimento da sua existência.
Finalizando e para confirmar a dificuldade que existe em manter um blogue “vivo”, aconselho a que vejam as listas dos “Semi-usados” e do “Cemitério” que os “DESABAFOS” tem elencados, apesar das respectivas listagens não estarem devidamente actualizadas.
Bom seria que por cada Blogue acabado houvesse um Blogue (re)nascido na Blogosfera Avisense.

segunda-feira, 28 de julho de 2008

SUPER...CRACIA...


Relata o Jornal aponte do corrente mês, que no passado dia 27 de Junho, a Assembleia de Freguesia de Avis não pôde reunir por falta de quórum. Quando vejo imagens televisivas em que os deputados representantes do povo, por ele eleitos, se encontram a dormir ou a ler jornais em plena Assembleia da República, sinto uma revolta tamanha que me apetece não mais votar.
Pensava que situações destas, de desinteresse e afronta às populações só se passavam lá na grande cidade. Afinal estava redondamente enganado. Em Avis os eleitos que nós escolhemos e conhecemos, eleitos pelo povo que nós conhecemos, fazem a mesma coisa. Faltaram 3 elementos da CDU (ATÉ VÓS, CAMARADAS!!!), 1 do PS e um do PSD, dum total de 9. Se não queriam assumir o cargo (será que juraram, em consciência, por sua honra cumprir o cargo para que foram nomeados? Se sim, onde está a honra?) então deveriam tê-lo dito de vez e em tempo oportuno, sem ser preciso tomarem posse apenas por bem parecer ou por obediência partidária. Até a senhora Presidente da Assembleia de Freguesia de Avis se mostrou indignada com o facto.
Lamentavelmente, e garanto que não é por este caso de Avis, mas pelo que vai acontecendo por todo o Portugal, onde o fosso entre os mais pobres e os mais ricos é cada vez mais abissal, onde a violência aumenta em exponencial, onde a falta de respeito pelo ser humano assume contornos assustadores, onde a corrupção grassa por todos os sectores, onde a saúde está cada vez mais doente, onde a inflacção sobe a um ritmo galopante, onde…onde…onde…., concluo que por certo não era isto ou estas atitudes que aqueles que fizeram o 25 de Abril de 1974 almejavam e concluo igualmente que aquilo que todos desejavam fosse uma SUPERDEMOCRACIA se vai transformando, aos poucos, numa SUPERMERDOCRACIA.
Ou será que já o é?
(P.S.: penso que a senhora Presidente da Assembleia de Freguesia de Avis, D. Maria Victória, é eleita pelas listas da CDU).

sexta-feira, 25 de julho de 2008

CESTAS DE POESIA ( XXVI ) E NÃO SÓ...

Chega hoje ao fim o espaço que "DO CASTELO" dedicou ao amante da poesia, o amigo ANTÓNIO HENRIQUES. Já referi nesta rubrica que o Sr. António tem uma vasta colecção de recolhas que tem transcritas em cadernos mas que de seu apenas fez ainda umas décimas. Diz que lhe falta o jeito e que para fazer estas décimas andou para aí um ano "de roda delas". Talvez que o diga por modéstia, pois que como poderão verificar a seguir as coisas até não lhe correram lá muito mal.
Fechamos pois este ciclo dedicado a António Henriques com o único trabalho de sua autoria.
À vossa consideração, ele aqui está:
Mote:
Já cheguei a reformado
Vejo mais perto o meu fim,
Sinto-me velho e cansado
É um desgosto para mim!

I
Eu fui quem sempre trabalhou
No ramo da agricultura
Vivi no meio da fartura
Mas para mim nunca chegou,
Quem no trabalho mandou
É que devia ter pensado
Que o trabalhador coitado
Passou a vida a sofrer
Agora é que eu estou a ver
Já cheguei a reformado!

II
Quando o trabalho acabou
Acabou a minha lida
Parecia ser tão comprida
E tão depressa terminou
Para mim tudo findou
Podem crer que isto é assim
Não tenham pena de mim
Isto tinha que acabar
Sou obrigado a pensar
Vejo mais perto o meu fim!

III
Eu passei a vida inteira
A trabalhar a valer
Sempre tinha que fazer
Ou de uma ou de outra maneira
Não sei se fiz asneira
Nunca fui recompensado
Fui sempre tão mal pago
Não tenho coisa nenhuma
Nem nunca arranjei fortuna
Sinto-me velho e cansado!

IV
Agora no fim da vida
Vou uma jura fazer
Quando eu desaparecer
Faço a minha despedida
É uma viagem comprida
Eu não sei onde é o fim
A morte que é tão ruim
Nos leva p’ró cemitério
Eu digo-lhe muito a sério
É um desgosto para mim!

Autor: ANTÓNIO HENRIQUES/AVIS




III PERCURSO DE ORIENTAÇÃO NOCTURNA


A Amigos do Concelho de Aviz – Associação Cultural, através do seu NÚCLEO DE ORIENTAÇÃO, realiza amanhã, dia 26, o III PERCURSO DE ORIENTAÇÃO NOCTURNA.
No sentido de descentralizar as suas diversas actividades, optaram este ano por se deslocarem para VALONGO, onde até 15 minutos antes da prova se iniciar às 21.30h, quem quiser se pode inscrever. O Percurso iniciar-se-á num dos locais mais emblemáticos de Valongo: a AROEIRA. Para quem conhece o percurso (organização) o mesmo terá uma extensão aproximada de cinco quilómetros. Para quem andar “às voltinhas” terá os quilómetros que calhar.
Pegue na sua lanterna, em roupa e calçado apropriado e venha até Valongo participar nesta iniciativa.
Aproveite e de volta para Avis, beba uma cerveja sem álcool nas festas de Bena (vila)!
Verá lhe vai cair muito bem.

quinta-feira, 24 de julho de 2008

BELDROEGAS, UM MANJAR DOS POBRES!

Transcrição de um excerto do livro “OS COMERES DOS GANHÕES – Memórias de outros sabores”, de Aníbal Falcato Alves, editado em Maio de 1994.

"Depois, quando não tínhamos trabalho, íamos para o campo apanhar essas ervas bravas, que era, então, o que a gente comia. No campo, apanhavam-se as alabaças, as baldoregas e outras qualidades de ervas.
Depois, aquelas alabaças, tão boas, que a gente fazia na tigela de fogo, com um feijãozinho, mas só do frade, que era o mais barato. Agora, é que a gente já come pouco feijão frade. Mas, dantes, era o feijão frade que andava sempre na casa dianteira.
E fazíamos aquelas sopinhas com as baldoregas, aquelas sopas tão boas.
As baldoregas, fazia-as a gente com alhos e, quando tínhamos, punham-se umas batatas. Com umas batatinhas, aquilo era um manjar.
Queijo para as baldoregas, isso é que não havia. O queijo era muito caro. O queijo que havia era só para os patrões.
E as baldoregas, e essas coisas assim, nunca as davam à gente. Diziam eles que ficavam muito caras mandarem um homem colhê-las.

Maria Benedita de Jesus Bicho (Sabachoa), 59 anos, casada, sabe ler, operária agrícola reformada, natural de Pavia."

Os tempos passam, as vidas tomam novos rumos e pelos mesmos motivos e por motivos diferentes, hoje ninguém vai ao campo às beldroegas, pois que continuaria a ser muito caro pagar a quem as apanhe, mas principalmente porque entraram no esquecimento da nossa culinária. Mas quem gosta de beldroegas vai mesmo a elas para o campo.
Eu gosto de beldroegas. Ontem fui ao campo e apanhei um belo molho delas. Arranjei-as, isto é, cortei-lhe cuidadosamente as folhas e os talos mais tenrinhos para dentro de um alguidar, deitando fora os talos duros e as pontas que já apresentavam inícios de floração. Arranjá-las é o que dá mais trabalho: parece que nunca mais se acabam. Depois foi cozinhá-las desta maneira tão simples:
Numa panela funda cobri-lhe o fundo com uma significativa camada de cebola. Sobre esta uma camada de batatas cortadas às rodelas, a seguir uma camada de beldroegas muito bem lavadas. Novamente uma camada de cebola, outra de batatas e outra ainda de beldroegas. De notar que a última camada deverá ser sempre de beldroegas. Juntei-lhe meia dúzia de dentes de alho, lavados mas com casca. Reguei com azeite, sal e colorau q. b. e levei a lume brando. A pouco e pouco fui juntando alguma água, mas pouca de cada vez, não esquecendo que a própria cebola e as beldroegas produzem molho. Quando quase cozido, juntei três ovos partidos para cozerem, tendo o cuidado de os deitar na panela, mas no sítio onde a fervura era mais intensa. Cozidos os ovos, estava o “manjar” acabado. De notar que não lhe juntei queijo por opção, imposta pelo facto de um elemento do meu agregado familiar repudiar o queijo e o seu cheiro.
Quem gosta de cozinhar e cozinha,
tem vários prazeres adicionais em relação a quem só gosta de comer: é que se delicia desde logo com as cores dos vários temperos misturados; delicia-se com os cheiros dos refogados, e acaba deliciando-se com aquele prazer supremo que é poder comer um prato genuinamente alentejano, como o é uma boa “pratada” de sopa de beldroegas e dizer batendo no ventre proeminente:
- Está uma maravilha e fui eu que o fiz! Que me faça muito bom proveito!

quarta-feira, 23 de julho de 2008

AVIS

Foto 1 - "A capa..."
Foto 2 -" ...e a contracapa..."

Avis está na moda.
Vai-se falando de Avis sem ser pela negativa, o que me apraz registar.
Depois da reportagem da SIC sobre a zona do Clube Náutico e da praia fluvial, que poderão sempre ver reproduzida AQUI, eis que acabo de receber a Revista Cultural da Alma Alentejana, referente ao ano de 2008, onde a capa e a contracapa nos surpreendem com duas fotos da nossa vila. No seu interior uma extensa entrevista de doze páginas ao Senhor Presidente da Câmara Municipal de Avis. Se para um avisense o discurso do senhor Presidente já é conhecido, não o será para um estranho ao concelho, daí a oportunidade da mesma. De salientar um vasto leque de fotos muito bem enquadradas que, além de ilustrarem a entrevista, dão uma ideia precisa da grandiosidade histórico - turística da nossa terra.
Por coincidência (ou não), em reportagem a seguir às referências a Avis, numa alusão aos VII jogos Florais da Alma Alentejana-2007, aparece-nos uma foto com um avisense mostrando o prémio ganho naquele certame.


segunda-feira, 21 de julho de 2008

ZONA HISTÓRICA: SINAIS A MAIS OU A MENOS?

Foto: Na Rua Conselheiro José de Alpoim é possível cortar à esquerda, à direita ou seguir em frente. Certo?



Afinal parece-me que os sinais colocados na zona histórica de Avis ainda não são demais. Quem circular de carro agora na Serpa Pinto (Rua ou Praça?) fá-lo convicto de que actualmente ali só já se desce. Mas parece-me que poderá não ser bem assim. Vejamos: quem descer a Rua da Misericórdia pode cortar à esquerda pela Rua Conselheiro José de Alpoim, também conhecida por Rua da Cadeia, acontecendo que esta rua, ao desembocar na tal Rua ou Praça Serpa Pinto, não tem nenhuma sinalética que indique ser proibido cortar à esquerda, isto é, que não é permitido subir a Serpa Pinto. Daí o eu dizer que é possível subir a Serpa Pinto.
Mas não façam muito caso disto, verifiquem vocês mesmos porque a minha carta é da tropa e, se calhar, não estou a ver muito bem a coisa…

sexta-feira, 18 de julho de 2008

CESTAS DE POESIA (XXV)

As sextas-feiras correm sem nós dar-mos por isso! Parece que foi ontem que começámos e já chegámos à "Cesta do Quarteirão".
Pertencendo ao arquivo do amigo ANTÓNIO HENRIQUES, vejam que actualidade, que acutilância têm esta décimas que hoje aqui deixo reproduzidas:


Mote:
Há quem se empregue a mentir
Para enredos arranjar
Que diz que ouviu sem ouvir
Diz que vê sem avistar
I
Quem a mentira apregoou
Vive sempre na aldrabice
Diz que diz o que não disse
E o que disse negou
E o mentiroso ficou
Sempre alegre e a sorrir
Serve para se divertir
Aumenta a sua maldade
Acreditem que é verdade
Há quem se empregue a mentir!

II
Pensa ser inteligente
Anda sempre bem trajado
Mesmo que seja fiado
Quer enganar toda a gente
Para ele é indiferente
Porque não pensa em pagar
Só pensa em arranjar
Uma grande vigarice
Contar o que nunguém disse
Para enredos arranjar!

III
O homem que não trabalha
E diz aos outros que faz tudo
Mais lhe valia ser mudo
Que não cometia tanta falha
Muitas vezes, quando calha,
Nos dá vontade de rir
O que não quer é bulir
Só procura a confusão
E é por essa razão
Que diz que ouviu sem ouvir!

IV
Quem se mete na vida alheia
Devia ser castigado
Tudo quanto planeia
É assunto envenenado
Quando vai a qualquer lado
Sempre vê tudo a dobrar
É perito em aumentar
Aquilo que ninguém vê
É essa a razão porquê
Diz que vê sem avistar!

Autor: Desconhecido

quarta-feira, 16 de julho de 2008

II PEDALUAR DA ACA

As iniciativas da Amigos do Concelho de Aviz - Associação Cultural pautam-se por serem acima de tudo um pretexto para juntar pessoas e pô-las a conviver, retirando-as à "solidão" de um computador ou de uma qualquer estação de televisão.
O II PEDALUAR, a realizar no próximo dia 19, sábado, que mais não é que um passeio em Bicicleta pelo campo, mas à noite, tem igualmente essa finalidade.
Segundo me constou, o traçado vai ser alterado e em vez do percurso do ano passado irá ter novo rumo com acompanhamento da lua ( é lua cheia a 18) e da barragem.
Segundo diz o elucidativo cartaz que publicita o evento, a partida será às 21 horas ( mais coisa menos coisa, digo eu) da Sede da Aca na renovada Praça Serpa Pinto, Nº 11 em Avis.
No final haverá reabastecimento sólido e líquido ( para retemprar forças, digo eu).
As inscrições que podem ser feitas até dia 17 ( e secalhar até dia 18, digo eu) selo-ão pelos telemóveis 96 90 15 106/ 93 81 83 155 ou pelo Email: acavis@sapo.pt
Se querem passar uma noite diferente, para melhor, aconselho a que se inscrevam.
Vão gostar!

terça-feira, 15 de julho de 2008

ALERTA JUVENTUDE!!!!

POR FAVOR AMPLIEM ESTE AVISO, CLICANDO EM CIMA DO TEXTO, LEIAM ATENTAMENTE E TIREM AS VOSSAS PRÓPRIAS CONCLUSÕES

segunda-feira, 14 de julho de 2008

A DESERTIFICAÇÃO E A FALTA DE ÁGUA

Foto: "reparem na bonita couve que cresce no alcatrão, ali mesmo na rua...à sua porta"
No passado dia 26 de Junho a Amigos do Concelho de Aviz – Associação Cultural fechou com chave de ouro o ciclo dedicado ao Café com Letras de 2008, trazendo à discussão “ A desertificação e a falta de água”.O convidado, criteriosamente escolhido, foi o Professor Carlos Cupeto, da Universidade de Évora. Foram ditas coisas deveras importantes sobre a escassez de água no planeta cujo fim último será necessariamente a desertificação e em casos mais extremos a morte.
Ficou-me, entre outras, da sua intervenção esta frase: “Quem tiver um hectare de terra com um poço com água, nunca se desfaça dele, que poderá ter aí a sua subsistência alimentar!”. Efectivamente, até nós que vivemos em meios rurais quase nos convencemos de que tudo se cria na loja do Manel Joaquim ou no Mini-Preço, pois que está lá tudo nas prateleiras. Foi preciso a greve dos camionistas para nos apercebermos de que não é realmente assim. (A propósito dessa greve ainda não sei o que é que o cidadão comum ganhou com ela: os preços, nomeadamente a fruta e os frescos, subiram em flecha e, terminada a greve, não mais voltaram a baixar. Tinham reparado nisso?). Daí o facto da necessidade de preservarmos o “nosso” hectare de terra com um poço com água.
Curiosa é a maneira como em Aldeia Velha de Santa Margarida, o Sr. Joaquim Martinho, não tendo o tal hectare, resolveu o problema: reparem na bonita couve que cresce no alcatrão ali mesmo na rua/estrada, à sua porta.
E disse-me que nem a rega...para poupar água!
Ele há cada uma!!!!


domingo, 13 de julho de 2008

NUNCA PENSEI

Nunca pensei que uma simples notícia da saída de um médico do Centro de Saúde de Avis pudesse mexer com tanta gente, provocando tantas reacções e tão diversas.
Para comprovar o que digo veja, clicando aqui, a quantidade de comentários que estão a ser registados no meu colega “DESABAFOS” , sobre este assunto, apesar do tema da sua notícia ser "Trânsito novo em Avis".

sexta-feira, 11 de julho de 2008

CESTAS DE POESIA ( XXIV )

Entramos na recta que para a semana nos conduzirá ao final destes dois meses que dediquei à poesia recolhida pelo amigo ANTÓNIO HENRIQUES. Ainda em décimas, rezam assim os seguintes versos escolhidos para hoje:

Mote:
SER POETA VALE A PENA
PODEM CRER QUE É MESMO ASSIM,
É COMO A BRANCA AÇUCENA
QUE BRILHA EM QUALQUER JARDIM


I
A POESIA É CULTURA
POR ISSO É COISA SAGRADA
E DEVE SER ENCARADA
COM UMA CERTA TERNURA;
ÁS VEZES É RIJA E DURA
OUTRAS MAIS LEVE E SERENA
MAS SEJA GRANDE OU PEQUENA
TEM SEMPRE A SUA BELEZA
POIS EU DIGO COM FIRMEZA
SER POETA VALE A PENA!

II
É TER POR SI UM CONDÃO
E SABÊ-LO APLICAR
FAZER OS PONTOS RIMAR
TODOS NA MESMA DIRECÇÃO;
TER UMA LONGA VISÃO
DOS HORIZONTES SEM FIM
NÃO DIGO ISTO POR MIM
QUE APENAS SOU AMADOR
MAS TENHO AOS VERSOS MUITO AMOR
PODEM CRER QUE É MESMO ASSIM!

III
TEM QUE TER MUITO TALENTO
O HOMEM QUE VERSOS FAZ
SÓ ASSIM ELE É CAPAZ
DE BUSCAR UM ARGUMENTO;
CONCENTRA O SEU PENSAMENTO
VÊ O QUE O TEMA LHE ORDENA
NISTO NINGUÉM O CONDENA
E É COMO OUTROS ARTISTAS
ASSIM VAI DANDO NAS VISTAS
É COMO A BRANCA AÇUCENA!

IV
TODO O POETA EM GERAL
MESMO SENDO POPULAR
DEVE TER O SEU LUGAR
E SER AOS OUTROS IGUAL;
MOSTRAR AQUILO QUE VALE
MESMO EM QUALQUER BOTEQUIM,
SÓ DEPOIS DE DAR O FIM
É QUE LHE DÃO O VALOR
MAS ELE É COMO A FLOR
QUE BRILHA EM QUALQUER JARDIM!

AUTOR : DESCONHECIDO

terça-feira, 8 de julho de 2008

O DR. MÁRIO VAI DEIXAR-NOS!

É verdade!
Após 22 anos a exercer medicina em Avis, o Sr. Dr. Mário vai-se embora para Ponte de Sôr. No mínimo é surpreendente. O facto do doutor se ir embora, sim, mas mais surpreendente é o modo pacífico como os responsáveis pela saúde do nosso concelho, entenda-se, responsáveis do Centro, responsáveis do poder instituído, partidos políticos que tanto pugnam pelo povo, deixem que sem mais nem menos, o concelho fique reduzido a três médicos. Sim, porque estou convicto que não virá nenhum médico substituir o Dr. Mário. E se até agora, nem sempre as coisas têm corrido bem em termos de assistência médica (quem duvide que vá auscultar as populações das freguesias, incluindo Avis) o que será a partir do próximo dia 1 de Agosto?
Os tais poderes instituídos sempre dirão que foi a pedido do próprio que ele vai ser transferido: “nada podem fazer”. Mas o que também me deixa algo perplexo é o facto de não achar uma justificação plausível para esta situação. O Dr. Mário é estimado pelos seus doentes, não lhe conheço ambições maquiavélicas de enriquecimento, sempre ouvi comentar que gosta dos seus utentes e que é atencioso com eles, pelo que mais me custa assim discernir o porquê desta atitude, parecida aliás com a do Dr. Paula Campos que igualmente “a seu pedido” foi transferido para Ponte de Sôr. Que será que me escapa? Quem souber que me diga, que eu lhe ficarei eternamente agradecido.
Se todos temos que ter “médico de família” e nos é permitido escolhê-lo, aqueles que eram doentes do Dr. Mário já tinham feito a sua escolha em tempo oportuno. Tinham escolhido aquele que para eles era o melhor. Agora das duas uma: ou se inscrevem no Centro de Saúde de Ponte de Sôr, que me parece de todo impossível atendendo por exemplo às dificuldades nas deslocações, ou então terão que escolher o que lhes parecer ser o mal menor entre os três médicos que restam, a saber: o português Dr. João Adélio e os espanhóis Dr. Joaquim e Dr. Barriga.
Ao Dr. Mário, “DO CASTELO” endereça os mais sinceros votos de que tudo lhe corra como deseja no Centro de Saúde de Ponte de Sôr, pois que, se pede transferência do Centro de Saúde de Avis, é porque certamente aqui não estão reunidas (ou deixaram de estar) as condições para se sentir bem.
SEJA FELIZ!

domingo, 6 de julho de 2008

VÂNDALOS PROCURAM-SE...VIVOS OU MORTOS!

Foto 1 : Rua António José de Almeida/Avis
Foto 2 : Rua Outeiro da Saudade/Avis

Podemos sempre não concordar, mas vandalizar, NUNCA!!

sexta-feira, 4 de julho de 2008

CESTAS DE POESIA (XXIII )

Dada a vasta "obra" escrita e não "feita" pelo amigo ANTÓNIO HENRIQUES acho que merece seja mantido mais um mês como poeta das "Cestas".
Assim vou hoje reproduzir aqui umas décimas que também são de difícil execução, já que o mote tem por base quatro versos iguais. Como de costume o autor é...desconhecido.

Mote:
NOVAMENTE VOU VOTAR
NOVAMENTE VOU VOTAR,
NOVAMENTE VOU VOTAR
NOVAMENTE VOU VOTAR!


I
DURANTE QUARENTA ANOS
ESTE DIREITO ME FOI NEGADO
AGORA ESTOU SATURADO
SÓ POR VER TANTOS ENGANOS;
TODOS TÊM BONS PLANOS
PARA O POVO CONQUISTAR
SE ISTO ASSIM CONTINUAR
AGRAVA-SE A SITUAÇÃO
COM CERTA INQUIETAÇÃO
NOVAMENTE VOU VOTAR!

II
VOTEI PELA PRIMEIRA VEZ
CHEIO DE FÉ E DE ESPERANÇA
SEMPRE A PENSAR NA MUDANÇA
PARA O POVO PORTUGUÊS;
ENGANEI-ME DESTA VEZ
POUCA COISA VI MUDAR
MUITA GENTE A ESTRAGAR
E POUCA A PRODUZIR
MAS PRÓ MEU DEVER CUMPRIR
NOVAMENTE VOU VOTAR!

III
SEMPRE GOSTEI DE CUMPRIR
AS MINHAS OBRIGAÇÕES
MAS COM RESPEITO A ELEIÇÕES
NÃO VALE A PENA INSISTIR;
SE ESTE GOVERNO CAIR
OUTRO SE TEM QUE FORMAR
PARA BEM SE GOVERNAR
TEM QUE O POVO ESTAR UNIDO
SEM FÉ E DESILUDIDO
NOVAMENTE VOU VOTAR!

IV
SE NÃO HOUVER UNIÃO
PONDO DE PARTE AS IDEIAS
NÃO CONSEGUIREMOS MAIS
LEVANTAR ESTA NAÇÃO;
ESTA É A MINHA OPINIÃO
TAMBÉM ME POSSO ENGANAR
MAS POR ESTE CAMINHAR
EU NÃO VEJO OUTRA SAÍDA
COM A MINHA FÉ PERDIDA
NOVAMENTE VOU VOTAR!

AUTOR : DESCONHECIDO

quinta-feira, 3 de julho de 2008

A BEM DOS NOSSOS BOLSOS!

Foto 1:" ...a parte nascente de Avis está a ser iluminada até o sol já vir bem alto..."
Foto 2 "...e a ficar com luz artificial antes bem do sol se pôr."



Quem se levanta cedo (ou deita tarde), sabe que agora no Verão amanhece por volta das cinco e meia, sendo que a partir das seis horas é desnecessária a iluminação pública. O entardecer acontece lá por volta das nove, não sendo até lá necessária a luz eléctrica pública.
Pois bem, a parte “nascente” de Avis está a ser iluminada até o sol já vir bem alto e a ficar com luz artificial antes bem do sol se pôr. Apagam-se as luzes já para lá das sete e meia da manhã e acedem por volta das oito e pouco da tarde. Tudo contabilizado dá para aí um “desperdício” de 3 horas de gastos supérfluos em energia.
Já avisei a EDP (será que era para aqui que devia ter ligado?) onde uma simpática senhora me disse que ia tomar conta da ocorrência. Até hoje nada mudou.
Porque ao fim e ao cabo que paga é o “Zé”, se alguém souber como dar a volta a esta situação, exerça o seu direito de cidadania e tente que isto não aconteça.
A bem dos nossos bolsos!