sexta-feira, 30 de outubro de 2009

CESTAS DE POESIA (XCII)

JOÃO MARTINS VILELA é um manancial de poesias. Sempre que pode dedica-as aos seus amigos. Agora calhou a vez ao seu compadre Sebastião, e é assim:
Ó compadre Sebastião
Tu nasceste com o destino
Quando calha a ocasião
Também és dançarino

Falas muito baixinho
Mas tens a voz afinada
Andaste toda a noitada
Mas nunca foi sozinho
A beberes copos de vinho
Da adega do Mouchão
Com o teu compadre João
Que também é fadista
És muito realista
Ó compadre Sebastião

Por cantares muito bem o fado
Vou-te dar muitos valores
E vai lá para onde fores
Ficas sempre recordado
Já vais a estar cansado
Porque és muito ladino
Eu ainda imagino
Quando a gente era rapazes
Tu sabes o que fazes
Nasceste logo com o destino

Tens tudo acertadinho
Com o teu afundamento
Aqui no nosso Centro
És muito bom rapazinho
Todos te tratam com carinho
E não há ilusão
Tu tens compreensão
Porque és poeta de verdade
Desejo-te muita felicidade
Quando calha a ocasião

Aqui no nosso paraíso
Quando se faz as bailharadas
Vais bailhar com as mulheres casadas
Porque tens muito juízo
Tens tudo quanto é preciso
És um rapaz fino
Eu comparo-te com o Argentino
Porque também balhas fandango
Ou quando calha um tango
Porque és mesmo dançarino

AUTOR: JOÃO MARTINS VILELA/BENAVILA ( Feito em 2001)
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quinta-feira, 29 de outubro de 2009

O MEU CASAMENTO - COMO EU GOSTAVA QUE TIVESSE SIDO...

É verdade, clicando abaixo saberá como eu gostava que o meu casamento tivesse sido: bué da fixe!!!!
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quarta-feira, 28 de outubro de 2009

AINDA OS "ESCRITOS E ESCRITORES"

Para confirmarem que efectivamente esta iniciativa da ACA ultrapassou em muito os limites geográficos do nosso distrito, façam o favor de ver o que alguns blogues noticiaram sobre o mesmo em

http://www.apipocamaisdoce.blogspot.com/

(este blogue tem milhares de visitas diárias. Ver dia 24.10)

e em

http://anamabrouk.blogspot.com/

(ver dias 21, 23 e 24 de Outubro)



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segunda-feira, 26 de outubro de 2009

ESCRITOS E ESCRITORES - AVIS 2009 - 1ª EDIÇÃO: mais uma iniciativa com a chancela da ACA

Foto 1 - "...juntou na Sede da ACA mais de três dezenas de apaixonados pela escrita..."
Foto 2 - "Houve quem tivesse que ficar de pé..."

Foto 3 - "...perante uma assistência confirmada de mais de cem pessoas...

Foto 4 - "...o Grupo de Concertinas de Montargil ..."

Foto 5 - "...o Grupo Alterense de Cultura..."

Foto 6 - " No domingo, a organização dedicou-o a mostrar a nossa história..."







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PARABÉNS AO GRUPO DE AVIS que atingiu os 20 elementos. Porque espera? Seja você o 21º elemento, inscrevendo-se em: http://limparportugal.ning.com/group/avis


As associações, tal como os homens, medem-se pelo que conseguem ou não fazer durante o seu ciclo de vida. Pela positiva engrandecem-se, pela negativa entram em descrédito. Vem isto a propósito de uma associação do nosso concelho que se tem vindo a afirmar pela positiva, logo, que se tem vindo a engrandecer. Refiro-me à Amigos do Concelho de Aviz – Associação Cultural. E vêm estes considerandos a propósito do último grande evento desta associação que decorreu este fim-de-semana. Fazer um evento que abranja dois dias já é só por isso sintomático de muita muito boa saúde interventiva e organizacional.
“Escritos e escritores – Avis 2009 – 1ª edição” juntou na Sede da ACA, no passado sábado, dia 24, mais de três dezenas de apaixonados pela escrita, pela leitura, e pela escrita e leitura. Especialistas em matérias tão diversas como a prosa, a poesia, o fantástico, a ilustração ou o jornalismo e a nova escrita dita de “blog” estiveram sentados à mesma mesa numa sã discussão de métodos de escrita.
A amplitude desta iniciativa fica desde logo marcada pela exiguidade da sala onde decorreu o encontro que se tornou demasiado pequeno para receber todos quanto quiseram integrar esta actividade. Houve quem tivesse que ficar de pé e parece ponto assente que no próximo ano, tal como aconteceu aliás com os Jogos Florais, terá que se encontrar uma alternativa no sentido de arranjar uma sala maior.
Quanto aos presentes pois eles fizeram-se deslocar de Portimão, de Montemor-o-Velho, de Vila Viçosa, Portalegre, Évora, Lisboa, Baleizão só para mencionar meia dúzia de localidades que estiveram cá representadas.
No final dos trabalhos foi distribuído um inquérito onde a satisfação de todos os convidados, por terem estado presentes, foi expressa de maneira clara, inequívoca e anónima. Os pequenos reparos foram anotados por quem de direito para que possam futuramente corrigi-los.
À noite, desenrolou-se o “II Capítulo” deste encontro de gente ligada, de um ou outro modo, ao mundo da escrita: no Auditório Municipal Ary dos Santos, perante uma assistência confirmada de mais de cem pessoas, o Grupo de Concertinas de Montargil deliciou-nos com o virtuosismo dos seus executantes enquanto o Grupo Alterense de Cultura, nos deleitou com as suas poesias musicadas.
No domingo, a organização dedicou-o a mostrar a nossa história aos convidados, num “capítulo” denominado de “Avis Inspira”, com o duplo objectivo de dar a conhecer o nosso património e de lançar o desafio de algum escritor se inspirar e vir a escrever um romance com raízes na nossa vila de Avis. A satisfação dos visitantes foi de tal modo positiva que houve mesmo que se aventurasse a perguntar o preço de uma casa de habitação aqui em Avis.
“DO CASTELO” endereça os parabéns à ACA permitindo-se solicitar aos seus dirigentes que continuem na senda de novas iniciativas porque, mesmo quem não os reconhece como uma Associação “viva” que faz coisas, acabará por um dia alterar a sua postura.
Agua mole em pedra dura…

sábado, 24 de outubro de 2009

CESTAS DE POESIA (XCI)

Afazeres relacionados com o Associativismo, impediram-me de publicar esta rubrica em tempo útil, pelo que as Cestas desta vez saem já ao Sábado, mas saem.
JOÃO MARTINS VILELA presta homenagem a mais um amigo nos seguintes termos:
Mote:
Ó amigo João Carvalho
Consigo gosto de conversar
Porque eu nunca lhe falho
Quando o venho cumprimentar

Se é poeta eu não o sei
Diga-me o seu “afundamento”
Que eu vou indo com o tempo
Nunca de si me esquecerei
Eu sempre gostei
Do jogo do malho
Tenho muito trabalho
No meu pensamento
E a pensar no velho tempo
Ó amigo João Carvalho

Você era pequenino
Quando começou a ser moleiro
Com o seu pai companheiro
São coisas do destino
Ainda hoje imagino
Quando a cheia o fez nadar
Que a sua irmã foi salvar
E os seus pais também
Ou aqui ou mais além
Consigo gosto de conversar

Quando morou ao pé das pontes
Você era solteiro
E aprendeu a correeiro
E trabalhava pelos montes
Tinha muitos horizontes
Onde colocava o seu baralho
Foi convidado p’ró balho
Conquistando a moça mais bonita
Fica na história escrita
Porque eu nunca lhe falho

Tem sido um homem forte
Mas está farto com penar
Para a França foi emigrar
Procurando a melhor sorte
Mas para tudo nasceu com dote
Para mais dinheiro ganhar
Para depois o recambiar
Quando voltou ao seu país
Desejo-lhe sempre que seja feliz
Quando o venho cumprimentar

AUTOR: JOÃO MARTINS VILELA/BENAVILA ( Feito em 2001)

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O GRUPO DE AVIS já tem 18 elementos.Quem será o 19º a inscrever-se em: http://limparportugal.ning.com/group/avis?

AMIGO(A):
logo a partir das 15h. apareça na sede da Amigos do Concelho de Aviz - Associação Cultural, para trocar impressões com escritores presentes no "Escritos e Escritores - Avis 2009 - 1ª Edição".
À noite vá até ao Auditório Municipal Ary dos Santos, às 21 horas, assistir à actuação do Grupo de Concertinas de Montargil e ouvir poesia musicada pelo Grupo Alterense de Cultura - entradas livres.

quinta-feira, 22 de outubro de 2009

É BOM...

É bom sabermos que os nossos "escritos" caem bem em algumas pessoas. Passo a transcrever um mail que me foi enviado pela D. Manuel Mendes, moradora em Silves mas Avisense de coração. Diz assim, referindo-se ao meu "post" de 20 de Outubro:
"Amigo bem haja, obrigada por nos ter falado do seu passeio pela nossa querida terrinha que com chuva ou com sol tem sempre o seu encanto...
Se recordar é viver eu recordei e vivi... Na fonte ferreira as minhas corridas atrás das borboletas enquanto os meus pais ceifavam o trigo. Monte do carreiras não fica longe a Quinta do Pinheiro onde passei largos anos da minha infância, morava lá a minha avó e os meus pais trabalhavam ´na quinta grande parte do ano. Os covões... viviam lá familiares nossos, lembro-me de apesar de ter os meus 6 ou 7 anos ir a pé de Avis aos covões.
Alcorrego, Quinta de Santana, Montinho esse lugar recordo com tristeza apesar de ter lá passado momentos muito felizes... Amigo continue sempre a lembrar-se dos avisenses ausentes, creio que outros com eu ficam reconhecidos. OBRIGADO. "

quarta-feira, 21 de outubro de 2009

HITLER REAGE À REPORTAGEM DE MAITÊ PROENÇA

Pois é, a bronca foi enorme.
Veja, clicando em baixo, como Hitler reagiu à reportagem da Maitê Proença sobre Portugal:






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A PAISAGEM




A partir de amanhã irá proceder-se à sua distribuição.
Se ler este exemplar de Setembro ficará saber o que é que a Paisagem tem a ver com uma açorda; ficará saber quem sáo os fazedores de paisagens; ficará a saber quem é que moldou a paisagem que temos; ficará a saber o que são as tatuagens do mundo; ficará a saber porque é que o Sr. João Narciso queria que lhe tirassem uma fotografia; ficará a saber isto e muito mais.
Assim só há um caminho a seguir: é, não sendo sócio da ACA, adquirir uma Águia junto dos elementos da direcção ou no Posto de Turismo de Avis.
Boas leituras!


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terça-feira, 20 de outubro de 2009

Avis, 20 de Outubro de 2009

Foto: "Bebe mas é está água...para... te transformares, lá mais para a Primavera, numa flor..."


Avis, 20 de Outubro de 2009
Querido amigo, espero que ao receberes esta te encontres de feliz e boa saúde na companhia de quem mais desejares que eu encontro-me bem graças a Deus.
Escrevo-te para te dizer que começou hoje a chover aqui pelas nossas terras de Avis, ao mesmo tempo que refrescou muito. Apesar dos alertas da Protecção Civil que previam grande temporal durante a noite, a verdade é que só começou a chover por volta das oito da manhã. Primeiro uma ou outra pinga depois um pouco mais a sério. Os agricultores andavam desesperados por uma seca tão prolongada. Em condições normais já para aí há um mês que devia ter começado a chover. Lembras-te que antigamente começava a chover por alturas do S. Miguel? Agora até a chuva mudou de hábitos.
Tal como os agricultores também eu estava ansioso que chovesse. E a minha avidez pela chuva era tanta que me meti no meu carrinho e fiz-me à estrada: Fonte Ferreira, Pisão, Alcórrego, Montinho, Covões, Cruzamento para a Barragem, de novo Alcórrego, Samarra, Monte do Carreiras, Adega de Fonte Paredes, Quinta de Santana, Largo da Feira, Avis. E quanta coisa eu vi e ouvi. Vou contar-te alguns pormenores pois sei que tens muitas saudades da nossa santa terrinha.
É curioso que as primeiras ervas que começam a verdejar são as que nascem nas bermas das valetas. Não sei se já reparaste. E é que não tenho grande explicação para isso, já que tanto chove nas bermas das valetas como um pouco mais para dentro dos campos. Mas acontece. Nas imediações da Fonte Ferreira a chuva “afracou” um pouco e eu saí do carro. Ainda cheirava a terra molhada. Gosto desse cheiro a terra molhada e lavada. Enche-me os pulmões de energia. Mas, curiosamente, lembro-me sempre nessas alturas do meu amigo Francisco Alexandre, sabes quem é? Aquele que faz esculturas muito bonitas? É isso, esse mesmo. Dizia eu que o meu amigo Francisco não gosta do cheiro da terra molhada porque lhe traz recordações de África quando o cheiro da terra molhada era proveniente do sangue derramado na guerra da Guiné. Mas eu, como tive a felicidade de não ter ido à guerra de África, gosto.
No Pisão, sete patos seguiam em fila indiana, atravessando vagarosa e cadenciadamente a estrada e obrigaram-me a parar. Deixei-os passar e fiquei extremamente feliz pelo modo como abriam e fechavam as asas enquanto caminhavam ou davam pequeníssimas corridas, como se de crianças felizes se tratassem e estivessem a desenvolver um qualquer jogo de agradecimento ao deus das águas.
Nas imediações dos Covões, parei de novo. Não saí do carro mas baixei um pouco o vidro do meu lado. Deitei os olhos aos céus para ver se, ali por entre o denso sobreiral, já se vislumbrava algum pombo bravo, pois que é natural estarem por aí a aparecer, para gáudio dos caçadores. Abri o outro vidro e apercebi-me de um diálogo curioso passado ali mesmo junto de mim num local onde as formigas tinham feito um enorme monte de sementes:
- Mãe, tenho frio…
- Cala-te, sementinha, e bebe esta água milagrosa que nos está a chegar. Ainda há meia dúzia de dias estavas cheia de calor e de sede. Agora tens frio. Irra, que não te dás temperado! Bebe mas é está água, para inchares, deitares raízes e te transformares, lá mais para a Primavera, numa flor, como o foram as tuas irmãs o ano passado.
- Mãe, mas eu tenho frio…
- Bolas, cala-te e bebe, já te disse!
Nas sementes, como nos humanos, nem sempre os pais têm a devida paciência para compreender os filhos. Fiquei triste com aquela discussão e segui caminho até porque a chuva se intensificara de novo e tive que fechar os vidros do carro.
Na quinta de Santa Ana verifiquei outro “milagre da natureza”. Os caracóis que se encontraram a estivar durante vários meses já se moviam lentamente. Talvez mais lentamente que os caracóis ditos normais, pois que têm essa particularidade acrescida de que, além de serem lentos por natureza, ainda por cima são alentejanos…
Desculpa esta piada de mau gosto mas saiu-me. Se calhar até não teve muita graça. Digo eu. Estou quase a chegar a casa. Continua a chover. Paro o carro no quintal, vou entrar em casa e oiço a minha mulher quase a gritar-me:
- Limpa bem os pés aí no tapete. Não venhas já sujar o chão para não ficar tudo numa lagariça! Maldita chuva que nunca mais pára!
Vá lá a gente perceber as pessoas….
Pronto amigo, vou terminar que esta carta já vai longa. Recebe um forte abraço deste teu amigo que apesar de estar longe sempre está perto de ti em pensamento e espero que não demores a dar-me notícias tuas.




segunda-feira, 19 de outubro de 2009

VENDE-SE VESPA EM BOM ESTADO DE CONSERVAÇÃO

Foto 1 : Vende-se VESPA Px125 T5
Foto 2 : Ano de 1990

Foto 3 : Marca PIAGGIO




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É isso:
VENDE-SE VESPA - Px125 T5
Marca: PIAGGIO
Ano: 1990
Quilómetros: 10 000
Cilindrada: 125 cm3
Peço: A COMBINAR À VISTA
Contactar: Sr. SIMÃO ALHO (Rua Combatentes do Ultramar/Avis)
Telefone: 242 412 439

sexta-feira, 16 de outubro de 2009

CESTAS DE POESIA (XC)



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Sendo Outubro o mês dedicado ao Idoso, nada melhor que publicar estas décimas de autoria de JOÃO MARTINS VILELA, o poeta de Benavila que já teve honras de ser referenciado no Jornal aponte do presente mês:



Reformado venha comigo
Para a nossa restauração
Nove anos de castigo
Foi uma grande lição


Eu venho-o convidar
E dar-lhe a minha opinião
Estamos mesmo na ocasião
Da gente aproveitar
Eu estou farto com penar
Com o meu coração lhe digo
Eu sou muito seu amigo
E serei sempre fiel
Vamos para o nosso quartel
Reformado venha comigo

Quando formos para o nosso lar
Já não nos faz diferença
Essa sua consciência
Tem que mudar
Tem que aprender a amar
A nossa velha geração
Mas não me digam que não
O meu povo tão querido
Faço-lhes este pedido
Vamos para a nossa restauração

A assistência social
Eu fui procurar
Já estava a dar
Um lanche afinal
Isto agora é tudo igual
E sou eu que lhe o digo
Pode ficar convencido
Que eu tenho a certeza
Porque foi uma grande tristeza
Nove anos de castigo

Quando o convívio foi feito
E que foi inaugurado
Havia de ter sido explicado
Já tinha outro jeito
Mas ninguém é perfeito
Eu dou-lhe a razão
Repare e tome atenção
Venha dar o seu nome
Porque se não for assim não come
Foi uma grande lição

AUTOR: JOÃO MARTINS VILELA/BENAVILA ( Feito em 2001)

quinta-feira, 15 de outubro de 2009

ESCRITOS E ESCRITORES - AVIS 2009 - 1ª EDIÇÃO


ESCRITOS E SCRITORES – AVIS 2009 – 1ª EDIÇÃO é uma iniciativa da Amigos do Concelho de Aviz – Associação Cultural, como apoio do Município de Avis e da Junta de Freguesia de Avis.
Irá decorrer nos dias 24 e 25 de Outubro, trazendo até nós alguns escritores de nomeada como Rui Cardoso Martins (“Deixem passar o Homem Invisível”) Catarina Pereira Araújo (Além Tejo”), Bruno Matos, Ana Garcia Martins, Carlos Canhoto, Ana Mabrouk, entre outros. No sábado, 24, a partir das 15 horas poderá conversar com estes e outros autores na Sede da ACA, em sessão Pública e gratuita.
À noite, a partir das 21 horas do dia 24, haverá um espectáculo no Auditório Ary dos Santos com a presença do Grupo de Concertinas de Montargil e haverá igualmente poesia dita ao ritmo das violas pelo Grupo Alterense de Cultura.
Na semana de 17 a 24 haverá vários livros de escritores que estarão entre nós, à venda nas Papelarias PAPELAVIS e A. DUARTE ROSADO que poderão ser autografados pelos respectivos autores dia 24 a partir das 17,30 na Sede da ACA.

Espera-se que esta iniciativa, com o carimbo da ACA, tenha o mesmo sucesso de tantas outras já realizadas.

quarta-feira, 14 de outubro de 2009

POR MIGUEL ESTEVES CARDOSO

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Achei piada a esta “Croniqueta” do Miguel Esteves Cardoso, tanto mais que faz referência a um nome de Avis.
Por isso, com a devida vénia aí vai:


Diz-me onde moras... (por Miguel Esteves Cardoso)

"Um dos grandes problemas da nossa sociedade é o trauma da morada. Por exemplo, há uns anos, um grande amigo meu, que morava em Sete Rios, comprou um andar em Carnaxide.
Fica pertíssimo de Lisboa, é agradável, tem árvores e cafés. Só tinha um problema. Era em Carnaxide.
Nunca mais ninguém o viu.
Para quem vive em Lisboa, tinha emigrado para a Mauritânia!
Acontece o mesmo com todos os sítios acabados em -ide, como Carnide e Moscavide. Rimam com Tide e com Pide e as pessoas não lhes ligam pevide.
Um palácio com sessenta quartos em Carnide é sempre mais traumático do que umas águas-furtadas em Cascais. É a injustiça do endereço.
Está-se numa festa e as pessoas perguntam, por boa educação ou por curiosidade, onde é que vivemos. O tamanho e a arquitectura da casa não interessam. Mas morre imediatamente quem disser que mora em Massamá, Brandoa, Cumeada, Agualva-Cacém, Abuxarda, Alformelos, Murtosa, Angeja. ou em qualquer outro sítio que soe à toponímia de Angola.
Para não falar na Cova da Piedade, na Coina, no Fogueteiro e na Cruz de Pau. (...)
Ao ler os nomes de alguns sítios - Penedo, Magoito, Porrais, Venda das Raparigas, compreende-se porque é que Portugal não está preparado para entrar na Europa.
De facto, com sítios chamados Finca Joelhos (concelho de Avis) e Deixa o Resto (Santiago do Cacém), como é que a Europa nos vai querer integrar?
Compreende-se logo que o trauma de viver na Damaia ou na Reboleira não é nada comparado com certos nomes portugueses.
Imagine-se o impacto de dizer "Eu sou da Margalha" (Gavião) no meio de um jantar.
Veja-se a cena num chá dançante em que um rapaz pergunta delicadamente "E a menina de onde é?", e a menina diz: "Eu sou da Fonte da Rata" (Espinho).
E suponhamos que, para aliviar, o senhor prossiga, perguntando "E onde mora, presentemente?", Só para ouvir dizer que a senhora habita na Herdade da Chouriça (Estremoz).
É terrível. O que não será o choque psicológico da criança que acorda, logo depois do parto, para verificar que acaba de nascer na localidade de Vergão Fundeiro?
Vergão Fundeiro, que fica no concelho de Proença-a-Nova, parece o nome de uma versão transmontana do Garganta Funda.
Aliás, que se pode dizer de um país que conta não com uma Vergadela (em Braga), mas com duas, contando com a Vergadela de Santo Tirso? Será ou não exagerado relatar a existência, no concelho de Arouca, de uma Vergadelas?
É evidente, na nossa cultura, que existe o trauma da "terra".
Ninguém é do Porto ou de Lisboa.
Toda a gente é de outra terra qualquer. Geralmente, como veremos, a nossa terra tem um nome profundamente embaraçante, daqueles que fazem apetecer mentir.
Qualquer bilhete de identidade fica comprometido pela indicação de
Naturalidade que reze Fonte do Bebe e Vai-te (Oliveira do Bairro).
É absolutamente impossível explicar este acidente da natureza a amigos estrangeiros ("I am from the Fountain of Drink and Go Away...").
Apresente-se no aeroporto com o cartão de desembarque a denunciá-lo como sendo originário de Filha Boa.
Verá que não é bem atendido. (...) Não há limites. Há até um lugar
Chamado Cabrão, no concelho de Ponte de Lima!!!
Urge proceder à renomeação de todos estes apeadeiros.
Há que dar-lhes nomes civilizados e europeus, ou então parecidos com os nomes dos restaurantes giraços, tipo: Não Sei, A Mousse é Caseira, Vai Mais um Rissol. (...)
Também deve ser difícil arranjar outro país onde se possa fazer um
Percurso que vá da Fome Aguda à Carne Assada (Sintra) passando pelo Corte Pão e Água (Mértola), sem passar por Poriço (Vila Verde), e acabando a comprar rebuçados em Bombom do Bogadouro (Amarante), depois de ter parado para fazer um chichi em Alçaperna (Lousã)."

(Miguel Esteves Cardoso)

terça-feira, 13 de outubro de 2009

A CDU SUBESTIMOU

Foto:"... a CDU do concelho de Avis subestimou o aviso que a população de Benavila lhe enviou."



Pois é: comentários só agora no fim do jogo, que é como quem diz, só no fim das eleições.
Não consigo perceber porque é que a CDU do concelho de Avis subestimou o aviso que a população de Benavila lhe enviou. Como se pode ver na foto acima, o alerta era mais que evidente: por baixo de um cartaz colocado naquela localidade e que exibia a foto do candidato do PS à autarquia local, lá estava escarrapachado: CUIDADO. Esse cuidado não foi tomado em consideração pela CDU, e embora saiba que vou contrariar o meu querido colega “O MARANHÃO”, a verdade é que o PS, muito por mor desse descuido, subiu. É claro que subiu. Então se tinha um vereador e passou a ter dois, subiu ou não subiu? Mais: em número de vereadores eleitos o PS subiu 100%, o que é obra, e muito por culpa da tal distracção da CDU em não ter dado a devida atenção ao recado das gentes de Bena.
Pergunto: Será que o recado ainda continuará a fazer sentido?
A mais pequena distracção pode ser (é) a morte do artista!

PS: O meu agradecimento ao amigo AC que me facultou esta foto ainda durante a campanha eleitoral. Achei por bem não a publicar nesse período para agora também não ser conotado com algum resultado definitivo de uma qualquer das listas concorrentes.
São feitios cá meus.
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segunda-feira, 12 de outubro de 2009

sábado, 10 de outubro de 2009

ABÓBORAS!

Foto: "... não exibirão um sorriso tão rasgado como João Narciso ostenta na foto acima (João Narciso, à esquerda) no exacto momento em que confirma..., o peso da sua abóbora: 55 quilos."
Amanhã, quando terminar a contagem dos votos para as Autárquicas, haverá por esse país fora muitas pessoas a sentirem a cabeça como autênticas “abóboras” face aos maus resultados alcançados. Mas por certo que não serão tão grandes como as abóboras que o amigo JOÃO NARCISO colheu na sua horta, lá para a zona do Monte da Coutada. E por certo que não exibirão um sorriso tão rasgado como João Narciso ostenta na foto acima (João Narciso, à esquerda) no exacto momento em que confirma, auxiliado pelo seu vizinho João Carrilho, o peso da sua abóbora: 55 quilos. De notar que já tinha colhido e pesado outra este ano com 45 quilos.
Quem bem semeia, bem colhe.
Parabéns a este hortelão.


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sexta-feira, 9 de outubro de 2009

Visitem os "DESABAFOS"

Um trabalho bem elaborado merece sempre ser destacado.
Por isso "DO CASTELO" destaca e convida-o(a) a visitar hoje mesmo os "DESABAFOS" em :

http://poolman.blogspot.com/

CESTAS DE POESIA (LXXXIX)

Por vezes, o poeta popular é tocado por sentimentos mais íntimos e profundos.
JOÃO MARTINS VILELA, o poeta de Benavila, não foge a essa regra.
Eis o que tenho para vos mostrar hoje:

Mote:
Adeus filho da minha alma
Nunca de ti me hei-de eu esquecer
Abre essa tua campa e fala
Que ainda te quero tornar a ver


Jaz aqui no cemitério
Na rua dos “carporais”
Onde há filhos e outros pais
Neste lugar triste e sério
Eu venho aqui a este império
Porque a amizade nunca abala
E nesta santa cruz de palma
Contra Deus ninguém resiste
E para eu viver tão triste
Adeus filho da minha alma

Vestiu-se o mundo de luto
E toda a gente por ti chorou
Foi a morte que te matou
Fez de ti um “gesimundo”
Da terra foste p´ró fundo
Desgostos eu não devia ter
Para eu mais o teu pai te ver
Nesta casa sepultado
Adeus querido desaventurado
Nunca de ti me hei-de eu esquecer

Os rapazes da tua idade
Vêm ao teu acompanhamento
Que lhe deste o fim do teu tormento
Te amavam todos com lealdade
Mas mata-me cá a saudade
Que dentro de mim resvala
Ela nunca se me cala
Aqui neste sossego
Diz-me lá onde está o segredo
Abre a tua campa e fala

Tem de mim piedade
Que eu criei-te com carinho
Deixa-te dar mais um beijinho
E faz-me lá essa vontade
Venho com a minha curiosidade
À causa do meu sofrer
Deus te me fez perder
E perdi a minha calma
Esta paixão não me acalma
Que ainda te quero tornar a ver

AUTOR: JOÃO MARTINS VILELA/BENAVILA


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quarta-feira, 7 de outubro de 2009

A ALMA E A GENTE - AVIS NA RTP2

Para quem não teve a oportunidade de ver ou para quem quiser rever o programa do Professor José Hermano Saraiva do passado dia 7 na RTP2, sobre a vila de AVIS, façam o favor de clicar abaixo e bom programa:

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O GRUPO DE AVIScontinua só com 8 elementos.
Inscreva-se você mesmo clicando em: http://limparportugal.ning.com/group/avis


terça-feira, 6 de outubro de 2009

AS AUTÁRQUICAS OU O CAMPEONATO REGIONAL

As eleições autárquicas são aquelas que mais nos tocam. Por mais perto de nós, são assim uma espécie de campeonato de futebol dos “regionais”. Conhecem-se melhor os “jogadores”, tratamo-los pelo seu nome, alguns até por tu. Sabemos as suas fintas e o modo como jogam. Não lhes chamamos, pelo menos em voz alta, nomes feios que envolvam a reputação dos seus progenitores.
Em Avis concorrem três equipas: a equipa da CDU, a equipa do PS e a equipa do PSD. A quantidade de jogadores inscritos na respectiva “Liga” por cada equipa é em número correspondente às disponibilidades de pessoal que possuem. A CDU dá-se ao luxo de apresentar uma equipa de 162 “jogadores”, talvez devido ao facto de já ela ser uma selecção de jogadores do PCP e do PEV (a propósito, não encontrei nenhum jogador inscrito na CDU que fosse jogador do PEV. Será que estão disfarçados e pintados com o nome de “Independentes” em vez de pintados de “Verdes”? O PS inscreveu 118 jogadores e o PSD 103, a fazer fé em que não me enganei a contá-los e em que o jornal aponte do passado mês de Setembro também não se enganou. Mas mais um ou menos um andará por aí. Penso que não dará a conta estar a contar tudo de novo outra vez.
Por vezes é difícil gerir estes plantéis. Se repararmos com atenção, todas as equipas inscritas no campeonato de Avis, utilizam jogadores em mais que um lugar: há jogadores de ataque em lugares de defesa e vice-versa. Os que têm mais jogadores inscritos, a CDU, se calhar têm alguns que são tão bons, mas tão bons, que se dão ao luxo de jogarem simultaneamente, por exemplo, nas primeiras da Câmara e da Assembleia Municipal ou nos suplentes da Câmara e nas primeiras da Assembleia de Freguesia de Avis. Quem tem menos recursos, como o PS, talvez que recorra a este estratagema não pela quantidade excessiva de jogadores inscritos mas por uma questão de gerir esse mesmo plantel fazendo autênticos malabarismos com a utilização dos seus jogadores. Assim, tem quem jogue nas primeiras da Câmara Municipal e nas primeiras da Assembleia de Freguesia de Alcórrego. No entanto, o campeão nesta matéria de tirar o maior rendimento dos seus jogadores é o PSD. Ele tem jogadores que jogam simultaneamente nas primeiras da Câmara e no banco de suplentes da Assembleia de Benavila; tem suplentes na equipa da Câmara a jogarem nas primeiras da Assembleia de Alcórrego, e jogadores das primeiras da Assembleia Municipal a jogarem nas primeiras da Assembleia de Aldeia Velha., etc., etc., etc. aqui como noutros campeonatos, o treinador é que lá sabe, mas nota-se que há por aqui autênticas adaptações de lugares, por falta de quantidade, não de qualidade.
De registar que, talvez para baralharem os adversários, algumas equipas dão à comunicação social nomes diferentes/incompletos para os mesmos jogadores.
Para todos quantos deram o nome e a cara pelas equipas que representam neste campeonato da caça ao voto chamado de Eleições Autárquicas, vai a minha admiração, sendo que ela é muito maior para as equipas que, por falta de recursos humanos, mais dificuldades têm em arranjar equipas completas e mesmo assim nunca desistem.
Só pelo facto de exercerem um direito de cidadania (coisa que outros não querem reservando-se apenas a criticarem) já merecem o meu apreço.
Para todos envio os votos de bom jogo no dia 11 do corrente mês. Lá estarei para lhes dar o meu aplauso e a uma das equipas o melhor que lhes posso dar: o meu voto.

P. S. : Podem deixar de colocar propaganda na minha caixa de correio que eu para as Autárquicas, ao contrário do que aconteceu para as legislativas, já sei onde votar.
Estou(amos) esclarecido(s).






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segunda-feira, 5 de outubro de 2009

COMEÇOU ONTEM A CAÇA!

Foto: "Hoje em dia, um caçador que apanhe a caça que a foto nos mostra ...por certo que poderá cantar vitória."
Começou ontem a caça propriamente dita. Não sei porque razão mas a verdade é que até parece que a palavra CAÇA tem um novo sinónimo: VOTO. Efectivamente a caça ao voto já vai adiantada, está na fase final, enquanto a caça propriamente dita apenas começou ontem. Esta é sempre um manancial de histórias, de situações vividas mais ou menos verídicas. Pela sua variedade e complexidade as histórias de caça nem sempre são entendidas por quem as não viveu, como verdadeiras, daí se ter criado essa mania absurda de que em cada caçador existe um mentiroso nato.
Eu que apesar de ter espingarda me considero muito mais membro de uma qualquer organização defensora dos animais, também tenho as minhas histórias de caça que por motivos óbvios (mentiroso, eu?) não vou aqui trazer a público. Mas relembro com saudade os anos em que, por volta das cinco e meia da madrugada já estava no Vale da Telha, ali no Ervedal, para ir caçar. Mas era tão cedo que, eu e os meus companheiros, jogávamos às cartas, bebíamos café da “escolateira” e às vezes fazíamos a “poda” a ^dois ou três pombos mansos do Luís Dordio, que Deus haja, e cujo pombal estava mesmo ali à mão. A verdade é que nunca mais se fazia de dia.
Havia muita caça nesses idos anos de mil e novecentos e setenta e qualquer coisa. Hoje em dia, um caçador que apanhe a caça que a foto nos mostra e que foi morta por um amigo meu em terras de Beja, por certo que poderá cantar vitória. E quem a não vir dirá que está a mentir.
Lembro-me que uma vez, nesse anos de oiro de caça, num só dia, matei sete lebres….( se calhar já me descuidei na minha veia de caçador e mentiroso…é melhor ficarmos por aqui.)




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domingo, 4 de outubro de 2009

AVIS EM ALTA (x+3)

A Câmara Municipal de Portalegre organizou no mês de Junho um concurso de quadras populares alusivas aos Santos Populares que decorrem naquela cidade pelos seus diversos bairros. Havia a obrigatoriedade de utilizar as seguintes palavras: manjerico, balão, arraial e Portalegre.
É com prazer que divulgamos o facto da nossa conterrânea, a exímia e reconhecida poetisa MARIA ALBERTINA DORDIO, de Ervedal, ter alcançado o primeiro lugar com a seguinte quadra:

É PORTALEGRE A VIBRAR
DE MAGIA E TRADIÇÃO,
NUM ARRAIAL POPULAR
COM MANJERICO E BALÃO!

À amiga Maria Albertina, “DO CASTELO” endereça muitos parabéns.

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sexta-feira, 2 de outubro de 2009

CESTAS DE POESIA LXXXVIII

Foto : "JOÃO MARTINS VILELA, na qualidade de anfitrião ..."
JOÃO MARTINS VILELA, na qualidade de anfitrião, teve a honra de ser o primeiro poeta popular a dizer a sua poesia no IV Encontro de Poetas Populares no concelho de Avis, que ocorreu no passado sábado no Pavilhão Multiusos de Benavila.
Reproduzimos hoje mais um dos seus trabalhos este dedicado ao seu amigo e igualmente poeta popular, JOSÉ PITEIRA, de Avis.

Amigo José Piteira
És um poeta afamado,
Vou-te oferecer uma bandeira
Por cantares muito bem o fado

A vila de Avis
Nunca de ti me hei-de esquecer
O meu nome fui escrever
Na tua igreja matriz
Foi assim por que eu quis
Um dia por brincadeira
Mas de qualquer maneira
Ficas sempre gravado
És por todos estimado
Amigo José Piteira

Quando eu te conheci
Eras ainda rapaz novo
Agora és homem do povo
Nunca de ti me esqueci
Eu já te referi
Porque já foste condecorado
Agora vais ser convidado
Para dizeres as tuas poesias
Nas nossas freguesias
És um poeta afamado

Estou-me a lembrar
Quando foste manajeiro
És um bom companheiro
E temos que te estimar
Tinhas muito que pensar
De segunda a sexta-feira
Mas com a tua maneira
E por cantares muito bem
Ou aqui ou mais além
Vou-te oferecer uma bandeira

Já vais a estar velhote
Vais a ter que parar
Estou-me agora a lembrar
Quando pegas no mote
Mas ainda te sentes forte
Eu já tenho reparado
No meu livro fica arquivado
O nome de todos os cantores
Podes ir para onde fores
Porque cantas muito bem o fado

AUTOR: JOÃO MARTINS VILELA/BENAVILA



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quinta-feira, 1 de outubro de 2009

O MEU PRIMO SERAFIM TEM UM GPS

O meu primo Serafim mora no Bairro da Serafina e veio-me visitar. Vinha radiante pois que comprara um GPS e agora era extremamente fácil deslocar-se a qualquer lado sem ter que perguntar onde ficavam as ruas que queria visitar. O meu primo Serafim encheu o peito de ar e disse-me com ar superior só pelo facto de ter um GPS e eu não:
- Ora, primo, diz-me cá como se chama a tua rua para ver qual é o caminho mais perto para chegarmos daqui a minha casa. Este aparelho só lhe falta falar…
- Mas não fala? perguntei eu
- Pois,… fala sim. Mas diz cá o nome da rua…
Disse-lho, ele tentou programar o GPS mas com grande admiração sua, o aparelho não recebia a indicação do nome da minha rua. informando “Rua inexistente”. Marcou de novo e remarcou, mas nada. Desesperado, pensava já em ir reclamar à FNAC quando eu me lembrei que a minha Rua não tem placa toponímica. Por isso não podia o GPS indicá-la. O meu primo compreendeu as razões do GPS, não compreendendo no entanto porque é que tantas das Ruas de Avis não têm placa de identificação. Bairro do Serradão (ou será Bairro 1º de Maio?), Ferragial das Amendoeiras, Ferragial do Bico Forte, Antiga Estrada Nacional 243, Rua(s) Projectada(s)… são apenas alguns exemplos que ilustram o que atrás fica dito. Prometi-lhe que iria fazer um pedido nesta campanha pré-eleitoral para que as referidas ruas, mais todas as outras que não estão nem aqui referidas nem devidamente identificadas o passem a ser.
Por isso peço aos candidatos à Presidência da Junta de Freguesia de Avis (Anabela Calhau, Rui Miguel Nunes e Ana Margarida Grilo) para que, aquele que sair vencedor tenha uma parte activa na resolução deste problema depois de tomar posse do seu novo cargo. Eu sei que há coisas bem mais importantes a resolver, mas…
Não é tanto pelo meu primo nem pelo seu GPS mas é porque há por aí bastante gente que muito tem dado a Avis ( a começar pela Ínclita Geração) e que bem merecia ser recordado em placa toponímica. Penso que não será pedir de mais, pois não?
Mas com placa mesmo, não com nome de “dizem que se chama…”!


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