quarta-feira, 30 de agosto de 2006

IMAGENS DA NOSSA TERRA


QUEM GUARDA...ACHA!
LEMBRA-SE DE TER NEVADO?
"DO CASTELO" DÁ-LHE UM POUCO DESSE FRESQUINHO...

domingo, 27 de agosto de 2006

"ON DIT"


“On dit” que a Feira Franca de Avis vai ser deslocada do seu local habitual. Como se sabe, somos todos ou quase todos avessos a mudanças ainda que por vezes essas mudanças possam trazer benefícios. Ao fim e ao cabo já são muitos anos de feira na zona histórica... Não sei em que condições essa deslocação vai ser feita. Tentei indagar junto de quem me pudesse ajudar, mas bati a portas erradas não me tendo por isso sido possível elucidar-me, coisa que irei fazer amanhã, segunda-feira. Mas assim à primeira vista, e pese embora as justificações que os responsáveis tenham para nos explicar, parece-me que, por exemplo as exposições irão ficar assim um pouco ao abandono se a feira na sua essência for desviada para fora e longe da zona histórica. Quem se deslocará de propósito a ver, por exemplo, a exposição de fotografia que o recém criado Clube de Fotografia de Avis pretende organizar? E as exposições do nosso escultor que “on dit” este ano até serão duas: uma na sede da Casa de Cultura e outra no Posto de Turismo? Será por esta situação que a habitual expositora no Posto de Turismo este ano se negou a fazê-lo?
Para já e ao certo nada sei. Apenas que se diz.... que se diz... que se diz....
Mas garanto-vos que não é até porque “on dit” que isto poderá significar o fim da nossa feira ( lagarto, lagarto, lagarto!) ou de que a mudança se deveu a uma exigência de um dos grupos contratados por mor do tamanho do palco onde pretende actuar, que estou a escrever este blogue a altas horas da madrugada.
É porque não tenho sono!











segunda-feira, 21 de agosto de 2006

"DO CASTELO" E VÃO TRÊS!

Aqui fica o registo: faz hoje, dia 21 de Agosto, três anos que “DO CASTELO” nasceu como um blogue. Com uma actividade mais ou menos regular é, a par dos “DESABAFOS” que também este mês, no dia 12, cumpriu três anos de existência, e a quem endereço os meus mais sinceros parabéns, um dos blogues mais resistentes.
Até quando?

sexta-feira, 18 de agosto de 2006

ÀS VOLTAS COM AS VOLTAS DA VOLTA!


Terminou a Volta a Portugal em bicicleta. Não ganhou o ciclista da minha simpatia, que era o Cândido Barbosa, mas não é sobre isso que me vou debruçar neste comentário.
Penso que o ciclismo é dos desportos mais populares em Portugal e...de borla. Se quisermos ver um jogo de futebol com ou sem vedetas temos que pagar; para vermos um circo, temos que pagar; um espectáculo de música temos que pagar. Resumindo: para vermos qualquer espectáculo com artistas bons ou menos bons, temos, na grande maioria dos casos, de pagar. E se não pagamos aqui pela nossa terra, pagamos noutro lado. A Volta a Portugal em Bicicleta mostra-nos os melhores artistas e é sempre de borla em qualquer parte do país. Só por isso já é um desporto popular e se para o ano o Benfica entrar nestas andanças das bicicletas, aí é que vai ser.
À custa das voltas da Volta, dei comigo a pensar sobre o seguinte: enquanto a Volta decorreu dentro do espírito de equipa, as diferenças entre os primeiros rondaram sempre escassos segundos. Na última tirada em que cada um teve que lutar sozinho, o campeão conseguiu distanciar-se do segundo classificado em mais de um minuto. E isto leva-me a “filosofar” que quando nós sentimos vontade de tomar qualquer iniciativa ganhadora o devereamos fazer mesmo que para isso tenhamos que lutar sozinhos como se de um contra-relógio se tratasse. É melhor trabalhar em equipa, concordo, mas quando isso não for possível construamos os nossos sonhos sós ainda que impulsionados de viva voz por um treinador chamado Consciência!
Vale sempre sempre a pena lutar pelos nossos sonhos!

terça-feira, 15 de agosto de 2006

PARQUE DE CAMPISMO DE AVIS A CAMINHO DAS TRÊS ESTRELAS!


Por motivos de ordem pessoal não pude assistir ontem à inauguração do Parque de Campismo de Avis. Nem à inauguração nem à festa de que a mesma se rodeou. Mas, felizmente que a festa passou e o parque ficou. Hoje tive ensejo de o visitar, tendo como cicerone um homem que sendo responsável pela sua execução se mostrava orgulhoso pela obra apresentada, o que é absolutamente normal.
Gostei do que vi. O Parque com capacidade para 529 utentes tem um aspecto agradável à vista, tem boas infra-estruturas e parece-me funcional. Oxalá aqueles que o vão utilizar o saibam fazer com respeito por aquilo que lhes é oferecido a troco de alguns euros. Classificado com a categoria de duas estrelas foi-me afirmado que a curto prazo, após alguns ajustes, nomeadamente a nível de reparação das primeiras instalações sanitárias e a introdução de nova zona verde, deverá passar à classificação de três estrelas. Apesar de nada perceber do assunto fiquei com a sensação de que deverá haver igualmente intervenção no sentido de “segurar” as terras que as águas que resvalam, obviamente dos sítios mais altos para os mais baixos, transportam cavando sulcos nas barreiras existentes. O local paradisíaco que a albufeira do Maranhão é na realidade, parece que começou finalmente a dar frutos em termos de futuro e de turismo apoiado, o que me apraz sobremaneira registar. E a albufeira – gosto mais de lhe chamar barragem – tem tanto para nos dar...
Confesso que não sou adepto de campismo, nem de tendas, nem de moscas à hora das refeições ou melgas nas tendas. Por comodismo? Talvez... mas não me importaria nada de ocupar um dos apartamentos com que o Parque está apetrechado!
É que há campismo e Campismo...








segunda-feira, 14 de agosto de 2006

REFLEXÕES


Veio-me parar às mãos uma revista denominada “Pretextos” do Instituto de Segurança Social, datada de Dezembro de 2004 que se debruça sobre a temática do Envelhecer. Porque apesar do tempo passado, após a sua emissão, me parece que os trabalhos apresentados não perderam actualidade com esse tempo decorrido, antes pelo contrário, aqui deixo, com a devida vénia, alguns trechos para vossa (nossa) reflexão.

“O mundo está a envelhecer. Entre 2000 e 2050, a percentagem de pessoas com 65 e mais anos irá duplicar, passando de 10 a 21%. Em Portugal, de acordo com projecções para o mesmo período, a percentagem de idosos mantém a tendência de crescimento, passando de 16,4% em 2000, para 31,8% em 2050”
“Estamos todos a viver mais.
Esta é a oportunidade! É necessário e urgente que a viver mais corresponda viver melhor. É este o desafio!”– Direcção Geral da segurança Social, da Família e da Criança.

O envelhecimento, sendo visível nos outros, é dificilmente percebido em nós próprios, porque é uma realidade humana que permanece abstracta por muito tempo. O envelhecimento é, portanto, um processo não localizado, com carácter difuso, cuja evolução pode ser retardada, mas que é, inexoravelmente, progressivo.” J. Alexandre Diniz, médico, Mestre em ética da Saúde.

Há dias passou na rádio uma reportagem sobre diferentes tipos de lares de idosos. Num dos casos, considerado exemplar, existia uma unidade para cuidar de idosos em fase terminal. Compreendendo as vantagens deste tipo de arrumação não podemos, sob o ponto de vista humano, aceitar esta espécie de corredor da morte.
Na mesma reportagem, o jornalista referia que os meninos de uma escola próxima de um lar visitavam os idosos, simulando uma relação entre avós e netos. Onde estarão os netos verdadeiros?
Regressados à escola os meninos fizeram perguntas: « Porque é que eles estão todos sentados?» Na sua ingenuidade as crianças confrontam-se com o óbvio mais facilmente do que os adultos. A monitora que tinha acompanhado a visita explicava, bondosamente: «Já trabalharam muito agora estão a descansar.» - Luís Barbosa, Instituto Humanismo e Desenvolvimento

« O que chamamos princípio é muitas vezes o fim. É acabar e começar. O fim é o ponto de partida» - T.S. ELLIOT

sexta-feira, 11 de agosto de 2006

EI-LOS QUE VOLTAM!

Quem nos visitar ou por aqui passar vindo dos lados de Pavia tem a dar-lhes as boas vindas à chegada à nossa vila, como nos bons não muito velhos tempos, uma tenda de ciganos. Para já é uma, quem sabe se dentro de alguns tempos será um novo acampamento. Tudo tem um princípio. Suponhamos que qualquer dia todo aquele contigente que se desloca mensalmente a Avis, aos Correios, para receber os subsídios e rendimentos “mínimos”, que chegam nalguns casos a atingir 2000 -dois mil- euros livres de impostos, e livre de trabalho em qualquer fase da vida deles, resolvem por cá ficar para evitarem despesas de deslocação. Então como será?
Não me enganei quando escrevi somas a rondar os 2000 euros. E quem trabalhou uma vida inteira, quanto serecebe da Segurança Social?
É isto a justiça social que tanto se apregoa?

domingo, 6 de agosto de 2006

JÁ LÁ ESTÁ...HÁ DIAS!

Há alguns meses atrás referi neste local que um dos espelhos de sinalização colocado nas imediações da Torre de S. Roque e que permite visualizar a quem desce vindo do lado da Farmácia se se aproxima trânsito do lado direito da Rua dos Muros ( e cice-versa) se encontrava quebrado. Já há vários dias que por ali não passava e ontem fi-lo e é com agrado que, norteado pelo princípio de justiça que orienta ou tenta orientar este blogue, aqui registo que o referido espelho já se encontra substituído e a cumprir a sua missão.
Talvez com uns dias de atraso quanto à justeza deste comentário, no entanto aqui fica, para que conste...

quarta-feira, 2 de agosto de 2006

GENTE DA NOSSA TERRA


Na semana passada ofertaram-me um CD de canções interpretadas pelo avisense TIAGO GARRINHAS, gravado ao vivo num espectáculo realizado em Avis. Gostei imenso e oiço-o assiduamente. Parabéns para o Tiago pois que no dia que conseguir gravar um CD em estúdio verá como a sua popularidade irá extravasar a área dos amigos. Vá em frente amigo! Parabéns e obrigado pela oferta!

No dia 30 de Julho foi o GUSTAVO MARTINS que levou o nome de Avis até à praça de toiros das Caldas da Rainha com a feitura de uma pega de caras que a todos agradou de sobremaneira. Para ele vão os parabéns “DO CASTELO” e de todos os que sentem orgulho naqueles que elevam o nome da terra (Avis) a que pertencem.

No passado dia 29 na Sociedade Recreativa e Dramática Eborense, antiga Mocidade, em Évora também foi dito o pronunciado o nome de Avis ao ser entregue o segundo lugar num concurso literário, na modalidade de quadra a um autor da nossa terra ( o tal que pretende manter o anonimato). “DO CASTELO” sabe que o tema do concurso era “O silêncio” e que a quadra premiada versava assim:



O SILÊNCIO MAIS ATROZ
QUE NOS DEIXA QUEDO E MUDO,
VEM DO EMBARGO DA VOZ
QUE NÃO DEIXA DIZER TUDO!