sábado, 29 de julho de 2006

CÃES VADIOS OU TALVEZ NÃO!!!


Os cães atacam rebanhos mesmo às portas da nossa vila. No Vale d’Ordem, na noite de terça para quarta desta semana, mais uma vez tal aconteceu sendo que ficaram estropiados uma ovelha e um borrego. A ovelha ficou com as costelas esfaceladas e o borrego sem uma perna. Diz-me o dono do rebanho que com estes dois animais já são onze as cabeças de gado que vê destruirem-lhe sem poder acicatar culpas seja a quem for. Esta situação mantém-se de há três anos a esta parte. Parece que ali para os lados da Serra aconteceu o mesmo ainda não há muito tempo. Perguntado se seriam cães vadios afirma-nos o lesado que poderão ser ou não, pois poderá haver donos de cães “perigosos” que os soltem um bocado à noite e eles façam aquele serviço. Ao certo nada sabe pois que apesar de já ter perdido algumas noites a espiar o rebanho, ali nas imediações das antenas parabólicas, acontece que quando lá fica nada de anormal se verifica.
Uma coisa é certa: as cabeças de gado aparecem mutiladas e os cães vadios (ou não), são os responsáveis por tal.
Até quando?

quarta-feira, 26 de julho de 2006

ASSIM NÃO SR. MINISTRO DAS FINANÇAS, ASSIM NÃO!

Eu passo a explicar porquê: durante todo o ano de 2005 andei a descontar a mais para o IRS e o Sr. Ministro ainda não me devolveu aquilo que me pertence, pelo que anda a governar o seu ministério com o meu dinheirinho. Depois, há mais de um mês que lhe entreguei o valor do “selo do carro” e de selo nada. Mas o que não me cabe na ideia é o seguinte: então o Estado não sabe quantos carros há a circular em Portugal para poderem calcular o número de selos necessários? Ou sabendo será que possa haver uma disparidade de um milhão ...mas afinal a matemática já não é uma ciência exacta? Que quisessem primeiro receber os euros para depois fazer os selos, mesmo não concordando, ainda vá que não vá. Agora estar tanto tempo sem os receber já me irrita.
Sr. Ministro desculpe esta falta de confiança que tenho em si mas o senhor também nada faz para que as coisas sejam de modo diferente.
Compreendo como vai ficar chateado quando souber deste meu desabafo a seu respeito mas olhe, paciência que eu também estou chateado, e muito, consigo...

domingo, 23 de julho de 2006

MUITO BEM OBSERVADO!

Há dias, quando estiveram essas temperaturas que ultrapassaram os quarenta graus, aconteceu entrar numa dependência bancária da nossa praça. Como empregados dois cavalheiros e uma senhora. Entabulei conversa com um cliente do banco que esperava igualmente a sua vez. Este disse-me: “Já viu como é? Eles de fato e gravata e ela toda descascada!...”
Confesso, nunca tinha reparado, mas a observação do meu amigo era extremamente correcta: enquanto “eles” andavam de casaco e gravata “ela” usava um "top" de alças, bem mais consentâneo com as temperaturas que se faziam sentir.
Não faria sentido desejar que os homens usassem camisolas de alças, mas que há uma enorme disparidade de “uniformes” entre cavalheiros e senhoras na classe bancária, lá isso há...pelo menos por cá.
Será discriminação masculina?

quinta-feira, 20 de julho de 2006

GENTE (BOA) DA NOSSA TERRA

Mais um avisense que levou pela positiva o nome de Avis a terras distantes. No passado sábado, dia 15, na Sala do Piano do Convento dos Capuchos em Almada, foi a distribuição de prémios do “Concurso de Quadras Populares 2006”, organizado pela Câmara de Almada e pela Sociedade Cultural de Artes e Letras de Almada.
Porque um avisense ganhou uma menção honrosa o seu nome e o de Avis foi ouvido naquele local de cultura. O premiado não nos autorizou a divulgar o seu nome, o que respeitamos, mas “DO CASTELO” sabe que o regulamento tinha como temática o São João e a obrigatoriedade de incluir as palavras Almada e Futuro. O autor facultou-nos a quadra premiada que reproduzimos, com os nossos agradecimentos:

DISSE UM DIA À MINHA AMADA:
PORQUE TE AMO EU TE JURO,
DESTE S. JOÃO DE ALMADA
VAI NASCER NOSSO FUTURO!

sábado, 15 de julho de 2006

O ALCÓRREGO ESTÁ DE LUTO!

O Alcórrego vestiu-se de negro na passada terça – feira quando o fogo se dirigiu a alta velocidade para aquela localidade. Assisti ao fenómeno de destruição que o fogo proporcionou. Passei por lá na quinta – feira à tarde e ainda havia restos de árvores a arder. Foi mau de mais para ser realidade. De bom nada nestas situações. Ouviam-se queixumes daqueles que apavoradamente tentavam salvar os seus pertences. Parece que o fogo “veio” lá dos lados de Pero de Alter, segundo se dizia e sem se saber como ou porquê. O vento forte depressa o espalhou por todo aquele pasto enorme e seco. Apontavam-se nomes e responsáveis pela não limpeza dos terrenos: uns fugiram para “os Brasis”, outros estão por cá... ninguém quer saber de nada – desabafava-se. Atrás das casas vi autênticas lixeiras com pneus velhos abandonados e, imagine-se, vários capacetes de plástico de protecção usados nas obras. Alguns arderam.
Disse que de bom, nada nestas situações mas é de referir o sentido de solidariedade que estas tragédias trazem ao de cima. Vi gente a tentar minimizar os estragos com mangueiras de jardim que pouco ou quase nenhuma água deitavam. Vi o Pedro Filipe com o seu tractor a fazer aceiros numa prova idesmentível da tal solidariedade. A dona da casa próxima dizia: vi este homem com o tractor pedi-lhe e ele anda ali a passar aquele bocado de pasto. Não o conhecia.
Isto é solidariedade!
De regresso a Avis fi-lo pela Samarra e as valetas estão cheias de pasto seco. Muito pasto, alto, seco, autêntico barril de pólvora à beira da explosão. Não se limpam as valetas, como no tempo dos cantoneiros. Mas há falta de emprego ( não de trabalho)! Este mal não é concelhio, é nacional. Porque não pôr os desempregados a fazer este serviço com o correspondente salário, obviamente. E porque não pôr “alguns” presos a fazer este serviço, com um correspondente salário, pois minimizaria os encargos que acarretam enquanto enclausurados e sem qualquer rendimento laboral. E porque não pôr essa rapaziada do rendimento mínimo (os que já nascem com direito a ele e mais os outros) a fazer esse serviço com o correspondente salário, obviamente.
Enquanto isso não se fizer continuaremos a ter localidades de luto, onde tudo o que a vista alcança é negro e cinza.
Hoje o Alcórrego, amanhã quem sabe as nossas casas...

sexta-feira, 7 de julho de 2006

SIMPLEX?...SÓ COMPILICA!....


Como bom cidadão que se preze e fugindo às filas dos últimos dias que os finais dos prazos sempre acarretam, lá fui eu hoje, todo “contente”, pagar o selo do carro à Tesouraria da Fazenda Pública de Avis. Chegueiàs 09h10 e saí de lá às 10h30. Era o sexto da fila à minha chegada. Quando saí ficaram lá bem mais de dezoito pessoas que duvido se tenham despachado da parte da manhã.
Ora bem, se isto é o sistema SIMPLEX estamos arranjados. A mim parece-me muito mais o Sistema COMPLICADEX, pois nunca na minha vida tinha demorado tanto tempo para realizar esta operação. Acrescente-se que a culpa não é de quem está a executar o trabalho mas sim da capacidade de resposta dos computadores que ou é demasiadamente lenta ou...nula.
Ainda me resta uma dúvida: será que o nosso primeiro se esqueceu de englobar isto dos selos na Banda Larga????
Siga este conselho: despache-se enquanto é tempo, a não ser que goste de bichas ( filas)...

domingo, 2 de julho de 2006

TEMPO SEM TEMPO

Julgamos que o tempo passa vagaroso por esta campina alentejana mas não passa. Já entrámos no segundo semestre de 2006! Parece que ainda ontem foi a passagem do ano. Mas, vagaroso ou não, o certo é que o tempo nunca para. Cá por Avis temos um aliado que nos quer compensar dessa pressa que o tempo tem em correr: é o relógio da Igreja Matriz que compassadamente nos vai alertando para esse mesmo passar do tempo. Mais uma hora...mais meia...mais uma hora...mais meia....só que, apercebendo-se da velocidade exagerada do tempo, resolveu compensar-nos com cerca de cinco dos seus minutos: se repararem as horas e as "meias" são por ele lembradas com cerca de cinco minutos de atraso. E nós vamos vivendo todos felizes pensando-nos mais novos. O pior vai ser quando alguém responsável pelo “trabalhar” do mesmo se lembrar de o ir acertar. É que aí, num ápice, cada um de nós ficará cinco minutos mais velho.
Coisas do tempo dos relógios...